Neste Livro V ? Terpsícore, Heródoto continua a narrativa do livro anterior sobre a expansão do Império Persa na Trácia e na Macedônia, registra episódios que marcaram a estada dos persas na região e a manutenção do seu poder sobre a Iônia, após conter os revoltosos contra o rei Dario. Como nos demais livros, Heródoto não se circunscreve à descrição dos armamentos e das batalhas, também registra alguns costumes, hábitos e práticas religiosas dos trácios e macedônios, também elabora uma descrição geográfica dos seus territórios. No entanto, o principal acontecimento deste livro é a Revolta Iônia, a qual Heródoto relata em detalhes, desde os primeiros movimentos até o seu desfecho desastroso, que foi a derrota para o Império Persa. Heródoto destaca que a interferência do rei persa na política das cidades por conta da instituição de tiranos amigos do Império Persa e as manobras dos tiranos Aristágoras e de Histieu, ambos de Mileto, culminaram na malfadada insurreição dos iônios, que se tornou um preâmbulo para as Guerras Persas.
Em Levante-se e mate primeiro, Ronen Bergman traça os arrebatadores eventos e as espinhosas questões éticas subjacentes à campanha de assassinatos seletivos de Israel, que modelou a nação israelense, o Oriente Médio e boa parte do mundo. O Talmude diz: ?Se alguém vier matá-lo, levante-se e mate-o primeiro.? Esse instinto de tomar decisões, mesmo as mais agressivas, para defender o povo judeu está contido no DNA de Israel. Desde a fundação do Estado, em 1948, proteger a nação tem sido responsabilidade de sua comunidade de inteligência e de suas Forças Armadas. Em seu vasto arsenal, há uma arma na qual se apoiaram para evitar as ameaças mais sérias: assassinatos seletivos foram usados incontáveis vezes, contra inimigos grandes e pequenos, às vezes em resposta a ataques contra o povo israelense e às vezes preventivamente. Em Levante-se e mate primeiro, o jornalista e analista militar Ronen Bergman oferece um instigante relato sobre os programas de assassinato seletivo ? seus sucessos, suas falhas e o preço moral e político cobrado dos homens e mulheres que aprovaram e cumpriram as missões. Bergman obteve a excepcionalmente rara cooperação de muitos membros antigos e atuais do governo israelense, incluindo os primeiros-ministros Shimon Peres, Ehud Barak, Ariel Sharon e Benjamin Netanyahu. Também colaboraram figuras de alto nível dos serviços militar e de inteligência do país: as FDI (Forças de Defesa de Israel), o Mossad (a agência de inteligência mais temida do mundo), a Cesareia (um ?Mossad dentro do Mossad? que realiza ataques contra os alvos mais valiosos) e o Shin Bet (um serviço de segurança interna que implementou a maior campanha de assassinatos seletivos da história, a fim de combater o que já pareceu incontrolável: o terrorismo suicida). Em Levante-se e mate primeiro, um livro empolgante e revelador, o autor traça, do início do Estado até o presente, os arrebatadores eventos e as questões éticas subjacentes à campanha de assassinatos seletivos, que modelou a nação israelense, o Oriente Médio e boa parte do mundo. Incluindo relatos inéditos dos bastidores de operações-chave e baseado em centenas de entrevistas e milhares de arquivos aos quais Bergman obteve acesso exclusivo durante suas décadas de jornalismo, Levante-se e mate primeiro nos leva ao centro das mais secretas atividades israelenses.
O Massacre dos Libertos recupera aos brasileiros a violência histórica do racismo e da escravidão no Brasil a partir de dois fatos seminais: a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República. E narra o massacre de negros que protestavam em São Luiz do Maranhão temendo que a República recém-constituída lhes retirasse a liberdade recém-conquistada. A partir desse epísódio, o texto traça um panorama das reações racistas que se formavam e se incorporavam às estratégias dos senhores brancos para perpetuar o preconceito e a marginalização da população branca pelo mito da ?fraternidade racial?. No dia 17 de novembro de 1889, a cidade de São Luís acordou agitada. Ninguém sabia o que pensar das últimas notícias, vindas do Rio de Janeiro, que informavam o fim do longo reinado da Monarquia brasileira. Na manhã seguinte, apenas o jornal republicano O Globo havia noticiado o fato, por meio da publicação de um telegrama recebido pelo editor do periódico. Não fazia muito tempo que a capital do Maranhão fora tomada por festas e cortejos de negros, populares, estudantes e políticos, em homenagem à abolição definitiva da escravatura?? o 13 de Maio de 1888, que tinha alterado toda a estrutura econômica e social do Brasil.Nessa conjuntura de desorganização institucional que teve lugar o chamado Massacre de 17 de Novembro. Uma multidão de pessoas, descritas como ?libertos?, ?homens de cor?, ?cidadãos do 13 de Maio? e ?ex-escravos? saiu às ruas numa grande passeata, em protesto contra as notícias da proclamação da República. Na visão dos manifestantes, o novo regime vinha para restaurar a escravidão no país.
