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Metaforicamente falando, a casa da sexualidade tem como anfitriã a já conhecida e antiga heteronormatividade misógina, a qual só aceita abrir a sua porta para a homossexualidade se esta se parecer com a própria dona da casa. Essa visita inesperada (uma penetra) precisa performatizar-se para que seja bem-vinda, ainda que só entre pela porta dos fundos, ela deve colocar sua melhor roupa heteronormativa e seu perfume masculinizado para 'sair do armário'da sua casa e ser aceita na propriedade da virtuosa vizinha. Quem não quer ser expulso da casa da Senhora Sexualidade, e voltar para o seu armário particular, precisa entender que ela abomina tudo o que não se pareça com o Sagrado Masculino'. Entre armários e fronteiras apresenta uma análise etnográfica onlineOffline e multissituada na região da Tríplice Fronteira do Iguaçu (Brasil, Paraguai e Argentina), discutindo as complexas interações humanas em um mundo cada vez mais digital. O autor explora narrativamente as experiências de homens que se relacionam com homens, utilizando-se de aplicativos de relacionamentos para marcar encontros antes, durante e após o isolamento social. A obra busca atravessar limites epistêmico-metodológicos de maneira inter/trans/indisciplinar, percorrendo os estudos sociais, antropológicos, culturais e linguísticos. Por meio de análises crítico-discursivas, nos são narradas histórias de vida de sujeitos com seus desejos, medos e afetos, colocando em pauta as múltiplas construções das performances das masculinidades e a formação dos discursos voltados ao 'entrar e sair do armário' em região de fronteira.
CARACTERÍSTICAS
Formato
BROCHURA
Número de Páginas
220
Subtítulo
LINGUAGEM, CULTURA, CIBERESPACO E PERFORMANCE DAS MASCULINIDADES