Historicamente, a prática esportiva é originalmente masculina, não apenas porque praticada por homens, mas também por estar imbuída de qualidades e valores tidos como masculinos, tais como coragem, força, velocidade, combatividade, companheirismo, superação. Por outro lado, é possível afirmar que mulheres e meninas têm conquistado espaço no mundo esportivo. As aulas de educação física e outros espaços esportivos na escola são palco dessa transformação, em que o corpo pode se tornar habilidoso, ampliando suas possibilidades. Em outras palavras, constituir-se ágil, hábil, adotar uma postura competitiva e de enfrentamento são estratégias adotadas por meninas, meninos e atletas para conquistar um lugar no jogo. Este livro analisa como as relações de gênero atravessam as práticas corporais, em especial, o esporte. Sem dúvida, gênero é um marcador social de diferenças imprescindíveis para compreender e intervir pedagogicamente na educação física escolar.
Nas últimas décadas a computação se tornou parte do nosso cotidiano. Mas a maioria de nossas crianças é ainda apenas consumidora de computação e não produtora. Nesse contexto, a discussão sobre como levar a computação para a educação básica é urgente e necessária. Esta obra busca justamente subsidiar essa discussão no Brasil, divulgando o rico trabalho em andamento nas diversas regiões do País e refletindo sobre direções futuras.
Nesta obra estão reunidos textos de Bartolomeu Campos de Queirós de diferentes épocas, publicados em revistas, suplementos pedagógicos e proferidos em palestras.
São textos que trazem o escritor em sua essência, como um filósofo da escrita e da leitura, que relatam suas críticas e experiências em educação, na família e na escola, e apresentam reflexões em torno do poder da palavra, da literatura e do processo de sua escrita, tão poéticas e profundas quanto sua própria obra literária.
Obra essencial para quem já conhece e aprecia Bartolomeu, assim como para quem não o conhece e se interessa pela arte de ler, escrever e estabelecer os tantos diálogos possíveis e necessários à existência humana.
O que é um memorial? O que significa voltar ao passado e dele selecionar acontecimentos, fatos, circunstâncias, impressões ? numa palavra: memórias, para entendê-las à luz do presente? Magda Soares, em seu memorial Metamemória ? memórias, apropria-se da bela figura do ?risco do bordado?, de Autran Dourado, e a assume como mote para analisar sua travessia de uma educadora. É exatamente isto: quando o bordado está pronto, o ?risco? que orientou sua composição não mais existe; é preciso redescobri-lo. Assim é a vida: para entendê-la, é preciso lembrar os acontecimentos, narrar os fatos, recordar as circunstâncias, tornar presentes as impressões. Fazer o ?desenho? de como nos formamos, ou de como fomos formados. Tempo de infância, na família e na escola. Tempo da adolescência e da juventude, abrindo-se para o mundo da cultura, da religião, do trabalho e da política. Tempo de adulto, na via profissional. Tudo a seu tempo, misturado. Esta é a composição que Leôncio nos revela em seu memorial: sua trajetória individual, mas compartilhada. Muitos outros devem ter feito caminhos parecidos. Seu valor: rico exemplo de uma geração, situada e datada. A importante descoberta de um Brasil preso às amarras de uma feroz ditadura, pouco mediada pela escola, mais aberta na universidade, pelo que permitia para além do ensino. Corajosamente mediada pelas igrejas. Ricamente revelada pela música e pelo teatro de protesto. Sua vida profissional se fez por um processo de descobertas coerente ao logo do tempo. Sua contribuição é significativa, principalmente por ter ocorrido em uma área pouco valorizada: a educação de jovens e adultos, nela compreendida a formação de seus futuros profissionais. Osmar Fávero ? Professor emérito de Educação da UFF
"Durante a década de 1960, transformações pautaram acontecimentos, inclusive a respeito dos protestos da juventude, sobretudo no que se refere à política Além disso, a exclusividade da moda lançada por meio da alta-costura foi quase extinta e o prêt-à-porter eclodiu como uma nova proposta de vestir que indicou mudanças drásticas, desde o processo de criação até a adoção de modernas práticas industriais de produção têxtil Em paralelo, houve um significativo crescimento da indústria têxtil no Brasil, o que inclui uma nova forma de desenvolvimento de métodos de produção, criação e difusão da moda brasileira O setor têxtil sugeriu, viabilizou e também se adequou aos novos referenciais de moda no período em questão
Estudantes, pesquisadores e profissionais de Moda encontram na obra A indústria têxtil e a moda brasileira nos anos 1960 um conteúdo que visa a promover, acima de tudo, uma demarcação de um tempo histórico que fornece informações sobre as circunstâncias de desenvolvimento e maturidade mercadológica relativas também à Feira Nacional da Indústria Têxtil (Fenit) Com o término da última edição da Fenit, em 2008, o autor fragmenta a necessidade de indicar uma referência que demarque um relevante período que retrata uma conexão entre a história da moda e dos têxteis no Brasil
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O livro Estilos de liderança de professores conhecer para compreender apresenta uma narrativa sobre os estilos de liderança adotados pelos professores. A obra propõe-se a identificar os estilos de liderança de professores, sobretudo da escola pública, a partir das percepções dos alunos. O autor descreve os quatro estilos de liderança de professores, de acordo com a base teórica estudada, a considerar autoritativo, autoritário, negligente e permissivo, baseado na Teoria dos Estilos Parentais. Tal modelo refere-se à análise do comportamento de professores a partir das dimensões responsividade, exigência e controle coercitivo. Essas dimensões podem influenciar o comportamento dos alunos e sofrer influência de diversas variáveis. Para a identificação de tais estilos, foi utilizado o Inventário de Estilos de Lidera nça de Professores (Ielp), construído por Batista (2013) e adaptado pelo próprio autor para a pesquisa que originou esta obra. Aborda ainda o quanto o controle coercitivo está presente em todos os estilos adotados pelos professores em sala de aula, mesmo naquele considerado o melhor estilo, o autoritativo, e identifica aquelas atitudes tomadas pelos professores em sala de aula, que os alunos percebem como adequadas ou inadequadas. No transcorrer da obra, o leitor terá oportunidade de refletir acerca das questões apresentadas, que envolvem o cotidiano da sala de aula, a partir de resultados de uma pesquisa empírica, realizada na escola pública, permitindo um amplo debate, de mútuo enriquecimento, podendo contribuir para a qualidade na interação com os alunos.
