?Mas não seria a ficção científica, e seus gêneros irmãos, frutos de uma mesma forma de observar o mundo, o modo fantástico, que rejeita o realismo puro e simples?? Os contos desta edição podem ser descritos com inúmeros adjetivos, menos com a palavra simples. H.G. Wells, Jules Verne, H. P. Lovecraft e J. H. Rosny Aîné são autores apaixonados pelo extraordinário e que criaram textos repletos de futuros possíveis, tecnologias ainda não desbravadas e seres inimagináveis. Os contos A Estrela e Armageddon: o sonho, de H. G. Wells, nos revelam, através do Universo e dos sonhos, o medo do desconhecido. Jules Verne, em O Eterno Adão, propõe-se a nos contar a eventual história da humanidade, próxima e remota. Lovecraft nos leva às profundezas de um oceano cheio de mistérios em O Templo. E Rosny Aîné fecha a edição com um conto surreal e realmente de outro mundo. Das Estrelas ao Oceano é uma edição de tirar o fôlego.
A História contada no filme do vencedor do Oscar Ang Lee (As aventuras de Pi, O segredo de Brokeback Mountain), e estrelado por Will Smith!
Henry Brogan é um assassino de elite e vira alvo de um agente misterioso que, aparentemente, é capaz de prever todos os seus movimentos. Para seu horror, logo descobre que o homem que está tentando matá-lo é uma versão clonada dele mesmo ? mais nova e mais veloz. Agora, em meio a uma caçada internacional, Brogan deve confrontar seu passado, suas escolhas e ele mesmo se planeja sobreviver em um dos thrillers de ficção cientifica e ação mais inovadores dos últimos tempos.
«milhares de comunicados, reportagens, exposições, livros, álbuns, documentários e filmes de ficção sobre a guerra da bósnia foram produzidos. Mas, quando a guerra acabou (ou, como julgam alguns, ficou interrompida por algum tempo), os repórteres embalaram suas câmeras e imediatamente partiram para outras guerras.» desde 1996, a antropóloga ewa klonowski passa seus dias e suas noites se recuperando e tentando identificar os restos dos desaparecidos na bósnia. é assim que ela pode, então, devolvê-los a seus familiares, que se sentem quase felizes por poderem enterrar seus entes queridos. Passados dez anos da guerra e da limpeza étnica, o autor nos brinda com um depoimento emocionante. Mediante o destino cruzado de várias mulheres corajosas e admiráveis, ele evoca, de maneira oposta à mídia sensacionalista, os traumas e as feridas de um passado que continua presente. O talento do autor e sua sensibilidade excepcional tornam este documento universal e contundente. Será que algo pode nos justificar e tirar dos nossos ombros o fardo da culpa e da vergonha? talvez apenas a ignorância. Tochman descreve aqui tudo o que a crueldade engendrou. Revela o medo dos executores e das vítimas, sendo o dos executores ainda maior do que aquele das vítimas. Apresenta indivíduos e famílias, criando assim uma imagem da sociedade. A leitura deste livro é fundamental. Trata-se de um relato limpo, sem palavras desnecessárias.
Adentre a parte obscura do homem e descubra quem é realmente o vilão dessa história. Veja um pouco da anormalidade humana dividida em dez partes de arrepiar. viaje por um universo pitoresco de fantasmas, monstros, bruxas e demência. se tiver coragem e lucidez, encontrará a redenção no final.
No interior do Rio Grande do Sul, na pacata família Tratskovsky, nasce um centauro: um ser metade homem, metade cavalo. Seu nome é Guedali, quarto filho de um casal de imigrantes judeus russos. A partir desse evento fantástico, Moacyr Scliar constrói um romance que se situa entre a fábula e o realismo, evidenciando a dualidade da vida em sociedade, em que é preciso harmonizar individualismo e coletividade. A figura do centauro também ilustra a divisão étnica e religiosa dos judeus, um povo perseguido por sua singularidade.
Guedali cresce solitário, excluído da sociedade. Numa narrativa provocadora, ele rememora sua vida desde o nascimento em Quatro Irmãos, passando pela juventude em Porto Alegre, até chegar ao Marrocos.