O livro tem como tema a metáfora gramsciana do homem moderno na figura de Leonardo da Vinci. As indagações e sobre a realidade social e cultural do Renascimento, motivadas por uma carta que, na sua aparente divagação, reflete sobre as raízes da sociedade moderna e as condições sociais e culturais para a formação humana, abre a senda para a refletir sobre a dimensão política da educação. Gramsci não foi um pedagogo, mas um político que, ao acentuar a dimensão cultural da política, explicitou uma pedagogia da emancipação humana para a construção de uma nova ordem social e política. A noção gramsciana de política amplia a noção implícita nos escritos de Marx e enraíza-se na tradição política moderna, na qual o poder se consolida como relação de domínio do homem sobre o homem e do homem sobre a natureza, cujo mecanismo principal é a força como condicionadora e formadora de comportamentos. Sem esquecer que se trata de uma metáfora que visa a discutir as condições de luta política e cultural em um momento revolucionário, o tema serve de motivo para indagar sobre a necessidade de renovação estrutural da escola pública brasileira e a importância de enfrentar o problema da escola no contexto amplo da educação e da compreensão das contradições da sociedade capitalista, para elaborar novas estratégias de construção de uma nova ordem social e política.
Os textos deste livro esquadrinham os porquês de a utopia não poder ser apreendida como sinônimo de ilusão, apartamento ou exclusão. Ao restituir à utopia a veste temporal, os autores reconhecem-na entranhada em nossas construções político-culturais, emprestando a essas sentido e orientação. Se dos projetos utópicos emerge o desvio, não sentenciam a utopia a uma pena injusta. Ao contrário disso, exercitam a compreensão, trazendo a contingência para o campo histórico. Dividido em 5 seções que abrigam 22 capítulos, Utopias latino-americanas: política, sociedade, cultura ousa ao propor examinar a historicidade da utopia, com vistas a iluminar a distopia do presente. Na elaboração de eventos que testam a operação historiográfica e os limites do sentido, este livro coloca em movimento a mudança. Na visita às utopias, anunciam os autores que o tempo distópico cederá, mas é preciso entretecer sua compreensão.
Em todos os países, os reis foram considerados personagens sagrados, pelo menos em certos países, eles foram considerados como taumaturgos. Durante longos séculos, os reis da França e os reis da Inglaterra pretendiam curar, somente com o contato de suas mãos, os doentes. Em torno deles, acreditava-se normalmente em sua virtude medicinal. Esses fatos, ao menos em suas linhas gerais, são bem conhecidos dos eruditos e dos curiosos. Todavia, devemos admitir que frequentemente passaram em silêncio. Os historiadores escreveram enormes livros sobre as ideias monárquicas sem nunca os mencionar. As páginas que se lerão a seguir possuem como principal objetivo preencher essa lacuna.
Obra reúne memórias e histórias sobre Armênio Guedes, um dos pensadores políticos mais relevantes do país Com organização de Eros Grau, Nosso Armênio é uma coletânea de crônicas e ensaios assinados por amigos e familiares do jornalista e militante Armênio Guedes. Nomes como Elio Gaspari, Juca Kfouri, Milton Temer, Zelito Viana e o próprio Eros Grau, assinam alguns dos textos que compõem a obra. Jornalista e um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro, Armênio era uma das mentes mais geniais que refletiram sobre os rumos da política brasileira no século XX e seus reflexos neste conturbado início de milênio. Testemunha ocular dos diversos movimentos culturais e políticos do Brasil nos últimos cem anos, o jornalista era um crítico ferrenho de qualquer forma de fascismo e de ameaça às liberdades individuais.
?O coração que mudou a história do mundo?, diz Peter Frankopan, pesquisador da Universidade de Oxford e um dos maiores expoentes da historiografia contemporânea, ?está nas terras da Eurásia por onde passava a Rota da Seda?. Foi naquela região, composta pelos continentes europeu e asiático, que surgiram os grandes impérios da antiguidade e as grandes religiões de alcance universal. Lá se desenvolveram as maiores batalhas da história: das cruzadas às conquistas de Alexandre; da guerra da Crimeia às duas guerras mundiais. É nessa região que, por mais de cem anos, está sendo travada a grande guerra pelo petróleo que sangra o Oriente Médio. Dominar este coração do mundo era o sonho de Hitler ? e de tantos outros conquistadores. Em um livro original e provocativo, Peter Frankopan propõe uma nova visão da história, revela relações inesperadas entre os eventos do passado e nos encoraja e ver os acontecimentos do presente com um olhar diferente.
