Qual o impacto da tecnologia na sociedade e na concepção de lar? Como a arquitetura tem dialogado com a cultura digital? O que mudou na dinâmica de trabalho dos arquitetos e nas possibilidades de criação de ambientes residenciais?
Habitar híbrido: subjetividades e arquitetura do lar na era digital traz o estudo do arquiteto mundialmente premiado Guto Requena, buscando respostas às suas inquietações sobre o papel da arquitetura na era digital, especialmente quanto ao desenho de interiores domésticos. Doze anos depois de concluir essa pesquisa, o arquiteto retoma a publicação, acrescentando conceitos essenciais para entender o que é um habitar híbrido hoje e suas aplicações, ilustrados com projetos desenvolvidos entre 2007 e 2018, que abrangem concepções de lar, instalações, objetos sensíveis e arte pública.
Este lançamento do Senac São Paulo é dirigido a arquitetos e estudantes de arquitetura, a fim de apresentar novas formas de fazer, pensar e compreender a área em que atuam, valorizando o uso das tecnologias de informação e comunicação para criar uma arquitetura emocional, na qual ambientes interativos e híbridos podem responder a estímulos, sensibilizar e promover maior conexão entre as pessoas.
Limpar, arrumar, lavar, passar, cozinhar: são muitas as tarefas de um empregado doméstico. A profissão exige capricho, discrição e uma atitude generosa para proporcionar o bem-estar de outras pessoas. Este livro procura guiar um profissional completo, que precisa saber as técnicas de seu ofício, mas também se adaptar à realidade da casa em que trabalha.
Este é um livro de referência sobre a arquitetura expositiva, a atividade de planejar e ressignificar o espaço onde uma exposição é construída. César Sartorelli define essa linguagem arquitetônica, relacionando-a à história da museografia, e a seguir analisa a trajetória de duas grandes arquitetas curadoras brasileiras: Lina Bo Bardi (1914-92) e Gisela Magalhães (1930-2003). Ao detalhar as principais exposições de cada uma em ordem cronológica, busca estabelecer similaridades e diferenças. Leitura fundamental para arquitetos, curadores e artistas.
O presente manual tem como principal objectivo sugerir medidas básicas para a prática de uma arquitectura sustentável. Destina-se a estudantes e profissionais de arquitectura e engenharia, sendo também acessível ao público com alguma preparação técnica na área da construção. Tendo em conta o clima, os recursos naturais e o contexto socioeconómico, são traçadas, de forma simplificada, estratégias de boas práticas de projecto. Foi elaborado com o apoio da CPLP, a comunidade dos Países de Língua Portuguesa, na sequência do projecto europeu SURE-Africa (Sustainable Urban Renewal: Energy Efficient Buildings for Africa). Este projecto foi implementado para aprofundar e disseminar o conhecimento existente em países de língua oficial portuguesa, na área da arquitectura sustentável - em particular no que se refere ao projecto bioclimático e eficiência energética em edifícios, contribuindo para a melhoria das con¬dições de habitabilidade do espaço construído. Nesta fase do projecto, que decorreu entre 2012 e 2014, foram participantes a Universidade de Timor Lorosae, o Ministério do Ambiente da República de S. Tomé e Príncipe, e três instituições académicas europeias - o Instituto Superior Técnico, a Universidade de Cambridge (Reino Unido) e a Universidade de Lund (Suécia).
Em anos recentes todos nós presenciamos um fervilhar de mudanças num grande número de áreas do conhecimento com as quais todos estamos direta ou indiretamente ligados. A observação detalhada destas mudanças nos permite perceber que todas elas dependem profundamente de medições, sem as quais muito do nosso cotidiano seria bem diferente. Com a chegada das normas da qualidade e com a sua adoção para definir sistemas de gestão que organizam a produção, a importância das medições foi destacada e deslocada do meio científico para a o meio produtivo. Todo esse processo fez com que o problema de atestar sobre a "Qualidade" dos resultados das medições, portanto a "Qualidade" dos produtos que dependem de medições, migrasse do ambiente puramente científico para as relações internacionais de comércio, impactando diretamente no meio produtivo que teve que capacitar e se informar a respeito das suas incertezas (de medição) para exportar os seus produtos. Com esse processo o problema da medição deixou de ser particular dos metrologistas, passando a ser discutido no ambiente industrial por profissionais não necessariamente voltados a estudar ou desenvolver a Metrologia.