Parece ficção, mas é tudo verdade: a trajetória das mulheres da família Pascolato, uma das maiores referências no mundo da moda brasileira, é apresentada aqui como um romance cheio de suspense e emoção. Na primeira parte do volume, ?Alta Costura?, o volume se concentra nos diários escritos pela matriarca italiana, Gabriella Pascolato, ao longo de 30 anos, descrevendo suas angústias de juventude, o casamento e as adversidades enfrentadas na Segunda Guerra, até a vinda da família para o Brasil. Na segunda parte, ?Prêt-a-porter?, o leitor desvenda os diários de Costanza Pascolato, filha de Gabriella, acompanhando os depoimentos emocionantes de Alessandra e Consuelo Blocker. Uma narrativa surpreendente, em que mulheres fortes confessam suas fragilidades, revelando como reconstruíram laços de família e superaram desafios de toda ordem.
Em Pacientes que curam, a médica Julia Rocha conta seu cotidiano no Sistema Único de Saúde brasileiro, o SUS, onde trabalha há dez anos, desde que se formou.
Os textos de Pacientes que curam apresentam o que Julia - uma mulher negra, médica de família e comunidade, mãe e cantora - vivenciou no plantão no hospital, em seu consultório na Unidade Básica de Saúde, na UPA ou em visita a pacientes em casa. E, ao fazer isso, traçam um retrato de um Brasil periférico, que vive mal desde sempre. Ao mesmo tempo, revelam o que há de universal, de sensível, no humano. No livro, vemos como saúde é muito mais do que não estar doente: é ter garantido o direito ao trabalho, à moradia, à alimentação, à educação, ao lazer e aos demais componentes do Estado de bem-estar social. Mas como proporcionar direitos às pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social? Como fazer cumprir os artigos da Constituição que estabelecem acesso universal e igualitário à saúde?
A saúde é direito de todos e dever do Estado. O SUS, criado em 1986, é resultado de lutas dos movimentos sociais e engloba políticas de assistência e programas para a promoção da saúde, da democracia e da cidadania para todos os brasileiros, de forma gratuita. É considerado um dos maiores e melhores sistemas de saúde públicos do mundo.
Graças ao SUS e a sua rede de profissionais dedicados ao atendimento humanizado dos pacientes, temos a chance de conhecer a dra. Julia e os pacientes-personagens deste livro. Histórias como as de Juliana e Juraci, que sofriam de uma das piores doenças que a sociedade pôde transmitir, o racismo e a escravidão; de Ruth, que buscava um remédio para dormir e saiu com diagnóstico de opressão por machismo. E também como a da mulher que queria uma solução para diminuir o desejo sexual e descobriu que estava saudável; e de seu André, que quase morreu e encontrou o amor.
Pacientes que curam é um livro para se emocionar, para rir. É diversão e é alimento para a luta. Um livro para pessoas que sentem muito pelas injustiças e que teimam em mudar o mundo.
A obra rara de Mário Andrade, O Turista Aprendiz, é um dos mais importantes livros de relatos de viagem do Brasil. A publicação de descobrimento do Brasil, escrita em forma de diário, com informalidade, humor e elevada percepção para o prosaico e o inusitado, O Turista Aprendiz narra duas viagens de Mário de Andrade. A primeira, em companhia da aristocrata do café e mecenas dos modernistas Olívia Guedes Penteado, sua sobrinha Margarida Guedes Penteado e da filha de Tarsila do Amaral, pintora do célebre Abaporu, Dulce do Amaral Pinto. Durante três meses, a partir de maio de 1927, a comitiva seguiu do Rio de Janeiro a Iquitos, no Peru, navegando pelos rios Amazonas, Solimões e Madeira.A leitura de O Turista Aprendiz não é a de um livro histórico, datado. É a de uma realidade onde ainda se confrontam manifestações culturais ligadas à tradição, ao território, às relações com a ecologia, aos fazeres e saberes do cotidiano, em oposição a uma outra muitas vezes desenraizada, pois relacionada a valores exógenos, descompromissados com o cotidiano, que são próprios de uma cultura urbana mais cosmopolita, nem sempre afeita à dialética de transformação, onde a cultura assume seu papel libertador e semeador do futuro.
