O mito de Fausto ? do mago-erudito que se submete a um pacto com o Diabo ? tem se mantido vivo há cerca de cinco séculos. A narrativa, originada no folclore alemão, fora no início preservada por tradição oral e por escritos esparsos, até que Johann Spies a editou num livro coeso, em 1587. Entre os autores que propuseram as suas próprias versões para o conto estão Christopher Marlowe, Lessing, Goethe, Thomas Mann e Fernando Pessoa. Dos artistas diretamente influenciados por ele constam figuras como o brasileiro Guimarães Rosa e o cineasta F. W. Murnau. Conhecida como Livro Popular de Fausto, ou simplesmente Livro de Fausto, a obra que serviu de precursora a Marlowe e Goethe permanecia inédita em língua portuguesa. Aqui, a mesma História do Doutor Johann Fausto é publicada com tradução, notas e ensaio de Magali Moura, professora do Instituto de Letras da UERJ. Gravuras e fac-símiles ilustram o volume, que nos apresenta a lenda que se tornou um dos símbolos culturais da modernidade.
1962, a suástica é hasteada em Nova Iorque. A escravidão é legal, os judeus tentam sobreviver e o I Ching é tão comum quanto horóscopo. Nesta distopia, Philip K. Dick traz uma visão assombrosa da história que poderia ter se tornado real caso a Alemanha nazista e o Japão tivessem ganhado a Segunda Guerra Mundial. Este livro angustiante - adaptado pela Amazon Prime, ganhador do prêmio Hugo de melhor romance - estabeleceu Philip K. Dick no gênero, quebrando a barreira entre a ficção científica e o romance filosófico. Com design de Giovanna Cianelli, a capa conta também com ilustração inédita de Rafael Coutinho, que inspirado pelas obras de Norman Rockwell salienta um dos aspectos mais sombrios do livro: quão próxima da nossa realidade é a história alternativa criada por Dick.
?PERFEITO PARA OS FÃS DE AGATHA CHRISTIE E SHERLOCK HOLMES!? Existem regras para mistérios em que há um assassinato. Deve haver uma vítima. Um suspeito. Um detetive. O restante é apenas embaralhar a sequência de fatos para enganar o leitor. O matemático Grant McAllister resolveu esse raciocínio para escrever sete histórias de detetive calculando as diferentes ordens e possibilidades. E, por trinta anos, essas histórias pareceram perfeitas aos olhos de todos. Agora, vivendo recluso numa remota ilha do Mediterrâneo, vendo a vida passar, ele é descoberto por Julia Hart, uma editora ambiciosa e esperta. Julia quer republicar o livro de Grant, mas nota muitos pontos inconsistentes, quase propositais. Aos olhos de uma profissional, parecem pistas de crimes reais... Ela decide investigar. Em uma batalha intelectual com um adversário perigosamente inteligente, Júlia percebe que há um mistério maior por trás dos livros... Grant deixou as pistas para conectar os livros ou assassinatos da vida real? Toda investigação parte de evidências. Mas, e se elas fossem disfarces de algo mais grave?
Quando Alita acorda sem nenhuma memória, o cyberdoutor Dyson Ido a acolhe e percebe que em algum lugar da jovem ciborgue abandonada existe um passado extraordinário que deve permanecer esquecido.
Conforme Alita aprende os meandros do seu novo lar, a Cidade da Sucata, sempre à sombra da cidade voadora de Zalem, Ido tenta protegê-la do seu passado. Ao mesmo tempo, Hugo, um amigo que ela faz por acidente no mercado central, tenta ajudá-la a recuperar a memória.
No entanto, nem Hugo nem Ido são capazes de controlar as forças do submundo da Cidade da Sucata e o interesse que Alita desperta nelas. Mas, quando Alita precisa lutar para sobreviver, faz a maior descoberta sobre si mesma: ela é uma guerreira implacável, e seu papel neste mundo é muito maior do que jamais poderia imaginar.
Citada em O Senhor dos Anéis, a principal história contada em O Silmarillion narra o romance e a jornada épica de Beren, um homem mortal, e Lúthien, uma princesa élfica. O pai dela, um grande senhor élfico, opõe-se à união e, para permitir o casamento com Lúthien, impõe a Beren uma tarefa impossível de ser realizada. É este o foco central da lenda: a tentativa incrivelmente heroica de Beren e Lúthien de, juntos, roubar uma Silmaril do maior de todos os seres malignos, Morgoth, o Sombrio Inimigo do Mundo.
Escrito originalmente entre 1916 e 1917, o conto de Beren e Lúthien sofreu diversas mudanças e ajustes ao longo de toda a vida de J.R.R. Tolkien. Neste livro, seu filho, Christopher Tolkien, reuniu pela primeira vez as diferentes versões da lenda, escritas em diferentes épocas e em prosa ou em versos altamente musicais.
Ao lado de A Queda de Gondolin e Os Filhos de Húrin, Beren e Lúthien era considerado por Tolkien um dos Três Grandes Contos da Primeira Era. Cada um deles é apresentado, de forma resumida, em O Silmarillion, mas também foi desenvolvido por Christopher, cada qual, em um livro próprio. Dentre eles, talvez Beren e Lúthien fosse o mais apreciado, a nível pessoal, por seu próprio autor, que relacionava o romance mágico entre os dois protagonistas à sua própria história de amor com a esposa, Edith Bratt.
A grande aventura do casal é retratada através das belíssimas ilustrações do renomado artista Alan Lee, ganhador do Oscar de melhor direção de arte pela trilogia cinematográfica de O Senhor dos Anéis.
Após encontrar o mítico e recluso Luke Skywalker em uma ilha isolada, a jovem Rey busca entender o equilíbrio da Força a partir dos ensinamentos do mestre Jedi. Paralelamente, a Primeira Ordem de Kylo Ren se reorganiza para enfrentar a resistência rebelde.
Tempo do desprezo é o quarto livro da saga do bruxo Geralt de Rívia. Geralt lutou contra monstros e demônios por todo o país, mas até ele pode não estar preparado para o que está acontecendo com seu mundo. Há intrigas, divergências e rebeliões por todo lado. Os Elfos e outros seres não humanos vivem sob repressão há décadas. Os Magos brigam uns com os outros, alguns a soldo dos reis, outros simpatizantes dos elfos. E, nesse cenário de medo e desprezo, Geralt e sua amante Yennefer precisam proteger Ciri, herdeira órfã e procurada por todos os lados. Ela tem o poder de salvar o mundo ou, talvez, acabar com ele.