Nisha não é de falar muito. Quietinha e reservada, prefere observar as pessoas ao seu redor e anotar os detalhes do cotidiano em seu diário, onde pode ser ela mesma. E ser ela mesma não é nada fácil no epicentro da Partição da Índia, que, após séculos de tensão religiosa, atinge seu ápice criando dois estados independentes do governo britânico: a Índia (maioria hindu) e o Paquistão (maioria muçulmana). Parte hindu e parte muçulmana, Nisha não sabe muito bem a qual lugar pertence, e não entende os desdobramentos políticos deste momento tão crucial da história. Por que hindus e muçulmanos estão brigando tanto entre si? Por que milhares de pessoas precisam abandonar seus lares? E por que tantas acabam morrendo ao atravessar as fronteiras? Com as tensões criadas pela separação, o pai de Nisha decide que é perigoso demais para eles permanecerem no lugar que, agora, se tornou o Paquistão. É neste cenário turbulento que Nisha e sua família ? o irmão Amil, a avó e o pai ? embarcam no primeiro trem, rumo a um novo lar. A DarkSide® Books apresenta O Diário de Nisha, novo lançamento da linha DarkLove que vai arrebatar seu coração com a árdua e arriscada jornada de uma esperançosa menina em busca de um lar. Endereçando cada relato do diário para a finada mãe, ela registra sua vida com ricos detalhes ao longo do ano de 1947 ? os momentos bons em que prepara pratos deliciosos com Kazi, cozinheiro da família, e os ruins em que o mundo se mostra cruel e nada mais parece fazer sentido. Com ternura e esmero, Veera Hiranandani transmite os conflitos internos de Nisha e retrata a dura realidade provocada pela Partição, que movimentou mais de catorze milhões de pessoas pelas fronteiras e matou pelo menos um milhão durante a travessia. O impressionante recorte histórico é inspirado na trajetória de sua própria família, que precisou atravessar a fronteira de Mirpur Khas para Jodhpur exatamente como a pequena Nisha faz neste livro. Seus pais e avós tiveram de recomeçar em um lugar estranho como uma família de refugiados ? história que, tantos anos depois, tristemente ressoa com a realidade de muitas famílias que sofrem com a Guerra da Síria. Vencedor do Newbery Honor Award 2019, Walter Dean Myers Honor Award 2019 e Malka Penn Award para Direitos Humanos em Literatura Infantil em 2018, O Diário de Nisha é a história perfeita para todos os leitores que se emocionaram com a pequena Ada em A Guerra que Salvou a Minha Vida e A Guerra que me Ensinou a Viver, e também com os relatos verdadeiros em Refugiados: A Última Fronteira e O Diário de Myriam. Assim como os livros mais tocantes da linha DarkLove, que publica poderosas vozes femininas contemporâneas, O Diário de Nisha aquece o coração do leitor com uma história tão bela e sensível que é um verdadeiro tesouro. Através da busca de Nisha por identidade, aprendemos a exercer a empatia e a lutar por um futuro mais tolerante e pacífico. E vemos que reconstruir a vida nunca é fácil, mas fica um tantinho melhor se for ao lado das
Dizer que Memórias póstumas de Brás Cubas representou um marco na literatura brasileira não é nenhum exagero. Sua publicação é tida como introdutora do realismo no país, apesar de a obra não se encaixar exatamente nos moldes do movimento. Definir este livro, aliás, é problema que intriga muitos especialistas.
Toda a riqueza do clássico foi transportada magistralmente para as histórias em quadrinhos por dois ícones do gênero. Explorando os recursos oferecidos pelas HQs, Cesar Lobo e Luiz Antonio Aguiar criaram uma nova maneira de ler este clássico, que permite aos jovens conhecer essa incrível obra tão imortal quanto seu autor.
Luciana sabe bem o que é isso. Ela fica até altas horas em seu computador, trocando mensagens com muitos amigos de sua rede de relacionamentos e interagindo com outros usuários de jogos online. Acha a realidade virtual muito mais interessante do que o mundo real . No entanto, quando Marcelo a escolhe como alvo e começa a bombardeá-la com mensagens ofensivas pelo celular e pelo computador, Luciana fica transtornada, sem saber como agir com esse inimigo desconhecido. A situação se agrava no colégio quando Leonardo envolve Marcelo na prática do cyberbullying para difamar Henry, outra vítima desse tipo de afronta.
Luciana e Henry são as vítimas. Leonardo e Marcelo, os agressores. Quem vai tomar uma atitude para coibir essa guerra?
Era uma vez uma casa na rua Egito, onde morava um coelho chamado Edward Tulane. O coelho era muito feliz: pertencia a uma menina chamada Abilene, que o tratava com o maior cuidado e o adorava. Mas um dia o coelho se perdeu e foi obrigado a viajar, das profundezas do oceano até a rede de um pescador, do topo de um monte de lixo até a fogueira de um acampamento de mendigos, da cama de uma criança doente até as ruas de Mênfis. Nessa aventura extraordinária, Edward aprendeu a amar, sofreu perdas e voltou a amar.