nullO cultivo de frutas orgânicas constitui hoje, uma das melhores opções para os agricultores, não somente, pelo atual elevado interesse no consumo de frutas, mas também pela sua escassez no mercado. A vantagem da fruticultura sobre as demais explorações agrícolas é que, em pequenas áreas, ela permite elevada produção de alimentos, a implantação de cultivos complementares, favorecendo a colheita durante todo o ano, além de proporcionar melhor aproveitamento dos recursos locais (mão-de-obra e equipamentos) e maior retorno financeiro. O objetivo dessa publicação é mostrar, de forma clara e prática, como fazer a implantação, o manejo e a condução do cultivo orgânico. Apresenta o potencial de plantio das diferentes espécies frutíferas, suas exigências e características quanto ao solo, clima e tratos culturais. Apresenta os princípios cultivares, época de colheita, espaçamento de plantio e cuidados necessários para uma elevada produção. Traz capítulos especiais sobre a produção de mudas, mostrando os processos de enxertia, poda e condução das fruteiras. São destaques, também, os capítulos sobre adubação orgânica e proteção de plantas, com inúmeras receitas para substituir os adubos convencionais, assim como, os agrotóxicos.
Uma parábola sobre os tempos atuais, por um de nossos maiores pensadores indígenas. Ailton Krenak nasceu na região do vale do rio Doce, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração mineira. Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma ?humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô?. Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo. ?Nosso tempo é especialista em produzir ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo, de dançar e de cantar. E está cheio de pequenas constelações de gente espalhada pelo mundo que dança, canta e faz chover. [...] Minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história.? Desde seu inesquecível discurso na Assembleia Constituinte, em 1987, quando pintou o rosto com a tinta preta do jenipapo para protestar contra o retrocesso na luta pelos direitos indígenas, Krenak se destaca como um dos mais originais e importantes pensadores brasileiros. Ouvi-lo é mais urgente do que nunca. Esta nova edição de Ideias para adiar o fim do mundo, resultado de duas conferências e uma entrevista realizadas em Portugal entre 2017 e 2019, conta com posfácio inédito de Eduardo Viveiros de Castro.
"""Em Nós somos o clima, Foer nos conta histórias aparentemente desconectadas. Todas, porém, têm um ponto em comum com a atual crise ambiental: elas nos mostram que a diferença entre saber o que está acontecendo e agir a tempo de evitar o pior sempre está em nossas mãos. Além de apresentar números, estatísticas e projeções sobre a mudança climática através de um jogo de perspectivas, o autor nos oferece diferentes maneiras de encarar as informações das quais muitos de nós já dispomos sobre a crise planetária que nos afeta de forma desigual e continua a se agravar. Sobretudo, Foer nos desafia a assumir que ela é resultado direto da vida humana na Terra ? e cada vida significa um conjunto de hábitos que precisam ser transformados. Hábitos são difíceis de mudar, quanto mais aqueles construídos ao longo de gerações a fio, hábitos são apoiados em edifícios culturais que transcendem as inclinações e emoções. Sem perder de vista essa condição tão humana, Jonathan Safran Foer nos oferece mais do que informações, projeções e anedotas com as quais nos identificamos. Com este livro, ele coloca em nossas mãos uma proposta simples e prática para enfrentarmos juntos a ameaça à nossa própria vida e, quem sabe, dar uma chance às gerações futuras. Alternando estatísticas e prognósticos sobre a mudança climática com anedotas retiradas da história da humanidade e de sua vida, Jonathan Safran Foer nos oferece tanto um panorama quanto uma lente de aumento para nos ajudar a enxergar e sentir de diferentes maneiras a transformação que nossa casa, a Terra, está sofrendo. Se a crise planetária foi causada pela ação humana ? ou por nossa incapacidade de agir ?, o autor oferece propostas práticas a fim de lutarmos juntos por uma solução. Jonathan Safran Foer é autor dos romances Tudo se ilumina, Extremamente alto e incrivelmente perto e Aqui estou, e do livro de não ficção Comer animais."""
Uma incrível viagem ao mundo de estranhas, maravilhosas e surpreendentes vidas. Criaturas pequenas, mas poderosas, que mantêm o mundo em que vivemos. Muitas vezes fora do nosso campo de visão, sob nossos pés, além de ligeiros em seus voos, os insetos ocupam um mundo oculto e são essenciais para nossa existência. Eles estão aqui há milhões de anos, sobreviveram aos dinossauros e ficarão depois de nós. Trabalhando calma e incessantemente, eles garantem nossos alimentos, sustentam nossos ecossistemas, curam nossas feridas e até mesmo digerem plástico. Eles também podem nos fornecer novas soluções para a crise dos antibióticos, ajudar em zonas de desastre e inspirar engenheiros da força aérea com suas técnicas de voo. Suas vidas, além de correrem perigo em razão da atuação humana, também são cheias de diversão, intriga e maravilhosos rituais de acasalamento. Quer você goste ou não, a Terra é o planeta dos insetos, e esta é a sua extraordinária e imperdível história.
Para o fomento da cultura da sustentabilidade nas universidades. Vermos a sociedade sustentável que queremos no futuro, o ambiente das universidades, espaços privilegiados para desenvolvimento de indivíduos formadores de opinião conscientes do seu papel de trasnform sociais.
A questão fundamental que agora vem à tona no debate atual é como os seres humanos podem usufruir legitimamente do ambiente natural sem destruí-lo. A crise ambiental não é um termo qualquer. É um conceito amplamente aceito e reflete uma realidade que se caracteriza como um momento crítico, a encruzilhada em que a humanidade se encontra, cheia de incertezas, mas que exige uma urgente tomada de decisões.
A responsabilidade da atual situação deve recair sobre o modelo atual de crescimento, que está orientado pelo capitalismo predatório, para o qual o principal objetivo está na busca do lucro, e isto condiciona todo o resto, quer seja a natureza ou os próprios seres humanos que se convertem, na lógica do sistema, em mercadoria que pode ser explorada. Embora atualmente este modelo não adote explicitamente as medidas que utilizava em seu início (como a exploração predatória intensiva dos recursos naturais e dos recursos humanos), pois se vê restringido por inúmeras medidas disciplinadoras criadas pela sociedade (como normas, leis, regulamentos) e pela própria pressão da opinião pública, a questão principal, no momento, é que se deve ampliar a participação da sociedade visando dotá-lo de um maior caráter social, tornar o mercado mais justo, evitando-se a marginalização da maioria da população e tornar o modo de produção mais ecoeficiente, adaptando-o e transformando- o para assumir os princípios de uma economia verde.
Nesse sentido, a escolha do desenvolvimento sustentável não é uma simples opção, mas aparentemente é a única solução possível. A capacidade da Terra para atender às necessidades dos seres humanos está no limite.
O futuro será o resultado do que faremos hoje. Há soluções para os problemas sociais e ambientais, mas para resolvê-los há necessidade de atuar em dois planos, pelo menos: o plano individual e o coletivo. Nossas atuações individuais são tão importantes como aquelas que deverão ser realizadas e implementadas pelos governos.
Livro de ampla aplicação em diversas disciplinas, como Gestão Ambiental, Responsabilidade Social, Desenvolvimento e Sustentabilidade, Gestão Estratégica da Sustentabilidade, Educação Ambiental, Empreendedorismo Social, entre outras, dos cursos de Administração, Engenharia de Produção, Direito, Medicina, Enfermagem, Turismo e todos aqueles que têm a perspectiva do ensino da sustentabilidade em seus planos de curso.