"Por qual razão tantas pessoas estão insatisfeitas com o sistema de ensino atual? Por que gerações de reformadores fracassaram em melhorar o sistema educacional, e ainda fizeram com que ele se degenerasse cada vez mais em direção a um nível de mediocridade cada vez pior?
Nesta monografia acadêmica e radical, Rothbard identifica os pontos cruciais do sistema educacional que o condenaram ao fracasso: em cada um de seus níveis, do financiamento ao comparecimento, o sistema se baseia na compulsão e não no consentimento voluntário.
E isso acarreta em algumas consequências. O currículo é politizado para refletir as prioridades ideológicas do regime no poder. Ocorre um contínuo rebaixamento dos padrões para se adaptarem ao menor denominador comum. Não se permite que as crianças mais inteligentes desenvolvam seus potenciais, as necessidades especiais de determinadas crianças são negligenciadas, e os alunos médios são reduzidos a engrenagens anônimas de uma máquina.
Conforme Kevin Ryan, da Universidade de Boston, indica na introdução, se a reforma educacional algum dia conseguir provocar mudanças fundamentais, ela terá que começar com um repensar completo do ensino público como o que Rothbard nos oferece aqui."
Nesta coletânea inédita de artigos e entrevistas, Harari debate o impacto e as consequências da pandemia de covid-19. O historiador israelense Yuval Noah Harari examina os dilemas da encruzilhada histórica provocada pela pandemia do novo coronavírus nos artigos e entrevistas reunidos nesta coletânea inédita. Publicados originalmente em veículos como a revista Time e os jornais Financial Times e The Guardian, eles exploram temas como a disputa ideológica entre isolacionismo nacionalista e cooperação global, o risco da ascensão de estados totalitários na esteira das novas tecnologias de monitoramento em massa e os possíveis impactos do vírus na concepção contemporânea da morte. Harari desenvolve seus argumentos com a clareza de visão e de estilo que o consagrou, entrelaçando os caminhos e descaminhos da humanidade entre passado, presente e futuro. A boa notícia, ele ressalta, é que a maior parte do planeta concorda em concentrar os esforços nos avanços científicos em busca da cura e de uma vacina para o covid-19 ? porém isso acontecerá apenas se a cooperação entre as nações for a prioridade dos líderes atuais.
Um jornal que saiu das sacristias da Igreja Católica para alcançar seu ápice a partir da década de 1970,assumindo um papel de suma importância no seio da sociedade paranaense. Essa é a trajetória do semanário "Voz do Paraná", que mostrou ousadia frente aos limites da censura imposta pelo regime militar, realizou importantes matérias investigativas, envolvendo casos de corrupção no governo e no judiciário paranaense, e ainda inovou na imprensa paranaense ao criar um espaço semanal de entrevistas no estilo perguntas e respostas, chamado "Roda Viva".
Assuntos políticos, econômicos e sociais passaram a ser alvos constantes de reportagens produzidas pela equipe profissional, dedicada e antenada com a sociedade. Por lá passaram ainda nomes de peso na imprensa nacional. A "Voz do Paraná" foi um oásis em tempos de censura militar. Fazia o que os outros jornais temiam fazer. Nomes opositores ao regime, como dom Paulo Evaristo Arns e dom Hélder Câmara, eram ouvidos com frequência pela equipe da "Voz". Denúncias envolvendo políticos da época, que poderiam causar a censura do jornal, também foram constantes nas páginas do semanário - apesar dos bilhetes enviados pelo regime que procuravam cercear a liberdade de imprensa.
A "Voz do Paraná" fez da função primária do jornalismo, a informação, uma ferramenta de extrema importância para os avenços políticos e sociais da época, o que certamente inseriu o nome do jornal como um dos mais importantes meios de comunicação do estado.
"O que realmente significa a direita?
Qual o núcleo essencial de valores e princípios que a caracteriza? Quais as principais modalidades e tipos de direita? Quais são as suas origens históricas? O que fundamentalmente distingue a direita da esquerda? O que é direita tradicional?
Essas são algumas das importantes questões que este livro procura responder.
