Um epidemiologista reconhecido internacionalmente compartilha histórias da linha de frente da guerra contra doenças infecciosas e explica como estar preparado para epidemias que desafiam a ordem mundial.
Diferentemente de desastres naturais, cuja destruição está concentrada em uma área limitada por um período de dias, doenças infecciosas têm o terrível poder de destruir o cotidiano das pessoas em escala global, consumindo de forma avassaladora recursos públicos e privados e interrompendo o comércio e o transporte.
No mundo de hoje, é muito fácil deslocar pessoas, animais e materiais pelo planeta, mas os mesmos avanços que tornaram as infraestruturas do mundo moderno tão eficientes também transformaram as epidemias e pandemias em situações praticamente inevitáveis. Como as explosões da Covid-19, Ebola, Mers e Zika demonstraram, estamos lamentavelmente despreparados para lidar com o colapso mundial. Então o que pode ? e deve ? ser feito para nos proteger do inimigo mais mortal dos seres humanos?
Com base no que há de mais recente nas ciências médicas, em estudos de caso, pesquisas e lições epidemiológicas aprendidas duramente, Inimigo mortal explora os recursos e programas que precisamos desenvolver para nos manter a salvo de doenças infecciosas. Os autores mostram como devemos enfrentar essa nova realidade em que muitos antibióticos não curam mais, o bioterrorismo é uma certeza e a ameaça de outra pandemia desastrosa é cada vez maior. Somente entendendo os desafios que estamos enfrentamos podemos impedir que o impensável se torne inevitável.
O mundo está mudando depressa. Os alicerces de um futuro mais saudável, limpo e próspero estão sendo construídos. E, neste novo contexto, o Brasil, por suas potencialidades naturais, pode assumir uma posição de enorme destaque. É esta a oportunidade histórica que não podemos perder. Consagrado autor de Mauá e História da Riqueza no Brasil, Jorge Caldeira se uniu a Julia Sekula e Luana Schabib para apresentar análises econômicas amparadas em gráficos, infográficos e mapas até então pouco conhecidos, revelando o que o mundo já fez, tem feito e está projetando para este novo futuro. Tudo para mostrar um novo potencial, aquele em que a natureza preservada está no centro da criação de valor econômico. Um mundo no qual o Brasil é o Paraíso Restaurável por excelência.
Fenômeno editorial publicado de forma independente, com mais de 300 mil livros vendidos. Com gráficos claros e informativos. Prefácio de André Trigueiro. Cansados de não encontrar dados seguros sobre aquecimento global e mudança climática, os estudantes alemães David Nelles e Christian Serrer decidiram arregaçar as mangas e descobrir o que é mito e realidade sobre esses assuntos. Contando com a ajuda de mais de 100 cientistas, eles criaram este livro rico e abrangente, repleto de informações atualizadas e infográficos que explicam tudo de forma clara e acessível. Buscando atingir o maior público possível, David e Christian publicaram o livro por conta própria e o viram se tornar um verdadeiro fenômeno editorial, com mais de 300 mil exemplares vendidos na Alemanha e traduções em vários países. Aqui você vai descobrir: ? como o aquecimento global afeta nosso planeta ? de que forma acabamos agravando o problema ? a real dimensão da situação atual ? o que podemos fazer para reduzir os efeitos da mudança climática.
Uma parábola sobre os tempos atuais, por um de nossos maiores pensadores indígenas. Ailton Krenak nasceu na região do vale do rio Doce, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração mineira. Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma ?humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô?. Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo. ?Nosso tempo é especialista em produzir ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo, de dançar e de cantar. E está cheio de pequenas constelações de gente espalhada pelo mundo que dança, canta e faz chover. [...] Minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história.? Desde seu inesquecível discurso na Assembleia Constituinte, em 1987, quando pintou o rosto com a tinta preta do jenipapo para protestar contra o retrocesso na luta pelos direitos indígenas, Krenak se destaca como um dos mais originais e importantes pensadores brasileiros. Ouvi-lo é mais urgente do que nunca. Esta nova edição de Ideias para adiar o fim do mundo, resultado de duas conferências e uma entrevista realizadas em Portugal entre 2017 e 2019, conta com posfácio inédito de Eduardo Viveiros de Castro.
O substrato desta obra é a firme convicção de que é da floresta que provém a variedade das espécies, a rica biodiversidade que garante ao planeta um equilíbrio favorável à permanência da espécie humana. A partir deste ideário, os pesquisadores Roberto Tuyoshi Hosokawa, José Brandão de Moura e Ulisses Silva da Cunha apresentam métodos e técnicas para a utilização racional da floresta, para que a atividade florestal dos homens proporcione benefícios socioeconômicos sem esgotar os meios produtivos. Embasados em extensa bibliografia e em seu trabalho de campo, os Autores apresentam como se efetua a economia e o manejo das florestas, como se estabelece uma relação conveniente entre produção e consumo em florestas nativas e reflorestamentos.
Chegar a uma relação sustentável entre o homem e planeta tem sido uma das maiores preocupações da atualidade. Aqui, o teólogo Leonardo Boff retoma
e aprofunda esse tema, apresentando soluções possíveis para uma relação mais saudável entre o homem e a terra.
Quando a fome e o medo põem em
marcha os grilos Anabrus, esses insetos
formam densas colunas de até dez quilômetros
que avançam dois quilômetros por
dia e são palco de cruéis cenas de canibalismo.
Para não serem devorados, os grilos
migratórios constantemente dão coices
em quem vem atrás e avançam incansáveis.
A crônica que dá nome ao livro de
Fernando Reinach é uma entre dezenas de
textos publicados originalmente no jornal
O Estado de S. Paulo entre 2004 e 2009
numa coluna que a cada semana aproxima
mais leitores dos temas científicos.
As crônicas bem-humoradas não deixam
dúvida: ciência é para todos. Reinach
conta descobertas e enigmas nas mais
diversas áreas da ciência, como dilemas
ambientais, a diversidade das florestas,
os mistérios do sexo, a complexidade da
mente, a pré-história da arte, os avanços
tecnológicos que transformam o corpo
humano e a política que envolve a pesquisa,
entre outros temas.
A longa marcha dos grilos canibais não
traz respostas prontas. Os textos curtos
capturam o leitor, atiçam a curiosidade,
divertem e intrigam. Refletem sobre o
que é o ser humano, desde genes e células
até próteses robóticas, desde a pré-história
até um futuro próximo. Discutem
também qual é o lugar e o papel desse ser
humano que domesticou centenas de espécies
de plantas e animais para uso próprio
e causou danos profundos no planeta
que habita desmatamento, zonas
mortas nos oceanos, mudanças drásticas
no clima , danos que agora tenta consertar
de forma muitas vezes desastrada.
E põem em dúvida certezas que hoje permeiam
a sociedade, como a capacidade
humana de agir por livre-arbítrio (será?)
e a sustentabilidade dos alimentos orgânicos
(que não são necessariamente mais
saudáveis).
Longe de se limitar ao bicho humano,
o livro passeia pelas mais diversas manifestações
de vida e faz uma síntese bastante
abrangente e esclarecedora da situação da
pesquisa científica nos dias de hoje.