"Conversas com jovens diplomatas" é uma reunião das principais palestras que o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim fez aos alunos do Instituto Rio Branco. O ministro fala da política externa do governo Lula, suas conquistas e fracassos, com ênfase no relacionamento comercial, na abertura de novas frentes de negócios internacionais e nos tratados que o país assinou na ONU, na OEA e na OMC, entre outros. É um retrato inédito do relacionamento do Brasil com o mundo, escrito por um dos mais importantes personagens que ajudaram o Brasil a projetar sua imagem no exterior e se tornar peça-Celso Amorim nasceu em Santos (SP), em 1942. Depois de breve incursão pelo cinema, iniciou-se na carreira diplomática em 1963, formando-se pelo Instituto Rio Branco e fazendo pós-graduação na Academia Diplomática de Viena e na London School of Economics and Political Science. Foi presidente da Embrafilme, embaixador em Genebra, presidente do Conselho de Segurança da ONU e ministro das Relações Exteriores nos governos Itamar e Lula. Em 2010, a revista Foreign Policy colocou-o em sexto lugar no ranking dos maiores pensadores globais.
Esta é a biografia de Alberto da Veiga Guignard, a história de seus afetos, seus amores, seu trabalho, suas amizades, sua boemia, suas andanças e também de seus tropeços. Nosso personagem nasceu em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, em 1896, e faleceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, aos 66 anos. Ele que era, a um só tempo, príncipe e patinho feio, enteado de um barão europeu que nunca lhe deu crédito. Criou-se artista em Munique, na Alemanha, e viveu a boemia na Paris da Geração Perdida. Voltou então para o Rio de Janeiro, onde se conectou com os maiores nomes de seu tempo, e, para se desintoxicar de seus desvios alcoólicos, foi viver no campo, em Itatiaia. Depois se mudou para Belo Horizonte, onde se tornou a maior referência do ensino de Arte Moderna no Brasil, e, enfim, escolheu Ouro Preto como sua cidade-inspiração. Hoje, é um dos maiores nomes da Arte Moderna, com obras nos mais importantes museus do país e do mundo, entre eles o Museum of Modern Art (MoMA), de Nova Iorque. Os quadros que pintou e os artistas que o influenciaram oferecem muitas pistas sobre a essência de Guignard, assim como do amadurecimento e da valorização artística brasileira. Além da história desse grande nome da pintura modernista, dos altos e baixos que o elevaram a um patamar de importância no contexto da arte e do ensino brasileiros, este volume conta também com um glossário de movimentos artísticos, que apresenta um breve panorama das vanguardas que perpassam seu trabalho, e um glossário de nomes, que reúne informações complementares sobre uma profusão de artistas, poetas, jornalistas, escritores e políticos aqui citados.
Com a mesma inteligência, energia e encanto que imprime ao programa ?Estúdio I?, na GloboNews, Maria Beltrão compartilha em ?O amor não se isola?, seu livro de estreia, a casa, a família, confidências e, sobretudo, a profusão de emoções que pontuam o seu dia a dia. Escrito sob a forma de um diário, ele nasceu como uma necessidade para driblar a reclusão na pandemia. O exercício, inicialmente despretensioso, revelou-se uma maneira criativa de Maria se manter conectada ao seu universo de afetos.
?O amor não se isola?, porém, não é um livro sobre a pandemia, e sim uma reflexão sobre a vida. Os relatos, extremamente pessoais e íntimos, mostram uma mulher apaixonada, inteligente, culta e bem-humorada, que tem a virtude de transformar amigos em fãs e fãs em amigos. Muitos deles são personagens do livro. Outros participam efetivamente: o prefácio é assinado por Octavio Guedes e a orelha, por Christiane Pelajo, colegas jornalistas da GloboNews.
A sucessão de histórias, casos e bastidores da TV surpreende e emociona. Impossível ficar indiferente à multiplicidade de papéis de Maria: a mãe que divide com a filha a paixão por musicais, a sobrinha que sofre com a internação do tio de 97 anos, a apresentadora que chorou ao vivo na TV, a fã que cantou com Hebe Camargo num karaokê. Em ?O amor não se isola?, Maria é filha, mulher, amiga, nora, madrasta e muito mais. Tudo junto e magistralmente misturado.
