nullAs ressonâncias clínicas envolvem uma variada produção desenvolvendo conceitos contemporâneos da psicanálise baseados no legado freudiano. As diversas reflexões originam-se na prática clínica de diversos âmbitos institucionais e geográficos como Canadá, Brasil e França. Neste livro, são desenvolvidas importantes questões de interesse para estudiosos das ciências sociais, psicanalistas e psicólogos que exercem sua prática, tanto em clínica privada como institucional. Alguns temas, como o vínculo pais-bebês em atendimento precoce, a violência intrafamiliar atravessada pela dimensão transgeracional, a musicoterapia como técnica de abordagem do conflito familiar, entre outros, formam parte desta obra que convida a uma reflexão sobre o espaço intersubjetivo como base na constituição do psiquismo.
A Deusa é um dos arquétipos mais eternos da psique humana. Ela sempre está ao nosso lado, mesmo quando desprezada, reprimida ou negada exteriormente como em nosso mundo atual. Este livro é um valioso recurso para quem se interessa pela natureza do Feminino Sagrado que reside dentro de nós. Ele descreve e examina a estrutura da Deusa Tríplice e mostra como, mediante o relacionamento com esse arquétipo, as mulheres (bem como os homens) podem vencer e compensar a tendência interior de dualismo alinhando suas energias dentro de si, por meio da unificação com os três aspectos do ser: corpo, alma e espírito. O autor Adam Mclean apresenta também uma visão inédita das várias deusas da Antiguidade.
"""Mezan arma seu livro como uma obra de arte, expondo uma série de tramas históricas e psicanalíticas para depois providenciar sínteses majestosas ao final de cada capítulo. O Freud de Mezan pode ser debatido e até contestado, mas não deve ser ignorado. Seu fascínio e seu poder o tornam imprescindível para qualquer estudo de psicanálise que se faça daqui por diante."" - Mario Sergio Conti, Veja.
""Trata-se de um livro amigo, agradável e elegante, que se deverá tornar com certeza uma espécie de companheiro de leitura da obra de Freud, para psicanalistas e não psicanalistas. Quase um romance de mistério, sobre o mistério da criação da psicanálise, que é decifração, hesitante e decidida, do mistério da psique humana. O livro de Mezan é para ser lido de uma vez, pois fascina como um enigma sempre empurrado para a frente, mas depois deve-se tê-lo à mão enquanto se estuda Freud, e retomá-lo cada vez que esse estudo perca a carne, torne-se um jogo de noções rígidas e atemporais."" - Fabio Herrmann, Folha de S. Paulo.
""Publicado pela primeira vez em meados da década de 1980, Freud, pensador da cultura se tornaria nos anos seguintes um clássico da literatura psicanalítica brasileira. Mezan contextualiza as ideias do médico vienense, traçando um painel da época em que ele viveu, com todos os movimentos sociais, a atmosfera e a cultura, além do contexto psicanalítico."" - Jorge Pombo Barile, O Tempo."
O viés psicanalítico defende a premissa de que os pais exercem mais do que o papel de cuidadores.
São responsáveis por possibilitar a subjetivação da criança e sua entrada no mundo.
Portanto mãe e pai são funções.
Um exerce a instauração do afeto. O segundo da lei. Levando o sujeito até o momento da saída do Édipo.
Ser de escolhas mediante o posicionamento dos pais, a criança simbolizada tornar-se-á falante e falado; desejante e desejado; um ser estruturado na cadeia dos significantes e em um ideal que terá de sustentar frente: as exigências do princípio de realidade, seus desejos e a convocação dos embaixadores do Outro.
Todavia, se uma das partes não exercer a função: o que pode desencadear?
Da Ganância Afetiva à Ausência da Lei: Construção do Muro da Psicose consiste na resposta para esse questionamento.
Percorrendo os achados de Sigmund Freud e a clínica de Jacques Lacan. Sobrepondo tais frente a obra audiovisual da banda Pink Floyd ? o psicanalista Ricardo Steil ? apresenta uma análise inédita da figura de Pink (personagem central do álbum The Wall).
Através da biografia do personagem compreenderemos a função das figuras parentais. Das lacunas não preenchidas. Das palavras ao léu que buscam significação.
E passo a passo veremos a construção do muro que relega ao sujeito única saída: a psicose.
