"Na luta entre deveres familiares e lealdade aos seus guerreiros não há um caminho fácil. O aguardado nono volume da saga Crônicas Saxônicas
Os filhos do falecido rei Alfredo, Eduardo e Æthelflaed já dominam a maior parte do território saxão. Seus exércitos conquistam e garantem a soberania por onde passam. Mas isso não impede que os incansáveis nórdicos realizem constantes ataques aos seus reinos.
Uhtred de Bebbanburg comanda a guarnição do burh de Ceaster, uma poderosa fortaleza no norte da Mércia construída pelos romanos. O poder da senhora Æthelflaed na região se expande, o que atrai olhos cobiçosos. Ragnall, o Cruel, reúne forças irlandesas e nórdicas no maior exército que jamais ameaçou o universo saxão. Com isso, a solução de Æthelflaed é colocar suas forças no interior de Ceaster para resistir aos ataques inimigos. Porém, quem será capaz de manter Uhtred entre as paredes de um burh quando sua filha, casada com Sigtryggr, irmão e inimigo de Ragnall, é colocada em perigo?
Na luta entre deveres familiares e lealdade aos seus guerreiros, entre ambições pessoais e compromissos políticos, não há um caminho fácil. Mas um homem com a coragem de um verdadeiro guerreiro é capaz de trilhá-lo. Este homem é Uhtred, e este momento é decisivo para seu destino.
"
Publicado pela primeira vez em 2000, Capão Pecado marcou época e se tornou uma das obras mais comentadas da literatura marginal. Em Capão Pecado, as vidas valem muito pouco, quase nada. Tudo está sempre por um fio. Como escreve Ferréz, ?o futuro fica mais pra frente, bem mais pra frente?. Tão pra frente que muitas vezes já é tarde demais. Rael é um adolescente que quer sair do meio atroz de violência onde cresceu. Filho dedicado, se esforça para ter um bom emprego. Mas seu destino está prestes a mudar quando ele se apaixona por Paula, a namorada de um amigo. Este livro, que já conquistou legiões de leitores no Brasil e no mundo com sua história brutal e implacável, chega à sexta edição, revisada, com posfácio de Marcelino Freire. Ao narrar as entranhas sombrias de uma sociedade absolutamente desigual, onde o machismo e a crueldade ditam as regras, este romance revela sua força avassaladora e seu poder de provocar novas reflexões.
Do mesmo autor do best seller Prometo perder. Emocionante, sensual e doce, Quer casar comigo todos os dias? é um romance a duas vozes tremendamente intenso ? capaz de fazer o leitor perceber qual é, afinal, o poder do amor. Estarão todos à altura de senti-lo? Como uma montanha-russa emocional, ao longo do livro vamos tendo acesso aos altos e baixos de uma relação a dois, e a forma livre como é escrito nos permite sentir os personagens e vivenciar em primeira pessoa cada parte desta história. ?Não preciso de você para respirar. Preciso de você, isso sim, para ficar sem respiração.? ?Metade da felicidade consiste em conhecermos os nosso limites. E a outra metade consiste em desrespeitá-los? ?Todos os dias prometiam que seria o último dia. Percorriam o corpo em busca do sabor final, do sabor que permanecesse por dentro da boca. Recusavam perder tempo com talvez, com mas, com por quê. Só o prazer era urgente. Só viver era urgente. Todos os dias prometiam que seria o último dia. E era só assim que todos os dias se viviam com se fosse o primeiro dia.?
