O livro Estilos de liderança de professores conhecer para compreender apresenta uma narrativa sobre os estilos de liderança adotados pelos professores. A obra propõe-se a identificar os estilos de liderança de professores, sobretudo da escola pública, a partir das percepções dos alunos. O autor descreve os quatro estilos de liderança de professores, de acordo com a base teórica estudada, a considerar autoritativo, autoritário, negligente e permissivo, baseado na Teoria dos Estilos Parentais. Tal modelo refere-se à análise do comportamento de professores a partir das dimensões responsividade, exigência e controle coercitivo. Essas dimensões podem influenciar o comportamento dos alunos e sofrer influência de diversas variáveis. Para a identificação de tais estilos, foi utilizado o Inventário de Estilos de Lidera nça de Professores (Ielp), construído por Batista (2013) e adaptado pelo próprio autor para a pesquisa que originou esta obra. Aborda ainda o quanto o controle coercitivo está presente em todos os estilos adotados pelos professores em sala de aula, mesmo naquele considerado o melhor estilo, o autoritativo, e identifica aquelas atitudes tomadas pelos professores em sala de aula, que os alunos percebem como adequadas ou inadequadas. No transcorrer da obra, o leitor terá oportunidade de refletir acerca das questões apresentadas, que envolvem o cotidiano da sala de aula, a partir de resultados de uma pesquisa empírica, realizada na escola pública, permitindo um amplo debate, de mútuo enriquecimento, podendo contribuir para a qualidade na interação com os alunos.
Esta obra tem como foco o Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa) da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (Ocde), na orientação das políticas de educação no Brasil. Os princípios epistêmicos e os objetos ontológicos do Pisa têm presença no contexto global para comparar os sistemas educacionais nacionais em conhecimento, habilidades e bem-estar, presumidos como padrões que os estudantes precisarão para sua futura competência global. As avaliações estão vinculadas a modelos sistêmicos de melhoria educacional que se baseia em antecipar as habilidades para uma good life: prosperidade econômica, felicidade individual e igualdade social. Neste livro a autora torna visível como a profecia do Pisa sobre o futuro previsto é um fantasmagrama, um projeto paradoxal de intervenções sociais e culturais do imaginário utópico, construído sobre suas próprias impossibilidades.
É evidente que a pandemia atingiu profundamente nossas relações familiares e profissionais, bem como nossa maneira de ver o mundo. Com o isolamento social ? as aulas suspensas e novos desafios diários ?, todos tiveram de se reinventar e foram obrigados a conviver com o medo da contaminação pela Covid-19 e com a ansiedade. Este livro, fruto de sólida experiência com a prática pedagógica e de profundos estudos na área de psicologia, lança luz aos diversos desafios enfrentados pelos educadores e pais neste momento: a adaptação às ferramentas tecnológicas para inserir os alunos no espaço educacional de modo interativo, o apoio às famílias no ambiente virtual, a vulnerabilidade das crianças e dos adolescentes fora da escola. Esta obra se destina aos diversos núcleos sociais, compreendendo seus universos particulares. A escola, neste contexto desafiador do pós-pandemia, tem o papel de não somente ser uma ponte entre o saber e o aluno, mas também o fio condutor da empatia, do amparo, da resiliência, da complacência e do amor. Este é um novo mundo, desafiador, mas que também pode ser admirável, se soubermos acolhê-lo com sabedoria.
Ao longo de nossas trajetórias pessoais, diversos acontecimentos deixam marcas, e a vida escolar, em particular, costuma fornecer algumas das mais significativas. Para Orlando Roberto do Nascimento, a relação com a escola começou cedo, literalmente na sala de estar de sua casa, e prolongou-se durante a vida profissional, tendo em vista que escolheu a docência como profissão. Neste livro, muito mais do que apenas um relato pessoal, o autor nos fornece uma espécie de ´retrato´ da profissão, com seus percalços e suas alegrias. Por meio das memórias, são abordados diferentes aspectos, como a relação do professor com sua prática e a relação com os alunos, com a comunidade em que se insere e até com a natureza. Tudo isso contado de maneira lúcida e muito agradável de ler. Este lançamento do Senac São Paulo desperta a nostalgia dos que viveram na mesma época e tiveram experiências semelhantes, ao mesmo tempo que fornece aos mais jovens, estudantes e professores, uma verdadeira ´viagem´ histórica. Inependentemente da faixa etária, é uma obra capaz de suscitar reflexões atuais e muito pertinentes.
