Este livro apresenta reflexões preocupadas sobre as percepções de professoras/es e pedagogas em relação as famílias de mulheres das/os alunas/os do ensino fundamental, com destaque para suas interações sociais na escola nas séries iniciais da educação básica.
Os resultados desta investigação mostram de que modo as famílias de mulheres estabelecem um complexo debate no espaço escolar, que ainda é imperado pelo viés dos modelos de famílias heteronormativas e das identidades binárias.
Uma narrativa que caminha no sentido do desvelo da relação efetiva entre Estado - religião - escola e famílias, operando sob a égide dos processos simbólicos de representações de papéis socialmente construídos no campo escolar, como o parentesco heterocentrado.
E contribui para o repensar a respeito dos impactos decorrentes da imposição do modelo de família heteronormativa sob a prerrogativa da aceitação escolar de novos arranjos familiares, sobretudo os arranjos familiares compostos por duas mulheres.
"Ser pai ou mãe é um dos maiores dons que um ser humano pode receber nesta vida, mas implica, ao mesmo tempo, um grande desafio, talvez o maior de todos, e, portanto, requer toda a nossa atenção e dedicação. É este o grande a pelo que Cibele Passos e o Dr. José Martins fazem neste livro, convidando-nos a acompanhá-los na tremenda e estimulante aventura da criação. Eles apresentam um diagnóstico muito contundente do tempo atual e da cultura dominante, onde o individualismo, o hedonismo, o consumismo e o relativismo estão influenciando os adultos de maneira muito negativa. Longe de nos assustar ou desencorajar, porém, o que os autores fazem é nos conscientizar das responsabilidades dessa tarefa e das conseqüências que ela pode gerar no desenvolvimento psíquico, emocional e espiritual dos nossos filhos.
?O estilo parental que prevalece nas famílias de hoje não é o respeitoso nem o amoroso, mas o terceirizado. É difícil questionar um sistema social inteiro, que vem, geração após geração, incutindo verdades dominantes sobre a forma de criar que, em última análise, não contribuem com a saúde integral, gerando com isto um desequilíbrio entre os fatores físicos, mentais, emocionais, sociais e espirituais, que acaba por fazer o indivíduo adoecer. Este livro é destinado a nossos descendentes, com a intenção de deixar-lhes um legado. Queremos impregnar nessas linhas e em todas as páginas deste livro que o amor, o respeito e os relacionamentos interpessoais saudáveis são a base de uma vida plena. A paternidade é guiar a próxima geração e perdoar a última?.
SOBRE OS AUTORES:
CIBELE PASSOS ZUCHELO é psicóloga clínica e psicoterapeuta transpessoal. Pós-graduada em psicologia sistêmica familiar e de casais, é mestre em psicologia clínica de adultos pela Universidade do Chile, e especialista em terapia de orientação parental, desde o período gestacional até a adolescência. Desenvolveu um modelo de psicoterapia para casais binacionais. Realiza palestras sobre desenvolvimento infantil para pais, mães e professores. É colunista da revista ?Mamá y bebé?, e autora dos livros ?El sentido como destino: las crisis del ser occidental actual? (2018) e ?Cápsulas de una cuarentena: Desarrollo personal y espiritual en tiempos difíciles? (2020).
JOSÉ MARTINS FILHO é médico pediatra, professor emérito de pediatria da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e ex presidente da Academia Brasileira de Pediatria. Escritor e conferencista, é autor de 11 livros sobre desenvolvimento infantil e aleitamento materno, entre eles ?A criança terceirizada: os descaminhos das relações familiares no mundo contemporâneo? (2008). Publicou diversos artigos científicos em revistas nacionais e internacionais, incentivando o aleitamento materno e a vivência das relações familiares.
