Como evoluíram as relações entre ciência e filosofia? O que é ciência e o que é técnica?
Quais são os principais autores e as teorias marcantes da filosofia das ciências?
A tradição antiga entendia ciência e filosofia como uma única disciplina. No entanto, a revolução científica do século XVII efetuou uma distinção irremediável entre elas. No século XIX, sobretudo com Augusto Comte, a ciência chega a ser apresentada como o futuro da filosofia - o pensamento positivista, supostamente, substituiria a especulação metafísica. Na mesma época surge uma corrente que propõe uma filosofia das ciências, a qual lançaria um olhar mais crítico sobre a ciência.
Essa obra apresenta um panorama histórico dessa corrente, desde suas origens até as numerosas ramificações contemporâneas. Além disso, analisa os principais textos de diversos pensadores, como Francis Bacon, David Hume e Claude Bernard.
"""Merleau-Ponty dizia: o corpo dá lugar ao espírito que esquece o corpo que lhe deu lugar. Elaborando uma complexa tradição de raiz benjaminiana, o presente volume quer contribuir a reparar esse esquecimento, fornecer ligações para suturar a ferida aberta entrenós e o mundo e, em última instância, esboçar novas constelações sobre o horizonte do pensamento contemporâneo ? constelações capazes de orientar-nos neste deserto povoado de miragens em que parece ter-se convertido a nossa história. A potência da palavra e a indisciplina da escrita, a astúcia da linguagem e a resistência do olhar, a festa e a promessa do comum. Entre o peso do dado e a leveza do pensado, Vinícius Nicastro Honesko explora nestes ensaios o espaço imponderável que vai do sensível ao imaginável. As suas páginas evocam caminhos, mas é o caminhar oque as define ? inclusive, ou sobretudo, fora de rota."""
Obra de Luiz Felipe Pondé debate a religiosidade e questiona até que ponto Dostoiévski é reacionário Nova edição de Crítica e profecia ? a filosofia da religião em Dostoiévski, é essencial para leitores do grande escritor russo. Esta obra tem como base o legado, os personagens e a vida de Dostoiévski. Resultado de aulas de Pondé na pós-graduação em ciências da religião da PUC-SP, este livro analisa a filosofia de Dostoiévski em relação a temas intrínsecos ao ser humano. O filósofo brasileiro também associa o tema a pensadores como Bakhtin, Evdokimov, Heschel, entre outros, para uma jornada de interpretação da religiosidade e de temas morais na obra de Dostoiévski.
Roberto Mangabeira Unger tem sido chamado ?nosso filósofo nacional?. Esta tradução inédita do livro originalmente publicado em 2007 é a melhor introdução a seu pensamento revolucionário. Os projetos revolucionários que sacudiram a humanidade nos últimos 250 anos procuraram nos libertar de desigualdades e exclusões que condenam a maioria das pessoas a viver vidas pequenas. Quiseram aumentar nossa cota no atributo divino da transcendência: a capacidade de cada um de nós de ser maior do que sua circunstância. Esse poder de transformar e transcender parece, porém, fantasioso, se a realidade for aquela que a ciência moderna e grande parte da filosofia moderna descrevem: dominada por leis invariantes e determinismos inescapáveis. Teríamos de reivindicar alguma exceção milagrosa ao funcionamento normal da natureza, dentro e fora de nós.
Reunidos em um único volume, Apologia de Sócrates e O Banquete são dois dos mais importantes diálogos de Platão. Apologia de Sócrates aborda o evento do julgamento e condenação do filósofo, bem como sua bela defesa: em vez de defender sua vida, defendeu suas ideias e a integridade de sua consciência. O Banquete é a narrativa feita por Apolodoro acerca do banquete que Agatão ofereceu a alguns amigos, entre eles Sócrates e Aristóteles, debatendo o tema do amor.
Em Diálogo do Amor, Plutarco narra vários episódios amorosos para apresentar a sua teoria do amor, fundamentada pela proteção de Eros e pelo seu espaço de atuação, o casamento. O evento principal é o casamento de Ismenodora, uma jovem e rica viúva, com Bácon. (...) É perceptível a proximidade teórica e estrutural de Diálogo do Amor com os diálogos platônicos Fedro e O Banquete.
