Ninguém avisa a gente que amar faz a pele arder e o peito dilatar, seja com as coisas dando certo ou não. Contos de fadas não duram muitos dias na vida real, o amor é o que faz tudo valer a pena. Torço para que você seja feliz, e que possamos caminhar juntos. Hoje eu quero o para sempre, mesmo sabendo que não posso controlar tudo. Há coisas minhas que são tão suas, a ponto de eu não ter coragem de colocar uma roupa nova sobre elas, porque eu não quero te esquecer.
Foi muito bom te reencontrar nesse processo. Nas viagens de carro que fizemos, nas noites em restaurantes baratos e nos domingos de carnaval fechados em nosso próprio mundo, nós construímos algo especial.
VOCÊ TINHA PRESSA, EU TINHA MEDO...
Suportamos isso. Ignoramos inclusive as partes chatas da existência. Esses momentos difíceis retornam, de vez em quando. Contudo podemos nos perdoar e ter novas chances.
JURAMOS QUE DURARIA PARA SEMPRE MESMO SABENDO QUE O AMOR NÃO VIVE DE PROMESSAS, MAS NÃO VAMOS DESISTIR!
Uni, duni, multi... Múltiplos textos de múltiplos autores? Sim. O que pensam três escritores diferentes, com formações distintas, sobre uma mesma palavra-tema? A resposta são os sessenta contos presentes neste livro. Um aviso: eles têm vida própria. Ganharam a forma que possuem depois de celebrados por amigos que, a três mãos, cozinharam sua última composição numa forja de ironia, humor e tensão. Mas não pense que por ser múltiplo também seja desconexo. Ao contrário, os três autores, embora de cabeças distintas, formam um corpo único. Um Cérbero que guarda o portão de um multiverso. Um barco de três velas à deriva dos pensamentos. Perdas. Fetiches. Segredos. Finitude. Extremos. Paixões. Idiossincrasias. Tradições. Fantasias. Preconceitos. Fracassos. Vinganças. Recomeços. Esses são (não necessariamente nessa ordem) alguns dos pontos que perpassam as páginas deste livro em que a tríade de autores derrama histórias curtas. Sem pudor ou inocência. Com amor e delicadeza. Com cinismo e humor. Assim são os textos contidos nesta unimultiplicidade que ora tentam simpaticamente enternecer, ora sem remorso ou discrição lançam todo o bom mocismo à deriva.
Elric de Melniboné. Traidor. Salvador. Amante. Ladrão. Último rei de um império caído cuja crueldade foi superada apenas por sua exótica beleza. Com o corpo nutrido por poções e poderes vampíricos de sua Espada Negra, Stormbringer, assombrado por visões de um passado trágico e de um futuro condenado, Elric vaga pelo mundo em busca do esquecimento. Todavia, os grandes Senhores da Lei e do Caos têm outros planos para esse soberano atormentado. Neste terceiro volume, Elric conhece novos protagonistas em sua jornada: heróis que, como ele, buscam significado em seus destinos ? que estão entrelaçados por segredos e perigos. No entanto, o soberano de Melniboné terá também de enfrentar um de seus mais ferozes adversários para salvar sua amante. Sempre de posse da espada amaldiçoada ? ou talvez seja a espada que o possua ?, Elric terá de superar forças muito além da imaginação para continuar a vida de vinganças, prazeres e tragédias. Pela primeira vez, a editora Generale traz para os leitores brasileiros a tradução dos textos originais da Saga de Elric de Melniboné.
Persuasão é o último romance escrito pela consagrada autora inglesa Jane Austen, em 1815. Foi publicado em 1817, após sua morte. A personagem central é Anne Elliot, filha de um nobre falido, vaidoso e esnobe, que se apaixona por Frederick Wentworth, um jovem oficial da Marinha. Anne é persuadida a romper o relacionamento, que é retomado oito anos depois . O livro retrata a sociedade provinciana do século XVIII e envolve muito suspense e romantismo, tendo como cenário a localidade de Bath, onde a escritora viveu muitos anos.
Quando Paige Townsen deixa de ser uma simples aluna do ensino médio para se tornar uma celebridade, sua vida muda do dia para a noite. Em menos de um mês, ela troca as ruas da sua cidade natal por um set de filmagem no Havaí e agora está conhecendo melhor um dos homens mais sexies do planeta segundo a revista People. Tudo estaria perfeito se o problemático astro Jordan Wilder não fincasse o pé em uma das pontas desse triângulo cinematográfico. E Paige começa a acreditar que a vida, pelo menos para ela, imita a arte.
