A história de Caetés se passa em Palmeira dos Índios, cidade em que Graciliano viveu. Neste romance narrado em primeira pessoa, conhecemos a trajetória de João Valério, um jovem guarda-livros introvertido e sonhador que se envolve com a esposa de seu chefe e amigo Adrião Teixeira.
Existe ainda em João, o desejo de se casar com Luísa Teixeira e poder assim, ascender socialmente. Porém, o livro vai muito além do que uma história de amor e seus desdobramentos. O protagonista da obra aspira ser reconhecido como autor, e luta contra o bloqueio criativo que enfrenta em sua tentativa de escrever um romance histórico sobre os índios caetés.
Após um acontecimento inesperado e uma reviravolta no curso da história, o jovem ascende à posição de sócio da empresa em que trabalha. Sentindo-se culpado, mas incapaz de resistir ao poder, como em um ciclo, João Valério segue em seus devaneios românticos.
A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva.
Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela.
Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele.
Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.
Com prefácio de Eduardo do Bueno, do canal Buenas Ideias, capa do premiado artista brasileiro Fernando Vilela e tradução da escritora Sandra Pina ?Todos os animais são iguais?...mas alguns animais são mais iguais que outros.? A Fazenda dos Animais é a clássica fábula de George Orwell, publicada anterioramente no Brasil com o título A Revolução dos Bichos. Nela, o autor discute os regimes totalitários, a exploração dos trabalhadores e como uma rebelião bem-intencionada pode ser usada para oprimir ainda mais os que lutam contra a opressão. Esta edição traz a novíssima tradução de Sandra Pina e prefácio de Eduardo Bueno, que conta a trajetória de George Orwell e dessa obra-prima da literatura no mundo e no Brasil, além de uma capa exclusiva com cores especiais assinada pelo artista plástico Fernando Vilela.
Um marco da literatura norte-americana, Meridiano de sangue é um épico inesquecível e brutal sobre o Oeste americano ? um lugar violento e imprevisível, onde real e imaginário se fundem em uma história com dimensões apocalípticas. Meridiano de sangue é um romance épico. Nele, McCarthy reinventa a mitologia do Oeste americano para criar uma obra ao mesmo tempo grandiosa e arrebatadora sobre uma terra sem lei, em que o absurdo e a alucinação se sobrepõem à realidade. Desde as primeiras páginas, o leitor acompanha um rapaz sem nome e sem família, abandonado à própria sorte num mundo brutal em que, para sobreviver, precisa ser tão ou mais violento que seus inimigos. Recrutado por uma companhia de mercenários a serviço de governantes locais, atravessa regiões desérticas entre o México e o Texas com a missão de matar o maior número possível de índios e trazer de volta seus escalpos. McCarthy parte de fatos reais para compor uma obra que transcende a ficção histórica. Conduzidos por John Joel Glanton e o juiz Holden, homens que julgam já terem visto todos os horrores possíveis, irão aos poucos se aprofundar no verdadeiro inferno. ?Um clássico romance americano sobre a regeneração por meio da violência [?]. McCarthy só pode ser comparado aos nossos maiores escritores.? ? Michael Herr ?McCarthy é um autor para ser lido, admirado e, com toda a honestidade, invejado.? ? Ralph Ellison ?Nenhum outro romancista americano vivo, nem mesmo Pynchon, nos deu um livro tão forte e memorável como Meridiano de sangue.? ? Harold Bloom
Inicialmente considerado um romance infantojuvenil, Mulherzinhas é hoje, para leitores de todas as idades, um romance feminista entre os maiores clássicos da literatura americana.É provável que Louisa May Alcott jamais tenha sonhado em deixar uma marca tão profunda na literatura. Mas foi o que fez essa mulher extraordinária! Abolicionista ferrenha, sufragista, feminista até os ossos em uma sociedade cuja voz da mulher mal passava de um sussurro, ela ousou desafiar as convenções ao decidir viver de sua escrita ? entre outros tantos feitos incríveis. Little Women, publicada em 1868, sua obra mais aclamada, foi um enorme sucesso em seu lançamento, a ponto de os leitores escreverem para a autora implorando por mais um pouco das quatro irmãs. E Louisa prontamente os atendeu no ano seguinte, com Good wives. O motivo de tanto encantamento fica claro tão logo conhecemos as irmãs March: quatro garotas cheias de sonhos tentando extrair o melhor de cada dia, numa América assolada pela Guerra Civil e assombrada pela fome.
