O livro reúne 22 ensaios, nos quais se destacam a preocupação com a problemática da escrita em psicanálise (método terapêutico que interpreta conteúdos inconscientes), na sua relação com a das estéticas de subjetivação. Os ensaios são organizados em 8 partes: Linguagem e discurso, Escrita, Ficção, Sublimação, Humor, Literatura, Artes plásticas e visuais, Cinema.
O livro trata a concepção de Freud sobre a psicanálise e das diferentes leituras que foram realizadas do discurso freudiano por filósofos como: Lacan, Derrida e Foucault, principalmente. O fio condutor dessa leitura é a linguagem e o discurso artístico e suas relações com o sujeito em psicanálise. Por isso, a discussão de temas do campo do humor, da literatura, da pintura e do cinema, são constantemente explorados.
De acordo com o professor Paulo Vaz, que assina a orelha de Cartografias do avesso, ?O eixo do livro é a conceituação do modo como a psicanálise apreende os seres humanos em seus processos de simbolização. Joel Birman propõe que há três formas de descentramento da consciência, conceituadas pela psicanálise: o desejo inconsciente, o desamparo e a angústia do real disseminada pelo trauma. Correspondendo a esses descentramentos, há três esforços de simbolização, três cenas de escrita de si: a escrita provocada pelo desejo inconsciente, a escrita provocada pela força da pulsão e a escrita do trauma. Por esse eixo, portanto, o livro se endereça à questão do sentido em nossa atualidade e, assim, pensa a proliferação de narrativas autobiográficas, especialmente aquelas que têm como foco a violência sofrida.?
Um roteiro afetivo da história da psicanálise.Nesse livro, Elisabeth Roudinesco abandona sua abordagem acadêmica habitual para dar livre curso a encadeamentos inéditos. Em vez de conceitos, atores ou países, o leitor encontra temas, palavras, ficções e territórios reunidos de modo arbitrário e pessoal, além de citações, remissões e um índice onomástico. Algo como uma aventura do imaginário urdida no correr da pena, um percurso sem destino, um roteiro afetivo com verbetes inesperados que podem ser lidos em sequência ou não.Cruzando cidades e museus, personagens, poemas e romances que lhe são familiares ou que aprecia em particular, Roudinesco adota o método intuitivo para esclarecer ao leitor como a psicanálise alimentou-se de literatura, cinema, teatro, viagens e mitologias para se tornar uma cultura universal. De "Amor" a "Zurique", passando por "Animais", "Cidades brasileiras", "O Segundo Sexo", " Hollywood", "David Cronenberg", "Jesuítas", "Sherlock Holmes", "Marilyn Monroe", "Paris", "Felicidade", "Psiquê", "Leonardo da Vinci" e muito mais -, o livro reúne uma vastidão de experiências e palavras.
"Sempre amei os dicionários. Eles encerram um saber que é como um mistério permanente. Cada vez que abro um dicionário, sei que vou encontrar algo novo, uma coisa secreta na qual não havia pensado, histórias, palavras, nomes, figuras de linguagem. Um dicionário é um vasto lugar de memória, um relato em forma de labirinto, um inventário errante, uma lista em expansão" da introdução, por Elisabeth Roudinesco
A Deusa é um dos arquétipos mais eternos da psique humana. Ela sempre está ao nosso lado, mesmo quando desprezada, reprimida ou negada exteriormente como em nosso mundo atual. Este livro é um valioso recurso para quem se interessa pela natureza do Feminino Sagrado que reside dentro de nós. Ele descreve e examina a estrutura da Deusa Tríplice e mostra como, mediante o relacionamento com esse arquétipo, as mulheres (bem como os homens) podem vencer e compensar a tendência interior de dualismo alinhando suas energias dentro de si, por meio da unificação com os três aspectos do ser: corpo, alma e espírito. O autor Adam Mclean apresenta também uma visão inédita das várias deusas da Antiguidade.
"Este livro é resultado de uma pesquisa abrangente e rigorosa empreendida por Gustavo Dean-Gomes. Desde o proclamado renascimento de Ferenczi, nos anos 1980, suas ideias voltaram a animar os debates da comunidade psicanalítica. O contato com o enfant terrible da psicanálise revelará ao leitor um estilo clínico pulsante, norteado pela ética do cuidado com os psiquismos traumatizados da nossa contemporaneidade. O livro nos brinda com uma excelente contribuição para a transmissão da obra de Ferenczi no Brasil; reconhece o seu potencial inspirador e, ao mesmo tempo, enfrenta suas formulações mais controversas.
Daniel Kupermann"
O viés psicanalítico defende a premissa de que os pais exercem mais do que o papel de cuidadores.
São responsáveis por possibilitar a subjetivação da criança e sua entrada no mundo.
Portanto mãe e pai são funções.
Um exerce a instauração do afeto. O segundo da lei. Levando o sujeito até o momento da saída do Édipo.
