"Joe O?Brien é um policial de 44 anos que faz parte da comunidade irlandesa católica de Charlestown, Massachusetts. Ele é um marido presente, pai orgulhoso de quatro jovens e um respeitado oficial da lei. Quando Joe começa a sofrer com episódios de confusão mental, mudanças de humor e impulsos involuntários, ele atribui os episódios ao envelhecimento, ao cansaço e ao estresse do trabalho. Porém, conforme os sintomas pioram, ele é convencido por sua esposa a procurar um médico. O diagnóstico mudará sua vida e a de sua família para sempre: ele tem doença de Huntington.
A doença é letal, neurodegenerativa, sem tratamento e genética. Cada um dos filhos de Joe tem 50% de chance de herdá-la e um simples exame pode revelar seus destinos. A medida em que observam seu possível futuro no avanço dos sintomas do pai, eles pensam sobre como suas vidas serão atingidas. Katie, a mais nova dos O?Brien, se preocupa em cuidar do pai e manter a família unida enquanto precisa lidar com as próprias questões: ela quer saber o resultado? E se seu gene for positivo? Ela consegue viver com a constante ansiedade de não saber a resposta?
Conforme os sintomas pioram e Joe é afastado do trabalho, ele luta para manter sua identidade e propósito. Como encontrar coragem sem o colete e a arma? Preocupado com o que pode transmitir para seus filhos além de uma doença fatal e o exemplo que quer dar a eles, Joe lida com a realidade da morte e da culpa enquanto descobre a honra de viver e morrer com a doença de Huntington."
Publicado pela primeira vez em Londres em 25 de abril de 1719, o título original deste livro era A vida e as estranhas e surpreendentes aventuras de Robinson Crusoé de York, navegador e trazia um adendo: ?Escrito por ele mesmo?. Nele o narrador conta como, ainda jovem, obstinado e obcecado por viagens marítimas, ignorou os conselhos da família e deixou sua confortável casa de classe média na Inglaterra para ir para o mar. Sua primeira experiência em um navio foi quase fatal, mas ele não desistiu e fez várias viagens aventurosas: foi capturado por piratas, vendido como escravo, passou por sérios perigos mas sempre conseguiu escapar. Numa dessas viagens, no Caribe, uma tempestade destruiu o navio em que estava e ele, levado pelo mar a uma ilha deserta, foi o único sobrevivente. Sem outra saída, salvou o que pôde do navio naufragado e passou a viver na ilha, onde, ao longo dos 28 anos que passou ali, ergueu uma fortaleza para viver, resgatou valores essenciais, cresceu espiritualmente e construiu uma vida rica e cheia de sabedoria. Reunindo elementos da literatura de viagens e das histórias de aventura, o livro permanece até nossos dias como fonte de reflexões sobre a vida e a morte, sobre ser e ter e sobre o significado mais essencial de sobreviver.
Todos os contos de Mowgli num mesmo volume. Mowgli, o filhote de homem criado por lobos, ocupa um espaço eterno no imaginário popular, encantando leitoras e leitores de todas as idades e lugares. A extraordinária prosa de Rudyard Kipling nos transporta para dentro das florestas da Índia, dá voz e pensamento aos animais e nos permite enxergar o mundo pelos olhos de Mowgli e dos personagens inesquecíveis que o acompanham. Enquanto cresce e amadurece, vivendo aventuras que falam de coragem, amizade e do respeito à lei da Selva, Mowgli enfrenta o dilema existencial que é o seu maior inimigo: qual o seu lugar no mundo, entre os animais que o criaram ou entre os homens? Esta edição reúne em texto integral os oito contos que apresentam a infância e a adolescência de Mowgli, como publicados nas edições originais de O livro da Selva e de O segundo livro da Selva. Conta também com ilustrações originais e um apêndice com o primeiro texto sobre Mowgli escrito por Kipling, ?Dentro da rukh?.
Feliz ano novo, lançado em 1975, teve sua publicação e circulação proibidas em todo o território nacional um ano mais tarde, sendo recolhido pelo Departamento de Polícia Federal, sob a alegação de conter 'matEria contrária à moral e aos bons costumes'. O regime autoritário, que tentava à força encobrir os problemas que compunham a face negra do país, não suportou a linguagem dessa coleção de contos que podem traduzir ficcionalmente a verdadeira fratura exposta do corpo social.
Uma história de amor ? mas não como você imagina. Onde você se vê daqui a cinco anos? Dannie Kohan sabe exatamente o futuro que deseja e o que deve fazer para conquistá-lo. Depois de arrasar na entrevista para seu emprego dos sonhos em um dos maiores escritórios de advocacia de Nova York e de ser pedida em casamento pelo namorado, ela vai dormir com a certeza de que está no caminho certo para realizar todos os seus planos. Quando acorda, entretanto, ela está em um apartamento diferente, com outro anel de noivado no dedo e um homem que nunca viu antes ao seu lado. A televisão mostra que é a mesma noite ? 15 de dezembro ?, mas cinco anos no futuro. Depois de uma hora intensa e chocante nesse cenário, Dannie acorda de novo, de volta ao presente, como se nada tivesse acontecido. Profundamente abalada e sem entender o que houve, ela decide acreditar que foi apenas um sonho, por mais realista que tenha sido. E parece funcionar. Isto é, até quatro anos e meio depois, quando Dannie encontra o homem que viu naquela noite inusitada. Ao mesmo tempo divertida e emocionante, Daqui a cinco anos é uma história sobre lealdade, amor, amizade e a natureza imprevisível do futuro.
