[...] este livro aborda as maneiras como o Japão abraçou a modernidade, mas também se vale da experiência japonesa para nos ajudar a reconsiderar o significado e as dimensões daquilo que chamamos de modernidade.?
Lutadores de sumô, gueixas e ícones budistas de um lado; trens-bala, neon e ciborgues do outro. Aos olhos ocidentais, o Japão de hoje parece misturar elementos tradicionais e de modernidade. Porém, ?modernidade? é um conceito frequentemente associado às conquistas do Ocidente. Para abordar a vida, a cultura, a política e a economia no Japão contemporâneo ? o primeiro país moderno ?não Ocidental? do planeta, com seus invejáveis níveis de industrialização, urbanização e qualidade de vida ?, Christopher Goto-Jones revisita a história japonesa e desfaz vários mitos sobre este fascinante país, explicando os atuais desafios da terra do sol nascente.
No verão de 1914, a Europa explodiu em um frenesi de violência em massa. A guerra que se seguiu teve repercussões globais, destruindo quatro impérios e custando milhões de vidas. Mesmo os países vitoriosos foram marcados por uma geração, e ainda hoje permanecem dentro da sombra do conflito. Nesta nova e monumental analise, agora lançada num Box em quatro volumes o renomado historiador David Stevenson reexamina as causas, a evolução e as repercussões desta "guerra para acabar com a guerra", colocando-a no contexto de sua época e expondo suas dinâmicas subjacentes.
Uma nova história sobre a política do Brasil na América do Sul dos anos 1970, que captura o leitor desde as primeiras linhas. Baseado em extensa pesquisa documental e escrito com brilho, O Brasil contra a democracia demonstra como a ditadura brasileira agiu para derrubar a democracia chilena e serviu de apoio ? e modelo ? na construção do regime militar sob Augusto Pinochet. Essa intervenção não foi fruto de ações episódicas e autônomas, mas de uma política de Estado. Neste livro, Roberto Simon desmonta a imagem do país como servente fiel, automaticamente alinhado a Washington: o regime militar brasileiro tinha suas motivações ? geopolíticas, domésticas, ideológicas, econômicas ? para intervir no Chile. Por outro lado, refuta a tese de que a ação do Brasil no Chile teria sido iniciativa de alguns radicais dentro do regime e mostra como o Itamaraty era parte fundamental da repressão a brasileiros fora do território nacional, espionando e perseguindo exilados. O Brasil contra a democracia é um divisor de águas na historiografia do período e um clássico imediato.
Ditadores nunca pareceram tão estudados.Durante o século XX, ditadores submeteram prosas mortais a audiências (literalmente) cativas em uma escala exorbitante. Eles publicaram obras teóricas, manifestos espirituais, coleções poéticas, memórias e até mesmo livros de ficção. Armado com nada além de um humor sombrio e perspicaz, Daniel Kalder embarca em uma jornada pela literatura para descobrir o que os tomos dos maiores totalitaristas da história contemporânea revelam sobre a alma ditatorial. Começando pelo espantosamente vil Minha luta e passando pelo Livro vermelho escrito pelo ex-bibliotecário Mao Tsé-Tung, ele chega até as surpreendentes façanhas atuais da dinastia Kim. A biblioteca dos ditadores é um livro inesquecível sobre o poder da escrita.
