Primeiro volume da coleção Roteiros Visuais do Brasil, este livro apresenta uma visão panorâmica sobre a história e a cultura dos povos indígenas do país a partir de suas manifestações artísticas, antes e depois da chegada dos europeus, no século XVI. Com o objetivo de preencher uma importante lacuna da bibliografia sobre as artes visuais para o público jovem, esta coleção pretende, conforme o texto de apresentação da série, ajudar a ler os sinais da obra de arte e, ao mesmo tempo, a relacionar esses sinais às manifestações artísticas a que pertencem. A coleção procurará sempre abordar trabalhos e acervos disponíveis à visitação pública no país, de modo a estimular a insubstituível experiência do contato direto com o objeto de arte.
O passado é imutável, mas as interpretações sobre ele não são estáticas. O historiador, responsável por essas interpretações, pode revisitar temas já estudados e, assim, a História pode ser reescrita. Se novos documentos ou vestígios forem encontrados e se novas perguntas ? a partir de preocupações do tempo presente ? forem feitas às fontes históricas, o evento pretérito deve ser revisto e outra investigação realizada. Mas quais são os passos necessários para propor uma nova pesquisa em História? Este livro percorre um amplo panorama que apresenta, de forma didática, procedimentos e métodos que distinguem a produção do conhecimento historiográfico. A partir das ideias de historiadores essenciais para o desenvolvimento da área, o leitor é instigado a participar ativamente desse desafio que é escrever História, elaborando e executando seu próprio projeto de pesquisa. Obra voltada especialmente para estudantes de graduação.
Obra reúne memórias e histórias sobre Armênio Guedes, um dos pensadores políticos mais relevantes do país Com organização de Eros Grau, Nosso Armênio é uma coletânea de crônicas e ensaios assinados por amigos e familiares do jornalista e militante Armênio Guedes. Nomes como Elio Gaspari, Juca Kfouri, Milton Temer, Zelito Viana e o próprio Eros Grau, assinam alguns dos textos que compõem a obra. Jornalista e um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro, Armênio era uma das mentes mais geniais que refletiram sobre os rumos da política brasileira no século XX e seus reflexos neste conturbado início de milênio. Testemunha ocular dos diversos movimentos culturais e políticos do Brasil nos últimos cem anos, o jornalista era um crítico ferrenho de qualquer forma de fascismo e de ameaça às liberdades individuais.
Um retrato implacável do primeiro ano de Bolsonaro no poder. De uma das eleições presidenciais mais polarizadas da história republicana, sai vitorioso Jair Messias Bolsonaro, ex-capitão do Exército que chegou a defender publicamente a tortura, autor de não mais que dois projetos de lei aprovados ao longo de 27 anos de mandato como deputado e merecedor de apenas três dos 512 votos de seus pares na última vez que tentou se eleger presidente da Casa, em 2017. A partir de um rigoroso trabalho de reportagem, Tormenta revela como opera o governo do 38o presidente da República, que forças se digladiam entre as paredes do Palácio do Planalto e de que forma as crenças e os temores ? reais e imaginários ? de Bolsonaro e de seus filhos influenciam os rumos do país. O livro traz detalhes surpreendentes sobre a crise interna de seu mandato, revelando segredos dos generais que o cercam no Palácio, intrigas que corroem o primeiro escalão do poder e bastidores que não chegaram aos jornais. Mais do que mostrar as peculiaridades e a dinâmica do governo de Jair Bolsonaro ? e de nos situar no calendário dos atribulados primeiros 365 dias de sua gestão ?, a narrativa de Thaís Oyama ajuda o leitor a compreender o ano que passou e a vislumbrar o que nos aguarda.
Entre 1979 e 1989, as tropas soviéticas se envolveram em uma guerra devastadora no Afeganistão, que causou milhares de baixas em ambos os lados. Enquanto a URSS falava de uma missão de ?manutenção da paz?, levas e levas de mortos eram enviadas de volta para casa em caixões de zinco lacrados. Este livro apresenta os testemunhos honestos de soldados, médicos, enfermeiras, mães, esposas e irmãos que descrevem os efeitos duradouros da guerra.