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Ensinar mais e avaliar mais: este foi o lema da gestão de Nuno Crato, que assumiu o ministério da educação de Portugal em 2011, quando o país passava por uma grande crise econômica e fiscal: o salário dos professores, que já estava congelado, fora reduzido; os níveis de abandono e de reprovação escolar eram altos, e o país estava abaixo da média nos testes internacionais. Mediante o reforço na carga horária das disciplinas mais essenciais à educação ? língua portuguesa e matemática ? em detrimento dos ?projetos interdisciplinares? e outras coisas do gênero, e o aumento do número de avaliações gerais ? acompanhado do retorno desses mesmos resultados às escolas, com orientações claras para a melhoria, o ministro fez cair drasticamente o índice de evasão e elevar-se consideravelmente a média das notas dos alunos portugueses, de modo que os resultados de Portugal nos testes internacionais foram os melhores desde sempre. Anos antes, em 2006, este livro já revelava a clareza do autor sobre o vazio do vocabulário e a inocuidade dos conceitos dominantes na discussão pedagógica contemporânea, linguagem composta de lugares-comuns que camuflam o dano de sua aplicação prática. O premiado professor de matemática transpõe a expressão oblíqua desse ?eduquês? para o discurso direto, e nos faz enxergar o seu verdadeiro fundamento e as suas implicações.
"Os dois grandes flagelos da educação brasileira, seja pública ou privada, são a indisciplina e a incapacidade de leitura e escrita dos alunos, que chegam aos anos finais do ensino fundamental sem as noções mais básicas do processo de alfabetização. Isso é resultado da maneira como foram alfabetizados, e de como o ensino da língua foi abordado pelos currículos do ensino fundamental. São seqüelas decorrentes da metodologia global socioconstrutivista e da abordagem sociointeracionista do ensino de língua portuguesa, ambas inteiramente contrárias à natureza neurobiológica do aprendizado da escrita e da compreensão leitora. Nesta obra, procuro trazer para a educação o que as ciências do cérebro, em especial a psicologia cognitiva e as neurociências da aprendizagem, têm descoberto sobre a natureza do aprendizado da leitura e da escrita, e esclarecer por que os alunos acabam chegando à universidade sem saber ler e escrever.
Sobre o autor:
Kátia Simone Benedetti (1970?) nasceu e Itatiba, no interior de São Paulo. Licenciou-se em letras em 1993, especializou-se em psicopedagogia (1999) e é mestre em música pelo Instituto de Artes da UNESP (2009). É professora de língua portuguesa da rede municipal de ensino de Itatiba desde 2001. É autora também de ?Dignidade ultrajada: ser professor do ensino público nos dias atuais? (2013) e de ?Eu, professora e Burnout: como o sistema público de ensino adoece professores dedicados e prejudica alunos interessados? (2016).
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Pedagogia do oprimido, escrito entre 1964 e 1968, quando Paulo Freire estava exilado no Chile, foi proibido pela ditadura civil-militar do Brasil, onde permaneceu inédito até 1974. Ancorado em situações concretas, este livro desvela as relações que sustentam uma ordem injusta, responsável pela violência dos opressores e pelo medo da liberdade que os oprimidos sentem. É um livro radical, sobre o conhecer solidário, a vocação ontológica, o amor, o diálogo, a esperança e a humildade. Aborda a luta pela desalienação, pelo trabalho livre, pela afirmação dos seres humanos como pessoas, e não coisas. É destinado aos revolucionários, que se comprometem com os oprimidos, para, com eles e ao lado deles, lutar para construir um mundo em que seja mais fácil amar.Em 1963, em Angicos, interior do Rio Grande do Norte, trezentos trabalhadores rurais foram alfabetizados em apenas 40 horas, pelo método proposto por Paulo Freire. Esse foi o resultado do projeto-piloto do que seria o Programa Nacional de Alfabetização do governo de João Goulart, presidente que viria a ser deposto em março de 1964. Em outubro desse mesmo ano, Freire deixou o Brasil para proteger a própria vida. Apenas voltou a visitar o país em 1979, com a abertura democrática.Ao longo de sua história, Paulo Freire recebeu mais de cem títulos de doutor honoris causa, de diversas universidades nacionais e estrangeiras, além de inúmeros prêmios, como Educação para a Paz, da Unesco, e Ordem do Mérito Cultural, do governo brasileiro. Integra o International Adult and Continuing Education Hall of Fame e o Reading Hall of Fame.?O opressor só se solidariza com os oprimidos quando o seu gesto deixa de ser um gesto piegas e sentimental, de caráter individual, e passa a ser um ato de amor àqueles. Quando, para ele, os oprimidos deixam de ser uma designação abstrata e passam a ser os homens concretos, injustiçados e roubados. Roubados na sua palavra, por isto no seu trabalho comprado, que significa a sua pessoa vendida. Só na plenitude deste ato de amar, na sua existenciação, na sua práxis, se constitui a solidariedade verdadeira. Dizer que os homens são pessoas e, como pessoas, são livres, e nada concretamente fazer para que esta afirmação se objetive, é uma farsa.?