"Ao longo dos anos, milhões de pais e professores passaram a confiar na série Disciplina Positiva, de Jane Nelsen, por sua abordagem consistente e sensata sobre como educar as crianças.
Esta obra oferece soluções práticas sobre como:
- Aprender a enxergar além do diagnóstico.
- Acreditar no potencial de cada criança, independente do seu estágio de desenvolvimento.
- Ajudar as crianças a se integrarem socialmente e com seus colegas.
- Lidar com a inevitável frustração que ocorre quando a criança está agindo de forma desafiadora.
- Fortalecer o senso de aceitação e importância da criança.
Ao ler Disciplina Positiva para crianças com deficiência, o leitor poderá responder:
- Como você se adapta à deficiência e ensina a criança a dar o melhor de si?
- Como você pode ajudar a criança a lidar com a raiva ao sentir dificuldade em se expressar, especialmente quando a raiva, em certo aspecto, pode ser justificada?
- Como você ensina as crianças que podem estar tendo dificuldade com uma tarefa aparentemente simples a contribuir com o mundo a sua volta de maneira que seja significativa para elas?"
As perguntas neste livro em forma de caixinha abordam as principais questões enfrentadas pelas crianças no seu dia a dia na escola, como medo, bullying, ansiedade, dificuldades de aprendizagem, tristeza e problemas com os professores. Uma obra que vai auxiliar a família, professores, psicólogos, psicopedagogos ou quem tem contato com a criança, para identificar o que está acontecendo com ela, visando uma vida melhor.
O livro ?As Bonecas Negras de Lara" traz crianças que abordam sobre suas experiências com bonecas negras. Retrata crianças com famílias diversas, que gostam de brincar, contar histórias e que valorizam as diferenças.
Historicamente, a prática esportiva é originalmente masculina, não apenas porque praticada por homens, mas também por estar imbuída de qualidades e valores tidos como masculinos, tais como coragem, força, velocidade, combatividade, companheirismo, superação. Por outro lado, é possível afirmar que mulheres e meninas têm conquistado espaço no mundo esportivo. As aulas de educação física e outros espaços esportivos na escola são palco dessa transformação, em que o corpo pode se tornar habilidoso, ampliando suas possibilidades. Em outras palavras, constituir-se ágil, hábil, adotar uma postura competitiva e de enfrentamento são estratégias adotadas por meninas, meninos e atletas para conquistar um lugar no jogo. Este livro analisa como as relações de gênero atravessam as práticas corporais, em especial, o esporte. Sem dúvida, gênero é um marcador social de diferenças imprescindíveis para compreender e intervir pedagogicamente na educação física escolar.
A opção do autor pela temática "História da educação brasileira" justifica-se pelo interesse em investigar o tratamento que a questão tem recebido ao longo da história da sociedade nacional. Seu objetivo foi fazer um resgate histórico do movimento educacional brasileiro, tomando como ponto de partida o período colonial e o ensino jesuítico, num estudo que vai até a década de 1990.
Nesse sentido, procedeu-se à análise da educação brasileira, tomando-se como ponto de partida a atuação dos padres jesuítas até as atuais políticas propostas para os cursos superiores, as quais estão vinculadas ao projeto hegemônico neoliberal.
A obra procura desvendar o modo pelo qual as ideologias em cada período da história aqui estudado viabilizam condições favoráveis para a implantação de propostas educacionais. Depois da análise da educação no período colonial, o texto avança para o período republicano, focando que a educação começou a tomar contornos diferenciados e a se constituir num problema de ordem social, com implicações diretas no crescimento e desenvolvimento da economia brasileira. Os tópicos seguintes abordam a transformação do ensino médio brasileiro por meio das reformas educacionais e das Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 4.024/61, 5.692/71 e 9.424/96.
O capítulo final se dedica à análise do Projeto Hegemônico Neoliberal e a Educação Nacional, em que são estudados os fundamentos teóricos do liberalismo, os pressupostos teóricos da ideologia neoliberal, a teoria do capital humano e a questão educacional, as políticas educacionais neoliberais e a qualidade total na educação.
Livro-texto para as disciplinas História da Educação e História da Educação Brasileira dos cursos de Pedagogia e Licenciatura em níveis de graduação e de pós-graduação. Leitura recomendada para pesquisadores e professores de todos os níveis de ensino.