Cassandra McMurtrey tem os melhores pais que uma garota poderia querer. Eles deram a Cass uma vida que a jovem não trocaria por nada neste mundo. Ela tem tudo de que precisa ? exceto, talvez, o que mais deseja: saber quem é e de onde veio. E, não importa o quanto a amem, estas são questões que seus pais adotivos não podem responder. Motivadas pelo desejo de conhecer suas origens, Cass inicia uma busca para encontrar a mãe biológica. Mas tudo que ela tem são cartas escritas dezoito anos antes e assinadas apenas como ?S?. Através desses textos, ela precisa achar pistas sobre a aparência, a família, o endereço e a personalidade da mulher que lhe entregou para a adoção. No entanto, isso também traz à tona novas perguntas e preocupações. Afinal, ela deve investigar seu passado tão profundamente? Como seus pais vão reagir quando souberem o que ela está fazendo? Sua mãe biológica quer mesmo ser encontrada? Além de tudo, Cass ainda precisa lidar com as dificuldades enfrentadas por qualquer adolescente, como a escolha da faculdade e o surgimento de um novo amor. E a pressão que sofre do pai para se matricular na mesma faculdade que ele cursou, a inveja que sente da melhor amiga quando ela ganha uma bolsa de estudos na universidade dos seus sonhos ou o fato de sua mãe adotiva estar no hospital há meses não ajudam em nada. Cartas que escrevi antes de você apresenta uma narrativa tocante e precisa de como muitos adolescentes se sentem ao planejar o futuro enquanto ainda têm dúvidas sobre o passado. Ao explorar de forma comovente os diversos significados da palavra ?família?, Cynthia Hand nos conta uma história emocionante sobre uma jovem que ? como todos nós ? busca seu lugar no mundo.
O novo livro da rainha do romance histórico que reconta a vida trágica das três irmãs Grey.
Em 10 de julho de 1553, Joana Grey foi coroada rainha da Inglaterra. Em 19 de julho do mesmo ano, foi deposta. Seu pai e seus aliados a coroaram, mas Maria Tudor, meia-irmã do falecido rei, prontamente reuniu um exército, reivindicou o trono e mandou encarcerar Joana na Torre de Londres. Quando a jovem Grey se recusou a negar a fé protestante, Maria a enviou ao cepo do carrasco, onde Joana transformou em trágico martírio a ganância do pai pelo poder. "Aprende a morrer" é o conselho que Joana deixa por escrito para a irmã mais nova, Catarina, que não deseja a morte, e sim uma vida de beleza, amor e juventude. Mas Catarina é sucessora da insegura e infértil rainha Maria e da meia-irmã desta, a rainha Elizabeth, que jamais consentirá que ela se case e gere um filho Tudor capaz de reivindicar o trono. Quando uma gravidez denuncia o casamento secreto de Catarina, a jovem é aprisionada na Torre, a poucos metros do cadafalso da irmã. "Adeus, minha irmã", escreve Catarina à caçula da família Grey, Maria. Maria Grey ? uma bela mulher desdenhada pela corte e guardiã dos segredos da família ? tenta se esquivar dos olhares atentos de Elizabeth. Depois de ver as irmãs desafiarem suas respectivas rainhas, Maria tem plena consciência do perigo que corre, mas está determinada a ter o controle da própria vida. O que acontecerá quando a última Tudor desafiar a implacável e rancorosa prima, a rainha Elizabeth?
O fascínio que os escritos de Jane Austen exercem, mais do que se manter, torna-se maior no curso do tempo. A obra desta aclamada escritora tem sido constantemente adaptada para o teatro, cinema e televisão; nos meios acadêmicos, tem gerado abundantes estudos.
Esta edição especial reúne três das grandes obras produzidas pela escritora inglesa Jane Austen: Mansfield Park, Emma e A abadia de Northanger. Uma edição imprescindível para todos os fãs da autora e de literatura de qualidade.
Racham os Pirineus, a Península Ibérica se desgarra da Europa. Transformada em ilha - Jangada de Pedra -, navega à deriva pelo oceano Atlântico.
A esse espetacular acidente geológico somam-se outros insólitos que unem os quatro personagens principais do romance numa viagem apocalíptica e utópica pelos caminhos da linguagem e, por meio dela, pelos da arte e da cultura peninsulares.
A ínsula ibérica vagueia ao acaso de um mar tecido de muitos mitos e história.
A história dos povos ibéricos, José Saramago a conta e reconta pela memória de um narrador, múltiplo de si mesmo e dos personagens cujas andanças acompanha.