Publicado anteriormente no Brasil pela editora Gutenberg com o título Recordando Anne Frank
Para os milhões de leitores apaixonados pelo livro O Diário de Anne Frank, aqui está a surpreendente história de Miep Gies. Por mais de dois anos, Miep e seu marido ajudaram a esconder judeus dos nazistas. Como milhares de heróis desconhecidos do Holocausto, eles arriscaram suas vidas todos os dias para levar comida, notícias e apoio emocional às vítimas.
Neste livro, Miep Gies relembra seus dias com honestidade e sensível clareza. Ela narra desde sua infância sofrida como refugiada da Primeira Guerra Mundial até o momento em que coloca o pequeno diário xadrez de Anne Frank nas mãos de seu pai, Otto Frank. O diário ficou guardado com Miep por muitos anos, e graças a ela, ele pode ser publicado.
Eu, Miep, escondi a família de Anne Frank é uma história fascinante e verdadeira, onde cada página nos toca com coragem e dolorosa delicadeza.
O retrato de um intelectual húngaro que marcou para sempre a cultura brasileira. Europa, 1940. Milhões de judeus estão condenados. Não há saída: o resto do mundo não os quer. Nada de asilo, vistos. Para a maioria, a morte é certa. Brasil 1941. Um jovem intelectual judeu, Paulo Rónai, que deixou a Hungria no fim do ano anterior, chega à segurança do Brasil. Não vem clandestinamente, com documentos adulterados e nome falso. Vem com o impossível visto legalmente obtido. Como o conseguiu? A resposta é tão inusitada quanto toda sua vida e carreira, rastreadas passo a passo e narradas com grande elegância por Ana Cecilia Impellizieri Martins nesta biografia pioneira e necessária. Inacreditavelmente, o que valeu a Rónai o salvo-conduto foi aprender português sozinho em Budapeste e publicar, às vésperas da Segunda Guerra, uma antologia de poesia brasileira que reunia Bandeira, Cecília Meirelles, Mário de Andrade e Drummond. Alguns deles se tornariam seus amigos pessoais e ele, paladino e intérprete de suas obras. Chegando ao Brasil, dedicou-se a duas tarefas: resgatar sua noiva e sua mãe, que ficaram na terra natal; e prosseguir seu trabalho literário, que, de início, consistia em continuar erguendo a ponte entre duas culturas distantes. Enquanto isso, provavelmente sem sequer percebê-lo, o judeu húngaro se metamorfoseou: tornou-se brasileiro, um dos grandes intelectuais brasileiros do século xx. Segundo um ditado húngaro, ?Quantas línguas, tantas vidas?, e, ao se meter a aprender a ?última flor do Lácio?, Rónai não sabia que esta é que lhe daria uma nova vida ? perpassada pelo luto e pela melancolia da primeira, mas nem por isso menos vital.
Ao contar a história do Jornal da Tarde, neste livro vencedor do Prêmio Amazon de Livro-Reportagem, Ferdinando Casagrande traz exemplos de como a profissão de jornalista entusiasma, empolga, encanta. Ninguém sentia os sacrifícios exigidos na busca da informação e no esmero ao apresentá-la com brilho e clareza, de maneira que o leitor se sentisse atraído e, de imediato, entendesse o que lhe era oferecido para ler. A equipe inteira se empenhava nisso, todos vibravam a cada edição. Todos tinham consciência de que estavam produzindo o jornal mais criativo do Brasil. Estudiosos do jornalismo com certeza perceberão que o JT de 1968 introduziu um jeito novo, diferente, de iniciar o texto jornalístico, até então dominado pela fórmula consolidada uma década antes pelo Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro.
O autor mergulha nas mais de quatro décadas e meia de glória e derrocada do notável jornal da família Mesquita. É trabalho de fôlego, como o leitor verá. Tomou a decisão de escrevê-lo quando deixou o jornal, poucos anos antes do fim. E acabou nos legando, com sucesso, não o obituário, mas a história completa, de excelente leitura.