Neste livro inspirador, que funda a Teoria Queer, Judith Butler apresenta uma crítica contundente a um dos principais fundamentos do movimento feminista: a identidade. Para Butler, não é possível que exista apenas uma identidade: ela deveria ser pensada no plural, e não no singular. Ou ainda, não é possível que haja a libertação da mulher, a menos que primeiro se subverta a identidade de mulher.
Com essa formulação radical, Judith Butler interroga também a categoria de heterossexualidade, de forma a relançar a oposição sexo e gênero em novas coordenadas e em outras linhas de força, nas quais podemos nos aprofundar em perguntas como: o que é ser homem e o que é ser mulher?; o que faz um homem ser homem e o que faz de uma mulher uma mulher? Questões cuja ampliação contemplaria a multiplicidade de sexualidades, tão visíveis na contemporaneidade.
Problemas de gênero é o primeiro livro de Butler publicado no Brasil, e talvez seja o mais conhecido. Lançado na década de 1990 nos Estados Unidos, esse livro escrito de forma provocativa e pouco usual no meio acadêmico contribuiu de forma decisiva para a renovação crítica do pensamento feminista na atualidade.
Este livro procura contribuir para o estudo da história das ciências e das ideias, reintegrando as revoluções sócio-tecnológicas e políticas do mundo contemporâneo, não só no seu processo estrutural específico como no contextual. Sumário - Prefácio; Introdução - Um Papel para a História; A Rota para a Ciência Normal; A Natureza da Ciência Normal; A Ciência Normal como Resolução de Quebra-Cabeças; A Prioridade dos Paradigmas; A Analogia e a Emergência das Descobertas Científicas; As Crises e a Emergência das Teorias Científicas; A Resposta à Crise; A Natureza e a Necessidade das Revoluções Científicas; As Revoluções como Mudanças de Concepção de Mundo; A Invisibilidade das Revoluções; A Resolução das Revoluções; O Progresso através de Revoluções; Posfácio - 1969; Os paradigmas e a estrutura da comunidade; Os paradigmas como a constelação dos compromissos de grupo; Os paradigmas como exemplos compartilhados; Conhecimento tácito e intuição; Exemplares, incomensurabilidade e revoluções; Revoluções e relativismo; A natureza da ciência.
Uma breve história da filosofia apresenta os grandes pensadores da filosofia ocidental e explora suas principais ideias sobre o mundo e sobre a melhor maneira de viver nele. Em quarenta capítulos, Nigel Warburton, um dos mais conhecidos e mais lidos filósofos contemporâneos, propõe uma jornada pela rica história da filosofia. Partindo da tradição iniciada com Sócrates, há aproximadamente 2.500 anos, o autor traz dados interessantes sobre a vida e o pensamento de alguns dos mais instigantes filósofos como Kant, Maquiavel, Sêneca, Freud, Nietzsche, entre muitos outros. A leitura flui graças à maneira divertida que Warburton encontrou para encadear os capítulos: no final de cada texto, ele faz um link com o filósofo que vem a seguir.
O livro discute os grandes temas da Filosofia, como Razão, Verdade, Conhecimento, Ciência, Ética, Política, Arte, Religião, Metafísica.
A autora contempla questões relacionadas à cidadania, à democracia, aos direitos humanos, às novas tecnologias e às posturas éticas de seu tempo.
Mais de 1 000 questões com respostas no Manual do Professor possibilitam uma revisão eficiente de cada capítulo.
O novo projeto gráfico é leve e agradável, com glossário e minibiografias laterais.
Preparamos o primeiro volume da coleção Diálogos - Platão com textos básicos à reflexões filosófica clássica acerca dos temas: a teoria do conhecimento, a questão do ser e a aquisição da virtude, abordados respectivamente nos diálogos TeetETo (ou Do conhecimento), Sofista (ou Do ser) e Protágoras (ou Sofistas). Uma leitura intrigante, prazerosa e obrigatória para os que se encantam pela filosofia platônica.