?No princípio não era o verbo, e sim a voz? ? é o que nos diz, a certa altura deste livro, Michèle Petit, antropóloga, pesquisadora do Laboratório de Dinâmicas Sociais e Recomposição dos Espaços, do CNRS, da França, lembrando que a palavra não existe desvinculada do humano, de sua presença física, de sua corporeidade. Apresentando casos de leitura partilhada no Brasil, na Argentina, na Colômbia e em muitos outros países, Ler o mundo: experiências de transmissão cultural nos dias de hoje oferece um sem-número de exemplos de práticas bem-sucedidas que associam a palavra à memória e à imaginação, mas também à história, à geografia, ao corpo, ao teatro, à dança, à jardinagem ? em resumo, a toda experiência de ordem sensível ou intelectual que nos coloca em contato direto com o outro e com o mundo. Ciente da complexidade da vida contemporânea e do lugar que nela ocupam as novas tecnologias, Ler o mundo é um manifesto lúcido e necessário ? voltado a um público amplo, mas especialmente adequado para educadores, bibliotecários e agentes culturais das mais diferentes esferas ? sobre a importância da leitura e seu papel ativo na criação de sociedades que se querem livres e democráticas.
Esta obra tem como foco o Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa) da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (Ocde), na orientação das políticas de educação no Brasil. Os princípios epistêmicos e os objetos ontológicos do Pisa têm presença no contexto global para comparar os sistemas educacionais nacionais em conhecimento, habilidades e bem-estar, presumidos como padrões que os estudantes precisarão para sua futura competência global. As avaliações estão vinculadas a modelos sistêmicos de melhoria educacional que se baseia em antecipar as habilidades para uma good life: prosperidade econômica, felicidade individual e igualdade social. Neste livro a autora torna visível como a profecia do Pisa sobre o futuro previsto é um fantasmagrama, um projeto paradoxal de intervenções sociais e culturais do imaginário utópico, construído sobre suas próprias impossibilidades.
O aprendizado profundo disponibiliza os meios para discernir padrões nos dados que impulsionam os negócios, a medicina, a pesquisa, as redes sociais e muitos elementos do cotidiano. Este livro apresenta as informações necessárias para desvendar os mistérios atinentes ao tema e a todas as tecnologias subjacentes a ele. Em um piscar de olhos, você entenderá esses algoritmos cada vez mais complexos e encontrará um ambiente simples e seguro para colocar o aprendizado profundo em prática. John Paul Mueller é autor de mais de 100 livros, entre eles Inteligência Artificial Para Leigos, Python para Data Science Para Leigos, Aprendizado de Máquina Para Leigos e Algoritmos Para Leigos. Luca Massaron é um cientista de dados que transforma o big data em dados inteligentes com as mais simples e eficazes técnicas de data mining e aprendizado de máquina. Ele é Google Developer Expert (GDE) em aprendizado de máquina.
A partir de sua experiência como consultora de comunicação não violenta (CNV) e comunicação consciente, educadora parental e mãe de duas crianças, Elisama Santos propõe uma conversa com pais e mães que desejam construir relações e aprendizados baseados no respeito e no diálogo ? e querem estimular autoestima, autonomia, autodisciplina e resiliência em si mesmos e nos filhos. A ideia é que o processo de construção de conhecimento torna-se positivo quando ocorre por meio da empatia e reflexão crítica.
Assim, a autora apresenta conceitos que podem ajudar pais e filhos a se aproximarem, conectando-se com os próprios sentimentos e comunicando-os ao outro de forma objetiva e respeitosa: a comunicação não violenta, de Marshall Rosenberg; a atenção plena (mindfulness), do zen-budismo; a disciplina positiva, de Jane Nelsen; e a inteligência emocional, de Daniel Goleman.
Este livro é uma alternativa à cultura autoritária que justifica o uso da violência e da repressão como método educativo. Aqui buscam-se caminhos para uma educação mais solidária e compreensiva, acreditando ser possível educar as crianças com consciência, para que as próximas gerações possam colher os frutos de um mundo mais amoroso e justo.
Este trabalho apresenta a avaliação institucional da educação superior considerando a sistemática proposta pelo SINAES e as principais características da regulação vigente atual. O texto apresenta, discute e exemplifica os processos e demandas da regulação, bem como auxilia a compreensão e orienta os profissionais envolvidos: gestores, coordenadores e professores das IES e avaliadores do BASis - quanto ao preenchimento dos documentos eletrônicos, preparação das avaliações e sua realização tendo em vista propiciar ao leitor informações que possam subsidiar sua tomada de decisão. A evolução pela qual o setor educacional brasileiro transitou desde a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, acrescida ao cenário nacional, deficiência da educação básica, abertura do mercado a grupos estrangeiros, competição entre as instituições privadas, popularização da educação a distância e contexto econômico interno e externo propiciam aos profissionais da educação superior, em particular, aos seus gestores, grandes desafios na manutenção do difícil equilíbrio entre a qualidade do ensino, o desempenho econômico e o desempenho acadêmico, neste caso, muitas vezes por meio dos indicadores e demais resultados quantitativos que são transformados em rankings para exploração comercial.
Os transtornos enfrentados por crianças em idade escolar no Brasil e no mundo são inúmeros. Portanto, é indispensável que pais, professores e pedagogos conheçam a fundo esses problemas, a fim de ajudarem os estudantes a superá-los e atingirem seu pleno potencial. Diante disso, o Dr. Gustavo Teixeira nos traz o Manual dos transtornos escolares, que veio para se tornar o guia definitivo sobre o assunto, acessível e útil tanto para os profissionais da área quanto para os pais.