Ao tecer suas histórias, Svetlana Aleksiévitch nos mostra a verdade sobre o conflito soviético-afegão: a destruição e a beleza de pequenos momentos cotidianos, a vergonha dos veteranos que retornaram, as preocupações com todos que ficaram para trás. Publicado pela primeira vez em 1991, Meninos de zinco provocou enorme controvérsia por seu olhar perspicaz e angustiante sobre as realidades da guerra.
?A proeza de Aleksiévitch elevou a história oral a uma dimensão totalmente diversa.? ? Antony Beevor
A HISTÓRIA NÃO CONTADA DAS FAKE NEWS Este livro narra, de maneira emocionante e espetacular, como a internet vem provocando uma revolução planetária nas últimas três décadas em todo o mundo. Usando basicamente computadores e celulares, milhões de pessoas derrubaram ditaduras no Oriente Médio, ajudaram a eleger um empresário outsider nos Estados Unidos, levaram os sisudos ingleses a votarem pela saída do Reino Unido da União Europeia e elegeram um capitão reformado do Exército, de extrema-direita, presidente do Brasil. O que Branco Di Fátima revela aqui vai muito além do que tem informado a mídia tradicional. Jornalista experiente e destemido, o autor faz uma rigorosa investigação sobre o impacto das novas tecnologias na geopolítica. Surge um novo mundo em que as informações são manipuladas e as pessoas agem irracionalmente ao sabor das fake news, sem se dar conta disso. Dias de Tormenta revela o mundo assombroso, violento e feérico dos movimentos de indignação na Era da Internet.
Neste A chegada do Terceiro Reich, Richard Evans, um dos mais importantes estudiosos da história alemã, apresenta uma profunda análise sobre a chegada de Hitler ao poder e o colapso da civilização na Alemanha nazista. "Com um domínio impressionante da literatura sobre o tema, uma análise perspicaz e um texto fluente, este livro não deixa dúvidas de que foi escrito por uma autoridade em História. As obras de Richard Evans sobre o terceiro Reich proporcionam uma compreensão completa sobre uma das épocas mais obscuras da História." ? Sir Ian Kershaw
(Professor de História em Sheffield, reconhecida autoridade em Hitler)
Temos uma vaga crença na tradição ocidental de liberdade que tem produzido uma vida plena para os seus cidadãos e em uma cultura de enorme complexidade e poder criativo. Mas a história da nossa civilização também é repleta de indescritível brutalidade. Para cada Da Vinci há um Torquemada; para cada sinfonia de Beethoven, um campo de concentração. Como podemos então sair em defesa de uma civilização cujos benefícios parecem tão questionáveis? Neste ambicioso e importante livro, Roger Osborne mostra que só podemos compreender e nos sentir confortáveis em relação à nossa civilização reexaminando e enfrentando o nosso passado. Conta a história do Ocidente desde as suas origens até o presente- do cerco de Troia a Gettysburg; de Carlos Magno à União Europeia e de Aristóteles a John Rawls. Contando com as vozes do passado - incluindo Heródoto, Cícero, São Paulo, Santo Agostinho,Maquiavel, Cervantes, Locke, Voltaire, Gibbon, Darwin, Marx, Weber, Roosevelt e Arendt, para citar apenas alguns -, Civilização avalia o estado atual da civilização ocidental à luz do seu passado e com uma indicação de como ele pode sobreviver à tarefa urgente de manter-se em constante renovação.
No Natal de 1991, o presidente norte-americano George H. W. Bush discursou para a nação a fim de declarar a vitória dos Estados Unidos na Guerra Fria. No mesmo dia, Mikhail Gorbatchov havia renunciado a seu posto de primeiro e último presidente soviético. A consagração dessa narrativa, em que o fim da Guerra Fria estava ligado à desintegração da União Soviética e ao triunfo dos valores capitalistas sobre o comunismo, protagonizou a opinião pública norte-americana e persiste desde então, com consequências desastrosas para a situação dos Estados Unidos no mundo.
Neste livro, Robert Irwin mapeia as origens do orientalismo e de seus representantes mais proeminentes, desde a Grécia antiga até os nossos dias. Em Pelo amor ao saber, ele fornece uma nova estrutura por meio da qual estudiosos podem contribuir para a compreensão do Oriente, e refuta o Orientalismo de Edward Said, que tachou de arma do imperialismo esse fértil e assombroso campo de estudo.