Nesse livro delicado e apaixonante, Matt Rees constitui um thriller de qualidade ímpar. O traidor de Belém é o que existe de mais novo no gênero, a começar pelo herói Omar Yussef, um palestino que toma para si a responsabilidade de salvar a vida de um amigo, o também palestino George Saba. Saba foi preso por seu povo acusado de ter colaborado com os inimigos de Israel. Pela primeira vez, um livro mostra a questão árabe-israelense a partir do cotidiano dos envolvidos. Esse livro tem a capacidade de tratar o conflito do Oriente Médio de uma maneira humana, prendendo o leitor do início até o final surpreendente.
Mais um emocionante título da Coleção Negra, que impressionou a crítica ao apresentar densidade e senso de humor raramente encontrados em romances policiais.
O investigador aposentado Frank Elder leva uma vida aparentemente tranquila no interior da Inglaterra. Suas noites, porém, são atormentadas por terríveis pesadelos.
Frank não consegue se desligar de um caso não resolvido 15 anos antes, que levou à prisão os suspeitos Shane Donald e Alan McKeirnan, mas nunca revelou o paradeiro da vítima, Susan Blacklock.
Quando Shane recebe a liberdade condicional, Elder se vê impelido a retomar o caso, mas o suspeito foge e mais uma jovem desaparece, mergulhando o investigador novamente no sinistro mundo dos serial killers.
O Processo (1925), publicado postumamente, conta a história do bancário Joseph K., que, por razões que nunca chega a descobrir, é preso, julgado e condenado por um misterioso tribunal. Nesse romance, a ambigüidade onírica do peculiar universo kafkiano e as situações do absurdo existencial chegam a limites suspeitados. A ação desenvolve-se num clima de sonhos e pesadelos misturados a fatos corriqueiros, que compõem uma trama em que a irrealidade beira a loucura.
Quem lê pela primeira vez a versão
original de Viagens de Gulliver, tendo
como pano de fundo uma vaga lembrança
de adaptações infantis, espanta-
-se ao constatar que tem nas mãos um
dos textos mais amargos do cânone ocidental.
Como observa George Orwell no prefácio
incluído nesta edição, o livro de
Jonathan Swift, apesar de todo o seu ressentimento
e misantropia, é uma obra
deliciosa, que permite vários níveis de
leitura. É primeiro um livro de viagens
ou melhor, uma sátira aos livros de
viagens, tal como Dom Quixote é, entre
outras coisas, uma sátira aos romances de
cavalaria; para as crianças, é uma história
de aventuras, cheia das criaturas fantásticas
e do humor escatológico de que tanto
gostam; e é um dos marcos iniciais da ficção
científica.
Entretanto, o que mais fascina o leitor
maduro nessa obra publicada pela
primeira vez em 1726 é o olhar implacável
que seu autor volta sobre o homem,
suas instituições, seu apego irracional
ao poder e ao ouro, e sua insistência em
prolongar a vida mesmo quando esta só
proporciona sofrimento.
Esta edição de Viagens de Gulliver foi
organizada pelo professor Robert DeMaria
Jr., também responsável pelo texto de
introdução e pelas notas, e conta com imagens
preciosas, como reproduções da folha
de rosto e do frontispício da primeira edição
da obra-prima de Jonathan Swift, além
de mapas das diferentes terras citadas no
romance, inestimáveis para a leitura.
Ninguém sabe o que aconteceu na noite em que Echo Emerson, uma das garotas mais populares da escola, se transformou em uma "esquisita" cheia de cicatrizes nos braços e alvo de fofocas. Nem a própria Echo consegue se lembrar de toda a verdade sobre aquela noite terrível. Ela só gostaria que as coisas voltassem ao normal. Quando Noah Hutchins, o cara lindo e solitário de jaqueta de couro, entra na vida de Echo, com sua atitude durona e sua surpreendente capacidade de compreendê-la, o mundo dela se modifica de maneiras que ela nunca poderia ter imaginado. Supostamente, eles não têm nada em comum. E, com os segredos que ambos escondem, ficar juntos vai se mostrar uma tarefa extremamente complicada. Ainda assim, é impossível ignorar a atração entre eles. E Echo vai ter de se perguntar até onde é capaz de ir e o que está disposta a arriscar pelo único cara que pode ensiná-la a amar novamente.