Nascido do crime apresenta a história impressionante, inspiradora e divertida da infância e juventude de Trevor Noah, um dos maiores comediantes da atualidade, ambientada durante os anos finais do apartheid e os dias tumultuosos de liberdade que se seguiram. A jornada extraordinária de Trevor Noah ? da infância sob o apartheid, na África do Sul, à bancada de um dos mais importantes talk shows dos Estados Unidos ? começou com um ato criminoso: seu nascimento. Trevor nasceu de pai branco e mãe negra, numa época em que essa união era punível com cinco anos de prisão. Prova viva de um crime, ele era mantido em segredo, uma das medidas extremas que sua mãe era obrigada a tomar para escondê-lo do governo, que a qualquer momento poderia levá-lo. Finalmente livres com o fim do apartheid, Trevor e a mãe embarcam numa grande aventura, abraçando as oportunidades conquistadas após séculos de lutas. Nascido do crime é a história de um jovem inquieto, que se sente deslocado tanto nas áreas dos brancos quanto nos subúrbios dos negros. É também a história do relacionamento desse jovem com sua mãe destemida, rebelde e fervorosamente religiosa ? uma mulher determinada a salvar o filho do ciclo de pobreza, violência e abusos. As histórias contadas por Trevor Noah são hilárias, dramáticas e profundamente tocantes. Seja jantando lagartas em tempos difíceis, sendo arremessado de um carro em movimento durante uma tentativa de sequestro ou apenas sobrevivendo às armadilhas da vida amorosa na escola, Trevor joga luz em seu mundo com honestidade e humor cortante. Seus textos se entrelaçam para formar um retrato emocionante e divertido de um garoto tentando avançar na vida em uma época turbulenta, armado apenas com senso de humor agudo e o amor incondicional de sua mãe nada comum. ?Um livro de memórias irresistível. Ao mesmo tempo alarmante, triste e divertido, Nascido do crime não é apenas um relato impressionante sobre como foi crescer na África do Sul sob o apartheid, mas uma carta de amor à mãe notável do autor.? ? Michiko Kakutani, The New York Times ?O que torna Nascido do crime uma leitura tão prazerosa, de nutrir a alma ? mesmo com todos os componentes sombrios e lances perigosos ?, é ver Noah contar, com sua prosa ágil e calorosamente coloquial, como aprendeu a abrir caminho em meio ao bullying e à rejeição. O que também ajudou foi ter uma mãe como Patricia Nombuyiselo Noah. Considere Nascido do crime um presente para ela ? e um presente enorme para o resto de nós.? ? USA Today
Diretor do principal jornal de oposição ao regime colonialista francês na Argélia, Henri Alleg foi levado à força para um centro de torturas, onde sofre nas mãos dos franceses. Depois, na solitária, teve de se habituar ao som do horror. Com um texto preciso, o autor relata a brutalidade de uma época em que a prática da tortura era comum, além de denunciar o tratamento que os maus políticos dispensam à imprensa.
Parece ficção, mas é tudo verdade: a trajetória das mulheres da família Pascolato, uma das maiores referências no mundo da moda brasileira, é apresentada aqui como um romance cheio de suspense e emoção. Na primeira parte do volume, ?Alta Costura?, o volume se concentra nos diários escritos pela matriarca italiana, Gabriella Pascolato, ao longo de 30 anos, descrevendo suas angústias de juventude, o casamento e as adversidades enfrentadas na Segunda Guerra, até a vinda da família para o Brasil. Na segunda parte, ?Prêt-a-porter?, o leitor desvenda os diários de Costanza Pascolato, filha de Gabriella, acompanhando os depoimentos emocionantes de Alessandra e Consuelo Blocker. Uma narrativa surpreendente, em que mulheres fortes confessam suas fragilidades, revelando como reconstruíram laços de família e superaram desafios de toda ordem.
?Mal me lembro dos homens. Eles estavam por toda parte, lógico ? maridos, pais, irmãos ?, mas só me lembro das mulheres?, escreve Vivian Gornick a certa altura deste livro. O território é o Bronx nova-iorquino da década de 1940, um lugar cercado de mulheres ansiosas e boas de briga, destacando-se entre elas a indomável mãe judia da autora. Afetos ferozes é a história de um elo delicado e muitas vezes exaustivo, a crônica de uma ligação que define e limita ao mesmo tempo. É também o retrato de uma sociedade e de uma era em que as mulheres começaram a se tornar protagonistas de suas próprias histórias ? além de uma das mais profundas meditações sobre a experiência de ser mulher. Crítica, jornalista e ensaísta experiente, Gornick perambula pelas ruas de Manhattan com sua mãe idosa. Ao longo desses passeios repletos de histórias, lembranças, reprimendas e cumplicidades, conhecemos a história da luta ? ferrenha e muitas vezes dolorosa ? de uma filha para encontrar o seu lugar e a sua voz no mundo. Desde cedo, a pequena Vivian sofre a influência de dois modelos femininos bastante distintos: o da mãe neurótica, teimosa e inteligente; e o de Nettie, sua apaixonada vizinha, viúva, mãe de um bebê, consciente de sua própria sensualidade. Essas duas figuras representam padrões que a jovem Gornick a um só tempo anseia e detesta, e que vão determinar seu relacionamento futuro com os homens, com o trabalho e com outras mulheres pelo resto da vida.
Escrito com uma clareza atordoante que fascina desde a primeira linha, Afetos ferozes pode ser lido como um grande romance da tradição literária norte-americana do século XX. Mas um romance de não ficção em que a memória, a família, a palavra escrita e a força inesgotável das mulheres são as grandes protagonistas.