"Revisada e atualizada, a coleção de recordes está de volta e repleta de façanhas, figuras e histórias incríveis ? cada uma selecionada para inspirar você a aprender sobre o mundo incrível em que vivemos... e a quebrar os próprios recordes.
Em uma série de onze capítulos, introduzimos os recordistas que ultrapassaram os limites do que é possível. Conheça...
? Os aventureiros que caminham, nadam, esquiam, escalam e voam nos quatro cantos do planeta.
? Os ciborgues da vida real que aumentam seus corpos com tecnologia de ponta.
? Os pintores, escultores, músicos e cineastas que levam suas performances artísticas a um outro nível.
? As estrelas das redes sociais que geram milhões de visualizações no YouTube, Instagram, Facebook e Twitter.
Mas não são apenas os humanos que extrapolam o ordinário. Explore o lado mais selvagem da vida com 24 páginas de animais quebradores de recordes e viaje o mundo para encontrar as vistas mais inspiradoras de cada continente!
Também investigamos os dez robôs quebradores de recordes para descobrir o que os faz funcionar. E atenção para a nova e divertida função ?Snapshot?, na qual nossos artistas digitais dão um visual único a alguns recordistas icônicos, como o maior crocodilo de todos os tempos, a pessoa mais rica do mundo e a árvore mais alta do planeta. Prepare-se para ficar maravilhado!"
Para comemorar o 50º aniversário do primeiro pouso na Lua, este livro celebra o esforço e a tenacidade envolvidos no programa espacial americano. A ?corrida espacial? entre os Estados Unidos e a União Soviética começou no momento em que o presidente John F. Kennedy fez sua ousada declaração histórica de 25 de maio de 1961: ?Acredito que este país deveria dedicar-se a atingir, antes do fim da década, o objetivo de levar um homem à Lua e trazê-lo de volta à Terra são e salvo?.
Houve oito missões antes do pouso bem-sucedido da Apollo 11, inclusive a primeira, que foi um desastre na plataforma de lançamento e resultou na perda de três astronautas. O programa continuou com missões não tripuladas por algum tempo, até começarem os ensaios gerais do pouso real.
Este livro relata com detalhes as missões Apollo de 1 a 11. Repleto de fotografias da espaçonave e dos astronautas, além de imagens da Terra e da Lua, diagramas técnicos de foguetes, módulos de comando, módulos lunares e do traje espacial da Apollo 11 e planos de voo e de operações da NASA. Também há quadros especiais sobre eventos e pessoas importantes e tabelas de fatos e números que detalham nome e idade dos astronautas, data e duração dos voos, o que Armstrong comeu em trânsito e onde ver a espaçonave Apollo hoje.
Missão Apollo revive a experiência e todo o drama que se desenrolou desde a origem do programa espacial Apollo e as primeiras tentativas de pôr um astronauta americano no espaço até o sucesso do pouso da Apollo 11 na Lua e a comemoração de sua queda no Oceano Pacífico.
Um dos mais sombrios episódios do passado norte-americano revelado de forma emocionante por uma das mais aclamadas escritoras da atualidade.
1692, baía de Massachussets, Nova Inglaterra. A puritana aldeia de Salem assistiu à execução de catorze mulheres, cinco homens e dois cachorros - todos acusados de bruxaria. A feitiçaria se materializou em janeiro, o primeiro enforcamento ocorreu em junho, tudo terminou em setembro. Depois dos julgamentos, fez-se um silêncio crivado de culpa.
Com base em meticulosa pesquisa, a renomada jornalista Stacy Schiff, reconstitui com precisão histórica e prosa vibrante os acontecimentos daquele ano sombrio e o surto coletivo que desencadeou o drama das bruxas de Salem.
Um retrato em que Schiff traz à baila as ansiedades da América do Norte dos primeiros tempos para compará-las, brilhantemente, com as de hoje. Em nossa época de redes sociais, inimigos invisíveis e intolerância às diferenças, esta história sobre o obscurantismo religioso faz mais sentido que nunca. Um capítulo distópico do passado norte-americano que não devemos nunca esquecer - e muito menos repetir.