Às vezes, a melhor maneira de encontrar o amor é parando de procurá-lo.Molly (ou Aggie, nas redes sociais) é a colunista de relacionamentos mais famosa de Nova York, e seu livro sobre como encontrar a pessoa certa vendeu milhões de exemplares. Pena que ela não consegue seguir os próprios ensinamentos. Depois de um término traumático que a levou de Londres para Nova York, Molly decide que relacionamentos não são para ela, e que o único amor de sua vida vai ser seu dálmata, Valentine.Daniel (ou Rottweiler, para os inimigos) é o advogado especialista em divórcios mais famoso de Nova York, e sabe que sentimentos são a pior coisa que alguém pode trazer para um relacionamento. Um pouco de diversão, porém, não machuca ninguém, e é por isso que ele não vê nada de mais em pegar um cachorro emprestado para conhecer a linda mulher que cruza seu caminho toda manhã no Central Park.Molly e Daniel acham que sabem tudo sobre relacionamentos. No entanto, à medida que a química poderosa entre eles os aproxima, começam a descobrir que ainda há muito o que aprender sobre o amor...Após Amor em Manhattan, Pôr do sol no Central Park e Milagre na 5ª Avenida, Sarah Morgan está de volta com mais um romance para renovar sua fé no amor.
Os fãs de literatura inglesa irão se deliciar com mais uma obra-prima parte da coleção das irmãs Brontë: Agnes Grey, de Anne Brontë. Publicado em 1850, o romance ultrapassa a Era Vitoriana com sua temática realista. A caçula da família Brontë não fica atrás de suas outras irmãs escritoras, Charlotte e Emily, ao criar uma protagonista disposta a enfrentar as convenções sociais da época e se firmar como uma mulher corajosa e dona de si, diferente de muitas mocinhas românticas de então. A obra narra a trajetória de Agnes, governanta de famílias da classe aristocrática inglesa, suas lutas, questionamentos e claro, sua relação com o amor. Leitura imperdível para os apaixonados pelas outras irmãs Brontë e pela produção literária inglesa.
Quando Elizabeth Bennet conhece o cobiçado Fitzwilliam Darcy, não hesita em julgá-lo arrogante e presunçoso, afinal ele parece desprezar sua companhia, assim como a de todo mundo, demonstrando um temperamento rude e orgulhoso, impossível de agradar. Após descobrir o envolvimento do detestável cavalheiro nos eventos que separaram sua querida irmã, Jane, do jovem Bingley, Elizabeth está determinada a odiá-lo ainda mais. Uma surpreendente reviravolta, porém, poderá provar que as primeiras impressões nem sempre são incontestáveis.
A escrita irônica e inteligente de Jane Austen perpetua-se pelos séculos, encantando geração após geração, e coroando-a uma das autoras mais lidas, admiradas e amadas de todos os tempos.
Um romance provocador e corajoso sobre o desejo e o dever de procriar, escrito pela brilhante escritora canadense Sheila Heti. Em Maternidade, Sheila Heti reflete sobre os ganhos e as perdas para uma mulher que decide se tornar mãe, tratando a decisão que mais traz consequências na vida adulta com a franqueza, a originalidade e o humor que lhe renderam reconhecimento internacional por seu livro anterior, How Should a Person Be?. Ao se aproximar dos quarenta anos, numa fase em que todas as suas amigas se perguntam quando irão ter filhos, a narradora do romance intimista e urgente de Heti ? no limiar entre a ficção e autorreflexão ? questiona se aquela é uma experiência que ela quer ter. Numa narrativa que se estende ao longo de muitos anos, moldada a partir de conversas com seus pares e seu parceiro e de sua relação com os pais, ela se vê em um embate para fazer uma escolha sábia e coerente. Depois de buscar ajuda na filosofia, no próprio corpo, no misticismo e no acaso, ela descobre a resposta num lugar bem mais familiar do que imaginaria. ?Nunca vi ninguém escrever sobre a relação entre não ter filhos, escrever e a tristeza das mães do modo que Sheila Heti faz.? ? Elif Batuman, autora de Os possessos e A idiota
Operação Impensável foi o nome de um plano de ataque à União Soviética liderado pelo então primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, logo após a Segunda Guerra Mundial. Segundo a historiadora Lia, essa foi a manobra que deu início à Guerra Fria, conflito entre os Estados Unidos e a União Soviética que durou 45 anos. Operação Impensável é também um plano de Lia para descobrir definitivamente o que há de errado em seu casamento com Tito. Para ela, o conflito dura 43 dias angustiantes.
