Uma reflexão de grande interesse e atualidade sobre os personagens envolvidos nas mediações do sistema penitenciário brasileiro.A realidade dantesca do sistema penitenciário brasileiro é conhecida de todos: presídios superlotados, condições de existência insalubres e desumanas, ausência quase completa de atendimento jurídico, a tortura como forma cotidiana de punição ? e a lista se torna cada vez mais brutal. Nesse cenário, o surpreendente nas terríveis rebeliões que periodicamente ocupam o noticiário nacional, com suas execuções bárbaras e rituais medievais, não é a eclosão eventual, mas que não ocorram todas as semanas. A chave desse enigma se encontra na pergunta: ?De quem é o comando na prisão??A análise sociológica fina de Eduardo Matos de Alencar dá as mãos à descrição etnográfica sensível e ao talento narrativo em busca de respostas.
Nós, socialistas, somos mais livres, porque somos mais plenos, somos mais plenos por sermos mais livres. O esqueleto de nossa liberdade completa está formado, falta a substância protéica e a roupagem, nós as criaremos. Nossa liberdade e sua sustentação cotidiana têm a cor do sangue e estão repletas de sacrifício. Nosso sacrifício é consciente, uma cota para pagar pela liberdade que construímos.
Em livro inédito, Ciro Gomes explica a crise política e econômica e convida o leitor a debater o país que desejamos ser Projeto Nacional: O dever da esperança, livro inédito de Ciro Gomes, é um convite para debater racionalmente o país que somos e o país que desejamos ser. ?É minha contribuição pessoal a uma reflexão inadiável sobre o Brasil, as raízes de seus graves problemas e as pistas para sua solução?, escreve Ciro na introdução. A frase reflete o espírito da obra e de seu autor: não só oferecer um diagnóstico das principais questões que atrapalharam o nosso desenvolvimento com democracia, liberdade e justiça, como também apresentar um vasto conjunto de ideias capazes de direcionar o Brasil rumo a um futuro desejável. É o que Ciro Gomes chama de um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento ? ele segue a linha de pensadores do nacional-desenvolvimentismo, de que, para superar o atraso e a desigualdade, não basta crescimento econômico: é necessário criar condições para promover a justiça social, reparar dívidas históricas com o próprio povo, gerar oportunidades menos desiguais e, ao mesmo tempo, garantir dinamismo a este gigantesco mercado interno chamado Brasil.
Rucker e Leonnig são jornalistas com fontes exclusivas em Washington. Nos últimos três anos, fizeram reportagens aprofundadas sobre as formas como Donald Trump moldou o papel de presidente à sua própria imagem, desestruturando antigas alianças com países amigos e levando as instituições norte-americanas ao limite.
Seria fácil confundir o primeiro mandato de Trump com um caos completo. Leonnig e Rucker mostram, no entanto, que existe um padrão, uma forma de agir, que dá sentido aos desastres diários. Com centenas de entrevistas inéditas e uma rigorosa pesquisa, os autores revelam como pensa e como age o 45º presidente dos EUA, conforme ele se aproxima da ameaça de um impeachment.
Eles nos levam aos meandros da investigação sobre a interferência russa nas eleições americanas de 2016, e mostram como o time de advogados de Trump luta para conter os danos à sua presidência. Também nos revelam os bastidores da Casa Branca, e como a equipe precisa lidar com suas decisões intempestivas, de impacto mundial. É um relato alarmante e preciso sobre a presidência mais polêmica da história recente dos EUA.
Este livro traz documentos e informações que mostram como o dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) jorrou para ditaduras corruptas e para gigantes nacionais, chegando até a JBS dos Estados Unidos. Corrupção travestida de legalidade, por meio de contratos diversos, alimentando mamatas dentro e fora do país. Fatos que continuam sendo investigados pela Lava Jato. Há muito tempo se fala em abrir a caixa-preta do BNDES. Como nenhum governante teve a coragem de fazer isso, foi preciso que um advogado e um renomado jornalista vasculhassem papéis, fizessem investigações e acionassem seus contatos para fazer uma devassa nessa instituição. Os detalhes são sórdidos. Mas o Brasil não podia mais esperar.