A cidade sitiada faz parte do conjunto de três romances que Clarice escreveu antes de completar 30 anos. O primeiro, Perto do coração selvagem, foi lançado no ano em que ela se casou, 1943, o terceiro, no ano em que teve o primeiro filho, 1949. Escrita e gravidez correram em paralelo e, como Clarice relatou em carta à irmã, Tania, ?quando terminei o último capítulo, fui para o hospital dar à luz o menino?.Esse detalhe íntimo poderia ser supérfluo caso A cidade sitiada não estivesse tão completamente entrelaçado com a vida da autora, que padecia em Berna, a mesma ?solidão vazia? e a mesma angustiosa melancolia que sua personagem, Lucrécia Neves, sofria no subúrbio de São Geraldo. Em outra carta, Clarice afirmou: ?É ruim estar fora da terra onde a gente se criou, é horrível ouvir ao redor da gente línguas estrangeiras, tudo parece sem raiz; o motivo maior das coisas nunca se mostra a um estrangeiro, e os moradores de um lugar também nos encaram como pessoas gratuitas.? Foi esse sentimento de absoluto não pertencimento, de total estranhamento e mútua desconfiança que Clarice transpôs para Lucrécia, fazendo-a tão sem graça quanto as jovens suíças, ?de cara séria, sem vaidade?, que só conseguem ser ?engraçadinhas no verão?. Da mesma forma que ela metamorfoseou a bela, encantadora e quase milenar capital suíça, tombada pela Unesco, no feio, desolado, insípido e atrasado subúrbio de São Geraldo, predestinado a se tornar ainda pior à medida que o ?progresso? o vai desfigurando ao final da narrativa.Lucrécia é uma mulher mais inteligente e ambiciosa do que todos aqueles que a cercam, uma força da natureza que não aceita ser sitiada e asfixiada pela mediocridade imperante. E, como bem observou a escritora Rachel Gutiérrez: ?Este livro, que Santiago Dantas considerou ?denso e fechado?, é um ponto de mutação, que já anuncia na obra de Clarice Lispector a extraordinária liberdade criativa de Laços de família e de A maçã no escuro.
"Eles não jogam no mesmo time? ou jogam?
Das autoras best-sellers Sarina Bowen e Elle Kennedy Ele é um romance erótico gay apaixonante
James Canning nunca descobriu como perdeu seu melhor e mais próximo amigo Quatro anos atrás seu tatuado destemido e impulsivo companheiro desde a infância simplesmente cortou contato O que aconteceu na última noite daquele acampamento de verão quando tinham apenas 18 anos não muda uma verdade simples: Jamie sente saudade de Wes
O maior arrependimento de Ryan Wesley é ter convencido seu amigo extremamente hétero a participar de uma aposta que testou os limites da amizade deles Agora prestes a se enfrentarem nos times de hóquei da faculdade ele finalmente terá a oportunidade de se desculpar Mas só de olhar para o seu antigo crush Wes percebe que ainda não conseguiu superar sua paixão adolescente
Jamie esperou bastante tempo pelas respostas sobre o que aconteceu com seu relacionamento com Wes mas ao se reencontrarem surgem ainda mais dúvidas Uma noite de sexo pode estragar uma amizade? Essa e outras questões sobre si mesmos vão ter que ser respondidas quando Wesley e Jamie se veem como treinadores no mesmo acampamento de hóquei
?Li este livro em uma sentada só ? é tão bom! Se eu tivesse que selecionar duas autoras para colaborarem não vejo dupla melhor que Bowen e Kennedy ? ? Colleen Hoover autora best-seller do New York Times
?A maneira como Sarina Bowen e Elle Kennedy desenvolvem o romance destes dois homens é atemporal e maravilhosamente real ? ? Audrey Carlan autora best-seller do New York Times
CONTEÚDO ADULTO"
Em 1558, as pedras ancestrais da Catedral de Kingsbridge testemunham o conflito religioso que dilacera a cidade. Enquanto católicos e protestantes lutam pelo poder, a única coisa que Ned Willard deseja é se casar com Margery Fitzgerald. No entanto, quando os dois se veem em lados opostos do conflito, Ned escolhe servir à princesa Elizabeth da Inglaterra.
Assim que Elizabeth ascende ao trono, a Europa inteira se volta contra a Inglaterra e se multiplicam complôs de assassinato, planos de rebelião e tentativas de invasão. Astuta e decidida, a jovem soberana monta o primeiro serviço secreto do país, para descobrir as ameaças com a maior antecedência possível.
