"Água viva dá continuidade ao projeto de edições especiais reproduzindo os manuscritos e datiloscritos originais de Clarice Lispector, iniciado com A hora da estrela e que será continuado com Um sopro de vida. Obedecendo ao conceito geral da coleção, este volume reúne importantes textos de referência, assim como a carta do filósofo José Américo Pessanha que teve influência decisiva na transformação de Objeto gritante m Água viva, obra que é ao mesmo tempo a mais autobiográfica e a mais misteriosa da bibliografia clariceana.
Igualmente importantes são os ensaios de Alexandrino Severino, Sônia Roncador, Ana Claudia Abrantes e Teresa Montero, que lançam luz sobre diferentes aspectos de Água viva,o único livro que, reconhecidamente, Clarice Lispector hesitou em editar em virtude de seu caráter revelador, experimental e ?antiliterário?.
Clarice Lispector dispensa apresentação, já foi consagrada, há muito, como uma das melhores escritoras de língua portuguesa de todos os tempos.
Seu talento invulgar se manifestou nos mais diversos campos literários, do romance ao conto, da crônica ao livro infantil, do ensaio à tradução, sempre com um toque distintivo e único, inimitável e difícil de classificar. Clarice é tão única que pode ser descrita apenas como Clarice, assim como Machado de Assis é apenas Machado, prescindindo de sobrenome, apêndices acadêmicos e filiação a escolas e grupos literários. Clarice é, claro, um enigma. Um mistério que amamos decifrar, mesmo sabendo que toda conclusão é apenas provisória e forçosamente parcial, diante de seu talento poliédrico e original."
A escritora paranaense Nohêmia Santos Lima apresenta poesias sobre o vivido e o sonhado, o intuído e a realidade. Em perfeita harmonia com este existir poético, a obra é ilustrada por Raro de Oliveira. Uma leitura leve que percorre a memória singular da autora.
A ambição é uma faca de dois gumes. Ela tanto pode levar uma pessoa a grandes conquistas como deixá-la perdida em um caminho estreito e escuro, onde a felicidade é de plástico e o sucesso é mera ilusão. Se a ambição não for controlada, ela controla o indivíduo. E. quando se der conta de quão longe foi por ela,perceberá que perdeu tudo o que realmente importa nesta vida: família, sonhos, dignidade, liberdade e a chance de consertar tudo.
Benjamim era um contador competente, com carisma e inteligência para ter uma vida tranquila e segura ao lado da mulher que amava e dos filhos. Mas ele queriamais. Queria tocar o céu. Não foi capaz de controlar a chama ardente da ambição que, em companhia da sua vaidade, o deixou cego e o fez apostar tudo num jogo sem volta com seu destino.
Assim Benjamim perdeu tudo e, consequentemente, se transformou num homem triste e solitário. Então um sentimento começou a preenchê-lo, completando o abismo gélido que se criou em seu ser, esse ainda mais perigoso e traiçoeiro que a ambição: o ódio. Por fim, a vingança se tornou o único lugar que ele queria estar.
Sinopse:
Este é o primeiro volume da Coleção Helena Kolody, uma iniciativa da Editora Bonijuris para promover a produção literária do Paraná, em conjunto com a Academia de Letras José de Alencar, Academia Paranaense de Letras e com a Academia Paranaense de Letras Jurídicas.
Poema Que Vale a Pena é uma antologia da obra de Joatan Marcos de Carvalho. Inclui 40 versos publicados no livro Giramundo (2010) e 47 de Punhado de Horas
(2013), além de 100 títulos inéditos. Colocados em relativa ordem alfabética, os poemas foram retocados com cautela pelo editor, que, fugindo a uma tradição já secular na poesia (de deixar frases e estrofes sem pontuação), resgatou pontos, dois pontos, vírgulas e até ponto e vírgula, para tornar a leitura mais acessível a quem aprecia a arte da poética.
Sobre o autor:
Joatan Marcos de Carvalho, nosso primeiro autor, é um magistrado com alma de poeta. Ou melhor, um poeta com vocação para a magistratura, ofício que celebrou por mais de três décadas até se jubilar como desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná. De sua lavra, os anais judiciais guardam sentenças primorosas, algumas ousadas, e acórdãos de primeira grandeza. A prosa que aprimorou em longos fundamentos jurídicos ainda se faz sentir nos traços que risca ? agora sinteticamente ? na veia de sua verve poética, marcada por pensamentos singelos, ritmos cadenciados, vozes do passado e colocações inusitadas, que refletem a serenidade de quem atravessou muitos rincões de uma profícua existência.
Tudo começou em julho de 2011, quando Maia, que atualmente vive na Noruega, veio passar férias no sítio, com a amiguinha Ana Taís, localizado na Estrada da Ilha, em Pirabeiraba, Joinville. Os dias chuvosos das férias não permitiram muitas brincadeiras ao ar livre. Assim, confinadas dentro de casa, Ana Taís e Maia decidiram registrar algumas aventuras dos seus cães, incluindo o perfil de cada um deles. Os relatos referentes aos cinco cães foram criando corpo. Uma aventura conduzia à lembrança de outra. Aliados às fotografias captadas pelos próprios escritores mirins, formou-se rico e interessante material, totalmente baseado em vivências e experiências. Do "curriculum vitae" de cada um dos cachorros, às suas aventuras e as instruções dos autores de como cuidar do seu cão, surgiu Os Cachorros Aprontões - "Aprendemos com eles e escrevemos". É uma lição de interação do ser humano com o animal, a necessidade do respeito mútuo, da preservação da natureza, além do incentivo para outras crianças praticarem o dom da escrita a partir de suas próprias experiências.
Um garoto está preso em um mundo cheio de personagens estranhos e situações desafiadoras. Para voltar para casa, ele tem de resolver charadas e desafios matemáticos.