Durante cinco anos, o casal viveu o que parecia ser uma história de amor, pontuada por e-mails espirituosos, muitos filmes comentados a dois e inúmeras partidas de jogos de tabuleiro. Mas aos poucos a paz conjugal é substituída por um clima de tensão em que as relações de poder são permeadas de ameaças implícitas. Como na Guerra Fria, não há um confronto bélico declarado. Algo parece prestes a explodir. E, no caso de Lia e Tito, a explosão realmente acontece.
O protagonista do livro é Téo, um jovem e solitário estudante de medicina que divide seu tempo entre cuidar da mãe paraplégica e dissecar cadáveres nas aulas de anatomia. Num churrasco a que vai com a mãe contrariado, Téo conhece Clarice, uma jovem de espírito livre que sonha tornar-se roteirista de cinema.
Clarice está escrevendo um road movie de nome "Dias perfeitos". O texto ainda está cru, mas ela já sabe a história que quer contar: as desventuras de três amigas que viajam de carro pelo país em busca de experiências amorosas.
Téo fica viciado em Clarice: quer desvendar aquela menina diferente de todas que conheceu. Começa, então, a se aproximar de forma insistente. Diante das seguidas negativas, opta por uma atitude extrema: desfere um golpe na cabeça dela e, ato contínuo, sequestra a garota.
Elabora então um plano para conquistá-la: coloca-a sedada no banco carona de seu carro e inicia uma viagem pelas estradas do Rio de Janeiro - a mesma viagem feita pelas personagens do roteiro de Clarice.
Passando por cenários oníricos, entre os quais um chalé em Teresópolis administrado por anões e uma praia deserta e paradisíaca em Ilha Grande, o casal estabelece uma rotina insólita: Téo a obriga a escrever a seu lado e está pronto para sedá-la ou prendê-la à menor tentativa de resistência. Clarice oscila entre momentos de desespero e resignação, nos quais corresponde aos delírios conjugais de seu sequestrador.
O efeito é tão mais perturbador quanto maior a naturalidade de Téo. Ele fala com calma, planeja os atos com frieza e justifica suas decisões com lógica impecável. A capacidade do autor de explorar uma psique doentia é impressionante - e o mergulho psicológico não impede que o livro siga um ritmo eletrizante, digno dos melhores thrillers da atualidade.
Dias perfeitos tem clima sombrio e claustrofóbico, personagens em tensão permanente e diálogos afiados. Angustiante e repleto de reviravoltas, o livro é uma história de amor obsessivo e paranoico que consolida Raphael Montes como uma das mais gratas surpresas da literatura brasileira.
Johann Wolfgang von Goethe ainda tentava se recuperar de uma ressaca quando recebeu uma difícil missão de seu amigo, o duque Carl August von SachsenWeimarEisenach. A tarefa: resgatar o suposto herdeiro do trono francês e derrubar Napoleão. Com a ajuda do amigo Friedrich Schiller e do viajado Alexander von Humboldt, Goethe se depara com bonapartistas, monarquistas e românticos, e a viagem tornase uma perseguição eletrizante pela Alemanha até as profundezas da montanha Kyffhäuser. A manobra do rei dos elfos consegue, de forma divertida e inusitada, reunir referências históricas e culturais, transportando o leitor para uma aventura envolvente e única.
Para qualquer jovem que vivesse no interior da Inglaterra em 1818, a felicidade poderia ser resumida em beleza, educação e um bom casamento. Contudo, Venetia Lanyon não é como a maioria das moças e, na verdade, a ideia de matrimônio não lhe cativa. Mas um encontro atípico faz com que ela conheça um vizinho de péssima reputação, lorde Damerel, famoso por ter fugido anos antes com uma mulher casada. A jovem Venetia vê-se então atraída por um libertino cujo estilo de vida escandaliza a região há anos. Ela deverá descobrir se é correspondida e se o amor seria capaz de mudar as pessoas.