nullQuem é o caramujo gigante africano? O que se sabe sobre essa espécie invasora de âmbito mundial? Quais são os reais impactos que causa para a saúde do homem e do ambiente? É possível conter seu avanço? O que deve ser feito e o que não deve ser feito para auxiliar no controle e manejo desse caramujo que divide o ambiente com inúmeras pessoas em quase todo o Brasil? Este é o primeiro livro brasileiro sobre o caramujo gigante africano Achatina fulica, espécie invasora presente no Brasil há pelo menos duas décadas e que atualmente vem despertando o interesse de vários segmentos da sociedade. Este livro se constitui de uma importante obra de revisão bibliográfica e reflexão de 11 renomados e atuantes pesquisadores brasileiros sobre o passado, presente e futuro da problemática do caramujo gigante africano no Brasil. A obra traz um grupamento e análise do conhecimento produzido sobre o caramujo invasor em termos mundiais e locais interpretados quanto a seu perfil de praga, levanta os pontos contrastantes e polêmicos - como a importância média e o declínio espontâneo - e subsidia e reflete sobre as possibilidades de manejo, apresentando uma proposta de protocolo de diagnóstico e monitoramento. Com linguagem clara e objetiva, a obra traça um paralelo com o panorama atual dessa espécie invasora no litoral paranaense, o provável ponto de introdução da espécie no Brasil. Assim, visa estabelecer a ponte e interação entre o conhecimento acadêmico, os órgãos gestores e a comunidade.
Em um relato irresistível, O rio fervilhante nos mostra como o explorador Andrés Ruzo, seguindo antigas lendas que seu avô lhe contava na infância, encontrou um deslumbrante e fatal rio de águas ferventes bem no meio da Amazônia! Detalhando sua experiência científica, social e pessoal com o estudo e a revelação do rio para o mundo, Ruzo também nos coloca em contato com a densa floresta peruana que abriga essas águas ? nos revela seus perigos, suas belezas desconcertantes, os povos tradicionais que a protegem e as adversidades que enfrenta. Uma narrativa instigante, cheia de desafios, paixão e ciência ? assim definimos O rio fervilhante: aventuras e descobertas na Amazônia.
O Projeto Albatroz é uma organização da sociedade civil de interesse público cujo objetivo é reduzir a captura incidental de albatrozes e petréis. Em parceria com pescadores pesquisadores e pode público atua para concretizar resultados em benefício da conservação do ecossistema marinho. É um trabalho que exige esforço árduo mas que também se mostra gratificante na medida em que consegue envolver os pescadores ? parceiros fundamentais ? e a sociedade como um todo na importante missão de conservar essas belas e extraordinárias aves. Tal envolvimento é motivado principalmente pelos contínuos bons resultados das principais linhas de atuação do Projeto que consistem no desenvolvimento de pesquisas para subsidiar políticas públicas brasileiras e internacionais e no incremento de iniciativas de educação ambiental e mobilização social.
Quando a fome e o medo põem em
marcha os grilos Anabrus, esses insetos
formam densas colunas de até dez quilômetros
que avançam dois quilômetros por
dia e são palco de cruéis cenas de canibalismo.
Para não serem devorados, os grilos
migratórios constantemente dão coices
em quem vem atrás e avançam incansáveis.
A crônica que dá nome ao livro de
Fernando Reinach é uma entre dezenas de
textos publicados originalmente no jornal
O Estado de S. Paulo entre 2004 e 2009
numa coluna que a cada semana aproxima
mais leitores dos temas científicos.
As crônicas bem-humoradas não deixam
dúvida: ciência é para todos. Reinach
conta descobertas e enigmas nas mais
diversas áreas da ciência, como dilemas
ambientais, a diversidade das florestas,
os mistérios do sexo, a complexidade da
mente, a pré-história da arte, os avanços
tecnológicos que transformam o corpo
humano e a política que envolve a pesquisa,
entre outros temas.
A longa marcha dos grilos canibais não
traz respostas prontas. Os textos curtos
capturam o leitor, atiçam a curiosidade,
divertem e intrigam. Refletem sobre o
que é o ser humano, desde genes e células
até próteses robóticas, desde a pré-história
até um futuro próximo. Discutem
também qual é o lugar e o papel desse ser
humano que domesticou centenas de espécies
de plantas e animais para uso próprio
e causou danos profundos no planeta
que habita desmatamento, zonas
mortas nos oceanos, mudanças drásticas
no clima , danos que agora tenta consertar
de forma muitas vezes desastrada.
E põem em dúvida certezas que hoje permeiam
a sociedade, como a capacidade
humana de agir por livre-arbítrio (será?)
e a sustentabilidade dos alimentos orgânicos
(que não são necessariamente mais
saudáveis).
Longe de se limitar ao bicho humano,
o livro passeia pelas mais diversas manifestações
de vida e faz uma síntese bastante
abrangente e esclarecedora da situação da
pesquisa científica nos dias de hoje.
Nova edição de um dos mais aclamados livros de introdução às ciências da Terra nos Estados Unidos e em muitos outros países. Desde que Frank Press e Raymond Siever lançaram a primeira edição de Para Entender a Terra (1965), este manual vem sendo paulatinamente atualizado e tornou-se um dos mais importantes livros-texto de universidades de vários países. Sucessores dos grandes mestres que iniciaram esta obra, os cientistas Tom Jordan e John Grotzinger reestruturaram e modernizaram o texto.
A introdução de desenhos e esquemas inovadores, a moderna concepção sobre tectônica de placas, a concepção da Terra como um sistema interativo e a análise de como a dinâmica planetária tem influenciado a evolução da vida são alguns exemplos dessa modernização. O leitor é estimulado a fazer e pensar como os geólogos, entendendo como eles adquiriram o conhecimento que possuem, como esse conhecimento impacta a vida dos cidadãos e o que se pode fazer para ajudar a melhorar o ambiente da Terra.