"Para Mises, o que determina o cálculo econômico, que em si é o principal problema da economia, é a ação humana. O autor observa que os eventos econômicos são o resultado das ações concretas dos homens, que estão sempre em busca de um estado de maior satisfação. Ele desenvolve o que chama de praxeologia, ou seja, a ?lógica da ação humana?: o homem racional calcula quais são os melhores meios para atingir os fins que deseja, com base numa valoração interna que faz das opções que lhe são apresentadas pela realidade a ação humana, portanto, é o resultado da aplicação do aparato racional do homem diante da necessidade de fazer uma escolha. Eis, para Mises, a base do cálculo econômico. Ação humana é sua obra principal, um tratado monumental que foi escrito em 1940, em alemão, e ganhou sua primeira versão traduzida para o inglês em 1949. Desde então, já foi reeditado e traduzido para inúmeras línguas e se estabeleceu como o principal tratado econômico da modernidade.
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"?Uma obra hábil, que combina os diversos ângulos da atuação do Professor Ricardo Vélez Rodríguez, apresentados através de um relato sincero e, por vezes, afetivo, da sua jornada, a partir da vida familiar, para a atuação como estudante, professor universitário, escritor e ?intelectual engajado?, como diria Raymond Aron, um dos autores em que se especializou. Colombiano de nascimento e brasileiro naturalizado, há muitos anos, o Professor Vélez antecipou e descreveu, em diversas obras, muito dos infortúnios que, ainda, ameaçam o nosso país. Por influência de Antonio Paim, seu mestre e amigo, analisou a fundo o fenômeno do patrimonialismo brasileiro e suas várias consequências, inclusive, na persistência do autoritarismo e no caldo de cultura gerador da violência, quando transferido, como assistiu na Colômbia, para os cartéis do crime. Trata-se de um panorama evidente nas referências à sua obra anterior, Da guerra à pacificação, a escolha colombiana, na qual ressalta o papel de um conjunto de ações sociais, culturais e educativas que, ao lado da inteligência e do combate armado, reduziram, drasticamente, a insegurança e a criminalidade na Colômbia. Autobiográfico e histórico, descrevendo sua complexa trajetória intelectual, da esquerda radical para o pensamento liberal-conservador, e culminando com um relato equilibrado e realista da sua experiência como Ministro da Educação, é um depoimento oportuno e de leitura estimulante?.
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Um império chinês e seus segredos. A história de um ex-professor que mundo a economia mundial que revolucionou o comércio no mundo. O best-seller que mostra como a Alibaba e seu carismático criador transformaram a maneira como os chineses se comunicam, consomem e se divertem, além de inspirar e provocar empresários do mundo todo. Em apenas uma década e meia, Jack Ma, um homem de origem humilde, fundou a Alibaba e a transformou em uma das maiores companhias do mundo, um império do e-commerce do qual milhões de consumidores chineses dependem. Em 2014, a oferta pública inicial da Alibaba era de US$25 bilhões, a mais alta da história. Requisitado pelos CEOs e presidentes de companhias ao redor do mundo, Jack é um ícone do boom do setor privado da China e o mantenedor de centenas de milhões de consumidores de classe média. Uma história extraordinária e cativante sobre como um professor construiu uma das companhias mais valiosas do mundo ? concorrendo com a Amazon ? e mudou para sempre a economia global.
O fenômeno de maior relevância para a economia mundial desde a Revolução Industrial atende pelo nome de Economia Digital. A expressão passou a ser utilizada a partir de meados da década de 1990 para se referir às atividades econômicas desenvolvidas por meio do uso da tecnologia digital, particularmente, as transações realizadas em ambiente virtual. O surgimento dessa nova economia representa um desa o para os sistemas tributários atuais, cujas regras foram moldadas a partir da economia adicional,
que tem como parâmetros a localização física dos contribuintes e a comercialização de produtos tangíveis.
