Coletânea de artigos essenciais de Antonio Delfim Netto, referência incontornável dos estudos econômicos no Brasil. Entre 2000 e 2018, Delfim Netto assinou uma coluna semanal no jornal Valor Econômico, em que, com sua prosa agradável e acessível, conduzia o leitor por seu amplo rol de interesses e fazia importantes comentários sobre a relação intrínseca entre o mercado e a política durante um período crucial na história recente do Brasil. Do rico material produzido pelo ex-ministro ao longo desses dezoito anos, foram selecionados os 56 artigos que compõem esta coletânea. Organizado por André Mendonça de Barros e dividido em quatro blocos ? ?O Estado, o mercado e as urnas?, ?A economia e suas tribos?, ?O capitalismo e outros ?ismos?? e ?Um olhar para o mundo? ?, Economia é coisa séria traça um breve mas perspicaz panorama econômico do país, traz um debate acessível sobre teoria econômica e mostra algumas das possíveis causas dos desafios que hoje se colocam para o país ? e o mundo.
"""Como derrotar o turbotecnomachonazifascismo é novo livro de Marcia Tiburi, autora do best-seller Como conversar com um fascista. No momento em que a desinformação e a lógica do desnorteio correm soltas como metodologias políticas, ?turbotecnomachonazifascismo? é um nome para o fenômeno político inominável que nos ataca. O ódio é o combustível que alimenta essa máquina movida à tração humana. O êxtase fascista é a droga do momento ao alcance de quem queira participar. Este livro busca dar nome ao inominável tendo em vista que qualquer projeto de transformação exige a compreensão do fenômeno a ser superado. Transformar o atual estado de violência e injustiça é o seu objetivo prático. Em nossa época, já não experimentamos apenas mais um histórico mal estar: retrocedemos à barbárie. Nós nos encontramos em um limiar bastante perigoso pelo qual podemos conhecer destruições ainda piores. Administrado por zumbis políticos e econômicos, o mundo se transforma em uma distopia. Muitos de nós se sentem como figurantes em um filme B. É o sistema de opressão em ação nos transformando diariamente em seres atônitos e desnorteados. No Brasil, temos os povos ameríndios e as populações afrodescendentes como testemunhas da sobrevivência de violências nunca superadas. As violências racistas se renovam na fase atual do capitalismo. Inomináveis, elas não deixam de atingir populações esmagadas economicamente e sempre na mira do capital. Sob a forma neoliberal, o capitalismo se impõe a qualquer custo e atinge uma fase alucinada, ilimitada, sem verniz e sem escrúpulos. Fundamentalista e obscurantista, marcado pelo ódio mais extremo às minorias políticas e aos direitos da humanidade, o autoritarismo se renova e se encaminha para a dominação total. Ele assume a forma monstruosa de ?turbotecnomachonazifascismo?. """
A Coleção 2020 foi criada e produzida durante a pandemia de Covid-19. Reúne autores e autoras que se dedicaram a refletir e a provocar o pensamento em livros breves, atuais e contundentes. -- A pandemia da covid-19 trouxe consequências inéditas para a economia global. Ao contrário das crises de 1929 e 2008, o colapso econômico de 2020 não é uma crise originada no setor financeiro, mas consequência do contágio da economia real por uma crise de saúde pública. Em meio a queda histórica do PIB mundial, o debate econômico foi chacoalhado como em poucas ocasiões. Temas e questionamentos ao modo como o sistema capitalista tem sido administrado, presentes no debate desde a crise financeira global de 2008-2009, ganharam concretude trágica. No Brasil, a pandemia se abateu sobre uma economia que mal havia se recuperado da recessão de 2015-16. Pior. Enquanto os mais pobres ainda sofriam queda em seus rendimentos, o meio e o topo da pirâmide recuperavam-se lentamente. Medidas fiscais substantivas foram adotadas. Mas a resposta à crise não exige apenas relaxar regras orçamentárias, e sim repensar o próprio papel do Estado para superar carências históricas que a pandemia tornou cristalinas. É o que faz este livro. À luz do contexto brasileiro, apresenta cinco funções do Estado que a pandemia ajudou a revelar. São elas: estabilizador da economia, investidor em infraestrutura física e social, protetor dos mais vulneráveis, provedor de serviços à população e, por fim, empreendedor. Com a firmeza, a clareza e a densidade que são marcas registradas de Laura Carvalho, Curto-circuito: O vírus e a volta do Estado mergulham em cada face do problema não apenas para refletir sobre a pandemia, mas também para iluminar, de forma sóbria e generosa, conceitos decisivos do pensamento econômico.