"Quando iniciamos Tangos e Tragédias, jamais sonhamos que estaríamos dividindo nossas vidas por 30 anos. Foram anos extraordinários de grande crescimento artístico e amadurecimento pessoal.
Com a partida do meu parceiro Nico Nicolaiewsky completei um ciclo de 30 anos dentro do Tangos e Tragédias e 30 anos fora e achei que estava na hora de contar essa aventura de 60 anos." (Hique Gomez)
Esta obra não inclui apenas a história do espetáculo Tangos e Tragédias, retrata também a trajetória artística e pessoal de Hique Gomez, essa figura impar no cenário nacional. Contada com muito humor e sobretudo com gratidão e personalidade, Hique nos traz os bastidores, os sentimentos e conclusões sobre o que aconteceu e acontece à sua volta.
Esta é a história de coragem e determinação da jovem sueca Greta Thunberg, que, inconformada com a indiferença da ?gente grande? ao problema do aquecimento global, resolveu fazer uma greve escolar para salvar o planeta.
Com apenas 15 anos, ela iniciou um movimento mundial que já levou milhares de pessoas às ruas, provando que ninguém é pequeno demais para fazer a diferença.
Hoje, Greta é a maior voz na luta para conscientizar os líderes mundiais de que o tempo da esperança acabou e que, se não entrarmos em ação, logo será tarde demais.
Essa linda biografia ilustrada acompanha a vida e o trabalho de Jane Austen (que inclui os livros Orgulho e Preconceito, Senso e Sensibilidade e Emma) e celebra o legado desse ícone literário tão amado. E também explora as inspirações e influências da autora, sua vida doméstica e a sociedade em que vivia
"São 190 biografias de personalidades que todos devem conhecer, histórias que não podem ser esquecidas. Como uma
agradável, interessante e instigante ?bíblia? da história, Simon Sebag Montefiore oferece neste livro sua seleção dos
homens e mulheres que criaram o mundo que vivemos hoje. Ele afirma esperar que essas biografias incentivem e
inspirem os leitores a descobrir mais sobre estes indivíduos extraordinários. O livro começa com Ramsés, um dos maiores
imperadores do Egito, e vai até os dias atuais com os vilões Saddam Hussein e Osama Bin Laden. As biografias trazem curiosidades, em sua maioria, desconhecidas do grande público. Em mais de três mil anos de história, há espaço para todos: Garibaldi e Napoleão; os conquistadores Cortés e Pizarro; a família de ditadores coreanos Kim Il-Sung, Kim Jon- Il e King Jong-Un; Cícero e César, Cleópatra e Catarina, a grande; Davi, Maomé, Buda e Jesus; Tchaikóvski e Mozart; Balzac e Oscar Wilde; Proust e Dickens; Platão e Aristóteles. Não faltam, é claro, as figuras carimbadas como Hitler e Mussolini; Stálin e Churchill; Shakespeare e Michelangelo; Einstein e da Vinci; Galileu e Darwin; Thatcher e Anne Frank.
Professor de História na Universidade de Cambridge e autor de vários best-sellers que foram sucesso de público e de crítica, Montefiore tem um carinho especial por Titãs da história porque acredita que ?a História não se repete, mas contém muitas advertências e lições?."
A biografia da Rainha da televisão por um dos mais conhecidos jornalistas brasileiros. Hebe Camargo é um dos grandes nomes da história da televisão brasileira. A estrela, que começou sua carreira cantando no rádio, foi convidada para a primeira transmissão ao vivo da televisão brasileira e nela ficou até sua última gravação, em 2012, sendo conhecida por sua irreverência e autenticidade. Nesta biografia, o jornalista Artur Xexéo se dedica a contar toda a trajetória da cantora e apresentadora que marcou a história do rádio e da televisão no Brasil. Com depoimentos de artistas que acompanharam de perto a carreira de Hebe e relatos dos familiares da apresentadora, este livro vai encantar tanto aos fãs dessa mulher que deixou sua marca na TV brasileira e os aficionados pela história da televisão e do rádio.