Na Era da Economia Digital, os modelos de negócio são fortemente amparados no uso de intangíveis, os processos produtivos são mais integrados e não há uma distinção clara entre o conceito de mercadoria e o de serviço. É nesse cenário que surgiu a ideia de criar uma obra abrangente sobre a tributação da Economia Digital. Além do debate acerca da aplicação das normas tributárias vigentes em face dessa nova realidade, pretende-se trazer ao conhecimento do público brasileiro as soluções e os desa os que vêm sendo discutidos em outros países. O livro tem, ainda, um caráter propositivo, pois aborda também a discussão sobre a necessidade de reforma do sistema tributário brasileiro. Para tratar de questões de tamanha complexidade, foram selecionados autores com ampla atuação nas questões tributárias ligadas à Economia Digital, tanto no Brasil quanto no exterior (Canadá, EUA, França, Japão, Austrália, Argentina, Índia, Holanda e México).
Este livro apresenta possibilidades de adicionar ao planejamento econômico e orçamentário as principais técnicas de métodos quantitativos adequadas ao processo geral de planejamento econômico e financeiro das empresas. Como o processo geral de planejamento empresarial parte da definição da estratégia, o trabalho tem como ponto de partida uma revisão da metodologia mais utilizada para o planejamento estratégico. Depois, seguindo o encadeamento lógico e didático para melhor compreensão do assunto, são apresentados os fundamentos do planejamento econômico, que contemplam as decisões de investimento e financiamento dos projetos delineados na estratégia.
A riqueza das nações é considerada a obra fundadora da ciência econômica. Escrito no século XVIII, o clássico de Adam Smith gerou uma série de mudanças nas políticas econômicas. O livro aborda temas como o acúmulo de riqueza, divisão do trabalho, sistemas de economia, e até hoje é grande referência entre os estudiosos de todo o mundo. A edição integral impressiona pelo conteúdo e principalmente por sua extensão. Esta versão condensada traz uma criteriosa seleção dos cinco livros originais e mantém a essência da obra-prima de Smith.
Reunião de crônicas mensais publicadas no jornal Libération de setembro de 2004 a dezembro de 2011, É possível salvar a Europa? Traz as análises e os pensamentos de Thomas Piketty sobre o continente europeu durante um período profundamente marcado pela crise financeira mundial desencadeada em 2007-2008.
O autor discorre sobre questões de grande peso para o cenário econômico atual, como o papel desempenhado pelos bancos centrais para evitar o colapso da economia mundial e as semelhanças e diferenças entre a crise irlandesa e a grega. Além disso, aborda temas classicamente domésticos, como justiça fiscal, reforma da previdência e o futuro das universidades.
Todos esses assuntos, porém, orbitam grandes questões centrais: Estará a União Europeia à altura das esperanças nela depositadas? A Europa voltará a ser a potência continental e o espaço de soberania democrática, retomando assim o controle de um capitalismo globalizado que se tornou desvairado? Ou será, mais uma vez, apenas um instrumento tecnocrático da desregulamentação, da concorrência generalizada e do rebaixamento dos Estados perante os mercados?
Respostas a essas e outras perguntas são propostas pelo autor nas mais de oitenta crônicas do livro, marcadas pela linguagem prática e acessível que torna suas publicações objeto do interesse não só de políticos e economistas, mas do público em geral.
Este livro fala sobre a metade vazia do copo no que se refere ao desenvolvimento econômico brasileiro. Apesar de vivenciarmos uma aparente estabilidade econômica, por detrás dos resultados exuberantes há sinais preocupantes, que apontam para fragilidades do nosso sistema econômico e colocam em xeque seu equilíbrio dinâmico em longo prazo. A partir da leitura desta obra, será possível avaliar os problemas ainda existentes e que precisam ser resolvidos para que o desenvolvimento observado nos últimos anos seja não apenas uma euforia, mas um processo duradouro.