"?Uma obra escrita com inteligência e coração? ? The Economist
Quando Annie McDee encontra um quadro sujo em um obscuro brechó, ela não tinha ideia do que descobriu. Chef talentosa, mas falida, Annie cedeu ao impulso e gastou as últimas libras que tinha no bolso em um presente para um homem que mal conhecia.
Enquanto se debate com a solidão de um coração partido e a falta de perspectiva, ela está longe de imaginar as repercussões de sua pequena extravagância: singelamente pendurada em sua casa está agora uma obra-prima. De repente, Annie se vê sugada pelo tumultuado mundo das artes de Londres, povoado por socialites, oligarcas russos, leiloeiros desesperados e comerciantes sem escrúpulos, todos planejando colocar as mãos em sua grande descoberta.
Na tentativa de desvendar o passado da pintura, Annie descobrirá não apenas uma lista de antigos proprietários ilustres, mas alguns dos segredos mais sombrios da história europeia. E, quem sabe, se abrir novamente ao amor. "
Winston, herói de 1984, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro.
Annabel Winslow está em uma grande enrascada. Ela acabou de chegar a Londres para participar de sua primeira temporada e já chamou atenção do conde de Newbury, que está atrás de uma mulher que lhe garanta um herdeiro.
Com seus quadris largos, Annabel parece especialmente fértil, o que faz dela uma candidata ideal. O problema é que o conde tem no mínimo 75 anos e ainda por cima grosseirão inveterado.
Certamente ela não tem nenhuma vontade de se casar com ele, mas sente que não tem escolha. Seu pai morreu há pouco e deixou a família inteira, incluindo os sete irmãos e a mãe de Annabel, praticamente na miséria.
Então, durante uma festa, ela conhece Sebastian Grey, o charmoso sobrinho do conde. E de repente se vê cortejada não apenas pelo velho assanhado, mas também pelo irresistível e misterioso jovem.
Agora ela precisa decidir entre se casar com um homem que acha repugnante, e com isso garantir o futuro de sua família, e seguir o próprio coração, dando a si mesma a chance de um final feliz.
Às vezes, a melhor maneira de encontrar o amor é parando de procurá-lo.Molly (ou Aggie, nas redes sociais) é a colunista de relacionamentos mais famosa de Nova York, e seu livro sobre como encontrar a pessoa certa vendeu milhões de exemplares. Pena que ela não consegue seguir os próprios ensinamentos. Depois de um término traumático que a levou de Londres para Nova York, Molly decide que relacionamentos não são para ela, e que o único amor de sua vida vai ser seu dálmata, Valentine.Daniel (ou Rottweiler, para os inimigos) é o advogado especialista em divórcios mais famoso de Nova York, e sabe que sentimentos são a pior coisa que alguém pode trazer para um relacionamento. Um pouco de diversão, porém, não machuca ninguém, e é por isso que ele não vê nada de mais em pegar um cachorro emprestado para conhecer a linda mulher que cruza seu caminho toda manhã no Central Park.Molly e Daniel acham que sabem tudo sobre relacionamentos. No entanto, à medida que a química poderosa entre eles os aproxima, começam a descobrir que ainda há muito o que aprender sobre o amor...Após Amor em Manhattan, Pôr do sol no Central Park e Milagre na 5ª Avenida, Sarah Morgan está de volta com mais um romance para renovar sua fé no amor.
Aos trinta e cinco anos, Karine faz roteiros para prêmios como "Você Faz a Diferença no Setor Têxtil" ou "Prêmio Nacional de Saúde Bucal". O emprego que não a satisfaz intelectualmente ? seu sonho é escrever para o cinema ? permitiu ao menos que ela saísse de seu bairro natal, o Belenzinho. Sua obsessão com sucesso financeiro é o caminho mais curto que encontrou na tentativa desesperada de se afastar da vida tacanha e neurótica de sua família.