Do autor de Marighella: o guerrilheiro que incendiou o mundo. Com o rigor dos grandes jornalistas e a vivacidade dos melhores ensaístas, o premiado jornalista Mário Magalhães ? autor de Marighella: o guerreiro que incendiou o mundo ? apresenta um retrato do Brasil de 2018, escrito a quente, no olho do torvelinho. Os protagonistas são Marielle Franco, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. Para isso, articula de forma magistral acontecimentos como: o desespero ocasionado pela falta de vacina em meio ao surto de febre amarela, o início da intervenção federal, o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, a prisão de Lula, a greve dos caminhoneiros, Dr. Bumbum, o vexame de Neymar na Copa do Mundo, o incêndio no Museu Nacional, Ursal e outros absurdos dos debates eleitorais, a facada, a esperança do vira-voto, Bolsonaro eleito... E também o motorista Queiroz, a ministra Damares, a relação do filho do presidente eleito com a milícia, ascensão do fascismo, entre outros eventos que fizeram de 2018 um ano que tão cedo não vai acabar.
A democracia perdeu sua força e corre perigo. Como chegamos até aqui e o que precisamos fazer agora? Neste livro contundente e necessário, Yascha Mounk une análise política e sólida pesquisa e nos dá diretrizes para o futuro. Com prefácio exclusivo à edição brasileira. O mundo está em crise. Da Rússia, Turquia e Egito aos Estados Unidos, populistas autoritários tomaram o poder. Os cidadãos estão perdendo a confiança em seu sistema político. Como resultado, a própria democracia corre perigo. De um lado, o toma lá, dá cá se tornou moeda de troca política e excluiu a população das tomadas de decisões fundamentais, criando um sistema de ?direitos sem democracia?. De outro, governantes antiestablishment defendem restituir o poder ao povo e lutar contra todo e qualquer obstáculo institucional, mesmo que isso signifique criar, na prática, uma ?democracia sem direitos?. Em O povo contra a democracia, Yascha Mounk faz uma análise precisa sobre esse cenário comum a diversas nações? e analisa o caso brasileiro no prefácio exclusivo a esta edição. É possível reverter a situação e assegurar os valores democráticos? Sim, mas não há tempo a perder. ?Uma explicação clara, concisa e perspicaz das condições que fizeram a democracia liberal funcionar ? e como o colapso delas é a fonte da atual crise democrática em todo o mundo.? ? The Guardian ?Qual é exatamente a natureza dessa crise? E o que a impulsiona? Em meio a tantos livros do gênero, O povo contra a democracia destaca-se pela qualidade das respostas a essas perguntas. Mounk fornece uma combinação admirável de experiência acadêmica e senso político.? ? The Economist
Visão crítica do autor para a situação atual da política no Brasil, reminiscências e reflexões de 1953 a 2016. Desabafos, pensamentos e propostas na tentativa de solução dos maiores problemas enfrentados hoje: previdenciário, transporte público, inflação, etc.
Nova reunião de artigos e ensaios publicados pelo jornalista, o mais influente analista político do Brasil, em seu blog na VEJA Online. De leitura muito fluente, ao mesmo tempo profundos e ágeis, polêmicos (irônicos) e esclarecedores, provocativos e reflexivos, duros mas esperançosos, os textos abordam criticamente - valendo-se de um olhar que foge ao senso comum e que investe no debate de ideias, no exercício da divergência, no prazer da discordância - as principais questões brasileiras (e mundiais) deste início de século XXI: aborto, religião, homossexualismo, o poder de Lula e o governo Dilma, o papel da oposição no país, Bolsa Família, "Comissão da Verdade", segurança pública, racismo e cotas raciais, ambientalismo e código florestal, "marcha da maconha" e descriminação das drogas, e Obama (EUA), Israel, Palestina e a "Primavera Árabe", entre outros vários temas de que o autor se vale para, afinal e incondicionalmente, defender a Constituição, as instituições, os direitos fundamentais do cidadão, a democracia representativa e, portanto e acima de tudo, a liberdade.