"O que realmente significa a direita?
Qual o núcleo essencial de valores e princípios que a caracteriza? Quais as principais modalidades e tipos de direita? Quais são as suas origens históricas? O que fundamentalmente distingue a direita da esquerda? O que é direita tradicional?
Essas são algumas das importantes questões que este livro procura responder.
O trabalho ressalta e desvenda a dimensão simbólica, antropológica e metapolítica dessa categoria com a finalidade de recuperar o seu sentido originário e autêntico, resgatando-a de usos equivocados, estereótipos e deformações. Além disso, examina criticamente a dita/chamada ""nova direita brasileira"", apontando para aspectos problemáticos e contraditórios presentes no discurso e nas idéias defendidas por essa vertente política.
Com um linguagem clara e de maneira didática, o autor realiza uma minuciosa análise conceitual e um estudo sistemático do universo de idéias da direita. Apoiando-se em farta bibliografia especializada, a obra intenciona lançar um pouco de luz e suscitar um debate mais amplo e sério sobre essa controversa temática.
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"Um relato claro e conciso da catástrofe financeira de 2008-9 pelos três homens que arquitetaram as saídas para a crise. -- Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde decretou a pandemia do novo coronavírus. Ato contínuo, países ao redor do mundo decretaram medidas de isolamento social para proteger a população. Os efeitos econômicos foram imediatos e profundos ? e talvez desde a crise de 1929 o mundo não se veja diante de desafio tão abrangente para os governantes. Não por acaso, voltaram ao debate as soluções adotadas no passado para conter tempestades financeiras. A crise de 2008 é sem dúvida o exemplo mais emblemático. Naquele ano, a falta de lastro de papéis ligados ao setor imobiliário levou à falência inúmeros bancos de investimento e mergulhou o mundo num terremoto cujos efeitos são sentidos até hoje. Mas os resultados poderiam ser ainda mais catastróficos não fossem as soluções adotadas pelos ""bombeiros"" que assinam Apagando o incêndio. Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve, Tim Geithner, presidente do Federal Reserve Bank de Nova York, e Henry Paulson, secretário do Tesouro, estavam à frente de políticas de socorro drásticas e controversas, mas que se provaram necessárias para estabilizar o sistema financeiro. Neste livro, dirigido ao grande público (ou seja, nada de economês aqui), eles examinam as causas da crise, explicam por que ela foi tão impactante e relatam uma a uma as medidas necessárias para evitar uma depressão como a de 1929. Mais do que rever uma história do passado, no entanto, os autores estão olhando para a frente. A preocupação central é ""manter as memórias vivas e auxiliar os 'bombeiros' do futuro a proteger as economias dos estragos das crises financeiras"", escrevem na introdução. Na forma de um vírus, esse futuro chegou antes do que imaginávamos. Hora decisiva, portanto, de aprender com quem já passou pela experiência."
"Nesses últimos anos, após desenvolvermos aulas no curso de Teoria do Estado e Ciência Política, optamos por uma ?reverificação? do livro nesta edição.
Debatemos os problemas que encontramos, analisamos as dúvidas astutamente levantadas pelos alunos e chegamos ao texto aqui produzido.
Além disso, verificando o dinamismo dos cenários políticos mundial e nacional, fizemos atualizações com relação às crises econômicas e políticas, bem como a necessária exposição sobre o tema democracia, para tornar o livro mais atual.
É nesse espírito de aperfeiçoamento constante que apresentamos a 8ª edição deste livro."
Este livro traz documentos e informações que mostram como o dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) jorrou para ditaduras corruptas e para gigantes nacionais, chegando até a JBS dos Estados Unidos. Corrupção travestida de legalidade, por meio de contratos diversos, alimentando mamatas dentro e fora do país. Fatos que continuam sendo investigados pela Lava Jato. Há muito tempo se fala em abrir a caixa-preta do BNDES. Como nenhum governante teve a coragem de fazer isso, foi preciso que um advogado e um renomado jornalista vasculhassem papéis, fizessem investigações e acionassem seus contatos para fazer uma devassa nessa instituição. Os detalhes são sórdidos. Mas o Brasil não podia mais esperar.
O mundo vem passando por uma série de transformações cada vez mais vertiginosas e relevantes. Potências hegemônicas como os Estados Unidos têm de lidar, cada vez mais, com limitações em sua atuação, e as grandes companhias agora enfrentam a crescente ameaça dos pequenos empreendimentos. O poder, na política, nos negócios e até mesmo nos campos de batalha, está se tornando mais fragmentado e mais difícil de ser mantido. Ao longo de O fim do poder, livro fundamental de nosso tempo que ganha agora uma nova edição, o escritor venezuelano Moisés Naím discute as mudanças pelas quais o mundo vem passando desde meados do século XX e procura explicar por que o poder é hoje tão transitório, frágil e restrito, examinando o papel das novas tecnologias e identificando as forças que estão por trás dessas transformações. Como toda obra de análise política e institucional numa era vertiginosamente veloz, O fim do poder, lançado originalmente em 2013, corria o risco de ser ultrapassado pelos fatos e pelas mudanças que o próprio autor discute em suas páginas. Tal risco não se aplica a um livro como este e a um autor como Moisés Naím. Não só suas análises permanecem mais atuais do que nunca como provavelmente continuarão assim por muito tempo. É o que o coloca, sem medo de exagero, na condição de clássico.
