"Acontece o tempo todo. Você vai até a geladeira, liga o computador, abre uma gaveta buscando algo e, quando se dá conta, não tem a menor ideia do que está fazendo. É como se o seu cérebro estivesse sabotando a sua vida. E está mesmo.
Maravilha absoluta em muitos aspectos, o cérebro é, sem dúvida, um órgão ?bem-intencionado?, mas algumas vezes também se mostra bastante confuso e falível. Percebendo isso, o neurocientista Dean Burnett decidiu pesquisar os principais mistérios, pontos cegos, apagões e outros aspectos risíveis do cérebro humano.
Em O cérebro que não sabia de nada ? best-seller internacional vendido para 20 países ?, o autor celebra de maneira divertida as muitas falhas cometidas pela mente humana e, apoiado na ciência e na pesquisa, revela como o cérebro realmente funciona e por que somos criaturas tão confusas, caóticas e ilógicas. Culpa do cérebro, que não sabe de nada.
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Se durante muito tempo certa fixidez normativa entre sexo, gênero e parentalidade permaneceu inquestionada, a partir da leitura deste livro, a potência de uma análise plural, interseccional e implicada sobre a temática ganha novo fôlego. Apoiados tanto em uma leitura rigorosa da subversão que marca a psicanálise quanto nos desafios impostos pela tensão entre estrutura, história e poder, os textos que compõem este volume têm o mérito de encontrar sua unidade na produção teórica, clínica e ética de suas diferenças. Os autores nos lembram que ? desconfiando da naturalidade com a qual feminilidade e masculinidade, maternidade e paternidade são tratadas tanto na cultura quanto pelo próprio sujeito ? a psicanálise e as reflexões críticas da história, da sociologia e dos estudos de gênero convergem num método que lê nos não ditos a verdade que a ordem dominante tenta silenciar. Despatologizações, novas parentalidades, críticas raciais e de gênero a paternidades hegemônicas, raízes históricas das maternidades, dimensões estruturais das funções parentais, entre outras reflexões dão o tom de uma obra que já nasce como incontornável para quem estuda o tema. Pedro Ambra
Em função da necessidade premente de separarmos a temática da parentalidade de seu universo normativo, elaboramos a coleção Parentalidade & Psicanálise, que articula os dois campos. Entendendo parentalidade como a produção de discursos e as condições oferecidas pela geração anterior para que uma nova geração se constitua subjetivamente em determinada época, tomamos da psicanálise seu saber sobre o exercício das funções parentais para entender a constituição do sujeito na família para além do universo pai-mãe-bebê. Em Parentalidade, o primeiro volume da coleção, propomos uma definição do campo, discutimos com outros saberes e refletimos sobre as manifestações do mal-estar atual de pais e mães na criação dos filhos. Apresentamos uma abordagem crítica e renovada de um tema que tem ocupado diferentes áreas de estudos nas últimas décadas e tratamos de questões como raça, gênero e atravessamentos sociais, ampliando a escuta dos fenômenos que se apresentam em nossa época.
A Deusa é um dos arquétipos mais eternos da psique humana. Ela sempre está ao nosso lado, mesmo quando desprezada, reprimida ou negada exteriormente como em nosso mundo atual. Este livro é um valioso recurso para quem se interessa pela natureza do Feminino Sagrado que reside dentro de nós. Ele descreve e examina a estrutura da Deusa Tríplice e mostra como, mediante o relacionamento com esse arquétipo, as mulheres (bem como os homens) podem vencer e compensar a tendência interior de dualismo alinhando suas energias dentro de si, por meio da unificação com os três aspectos do ser: corpo, alma e espírito. O autor Adam Mclean apresenta também uma visão inédita das várias deusas da Antiguidade.
O que Freud faria? parte das ideias dos maiores psicólogos, psicanalistas e psicoterapeutas de todos os tempos para discutir problemas comuns da vida cotidiana.
Por meio de ilustrações divertidas, texto ágil e informações sobre as mais diversas (e conflitantes) linhas de pensamento, você vai descobrir os segredos da mente humana com os maiores especialistas no assunto.
Você já se perguntou o que Freud teria a dizer sobre seu chefe grosseiro, seu vício em celular ou sua crise de meia-idade? Já desejou que ele analisasse por que você age como um idiota exatamente quando precisa passar uma boa impressão?
De conselhos sobre como encontrar o parceiro ideal a explicações sobre por que ficamos tão furiosos no trânsito, este livro traz pontos de vistas diferentes para as mesmas situações e oferece novas perspectivas para velhos dilemas.
Num misto de introdução à psicologia e guia prático para a vida, Sarah Tomley dá voz a grandes nomes como Melanie Klein, Donald Winnicott, Alfred Adler, Carl Jung e Sigmund Freud para nos ajudar a encontrar as melhores soluções para as questões que nos afligem.