ENSINO POR PERGUNTAS: INTERACOES DISCURSIVAS E CONSTRUCAO DE SIGNIFICADOS FUNDAMENTA-SE NA CONSTRUCAO DE UM MODELO DE ENSINO DE FORMULACAO DE PERGUNTAS QUE ATENDA AS DEMANDAS EDUCATIVAS DOS ALUNOS NAS AULAS DE CIENCIAS E BIOLOGIA. ESSE MODELO DE ENSINO TEM COMO UNIDADE CENTRAL O DISCURSO INTERATIVO ENTRE PROFESSOR E ALUNOS PARA ATRIBUICAO DE SIGNIFICADOS COMPARTILHADOS, QUE DENOMINAMOS DE DISCURSO REFLEXIVO. CONSIDERAMOS QUE UMA PERSPECTIVA DE FORMACAO CONTINUADA REFLEXIVA, INVESTIGATIVA E CRITICA POSSIBILITA QUE O PROFESSOR IMPLEMENTE O MODELO DE ENSINO DE FORMULACAO DE PERGUNTAS PROVOCANDO EFEITOS SIGNIFICATIVOS NOS PROCESSOS COGNITIVOS E INTERATIVOS EM SALA DE AULA. ADOTANDO O MODELO DE ENSINO DE FORMULACAO DE PERGUNTAS, OS PROFESSORES PROMOVEM MODIFICACOES NA SUA POSTURA PEDAGOGICA FRENTE AO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DAS CIENCIAS, BEM COMO RESSIGNIFICAM AS SUAS CONCEPCOES SOBRE O CURRICULO E SEUS ELEMENTOS: CONTEUDOS, OBJETIVOS EDUCACIONAIS, ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM E AVALIACAO.
Os pais estão cada vez mais apreensivos com tantas mudanças na vida moderna. Muitos se sentem como se o mundo
tivesse virado de cabeça para baixo em um curto espaço de tempo.
De um lado há aqueles que oferecem, além de proteção e muito zelo, todos os recursos necessários, criando uma espécie
de redoma, uma bolha protetora com a intenção de isolar os filhos de tudo que pode representar perigo. De outro lado,
estão os pais que acabam terceirizando a responsabilidade pela educação dos filhos para a escola, a babá ou outras
pessoas que cuidam dos pequenos enquanto eles trabalham para dar ?tudo aquilo de que as crianças precisam?.
Educar para ser feliz
Qual é a medida certa entre a hiperproteção e o descaso total? Neste livro, Luciana Brites e o dr. Clay Brites, profissionais
experientes na área da educação, apresentam a você o método dos 7 Pilares que o ajudarão a encontrar esse caminho
que tantos pais almejam. Você obterá o preparo emocional de que precisa para:
? Educar para as frustrações;
? Educar para decisões;
? Educar para os conflitos;
? Educar para realizar;
? Educar para aprender;
? Educar para o diálogo;
? Educar para ser feliz.