"Uma história detalhada da polícia secreta nazista, incluindo a estrutura da organização, perfis de seus líderes, métodos brutais e seu fim entre as ruínas de uma Alemanha nazista derrotada.
Os relatos de testemunhas que revelam, os detalhes, as técnicas e os meios da Gestapo, com o uso rotineiro de informantes, tortura, execução e deportação para campos de concentração.
Obra ilustrada com fotos de personagens importantes, acontecimentos-chave e vítimas dos 12 anos do reinado de terror."
Friedrich August von Hayek nasceu em Viena em oito de maio de 1899, numa família de intelectuais: o pai August era médico e apaixonado por botânica, a mãe Felicitas era filha de um economista estatístico. Nobel em Economia em 1974, devido seu trabalho sobre os ?booms? e colapsos econômicos; obteve doutorados da Universidade de Viena entre 1921 e 1923, em Leis e Política Econômica. Casou-se com Helen Berta Maria von Fritsch em 1926, com quem teve dois filhos: Christina Maria Felicitas e Lorenz Josef Heinrich von Hayek. Eles se divorciaram em 1950, semanas depois Hayek se casou com Helene Bitterlich. Morreu pouco antes de completar 93 anos, em 23 de março de 1992 na Alemanha. Economista proeminente da Escola Austríaca, Hayek se debruçou sobre diversas questões, tendo mais de 130 artigos e 25 livros publicados que trataram de tópicos relacionados tanto à Economia como à Psicologia, Filosofia, Política, Antropologia Legal, Filosofia da Ciência e História das Ideias. Fez contribuições excelentes no estudo da intervenção do governo na economia, cálculo econômico sob o Socialismo e desenvolvimento da estrutura social. No início de sua carreira, Hayek era um socialista fabiano que achava as posições de Ludwig von Mises muito radicais para seus gostos.
Waller Newell, professor de Ciência Política e Filosofia na Universidade Carleton, Canadá, mostra por que a tirania é uma ameaça permanente que segue seu estranho percurso desde os guerreiros homéricos da Idade do Bronze, passando pelos impérios de Roma, pela luta medieval e avançando até os déspotas construtores de Estado da Era moderna. Estimulante e esclarecedor, o autor detalha as formas de tirania, antigas e modernas, mostrando como elas surgem e por que sempre caem. Investigando ainda a psicologia da tirania de Nero a Putin e como ela se transforma ao longo do tempo, Newell constrói um livro para todos que buscam compreender a história e a ameaça que a democracia vive no mundo atual.
Comprometida com o papel do Direito aliado à pesquisa científica qualificada, a obra trata de atuais e importantes ensaios sobre Justiça e consequentes reflexões sobre a democracia contemporânea. A leitura se inicia com uma análise crítica da justiça criminal e socioambiental, verificando possíveis instrumentos de solução de controvérsias que absorvem, também, as demais relações sociais, seja no âmbito civil, familiar ou genético. Referidos ensaios provocam reflexões de cidadania, provenientes do comportamento da educação plural, da liberdade científica, da participação popular, das audiências públicas, da integração feminina aos processos decisórios, todos sempre conectados à promoção do desenvolvimento e aos desafios da proteção dos direitos humanos e fundamentais na sociedade contemporânea do século XXI.