O feminismo, tanto no cinema quanto de maneira geral, tem como ponto de partida textos ?protofeministas?, como O segundo sexo, de Simone de Beauvoir, no qual se encontra a célebre reflexão de que ?não se nasce mulher?, mas sim se exercita constantemente o ?ser mulher?, para ?tornar-se mulher?. As primeiras manifestações da onda feminista mostraram que o machismo cinematográfico, da mesma forma que o machismo do mundo real, é multiforme no que se refere à representação da mulher na grande tela, especialmente percebido pelos estereótipos ?negativos? ? virgens, putas, vamps, interesseiras, joguetes eróticos ? que demonizavam ou transformavam as mulheres em objetos sexuais, alocadas no bordel de celuloide. A beleza do corpo feminino era empregada para interromper o andamento da narrativa, com close-ups dos quais emanava um poder mágico e erótico. Assim, o sujeito masculino era o condutor ativo da narrativa; e o feminino, um objeto passivo, uma mera passageira no mundo cinematográfico. As teóricas feministas que se voltaram contra essa situação revisitaram a questão autoral, a partir de uma perspectiva feminista, na busca de uma linguagem cinematográfica capaz de expressar o ?desejo feminino?, o que se materializou em produções de diretoras consagradas, como Agnès Varda, Naomi Kawase ou Chantal Akerman, entre outras que vão além da guerra dos sexos e das identidades de gênero.
Em setembro de 1909 Sigmund Freud concedeu uma série de palestras nos Estados Unidos em Massachusetts sobre suas teorias de psicanálise. Seu objetivo era demonstrar para a classe não médica por meio da exposição de casos clínicos a eficácia de suas técnicas na cura dos ?males do espírito?. Essas conferências foram publicadas em 1910 na obra Cinco lições de psicanálise. Este livro dividido em cinco partes traz a histOria e os fundamentos de uma nova disciplina médica voltada ao tratamento mental. Em sua primeira lição Freud relata o estudo do médico Joseph Breuer a respeito de uma jovem que apresentava um quadro de histeria. Até então pacientes com complicações que não podiam ser detectadas por um exame objetivo eram colocados em segundo plano pela medicina.A nova abordagem demonstrada por Freud por meio desse tratamento e nas demais lições da obra constituiu uma revolução nos cuidados de muitos pacientes. Este é o registro do surgimento de novas ideias médicas que auxiliam milhões de pessoas até hoje por meio da psicanálise
?O temperamento é uma estrutura mineral da psicologia humana ? uma estrutura fixa, que não muda, como um território que precisa ser conhecido ou um papel sobre o qual escrevemos nossa história. São como um filtro da nossa psique, um filtro que nos confere um certo modo de experimentar o impacto do mundo. [...] Há muitos motivos pelos quais é importante abordar o tema dos quatro temperamentos. Talvez o principal deles seja que muitos pais, famílias e professores se deram conta de que ele pode ser bastante eficaz como ferramenta de educação. O assunto entrou em voga e os interessados passaram a buscar bibliografia, a pesquisar e a se aprofundar. Depararam-se, então, com uma primeira dificuldade: quase não há bibliografia disponível em português. Faltava um título que organizasse e condensasse tudo o que se sabe sobre o tema ? e este é o objetivo deste livro, resultado de anos de estudos aliados à prática clínica?.
Violência e religião segundo Freud Provocante, exigente e perturbador. Assim é O homem Moisés e a religião monoteísta, conjunto de três ensaios freudianos gestados durante anos e publicados em conjunto pela primeira vez em 1939, às vésperas da Segunda Guerra Mundial e da morte do criador da psicanálise. Em meio à onda de antissemitismo que varria a Europa em meados da década de 1930, Freud (1856-1939), autoproclamado judeu ateu, se colocou as seguintes indagações: como os judeus se tornaram o que são e por que atraem ódio eterno? Combinando pesquisa historiográfica e uma imaginação tão criativa quanto genial, ele fez uso de ferramentas psicanalíticas para reconstruir a origem da mais antiga religião monoteísta a partir da figura de Moisés, líder religioso dos hebreus que sempre o fascinara. Os resultados surpreendem: Moisés, um egípcio, teria dado aos judeus sua religião; o monoteísmo baseia-se em uma série de dualidades; a identidade judaica não é plena e uma, mas fragmentária; um crime primordial seria o cimento do judaísmo, além de uma nova e admirável comprovação do paralelo entre a psique individual e a coletiva. Um dos textos mais desafiadores de Freud. O autor recebeu o Prêmio Goethe em 1930.
Cadernos 3 toma como propósito precisar a noção de sujeito tal como concebida no percurso da obra de Lacan e colocá-la em debate desde seus fundamentos no discurso analítico, como uma função que vem a constituir-se efeito de trabalho na direção de cura. Resgata e publica o acervo das elaborações sobre a temática do sujeito, que inspirou suas atividades na Extensão da Escola da Coisa Freudiana no período de 2004 a 2009. O reencontro proposto aos autores, feito releitura, pretendeu que não se tratasse de mero resgate histórico, uma retranscrição à letra, mas sim, da realização de um saber novo, uma formalização, desdobrada numa estrutura quaternária: A Escola e o Escrito; Conexão com a Medicina e a Filosofia; Percurso de uma análise; e In Memoriam ? No só depois?
Obra de referência para estudo e compreensão da psicologia de grupos, como, por exemplo, do trabalho ou de atividades em grupo, do compromisso grupal e do grupo entendido como verdadeira identidade coletiva. Aparelho Psíquico Grupal (APG), é uma construção psíquica comum dos membros, necessária para ?estar em grupo? e permite uma descrição sincrônica. O APG fornece o sentido dos vínculos estabelecidos pelo sujeito, servindo de sustentáculo para seus membros. O psicanalista Kaës é um dos maiores referenciais no estudo e na compreensão das relações que ocorrem em atividades coletivas.