"Você nunca mais vai ficar sozinha" é a frase que ela ouve de sua mãe quando conta que está grávida de uma menina. Hipocondríaca, ela cumpre com rigor a rotina de exames pré-natais. Em intermináveis conversas com sua enfermeira predileta, Karine rememora episódios da turbulenta relação com a mãe, maldiz as agruras da gestação e antecipa o amor e os medos da maternidade.
O novo livro de Tati Bernardi tem a química explosiva que só ela sabe produzir: altas doses de humor, neurose e cinismo, costuradas numa prosa ágil e inteligente que confere humanidade e empatia aos personagens mais improváveis. Neste romance intenso e hilariante, a ideia do fim da solidão que o nascimento de uma filha pode trazer parece ser ao mesmo tempo um bálsamo e uma danação.
"Uma escritora impetuosa e original [...], adepta da mais drástica intensidade narrativa, como uma roteirista de telenovelas que fosse em segredo discípula, sei lá, de Kierkegaard." ? Otavio Frias Filho
Livro de estreia de João Antônio (1937-1996), Malagueta, Perus e Bacanaço foi lançado em 1963 e tornou-se de imediato um clássico, na mesma linhagem de autores como Antonio de Alcântara Machado e Lima Barreto. Seus nove contos concisos e diretos, de tintas autobiográficas mas isentos de sentimentalismo, recriavam saborosamente o ritmo e o léxico da língua popular de uma São Paulo praticamente desconhecida pelos leitores ? a língua do pé-de-chinelo que chuta tampinhas pela rua e joga sinuca nos botecos. Ambientado na capital paulista no final dos anos 1950 e início dos 60, por este livro desfilam pequenos funcionários, soldados rasos, camelôs, malandros e desocupados que, pelas mãos de João Antônio, entraram finalmente pela porta da frente de nossa literatura.
"Publicado em 1881, Memórias póstumas de Brás Cubas é o primeiro e mais conhecido romance de maturidade de Machado de Assis. Classificada por ele mesmo como ""obra difusa"", escrita ""com a pena da galhofa e a tinta da melancolia"", faz de Brás Cubas um autor defunto, ou um defunto autor, que decide narrar sua vida. E o faz sinceramente, alheio às consequências, com sarcasmo e amargura, pois tudo tentou e nada fez. À sua ironia aliam-se as digressões, uma vez que o autor problematiza sua narrativa, de ar sobrenatural, representante do moderno estilo cômico-fantástico."
Uma das maiores obras de Hermann Hesse em edição especial de capa dura.
Sidarta é um espírito rebelde, seguidor dos ensinamentos de Buda, fiel à sua própria alma. Em sua busca pela verdadeira felicidade, o filho de brâmanes, favorecido na aparência, na inteligência e no carisma, torna-se um asceta. Para isso, segue um caminho tortuoso que o leva, através de um sensual caso amoroso com uma cortesã, das tentações à autocompreensão.
Um romance lírico, baseado na juventude de Buda, que retém a magia de Hermann Hesse, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura ? consagrado e cultuado não por oferecer respostas para dilemas ou formulações fáceis para aflições, mas por tecer envolventes universos e tramas repletas de empatia, sempre apontando a capacidade de sublimação do ser humano na busca de sua essência. Uma reflexão sobre a busca da sabedoria que encanta gerações.
Um professor, militante da educação, que tinha 24 anos em 1964. Quarenta anos depois, à beira da aposentadoria e prestes a mudar de cidade, ele se vê às voltas com a visita de um irmão, o convite para uma entrevista e a necessidade de organizar seus papéis na casa que já foi vendida.
Com uma prosa ímpar, espécie de "invenção reflexiva" que combina devaneio e esforço de investigação, Beatriz Bracher criou uma narrativa arriscada, necessária e incomum no panorama da nossa ficção contemporânea.
InspirAlma é um sonho ousado de um coração inquieto por viver intensamente o presente. É um convite para abir a janela do coração e inspirar a almaem poesia.De cada janela um flash da vida que ora contempla, ora chora e de forma singela eterniza a alegria do olhar.