Ao longo das turbulentas décadas seguintes, o amor de Ned e Margery não arrefece, mas parece cada vez mais fadado ao fracasso. Enquanto isso, o extremismo religioso cresce, gerando uma onda de violência que se alastra de Edimburgo a Genebra. Protegida por um pequeno e dedicado grupo de talentosos espiões e corajosos agentes secretos, Elizabeth tenta se manter no trono e continuar fiel a seus princípios.
Coluna de fogo é um dos livros mais emocionantes e ambiciosos de Ken Follett, uma história de espiões ambientada no século XVI que vai encantar seus fãs de longa data e servir como o ponto de partida perfeito para quem ainda não conhece seu trabalho.
Neste romance, José Sarney mescla lutas familiares, segredos de alcova, movimentos políticos clandestinos, mesquinharias e pecados de uma família, e o resultado é um livro que se lê com redobrado interesse, pela atração de um enredo perfeitamente armado com suas diversas perspectivas - sociais, históricas e sentimentais. José Sarney mergulha na alma de Leonardo, um homem atormentado pelo quadro da Duquesa de Villars, e forja outra obra-prima de sua consagrada trajetória literária. Com erudição, mas também fluência, bom humor, sensibilidade para o detalhe e consciência para o amplo, ele se revela um escritor em pleno domínio de sua arte, pronto para surpreender o leitor mais uma vez.
LADY SUSAN, o romance epistolar de Jane Austen, nunca recebeu muita atenção dos leitores em comparação com os seus outros seis romances maiores, principalmente por ser uma obra curta. Os estudiosos de sua obra estimam que tenha sido escrito entre os anos de 1793 e 1794, quando a jovem escritora encontrava-se em seus últimos anos de adolescência. Representa um hiato na totalidade da obra de Jane Austen por se caracterizar como um estudo sobre uma mulher adulta, que usa sua inteligência e charme para manipular, trair e abusar de suas vítimas, sejam elas, amantes, amigos ou mesmo membros de sua família. Escandalosamente divertido e artisticamente melodramático, LADY SUSAN é um romance quase esquecido dentro do conjunto da obra de Jane Austen, menosprezado pela comparação com os seis romances maiores publicados pela escritora. Uma vez que poucos romances podem superar ou se equivaler às obras-primas de Jane Austen, LADY SUSAN deve ser aceito pelo o que realmente é: uma peça encantadora e muito divertida, elaborada por uma jovem escritora que não apenas nos apresenta personagens interessantes e provocantes, mas que também nos revela sua compreensão inicial das maquinações sociais através de uma linguagem muito requintada. Seu maior desafio parece residir nas limitações do formato epistolar onde a narrativa é revelada gradativamente através da perspectiva de uma pessoa e, em seguida, através da reação e resposta do outro, o que não permiti a energia do diálogo direto ou a variação de descrições de cena ou arredores. Dadas suas limitações narrativas ainda é uma joia brilhante; inteligente, engraçado e intrigantemente mal intencionado. Um romance magnificamente trabalhado, apresentando os costumes e os modos do período da Regência inglesa que irá deliciar os entusiastas de Jane Austen com sua sagacidade e elegante expressividade.
No início de 1922, Lima Barreto anunciava na imprensa do Rio de Janeiro que seu novo romance, intitulado Clara dos Anjos, já estava "bem adiantado", e que em breve ele seria publicado. Naquele ano, porém, o público carioca apenas conheceu um dos capítulos iniciais do livro, saído na edição de maio da revista Mundo Literário. Em 1o. de novembro, vitimado por um ataque cardíaco, Lima Barreto morreu sem concluir um de seus últimos e mais ambiciosos projetos literários. O escritor retrabalhava o texto desde 1904, animado pelo desejo de convertê-lo numa espécie de epopeia suburbana a partir da malfadada trajetória de Clara dos Anjos. A história foi publicada em folhetim entre 1923 e 1924, e somente apareceria um volume mais de duas décadas depois, em 1948.Desde então, Clara dos Anjos, que narra as desventuras de uma adolescente pobre e mulata seduzida por um malandro branco, tem sido avaliado por diversos críticos como um romance que não está à altura da melhor produção de Lima Barreto. Entretanto, esta reedição - com textos críticos de Sergio Buarque de Holanda, Lúcia Miguel Pereira e Beatriz Resende, bem como um amplo aparato de notas explicativas a cargo de Lilia Moritz Schwarcz e Pedro Galdino - é uma boa oportunidade para reavaliar esse conceito, permitindo situá-la entre os textos-chave do criador de Triste fim de Policarpo Quaresma. Numerosas conexões biográficas com personagens da história de Clara e Cassi Jones, um dos protótipos literários da malandragem suburbana, revelam as opiniões de Lima Barreto acerca de si mesmo e da sociedade brasileira, ainda hoje marcada pelo racismo que subjaz às tragédias pessoais do autor e de sua protagonista.