A história do piloto americano que revolucionou a guerra moderna ao lutar contra todas as probabilidades para salvar sua família. Quando a Segunda Guerra Mundial chegou às Filipinas, Paul Irving ?Pappy? Gunn foi convocado pela Força Aérea dos Estados Unidos. Enquanto realizava uma missão secreta na Austrália, os japoneses capturaram sua família, e Pappy faria o que estivesse ao seu alcance para resgatar sua amada esposa, Polly, e seus quatro filhos. Com uma pistola e um pequeno grupo de pessoas leais, ele roubou suprimentos e aeronaves, inventou novas armas e modificou bombardeiros para serem mais potentes e causarem mais destruição. Quando os aviões modificados de Pappy foram finalmente usados durante a Batalha do Mar de Bismarck, os Estados Unidos tiveram uma das vitórias mais decisivas da Segunda Guerra Mundial. Levando os leitores dos céus escaldantes do Pacífico às selvas da Nova Guiné, e das Filipinas para um dos campos de prisioneiros mais notórios da guerra, Indestrutível narra a jornada de um homem para libertar as pessoas que amava e a revolução aérea que ele iniciou ? e que continua a ressoar nos modernos campos de batalha dos Estados Unidos. ?Tem ritmo acelerado e é impossível de largar. Um olhar original sobre a Guerra do Pacífico.? ? Men's Journal
Quem nunca ouviu falar dos incríveis poderes de Ísis? Ou dos faraós Tutankhâmon e Akhenaton, que governaram ao lado de Nefertiti? Sem nos esquecermos de Cleópatra, que falava diversas línguas e encantou o imperador romano Júlio César general e seu Marco Antônio. As lendas, religiosidade, a política e a História dessa civilização misteriosa ganham uma versão ainda mais encantadora na obra de duas das autoras mais reconhecidas da nossa literatura juvenil, Flávia Côrtes e Rosana Rios.
Vencedor do Prêmio Pulitzer revela de forma inédita o papel da Igreja Católica no regime fascista
Em muitos aspectos, Pio XI e o "Duce" não poderiam ter personalidades mais diferentes. No entanto, havia muito em comum. Não acreditavam na democracia e abominavam o comunismo. Eram propensos a ataques de cólera e protegiam com todas as forças as regalias dos cargos que ocupavam. Além disso, contaram um com o outro para consolidar seus poderes e alcançar objetivos políticos.
Desafiando a narrativa histórica convencional que retrata a Igreja Católica como forte opositora do regime fascista, David I. Kertzer mostra como o papa Pio XI foi crucial para que Mussolini instaurasse sua ditadura e se mantivesse no poder, estabelecendo uma aliança que garantiu à Igreja a restauração de posses e privilégios. Em uma rigorosa investigação, que envolveu o estudo de relatórios dos espiões de Mussolini na Santa Sé e se beneficiou sobretudo da abertura, em 2006, de arquivos secretos do Vaticano, Kertzer não só constata a nebulosa relação dos dois líderes, como também analisa a resistência encontrada pelo pontífice quando, já com a saúde debilitada e à beira da morte, passou a atacar Mussolini, suas leis antissemitas e a aproximação com Hitler. O medo dos prejuízos advindos do rompimento com o regime fascista mobilizou as mais expressivas autoridades do Vaticano, entre elas o futuro papa, Pio XII.
Vívido e dramático, O papa e Mussolini traz uma visão cruelmente verdadeira sobre um capítulo obscuro da história mundial, fartamente documentada, narrada com extrema perícia e reconhecida, em 2015, com o Prêmio Pulitzer de biografia.
Quais as doenças que afligiam índios e europeus nos primeiros séculos do Brasil? Como os nativos se defendiam de males até então desconhecidos por eles, como gripe e sarampo? A pesquisadora e médica Cristina Gurgel nos mostra um capítulo importante da História do Brasil, o encontro (e desencontro) de duas culturas sob a ótica das doenças e dos males que afetaram seus habitantes.
Ao contrário do que se propaga, a autora defende a ideia de que os princípios terapêuticos básicos da medicina indígena e europeia tinham muito em comum. Ambos os povos possuíam uma concepção da doença como uma invasora, sendo, portanto, necessário forçar sua saída do organismo. Para que isso ocorresse, empregavam-se cerimônias e substâncias que diferiram conforme a cultura e a disponibilidade e qualidade de matérias-primas medicamentosas. Valiam-se igualmente de rezas, vomitórios, purgantes e sangrias. Assim, quando ambas as medicinas - europeia e indígena - se uniram, não houve um grande choque cultural, mas uma complementação, que fez surgir a autêntica medicina popular brasileira.
Repleto de imagens e boxes explicativos, Doenças e curas é imperdível para quem quer conhecer melhor o início - doloroso - da nossa História.