Ser de escolhas mediante o posicionamento dos pais, a criança simbolizada tornar-se-á falante e falado; desejante e desejado; um ser estruturado na cadeia dos significantes e em um ideal que terá de sustentar frente: as exigências do princípio de realidade, seus desejos e a convocação dos embaixadores do Outro.
Todavia, se uma das partes não exercer a função: o que pode desencadear?
Da Ganância Afetiva à Ausência da Lei: Construção do Muro da Psicose consiste na resposta para esse questionamento.
Percorrendo os achados de Sigmund Freud e a clínica de Jacques Lacan. Sobrepondo tais frente a obra audiovisual da banda Pink Floyd ? o psicanalista Ricardo Steil ? apresenta uma análise inédita da figura de Pink (personagem central do álbum The Wall).
Através da biografia do personagem compreenderemos a função das figuras parentais. Das lacunas não preenchidas. Das palavras ao léu que buscam significação.
E passo a passo veremos a construção do muro que relega ao sujeito única saída: a psicose.
O livro reúne 22 ensaios, nos quais se destacam a preocupação com a problemática da escrita em psicanálise (método terapêutico que interpreta conteúdos inconscientes), na sua relação com a das estéticas de subjetivação. Os ensaios são organizados em 8 partes: Linguagem e discurso, Escrita, Ficção, Sublimação, Humor, Literatura, Artes plásticas e visuais, Cinema.
O livro trata a concepção de Freud sobre a psicanálise e das diferentes leituras que foram realizadas do discurso freudiano por filósofos como: Lacan, Derrida e Foucault, principalmente. O fio condutor dessa leitura é a linguagem e o discurso artístico e suas relações com o sujeito em psicanálise. Por isso, a discussão de temas do campo do humor, da literatura, da pintura e do cinema, são constantemente explorados.
De acordo com o professor Paulo Vaz, que assina a orelha de Cartografias do avesso, ?O eixo do livro é a conceituação do modo como a psicanálise apreende os seres humanos em seus processos de simbolização. Joel Birman propõe que há três formas de descentramento da consciência, conceituadas pela psicanálise: o desejo inconsciente, o desamparo e a angústia do real disseminada pelo trauma. Correspondendo a esses descentramentos, há três esforços de simbolização, três cenas de escrita de si: a escrita provocada pelo desejo inconsciente, a escrita provocada pela força da pulsão e a escrita do trauma. Por esse eixo, portanto, o livro se endereça à questão do sentido em nossa atualidade e, assim, pensa a proliferação de narrativas autobiográficas, especialmente aquelas que têm como foco a violência sofrida.?
Cadernos 5, Acerca da autorização traz a público o percurso das elaborações realizadas pela Escola em torno da questão da autorização e do passe. Apresenta os trabalhos do Cartel do Passe e do Cartel dos Fundamentos do Passe, bem como as reflexões da convidada Dominique Fingermann sobre a experiência do passe. Destacamos que ?foi do trabalho analisante de Freud, que nasceu a autorização que o levou a ocupar o lugar de analista e fundar a psicanálise? (Juan Carlos Monteiro, 2008).
Cinema é diversao E foi assim, como ficcao, que este engenho se tornou o grande produtor de imagens da história moderna. Se alguém tem dúvida sobre a importancia atual do cinema, basta lembrar que, para os americanos, ele é tratado como assunto de seguranca nacional, talvez atendendo a advertencia de Paul Virilio, de que deveria ser tratado e pensado como arma de guerra. A multiplicidade de imagens, a sensacao onipresente de estar sendo observado por uma camera, que transformou o mundo em um imenso Big Brother expressao que nao precisa mais de traducao ou nota de rodapé, e, especialmente, o modo de construir um lugar para o espectador, persiste também nos videogames e nas novas mídias, que utilizam técnicas e ideias desenvolvidas no cinema. Mas o cinema, como produtor de ficcao, por essas coincidencias que nunca acontecem, nasceu junto com a psicanálise no final do século 19, também tao poderosa que precisou ser proibida ou controlada em muitas épocas, dado o seu poder subversivo de modificar as ficcoes simbólicas que regem a dita realidade. Esta outra arma se incumbiu também de construir um novo lugar, de onde as pessoas poderiam olhar as coisas. O casamento foi inevitável e gerou possibilidades que permanecem fonte de conhecimento e criacao, como é o caso deste novo rebento, organizado por Ana Lucilia e Christian Dunker, dois mestres no engenho entre as imagens e a vida das pessoas.
A imagem do corpo é específica de cada indivíduo. Ela está ligada ao sujeito e a sua história. Com base neste conceito e apoiada na experiência analítica, Françoise Dolto constrói, fase após fase, em que cada etapa é superada por uma castração, A Imagem Inconsciente do Corpo que a Editora Perspectiva ora reedita. Trata-se de um estudo fundamental para psicanalistas e psicólogos em geral e terapeutas que cuidam de crianças, em particular.
Escrita com elegância e clareza, de modo atraente mas altamente profissional, a presente obra é um instrumento especial para quem deseja aproximar-se dessa riquíssima realidade nossa, e dessa abordagem eficaz.