O box Mestres da aventura reúne três histórias fantásticas que marcaram a literatura mundial. A ilha do tesouro, de Robert Louis Stevenson, conta a história de Jim Hawkins, um garoto que conhece no albergue dos pais o marujo Billy Bones, um velho lobo do mar. Do encontro inusitado resulta uma expedição cheia de riscos e aventuras rumo a uma ilha que, segundo o marinheiro, esconde um tesouro de valor incalculável. Robinson Crusoé é a obra-prima de Daniel Defoe. Nele, o jovem protagonista abandona sua pacata rotina na Inglaterra para se tornar marinheiro. A partir daí, ele leva uma vida de aventuras e riscos mortais que culmina no mais completo isolamento. O personagem termina em uma ilha remota, onde vai permanecer por quase 28 anos, refletindo sobre o sentido da vida, aproximando-se de Deus e criando um mundo próprio do qual ele é o senhor absoluto e solitário. Fechando o box, o clássico de Jonathan Swift, Viagens de Gulliver. O livro narra as aventuras do cirurgião Lemuel Gulliver, que termina por encontrar terras fantásticas de nomes exóticos, onde conhece homens pequeninos e gigantes, cavalos inteligentes, humanos bárbaros e mais uma variedade de personagens curiosos. Mas o que paira por trás da prosa envolvente de Swift é uma crítica mordaz ao homem, às instituições de poder e à ganância desmedida.
Durante uma caçada, Pai Lobo fareja uma presa. Ele sente o cheiro de algo se escondendo entre os arbustos. Aproxima o focinho e observa... Então vê um animal pequeno e rosado, de olhos grandes e brilhantes. Pai Lobo sabe muito bem do que se trata: é um fi lhote de homem.Quentin Gréban, premiado autor e ilustrador belga, traz para as crianças a versão adaptada de O Livro da Selva. Uma das mais clássicas histórias da literatura mundial, escrita por Rudyard Kipling, ganha uma nova linguagem, adaptada por Xavier Deutsch, simples e direta, com lindas ilustrações que encantam o leitor.
Cansado da discriminação de sua pequena cidade, um menino que tem asas no lugar dos braços se muda para uma cidade grande, disposto a vencer a rejeição. Nesse percurso, cheio de contratempos e aventuras, ele descobre a amizade dos meninos de rua.
A árvore dos Pingos faz aniversário e seus amigos decidem preparar uma festa. Pingo de Céu canta uma bela canção e todos o acompanham. No dia seguinte, a árvore amanhece florida, de tão feliz.
A mãe de Siobhán morreu quando ela era bem pequena e, anos mais tarde, a menina não consegue mais se lembrar de seu rosto. Com tristeza, Siobhán se lembra de sua mãe brincando com ela, cozinhando e penteando seus cabelos, mas não do rosto da mãe. Um dia, porém, uma mulher muito bonita lhe dá um conselho que pode mudar a vida não só de Siobhán, mas também de seu pai, para sempre.
O que faz uma mãe diante da dor de ver que os filhos não têm o que comer? Os olhos do autor captam o sofrimento da mãe e todos os resultados consequentes da situação.
Olhei novamente para a vitrine. As luzes da cidade atrás de mim refletiam-se nela. As pessoas também. Silenciosas, Arredias. Hostis. Se olhasse bem, sem muito esforço, podia entrever o desprezo em seus olhos, a aversão nas caretas e mesuras, aquele jeito de me olhar como se eu fosse algo muito ruim. Melhor fingir que não ligava. Do outro lado da vitrine havia coisas bem melhores. Coisas bonitas, jóias, pefumes, mulheres e, é claro, impossibilidades. Todas as impossibilidades de minha vida. Meu rosto também se refletia no vidro da vitrine quando as luzes atrás de mim, luzes de todas as cores, pararam de piscar. Aquela era eu. Uma criança. Treze. É isso aí, treze anos.
Final da agitada década de 1960. Aos 9 anos, Tadeu perde o avô, mas ganha um grande e improvável amigo: Donato, um ex-combatente anarquista da Guerra Civil Espanhola e antigo morador da pensão de seus avós. Enquanto o menino entra em contato com o universo adulto e se questiona sobre as complexidades da vida, o velho, do alto da sua experiência, exibe uma visão irreverente da existência humana e um repertório infindável de fábulas para contar e ilustrar seu pensamento. As divertidas conversas que Tadeu e Donato mantêm ao longo dos anos ajudam o garoto a ver o mundo com olhos mais maduros e críticos.
Ambientada no Rio de Janeiro e tendo como pano de fundo a efervescência política e cultural das décadas de 1960 e 1970, a história criada por Ivan Jaf leva o leitor a uma verdadeira viagem no tempo e a uma (re)descoberta da sabedoria que as fábulas contêm.
Mohamed, um menino afegão mostra o caminho que um garoto fez de Cabul, capital do Afeganistão, a Peshawar, no Paquistão. Em busca de seu pai, desaparecido na guerra, o garoto conta apenas com a companhia de Jahad.
Essa emocionante narrativa apresenta-nos o quase desconhecido cenário afegão, com sua gente, os valores islâmicos e a visão de um menino que luta para sobreviver e compreender a irracionalidade da guerra.