O livro Fé e Liberdade: O Pensamento Econômico dos Escolásticos Tardios, de Alejandro A. Chafuen, é o melhor estudo sobre a temática. Embasado por uma íntima familiaridade com as fontes primárias relevantes, temos na presente obra uma visão sistemática e tópica dos pontos de vista dos escolásticos tardios sobre preços, salários, teoria do valor e muitas outras questões econômicas.
O Brasil assistiu nos últimos anos ao rápido crescimento da JBS, que, nas mãos dos irmãos Wesley e Joesley Batista, saiu da condição de pequena empresa familiar para transformar-se em gigante mundial. Já no auge do sucesso, Joesley trocou seu iate Blessed(?Abençoado?, em inglês) por um novo e maior, que batizou de Why Not(?Por que não??). O sugestivo nome parecia indicar os rumos que os irmãos estavam dispostos a percorrer. Por que não subornar políticos para aprovar leis que favorecessem a empresa? Por que não crescer contando com atalhos e privilégios de uma rede estatal de benefícios? Por que não gravar políticos, clandestinamente e em situações comprometedoras, tendo em vista uma possível delação premiada? Narrando esse caso no ritmo de um thriller político e empresarial, após dois anos de apuração e mais de uma centena de entrevistas, a jornalista Raquel Landim remonta em Why Not a história da JBS desde sua origem até os bastidores da negociação do polêmico acordo de colaboração premiada, que garantiria imunidade judicial aos irmãos Batista apesar de seus crimes. Com inegável talento para negócios, Wesley e Joesley perceberam desde cedo que poderiam crescer ainda mais se contassem com a ajuda do governo, mesmo que para isso tivessem que adotar métodos nada convencionais, dando início ao que se tornaria um dos maiores esquemas de corrupção já descobertos em uma empresa privada brasileira. Todos os detalhes desta incrível história os leitores acompanharão em Why Not como se fossem um observador invisível no submundo do poder e da ganância.
A democracia perdeu sua força e corre perigo. Como chegamos até aqui e o que precisamos fazer agora? Neste livro contundente e necessário, Yascha Mounk une análise política e sólida pesquisa e nos dá diretrizes para o futuro. Com prefácio exclusivo à edição brasileira. O mundo está em crise. Da Rússia, Turquia e Egito aos Estados Unidos, populistas autoritários tomaram o poder. Os cidadãos estão perdendo a confiança em seu sistema político. Como resultado, a própria democracia corre perigo. De um lado, o toma lá, dá cá se tornou moeda de troca política e excluiu a população das tomadas de decisões fundamentais, criando um sistema de ?direitos sem democracia?. De outro, governantes antiestablishment defendem restituir o poder ao povo e lutar contra todo e qualquer obstáculo institucional, mesmo que isso signifique criar, na prática, uma ?democracia sem direitos?. Em O povo contra a democracia, Yascha Mounk faz uma análise precisa sobre esse cenário comum a diversas nações? e analisa o caso brasileiro no prefácio exclusivo a esta edição. É possível reverter a situação e assegurar os valores democráticos? Sim, mas não há tempo a perder. ?Uma explicação clara, concisa e perspicaz das condições que fizeram a democracia liberal funcionar ? e como o colapso delas é a fonte da atual crise democrática em todo o mundo.? ? The Guardian ?Qual é exatamente a natureza dessa crise? E o que a impulsiona? Em meio a tantos livros do gênero, O povo contra a democracia destaca-se pela qualidade das respostas a essas perguntas. Mounk fornece uma combinação admirável de experiência acadêmica e senso político.? ? The Economist
Em boa hora pesquisadores de diferentes áreas das ciências humanas e sociais reúnem-se aqui para pensar a política com Jacques Derrida, a partir de Jacques Derrida. Neste momento de crise e inquietação, pelo qual passam tanto o Estado quando a Universidade em nosso país, mais do que nunca a desconstrução derridiana se mostra capaz de fertilizar novas perspectivas na Educação, na Literatura, na Sociologia, na Filosofia e demais áreas, ao colocarem em questão o próprio lugar institucional de suas falas. Ao contrário do que afirmam alguns, a desconstrução talvez seja uma das maneiras ais radicais de pensar o político, num contexto global de conflito entre a demanda crescente e a negação peremptória da democracia, se entendida esta como disseminação do direito à palavra. Subversão tenaz daquilo que na linguagem se esclerosa em maniqueísmo e exclusão, a desconstrução derridiana tem aqui revelado seu potencial prático-político, também através da releitura de teóricos fundamentais que nela se inspiram, como Ernesto Laclau e Chantal Mouffe.
Italo Moriconi.
Nesta obra Max Weber nos apresenta dois ensaios, "A ciência como vocação" e "A política como vocação", que contribuem para o estudo da prática científica e como ela foi essencial para o desenvolvimento da racionalidade humana. O autor ainda analisa as condições e o funcionamento do Estado moderno. Weber também ressalta o papel da sociologia nos conceitos de verdade, autoridade e legitimação de poder.