O trabalho ressalta e desvenda a dimensão simbólica, antropológica e metapolítica dessa categoria com a finalidade de recuperar o seu sentido originário e autêntico, resgatando-a de usos equivocados, estereótipos e deformações. Além disso, examina criticamente a dita/chamada ""nova direita brasileira"", apontando para aspectos problemáticos e contraditórios presentes no discurso e nas idéias defendidas por essa vertente política.
Com um linguagem clara e de maneira didática, o autor realiza uma minuciosa análise conceitual e um estudo sistemático do universo de idéias da direita. Apoiando-se em farta bibliografia especializada, a obra intenciona lançar um pouco de luz e suscitar um debate mais amplo e sério sobre essa controversa temática.
"
Nesta breve e magistral introdução à tradição conservadora, Roger Scruton, um dos maiores intelectuais britânicos da atualidade, oferece aos leitores um convite ao mundo da filosofia política, explicando a história e a evolução do movimento conservador ao longo dos séculos. Com a clareza e a autoridade de um professor habilidoso, discute perspectivas da ideologia na sociedade civil, estado de direito, liberdade, moral, propriedade, direitos e o papel do Estado. Espécie de guia, claro e incisivo, Conservadorismo é leitura essencial para qualquer um que deseje compreender a política ocidental, hoje e nos últimos três séculos.
Para entender o populismo, fenômeno tão arraigado na América Latina, Gloria Álvarez e Axel Kaiser analisam a anatomia da mentalidade populista, o desprezo desta pela liberdade individual e a correspondente idolatria ao Estado, que emparenta esta forma política aos regimes totalitários do passado, além do ódio ao neoliberalismo e da obsessão igualitária, entre outros aspectos.
Com detalhes sobre a rotina de Trump, diálogos e documentação inédita, MEDO é o mais íntimo retrato já publicado de um presidente em seus primeiros anos no cargo. MEDO: TRUMP NA CASA BRANCA, de Bob Woodward ? um dos mais destacados repórteres políticos de todos os tempos ?, é um livro que vem abalando a política norte-americana. O autor se vale de centenas de horas de entrevistas com fontes primárias, atas de reunião, diários pessoais, arquivos e documentos para revelar a maneira atabalhoada como são tomadas as decisões na Casa Branca. De assuntos-chave da política internacional, como a Coreia do Norte, Afeganistão, Irã, Oriente Médio, China e Rússia, a pontos cruciais da política interna, como imigração e a violência racial em Charlottesville, MEDO retrata ?o colapso nervoso do poder executivo do país mais poderoso do mundo', afirma Woodward.
O Professor Robson A. Costa nesta exposição descreve as ideologias chegando a uma visão geral sobre elas, o que possibilita o correto posicionamento político dos leitores, uma vantagem para os embates intelectuais da atualidade.
Como matemático, jurista e livre pensador aplicou a Lógica à História, obtendo a possibilidade de prever o futuro, pelo conhecimento dos valores defendidos em cada circunstância analisada. Leitura recomendada...
Robson Ari da Costa: professor de Ciências, especialista em Educação, bacharel e especialista em Direito e graduado em Matemática pelo Ceuclar. Atuou como professor, jurista e sindicalista. Mestrando em Educação.
"Uma das mais graves crises da História brasileira gerou um pessimismo profundo sobre nosso futuro. Natural, mas a economia, como o clima, é cíclica. O ciclo de expectativas frustradas talvez esteja mais próximo do fim do que tememos. Para entender por que, este livro explica por que, ao contrário de agora, as expectativas eram altas no início do primeiro mandato da Presidente Dilma e como, de lá para cá, fomos à mais profunda recessão em mais de um século.
Quais os erros de política econômica que nos levaram à crise? O que precisa acontecer para que saiamos dela? Por que tirar o Brasil da crise econômica é mais simples do que parece? Por que a recuperação econômica, uma vez solucionada a crise política e reequilibradas as contas públicas, surpreenderá pela força? O que precisa acontecer para que esta recuperação inicial se sustente? Quais as lições e o legado da crise? Por que o Brasil, talvez, esteja passando por mudanças profundas que podem criar um país melhor nas próximas décadas? Seria muito mais fácil e seguro responder a estas perguntas daqui a alguns anos, com a clareza que só a perspectiva histórica traz. Porém, se eu fizesse esta opção e não o estimulasse a chegar a suas próprias conclusões agora, eu não poderia tentar ajudá-lo a preparar-se para o que vem por aí.
"