A PRODUÇÃO ESCRITA DO DR. AIEX É , SEM DÚVIDA, UM DOS MARCOS DE SUA HISTÓRIA DE VIDA. DEPOIS DE TER REDIGIDO 4 LIVROS, DENTRE ELES PSIQUIATRIA SEM ALMA E AS DROGAS EM TEMPOS DE NEOLIBERALISMO E DE INTENSA ELABORAÇÃO DE CRÔNICAS, ARTIGOS E DE OPINIÃO E CARTAS, A MAIORIA DELAS PUBLICADAS EM VEÍCULOS DE IMPRENSA NACIONAL, A EXEMPLO DO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO E DAS REVISTAS VEJA, ISTOÉ, ÉPOCA, CARTA CAPITAL, SUPERINTERESSANTE E GALILEU, O AUTOR APRESENTA ESTE NOVO LIVRO, DESTA VEZ DE CARÁTER AUTOBIOGRAFICO.
SEMPRE COMPROMETIDO O BEM-ESTAR SOCIAL, PRINCIPALMENTE COM A QUALIDADE DO ATENDIMENTO À SAUDE DA POPULACAO, O AUTOR TRANSITA POR TEMAS, DESDE AS DROGAS E A DEPENDÊNCIA QUÍMICA ATÉ AS QUESTÕES POLÍTICAS, DOS DIREITOS HUMANOS E DO MEIO AMBIENTE.
Uma das reportagens de maior repercussão nos últimos tempos, a história de Ricardo ? apelidado ofensivamente de ?Fofão da Augusta? ? surge retrabalhada a partir de uma nova descoberta: a trajetória de Vânia, sua namorada.Em 2017, um leito do Hospital das Clínicas de São Paulo foi ocupado por um homem sem identidade. Há vinte anos, ele circulava pela região das ruas Augusta e Paulista, onde liderou uma trupe de palhaços, distribuiu panfletos e pediu esmolas. Sua aparência lhe rendeu a alcunha de Fofão da Augusta e o status de lenda urbana. Por trás do apelido ofensivo estava um cabelereiro disputado nos anos 1970 e 1980, que falava francês e inglês, era esquizofrênico, foi drag queen, artista de rua, teve dinheiro e frequentou o underground. Chico Felitti se empenhou em conhecer sua história e, depois de quatro meses de investigação, publicou uma reportagem que viralizou. Em poucos dias, mais de 1 milhão de pessoas souberam o nome por trás do rosto remodelado por um litro e meio de silicone e cirurgias plásticas: Ricardo Correa da Silva. Logo viriam outros personagens e relatos atravessados pela trajetória de Ricardo. Sobretudo Vânia Munhoz, brasileira radicada na França, que um dia se chamou Vagner e foi o amor de sua vida.
"Para quem já é fã do RezendeEvil esta é a oportunidade de conhecer o garoto por trás do ídolo de se identificar com seus medos e suas travessuras e também de se inspirar com sua confiança para correr atrás dos sonhos e sua recusa em desistir daquilo que realmente deseja
Antes de ser RezendeEvil um fenômeno do Youtube com mais de dezesseis milhões de seguidores quatrocentos mil livros vendidos peças teatrais de sucesso e um fã-clube gigantesco o Rezende era apenas Pedro
Neste livro há muito do rapaz carismático que acreditou no próprio sonho e começou um canal sobre Minecraft mas há principalmente o Pedro filho da Joelma e do Marcos irmão do João e do Gabriel Pedro que adora futebol que tem memórias incríveis da infância e a melhor família do mundo ? que provavelmente é igualzinha à sua!
Do seu jeito descontraído Rezende narra suas aventuras ? as que deram certo e as que deram muito errado ? e abre as portas de sua casa e de sua vida para o leitor Sem segredos e sem meias-palavras ele conta algumas passagens alegres ? como a vez em que deu seu primeiro autógrafo ? e outras tristes ? como a perda prematura de seu irmão mais velho ? mas sempre com a tranquilidade e a graça que são sua marca registrada"
Ex-militar durão e atirador de escolta, William Morgan deixou os Estados
Unidos em 1957 para se unir a guerrilheiros nas montanhas de Cuba.
Liderando grupos de combatentes, ele, Che Guevara e outros avançaram
pelo país até conseguir forçar o ditador corrupto Fulgêncio Batista a
entregar o poder. No entanto, ao assumir o poder, Fidel Castro cancelou
as eleições, confiscou propriedades e encarcerou companheiros de
batalha, inclusive Morgan. Em meio a um apaixonado romance com a
bela e decidida rebelde Olga Rodríguez, com quem depois se casou, os
dois decidiram se opor ao novo governo, tentando retomá-lo das mãos
de Fidel e Che. Com base nos diários de Olga e em informações liberadas
pelo FBI, a CIA e a inteligência do Exército dos EUA, os ganhadores do
Pulitzer Michael Sallah e Mitch Weiss revelam os pormenores do
funcionamento interno da Revolução Cubana, ao mesmo tempo em que
apresentam o amor entre uma mulher dedicada a seu país e um herói
americano comum, que imprimiu sua marca na história.