Um catador de lixo, uma caixa de supermercado e uma diarista são aprisionados em um centro psiquiátrico pelo mesmo motivo: foram acusados de criar outros mundos ao invés de simplesmente aceitar o mundo que lhes foi imposto. Durante o período de confinamento, porém, essas três figuras provocam mudanças drásticas nas engrenagens da poderosa indústria que os faz de loucos e reféns de tantos medicamentos. DESCULPE O TRANTORNO é uma investigação sobre a necessidade e a importância da criação de outros mundos dentro da opressora realidade que nos obrigam a considerar normal. Escrita por Jonatan Magella, esta dramaturgia foi criada durante as atividades da quarta turma do Núcleo de Dramaturgia Firjan SESI (2018) com orientação do dramaturgo e diretor Diogo Liberano.
O livro trata da luta de um homem dividido entre o desejo de crescer espiritualmente e as tentações pelos prazeres e bens terrenos. Conta a história do Dr. Fausto, que vendeu a alma ao diabo em troca de saber e prestígio espiritual.
A narrativa acerca de Prometeu, herói mítico que rouba o fogo divino e o devolve à humanidade, inscreve-se numa longa tradição literária. Para os leitores contemporâneos, Prometeu é conhecido como o ladrão do fogo divino que, após realizá-lo, recebe o cruel castigo de ser visitado diariamente por uma águia que come seu fígado. Passada a noite, o fígado se regenera, para que no dia seguinte receba, novamente, a visita do animal. O roubo do fogo é anterior à ação do Prometeu Acorrentado, de Ésquilo. Se na narrativa mítica, a águia aparece como o símbolo do sofrimento de Prometeu, na tragédia suas aflições são decorrentes da solidão em que foi colocado. A pertinência dos temas tratados por Ésquilo perdura e sobrevive em nossa realidade, configurando a obra como um clássico que merece continuar sendo lido.
O Hipólito, de Eurípides, estreou nas Dionísias de Atenas em 428 a.C., recebendo o primeiro prêmio do festival. A trama da peça é ambientada em Trezena, onde o jovem protagonista vive com seu pai, Teseu, e a madrasta, Fedra. O casto Hipólito é devoto da deusa da caça, Ártemis, o que provoca a ira de Afrodite, deusa do amor. Esta, para se vingar, faz Fedra se apaixonar pelo enteado. A partir deste enredo, onde se contrapõem honra e traição, Eurípides constrói de forma engenhosa sua tragédia com uma série de pares opostos: Hipólito e Teseu; Fedra e a nutriz (sua criada); Afrodite e Ártemis; além de dois coros: o das mulheres de Trezena e o dos servos de Hipólito. A presente edição, bilíngue, traz, além da esmerada recriação poética de Trajano Vieira, uma elucidativa análise da peça realizada por Bernard Knox - um dos grandes helenistas do século XX.
Única no mercado, a tradução definitiva direta do grego pelo renomado helenista Mário da Gama Kury Insultado por um homem embriagado que o chamou de filho adotivo, Édipo, herdeiro do trono de Corinto, se dirige a Delfos em busca de respostas sobre sua origem. Ao consultar o oráculo de Apolo, Édipo não tem uma resposta para sua pergunta. Mas o deus lhe faz uma revelação: um dia ele mataria o pai e se casaria com a própria mãe, tendo com ela filhos. Tragédia emblemática, esta edição de Édipo rei conta com a consagrada tradução direta do grego de Mário da Gama Kury, que preservou a versificação original, enriquecida por uma apresentação esclarecedora da especialista em língua e literatura grega Adriane da Silva Duarte. A versão impressa apresenta ainda a capa dura e o acabamento de luxo dos Clássicos Zahar.
Sófocles é um dos maiores poetas dramáticos da Grécia antiga. Nesta edição, unimos duas de suas mais famosas peças, que fazem parte de sua trilogia tebana. Rei Édipo conta a tragédia do homem que, impotente diante do destino traçado pelos deuses, mata o pai e casa-se com a própria mãe. Antígona é a tragédia da boa filha que morreu por obedecer aos mandamentos divinos em contraposição à vontade despótica de um tirano. Seu tema predileto, como o de toda tragédia grega, era o destino. Sófocles, embora tivesse o homem como o centro do mundo, acreditava no poder dos deuses e na predestinação.
Considerado o mais influente dramaturgo de todos os tempos e o maior escritor da literatura inglesa, William Shakespeare (1564-1616) escreveu poemas, comédias, tragédias e dramas históricos que foram traduzidos para os principais idiomas do mundo. Sua obra teatral, conservando toda a complexidade, mistério e encantamento no curso do tempo, é perma-nentemente representada no teatro e transposta para o cinema e televisão. Hamlet, a tragédia do triste príncipe da Dinamarca enredado em intrigas, traições e vinganças, é uma das peças mais conhecidas e apreciadas do Bardo de Avon. Muitos estudiosos se debruçam sobre esta obra, que pode ser examinada e interpretada por diferentes perspectivas, tendo sido como objeto de estudo para Freud e Lacan, e inspirado escritores notáveis, como Goethe, Joyce e Dickens, entre outros.
Nesta adaptação de Prometeu acorrentado - tragédia inspirada na mitologia grega - para prosa narrativa podemos conhecer a ira de Zeus, deus dos deuses, quando Prometeu rouba-lhe o fogo para dar aos homens.