Vencedor do prêmio Erich Fromm 2020. Uma defesa radical e apaixonada do ser humano, de nossos direitos e liberdades universais e de nosso poder de mudar o mundo. Como preservar o que nos torna humanos em uma época de incerteza? Fomos reduzidos a meros consumidores moldados pelas forças do mercado? Uma sequência de DNA? Uma coleção de instintos básicos? Ou isso não faz mais diferença, porque em breve seremos suplantados por algoritmos e inteligência artificial? Para confrontar essas questões, Paul Mason propõe um humanismo radical. Para ele, a economia de livre mercado foi a porta de entrada para a cultura anti-humanista e fatalista que domina este início de século XXI. Por isso, a revolução que precisamos promover deve ser menos um evento político e mais a redescoberta da filosofia moral. Tendo por base suas reportagens sobre rebeliões e grandes protestos em massa ? como em Istambul e Washington ?, além de sua infância numa comunidade inglesa de mineiros, o jornalista e escritor atravessa temas variados que vão da economia ao Big Data, passando pela neurociência e as guerras culturais, para mostrar como a noção de humanidade ? do valor e da força coletiva e individual do ser humano ? tornou-se deteriorada como nunca antes. Mason argumenta que através da linguagem, da inovação e da cooperação ainda somos capazes de moldar nosso futuro, pois os seres humanos são muito mais que marionetes, clientes ou engrenagens numa máquina. Obra de otimismo radical, Em defesa do futuro nos faz uma pergunta definitiva: queremos ser controlados? Ou desejamos algo melhor? ?Emocionante, brilhante, radical. Uma defesa admirável dos humanos contra as máquinas.? ? The Guardian
Uma lição a aprender nesta virada do século XXI é a de que não é mais possível negar as consequências das ações dos seres humanos para o planeta como um todo. Uma nova relação com as plantas se faz urgente. O que temos a aprender com elas? Ouvir as vozes vegetais é o primeiro passo para vegetar com elas. Vegetar é crescer em contiguidade com o mundo, engajar-nos com aquilo que nos circunda. Esse é o fio condutor dos ensaios, depoimentos e poemas reunidos aqui. 17 textos de um filósofo, uma botânica, uma arqueóloga e um arqueólogo, uma agricultora e agrônoma, um agrônomo, antropólogas e antropólogos, cientistas sociais, pensadores indígenas e uma poeta, que dão um panorama do que há de mais avançado na pesquisa da relação entre seres humanos e plantas no Brasil, tendo como pano de fundo os campos político, ambiental e econômico. Parte I ? Semear a terra: modos de resistência contra o reacionarismo moderno. Textos de: Pedro Paulo Pimenta, Stelio Marras, Laure Emperaire, Joana Cabral de Oliveira, Maria Rodrigues dos Santos. Parte II ? Raízes da diversidade: saberes dos povos do passado e do presente, histórias de vida e lugares de memória. Textos de: Eduardo Góes Neves, Laura Pereira Furquim, Gilton Mendes dos Santos, Priscila Ambrósio Moreira, Marta Amoroso. Parte III ? Socialidades vegetais: parentesco, predação, cuidados e afetos. Textos de: Miguel Aparicio, Fabiana Maizza, Karen Shiratori. Parte IV ? Colhendo frutos: mito e ritual, ciclos de vida e interações multiespécies. Textos de: Mario Rique Fernandes, Igor Scaramuzzi, Ana Gabriela Morim de Lima, Creuza Prumkwyj Krahô, Veronica Aldé, Izaque João Kaiowá. Poemas de Júlia de Carvalho Hansen.
Abordagem de projetos societários e/ou profissional exige não cairmos nas armadilhas dos discursos que proclamam valores radicalmente humanistas sem que sejam capazes de elucidarem as bases concretas de suas objetivações históricas. A autora discute o trabalho profissional, em face da materialização dos princípios fundamentais do Código de Ética dos Assistentes Sociais e os valores que fundamentam o atual Projeto Crítico do Serviço Social brasileiro ? o Projeto Ético-Político do Serviço Social.
Este livro introdutório aos métodos reconstrutivos de pesquisa surgiu da própria prática de pesquisa bem como da experiência docente do autor, marcada fortemente pela prática de ensino da pesquisa qualitativa. O procedimento empírico e metodológico, desenvolvido ao longo de mais de 30 anos com base na experiência de pesquisa e na discussão sobre ela, foi definido por Ralf Bohnsack como método documentário, termo cunhado anteriormente por Karl Mannheim em seus escritos de 1920. A presente obra dedica-se essencialmente à apresentação do método documentário, mas faz também jus a outros procedimentos reconstrutivos como a hermenêutica objetiva e a análise de narrativas.
Um livro sobre feminismo. Através do olhar amoroso, da acolhida generosa, do entendimento de que este é um assunto de todas, todos, todxs nós. Não pretende ser uma bíblia do feminismo, mas sim, uma conversa, um abraço, um ponto de apoio, um boas-vindas pra quem acaba de chegar, um ?que bom que você está aqui? pra quem já anda cansada de lutar. Escrito em tom de conversa, traz referências, sugere reflexões, desfaz o medo. Sin perder la ternura.
Este livro é uma introdução à análise marxista da sociedade. Foi escrito em linguagem popular. Em tempos de obscurantismo, é preciso se contrapor àqueles que cometem o grave erro de associar capitalismo e democracia. A análise de Marx comprova que o capitalismo é intrinsecamente nocivo à espécie humana. Mas o socialismo não fracassou? Ora, não é pelo fato de a Igreja ter promovido a Inquisição que devemos descartar a proposta de Jesus. Este livro analisa também a queda do Muro de Berlim (1989) e os impasses e perspectivas do socialismo. A pertinência da análise de Marx é, hoje, comprovada pela financeirização da economia, a tensão bélica e a reificação do ser humano pelo fetiche da mercadoria. Como frisa a sabedoria africana, até agora escutamos a versão do caçador. Chegou a hora de dar voz ao leão.
A sociologia tem uma perspectiva privilegiada do Direito na sua relação com todas as demais formas de conhecimento. Compreendida com fundamento em uma teoria geral (que permite isolar objetos para formar conceitos e conduzi-los do elementar ao complexo), a Sociologia é a base para o entendimento não só do Direito tal como o conhecemos, bem como dos novos paradigmas que emergem no campo jurídico. Nesse contexto, Pedro Scuro Neto, vai além e desmistifica o Direito que desempenha funções mais amplas que o Estado e a própria sociedade. Um estudo valioso para estudantes, profissionais da área jurídica e cientistas sociais.
Não estamos preparados para lidar com o aleatório e, por isso, não percebemos o quanto o acaso interfere em nossas vidas. Citando exemplos e pesquisas presentes em todos os âmbitos da vida, do mercado financeiro aos esportes, de Hollywood à medicina, Mlodinow apresenta de forma divertida e curiosa as ferramentas necessárias para identificar os indícios do acaso. Como resultado, nos ajuda a fazer escolhas mais acertadas e a conviver melhor com fatores que não podemos controlar. Prepare-se para colocar em xeque algumas certezas sobre o funcionamento do mundo e para perceber que muitas coisas são tão previsíveis quanto o próximo passo de um bêbado depois de uma noitada...