A grande travessia dos pioneiros que formaram a primeira comunidade judaica das Américas, no Recife, e ajudaram a construir Nova York, contada por um dos maiores biógrafos da atualidade. Em setembro de 1654, um grupo de 23 refugiados desembarcou em Nova Amsterdam, colônia holandesa na costa oriental da América do Norte. Eram homens e mulheres, adultos e crianças, possivelmente sobreviventes de uma odisseia iniciada meses antes nas praias de Pernambuco. Exaustos, esfarrapados e sem dinheiro, fugiam da Inquisição, reavivada nas capitanias do Nordeste depois da vitória luso-brasileira na guerra contra a ocupação holandesa. Os primeiros judeus da ilha de Manhattan, assim como seus parentes e antepassados sefarditas ibéricos, enfrentaram uma sucessão dramática de dificuldades e privações até encontrar a terra prometida no Novo Mundo. Seguindo a trilha de religiosos e intelectuais ilustres, mas também de lavradores e mascates quase anônimos, Lira Neto conta sua incrível saga de fé, resistência e esplendor cultural, e faz assim também uma história narrativa e colorida da ocupação holandesa do Nordeste. Com prosa fluida e rigor histórico, o autor da trilogia Getúlio entrelaça as biografias desses judeus pioneiros à crônica de grandes acontecimentos que ajudaram a moldar o Brasil e a América. ?Uma narrativa fluente e erudita que resgata da ignorância de quase todos e do esquecimento de uns poucos a saga seiscentista do grupo de judeus de origem portuguesa que singrou de Amsterdam ao Recife e de lá à futura Nova York, abraçando os dois Atlânticos.? ? Evaldo Cabral de Mello
Para comemorar o 50º aniversário do primeiro pouso na Lua, este livro celebra o esforço e a tenacidade envolvidos no programa espacial americano. A ?corrida espacial? entre os Estados Unidos e a União Soviética começou no momento em que o presidente John F. Kennedy fez sua ousada declaração histórica de 25 de maio de 1961: ?Acredito que este país deveria dedicar-se a atingir, antes do fim da década, o objetivo de levar um homem à Lua e trazê-lo de volta à Terra são e salvo?.
Houve oito missões antes do pouso bem-sucedido da Apollo 11, inclusive a primeira, que foi um desastre na plataforma de lançamento e resultou na perda de três astronautas. O programa continuou com missões não tripuladas por algum tempo, até começarem os ensaios gerais do pouso real.
Este livro relata com detalhes as missões Apollo de 1 a 11. Repleto de fotografias da espaçonave e dos astronautas, além de imagens da Terra e da Lua, diagramas técnicos de foguetes, módulos de comando, módulos lunares e do traje espacial da Apollo 11 e planos de voo e de operações da NASA. Também há quadros especiais sobre eventos e pessoas importantes e tabelas de fatos e números que detalham nome e idade dos astronautas, data e duração dos voos, o que Armstrong comeu em trânsito e onde ver a espaçonave Apollo hoje.
Missão Apollo revive a experiência e todo o drama que se desenrolou desde a origem do programa espacial Apollo e as primeiras tentativas de pôr um astronauta americano no espaço até o sucesso do pouso da Apollo 11 na Lua e a comemoração de sua queda no Oceano Pacífico.
A obra que pensa o nacionalismo e suas intrincadas relações com os Estados. O fenômeno nacional é tão presente e generalizado atualmente que muitos o julgam algo natural. Ficamos emocionados ao ouvir o hino do país, o coração bate forte com os gols da seleção e muitos chegam a matar e a morrer em defesa da nação. Este livro, ao analisar tal fenômeno em diferentes países e momentos, procura desnaturalizá-lo, apresentando-o como construção histórica, cultural e política. A experiência nacional reúne 15 historiadores que pensam o nacionalismo e suas intrincadas relações com os Estados, em diferentes momentos ao longo dos séculos XIX e XX em Angola, Portugal; na Alemanha, Argentina, China, Espanha, França, Grécia, Hungria, Itália, Palestina, Rússia; no Brasil, Canadá; e nos Estados Unidos. Os seguintes autores participam da coletânea: Ágnes Judit Szilágyi, Andrea Marzano, Angelo Segrillo, Emiliano Gastón Sánchez, Eugénia Palieraki, Flávio Limoncic, Francisco Carlos Palomanes Martinho, Francisco Sevillano, Goffredo Adinolfi, Leonardo Schiocchet, Lorenz Bichler, Lucia Lippi Oliveira, Luís Edmundo de Souza Moraes, Marcelo Bittencourt, Michel Bock e Olivier Dard.
No Natal de 1991, o presidente norte-americano George H. W. Bush discursou para a nação a fim de declarar a vitória dos Estados Unidos na Guerra Fria. No mesmo dia, Mikhail Gorbatchov havia renunciado a seu posto de primeiro e último presidente soviético. A consagração dessa narrativa, em que o fim da Guerra Fria estava ligado à desintegração da União Soviética e ao triunfo dos valores capitalistas sobre o comunismo, protagonizou a opinião pública norte-americana e persiste desde então, com consequências desastrosas para a situação dos Estados Unidos no mundo.
Em A Era das Revoluções o autor trata dos principais desenvolvimentos históricos deste período, construindo a imagem de uma sociedade produzida pelas "revoluções" e abordando o surgimento de termos que empregamos até hoje, como industrial, classe média, nacionalismo, etc.