Historicamente, a prática esportiva é originalmente masculina, não apenas porque praticada por homens, mas também por estar imbuída de qualidades e valores tidos como masculinos, tais como coragem, força, velocidade, combatividade, companheirismo, superação. Por outro lado, é possível afirmar que mulheres e meninas têm conquistado espaço no mundo esportivo. As aulas de educação física e outros espaços esportivos na escola são palco dessa transformação, em que o corpo pode se tornar habilidoso, ampliando suas possibilidades. Em outras palavras, constituir-se ágil, hábil, adotar uma postura competitiva e de enfrentamento são estratégias adotadas por meninas, meninos e atletas para conquistar um lugar no jogo. Este livro analisa como as relações de gênero atravessam as práticas corporais, em especial, o esporte. Sem dúvida, gênero é um marcador social de diferenças imprescindíveis para compreender e intervir pedagogicamente na educação física escolar.
Lembro-me de uma cena, passada numa manhã ensolarada do mês de maio de 2010, em que a Carol ia e vinha pelos corredores da Escola Normal Superior, da Universidade do Estado do Amazonas - UEA, com várias folhas de papel A4 nas mãos. Tal cena chamou - me atenção e perguntei a ela o que estava ocorrendo. Ela respondeu um tanto preocupada: - O professor Amarildo está corrigindo minha dissertação. Ele risca, risca e risca. Eu pego as páginas e vou lá para o laboratório de informática para arrumar. Depois imprimo e vou a sala dele, pego as outras páginas para corrigir e vou colocando "ok" nas revisadas e devolvendo para o lote A. Então, falei brincando: - Que bom, isso significa que você está na "famosa linha de produção", ou seja, na fase final. Observei que seu rosto se iluminou. No anseio de concluir, a Carol não se percebia concluindo. Entretanto, minha percepção foi um pouco além. O ir e vir daquela orientanda a sala de seu orientador evidenciava algumas vertentes interessantes do viver acadêmico: Primeira, a troca de experiência, um dos exercícios intelectuais dos mais salutares; Segunda, o aprendizado da humildade científica; Terceira, um bom trabalho é sempre escrito a quatro mãos. Quarta, a preocupação da orientanda advinha do seu senso de responsabilidade. E afirmo isso sem receio de ser leviana, pois fui orientadora da Carol durante dois anos no processo de Iniciação Cientifica, como também em seu trabalho de Conclusão do Curso Normal Superior, contribuindo assim para o seu processo formativo. Dias depois ela defendeu brilhantemente sua pesquisa intitulada: PROFESSOR PESQUISADOR-EDUCAÇÃO CIENTÍFICA: O ESTÁGIO COM PESQUISA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORE PARA OS ANOS INICIAIS, que tenho imenso prazer de apresentar, agora em formato de livro, por tratar-se de uma obra datada, que evidencia as contribuições e impactos que um Plano de Ação sobre a formação de professores, considerando as possibilidades de ressignificação da concepção de professor pesquisador, centrada na articulação entre o estágio e a pesquisa. Carol e Amarildo traçam com competência uma trajetória epistemológica inovadora que muito contribui para a consolidação do ensino com pesquisa, podendo ser utilizada em processos de formação de professores. Eles evidenciam a relevância da educação em ciências como forma de socialização da produção do conhecimento e da complexidade da alfabetização científica, um desafio que não é somente dos educadores. E vão além, mas cabe ao leitor desvendar os caminhos da pesquisa através da leitura e fazer a transposição didática para a sua área de saber, pois não se trata de receita e nem de conhecimento pronto e acabado. Trata-se da construção e reconstrução do conhecimento. Portanto, cabe ao leitor/professor fazer a sua parte. Professora Dra. Ierecê dos Santos Barbosa Mestrado Acadêmico de Educação e Ensino de Ciências na Amazônia /UEA.