O Massacre dos Libertos recupera aos brasileiros a violência histórica do racismo e da escravidão no Brasil a partir de dois fatos seminais: a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República. E narra o massacre de negros que protestavam em São Luiz do Maranhão temendo que a República recém-constituída lhes retirasse a liberdade recém-conquistada. A partir desse epísódio, o texto traça um panorama das reações racistas que se formavam e se incorporavam às estratégias dos senhores brancos para perpetuar o preconceito e a marginalização da população branca pelo mito da ?fraternidade racial?. No dia 17 de novembro de 1889, a cidade de São Luís acordou agitada. Ninguém sabia o que pensar das últimas notícias, vindas do Rio de Janeiro, que informavam o fim do longo reinado da Monarquia brasileira. Na manhã seguinte, apenas o jornal republicano O Globo havia noticiado o fato, por meio da publicação de um telegrama recebido pelo editor do periódico. Não fazia muito tempo que a capital do Maranhão fora tomada por festas e cortejos de negros, populares, estudantes e políticos, em homenagem à abolição definitiva da escravatura?? o 13 de Maio de 1888, que tinha alterado toda a estrutura econômica e social do Brasil.Nessa conjuntura de desorganização institucional que teve lugar o chamado Massacre de 17 de Novembro. Uma multidão de pessoas, descritas como ?libertos?, ?homens de cor?, ?cidadãos do 13 de Maio? e ?ex-escravos? saiu às ruas numa grande passeata, em protesto contra as notícias da proclamação da República. Na visão dos manifestantes, o novo regime vinha para restaurar a escravidão no país.
Neste livro fascinante, didático e ilustrado sobre a nossa morada no Universo, você descobrirá que o céu que os nossos ancestrais viam há 2 milhões de anos já não é aquele que hoje pesquisamos.
O Sistema Solar é um organismo vasto e complexo que há milênios vem sendo ininterrupta e incansavelmente investigado. O século 20 foi testemunha de inúmeras e sofisticadíssimas espaçonaves, enviadas à exploração de meia centena de mundos. E pensar que ainda nos resta muito a ser descoberto neste infindável e enigmático Universo.
Como o Sistema Solar foi de fato formado? Será que a vida em nosso planeta surgiu realmente a partir da nuvem de gás que originou o Sol? De onde vêm os cometas? Como se comportará o Sol na sua velhice? Por que Vênus não possui sequer um satélite? Qual será a origem do gelo que está nas entranhas da Lua? Estes são apenas alguns dos inúmeros temas abordados na presente obra, numa espécie de roteiro de uma longa viagem que parece jamais se esgotar.
Uma fantástica travessia de 10 bilhões de quilômetros, transcorrida num canto remoto da Via Láctea, a nossa galáxia. Do Sol aos mais distantes corpos conhecidos do nosso sistema, somos convidados a um giro ao redor de uma única estrela ? a nossa estrela solitária ? e de sua extensa, variada e fascinante família: os planetas e seus satélites, os cometas e os asteroides.
A obra que pensa o nacionalismo e suas intrincadas relações com os Estados. O fenômeno nacional é tão presente e generalizado atualmente que muitos o julgam algo natural. Ficamos emocionados ao ouvir o hino do país, o coração bate forte com os gols da seleção e muitos chegam a matar e a morrer em defesa da nação. Este livro, ao analisar tal fenômeno em diferentes países e momentos, procura desnaturalizá-lo, apresentando-o como construção histórica, cultural e política. A experiência nacional reúne 15 historiadores que pensam o nacionalismo e suas intrincadas relações com os Estados, em diferentes momentos ao longo dos séculos XIX e XX em Angola, Portugal; na Alemanha, Argentina, China, Espanha, França, Grécia, Hungria, Itália, Palestina, Rússia; no Brasil, Canadá; e nos Estados Unidos. Os seguintes autores participam da coletânea: Ágnes Judit Szilágyi, Andrea Marzano, Angelo Segrillo, Emiliano Gastón Sánchez, Eugénia Palieraki, Flávio Limoncic, Francisco Carlos Palomanes Martinho, Francisco Sevillano, Goffredo Adinolfi, Leonardo Schiocchet, Lorenz Bichler, Lucia Lippi Oliveira, Luís Edmundo de Souza Moraes, Marcelo Bittencourt, Michel Bock e Olivier Dard.
Um balanço da fantástica saga da humanidade, magistralmente compilada desde seus primórdios até os frenéticos dias em que vivemos.
É como ver a paisagem pela janela de um trem em movimento, afirma Geoffrey Blainey, um dos mais aclamados historiadores da atualidade.
Sem jamais perder o foco, Blainey vai mais além: descreve a geografia das civilizações e analisa o legado de seus povos. O leitor deve se preparar para uma viagem inesquecível: saberá como eram as noites dos primeiros nômades; testemunhará o surgimento das religiões; questionará a carnificina das guerras e acompanhará a ascensão e queda dos grandes impérios.
'Uma Breve História do Mundo' vai entrelaçando a história de um povo a outro, de forma didática e vibrante. Distante de formalismos, o livro instiga e envolve o leitor página por página, levando-o a conhecer e interpretar melhor os fatos que nos trouxeram aos dias de hoje.
Neste livro, Robert Irwin mapeia as origens do orientalismo e de seus representantes mais proeminentes, desde a Grécia antiga até os nossos dias. Em Pelo amor ao saber, ele fornece uma nova estrutura por meio da qual estudiosos podem contribuir para a compreensão do Oriente, e refuta o Orientalismo de Edward Said, que tachou de arma do imperialismo esse fértil e assombroso campo de estudo.
'A Cidade Antiga', do historiador francês Fustel de Coulanges, analisa o surgimento das instituições gregas e romanas, que se basearam exclusivamente no culto e na religião. Entre essas instituições está o Direito, especificamente as regras de propriedade, de sucessão, adoção, etc.