Um livro que mostra através de casos clínicos comoventes como um psicanalista acompanha seus pacientes até a cura J.-D. Nasio expõe de modo original a sua concepção e a sua prática de como conduzir uma análise. O livro foi construído em torno de 8 exemplos de seu consultório ? como o Homem de Negro; Amália, a mãe violenta; e Clara, a bebê que se deixava morrer. Autor de uma obra já consagrada e numerosa, Nasio explica em cinco etapas como a tarefa analítica se desdobra: da observação à interpretação, quando o analista ?diz com clareza ao paciente o que este já sabia, embora confusamente?. Apresenta ainda quatro variantes inéditas da interpretação do psicanalista, que leva à cura. E conclui que ao fim de cada análise ?o advento da cura continua a ser um enigma?. ?Nasio escreve e trabalha com uma inventividade que evoca a recomendação de Lacan de que cada analista deve reinventar a psicanálise. Não teme parecer simplista, e pede aos psicanalistas que se concentrem no essencial: não percam de vista a finalidade do tratamento e seus pontos fortes. Através de formulações ricas e quase sempre surpreendentes, comunica-se com os leitores de modo simples e direto ? como se também aí exercesse sua escuta ?, deixando neles uma forte marca de como a psicanálise é bela e profunda.? Marco Antonio Coutinho Jorge (PGPSA/UERJ)
Em setembro de 1909 Sigmund Freud concedeu uma série de palestras nos Estados Unidos em Massachusetts sobre suas teorias de psicanálise. Seu objetivo era demonstrar para a classe não médica por meio da exposição de casos clínicos a eficácia de suas técnicas na cura dos ?males do espírito?. Essas conferências foram publicadas em 1910 na obra Cinco lições de psicanálise. Este livro dividido em cinco partes traz a histOria e os fundamentos de uma nova disciplina médica voltada ao tratamento mental. Em sua primeira lição Freud relata o estudo do médico Joseph Breuer a respeito de uma jovem que apresentava um quadro de histeria. Até então pacientes com complicações que não podiam ser detectadas por um exame objetivo eram colocados em segundo plano pela medicina.A nova abordagem demonstrada por Freud por meio desse tratamento e nas demais lições da obra constituiu uma revolução nos cuidados de muitos pacientes. Este é o registro do surgimento de novas ideias médicas que auxiliam milhões de pessoas até hoje por meio da psicanálise
"""As verdades e os mitos presentes no momento da escolha profissional encobrem aspectos da vida, oferecem realidades fictícias: são ilusões.
Com a perspicácia de uma psicanalista, a autora penetra nos meandros da mente humana diante de seus receios e anseios que aparecem tão claramente no momento de uma escolha profissional.
A partir de uma longa experiência trabalhando com orientação vocacional, aqui compartilhada com relatos de fragmentos emblemáticos, Stella nos convida a recuperar a liberdade e o frescor do pensamento diante de ideias muitas vezes cristalizadas pelo indivíduo e pela cultura.
Ideias transformadas em mitos abordados neste livro constituem uma oportunidade preciosa de ampliação da visão do leitor sobre suas escolhas ao longo da vida, ainda que o foco principal seja a discussão da orientação vocacional/profissional. É uma leitura enriquecedora em diferentes momentos."" - Leda Beolchi Spessoto, Psiquiatra e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP)."
?O temperamento é uma estrutura mineral da psicologia humana ? uma estrutura fixa, que não muda, como um território que precisa ser conhecido ou um papel sobre o qual escrevemos nossa história. São como um filtro da nossa psique, um filtro que nos confere um certo modo de experimentar o impacto do mundo. [...] Há muitos motivos pelos quais é importante abordar o tema dos quatro temperamentos. Talvez o principal deles seja que muitos pais, famílias e professores se deram conta de que ele pode ser bastante eficaz como ferramenta de educação. O assunto entrou em voga e os interessados passaram a buscar bibliografia, a pesquisar e a se aprofundar. Depararam-se, então, com uma primeira dificuldade: quase não há bibliografia disponível em português. Faltava um título que organizasse e condensasse tudo o que se sabe sobre o tema ? e este é o objetivo deste livro, resultado de anos de estudos aliados à prática clínica?.
U'O mal-estar na civilização' busca ser uma investigação sobre as origens da infelicidade, sobre o conflito entre indivíduo e sociedade e suas diferentes configurações na vida civilizada. O livro procura proporcionar um mergulho na teoria freudianadacultura, segundo a qual civilização e sexualidade coexistem de modo sempre conflituoso. A partir dos fundamentos biológicos da libido e da agressividade, Freud demonstra que a repressão e a sublimação dos instintos sexuais, bem como sua canalização para o mundo do trabalho, constituem as principais causas das doenças psíquicas da era moderna.