"Um diálogo entre dois renomados pensadores brasileiros de origens e abordagens muito distintas: Monja Coen e Clóvis de Barros Filho.
Monja Coen, fundadora da Comunidade Zeb-Budista do Brasil, e Clovis de Barros Filho, advogado, jornalista e professor, são dois renomados pensadores brasileiros, cada um em sua área de atuação.
O que esperar, portanto, de um diálogo entre esses dois nomes, de origens e abordagens tão diversas?
Em A monja e o professor, livro fruto de um diálogo gravado entre os dois autores, o leitor terá acesso a uma inspiradora conversa, tendo como base a ética e a felicidade, a importância de ser feliz no presente e também a necessidade de um propósito.
?Então, como é que você mede o que é adequado? Isso para mim é sabedoria, é capacidade de inteligência e adequação à realidade. E não adequação a um princípio que pode me travar. O princípio está por trás disso, mas ele não me limita, tanto que eu posso mudar de ideia e posso até ser infiel, algumas vezes, a algo que não estava sendo benéfico. Mas não sou infiel a mim.? Monja Coen
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"""Merleau-Ponty dizia: o corpo dá lugar ao espírito que esquece o corpo que lhe deu lugar. Elaborando uma complexa tradição de raiz benjaminiana, o presente volume quer contribuir a reparar esse esquecimento, fornecer ligações para suturar a ferida aberta entrenós e o mundo e, em última instância, esboçar novas constelações sobre o horizonte do pensamento contemporâneo ? constelações capazes de orientar-nos neste deserto povoado de miragens em que parece ter-se convertido a nossa história. A potência da palavra e a indisciplina da escrita, a astúcia da linguagem e a resistência do olhar, a festa e a promessa do comum. Entre o peso do dado e a leveza do pensado, Vinícius Nicastro Honesko explora nestes ensaios o espaço imponderável que vai do sensível ao imaginável. As suas páginas evocam caminhos, mas é o caminhar oque as define ? inclusive, ou sobretudo, fora de rota."""
Aristóteles investiga neste volume o que vem ser a alma. Descrevendo conceitos para entender a alma, para ele esta é inerente a vida. Aristóteles divide a alma em três: a alma sensitiva, intelectiva e vegetativa. Tudo e todos têm alma. O autor questiona: ?Quem dá forma ao corpo?? É assim, levantando essas questões que Aristóteles tenta entender a alma.
A Dialética do Eterno Presente, obra máxima de Louis Lavelle, foi comparada por Paul Ricoeur a uma mina de ouro, e chamada por outros leitores de ?verdadeira catedral filosófica? e ?o maior sistema de metafísica do século XX?. Neste primeiro de quatro volumes, o autor ? escrevendo em plena época de desprestígio da noção de ser, motivada pelo positivismo e pelo neokantismo ? defende, a um só tempo, os conceitos de univocidade, universalidade e participação. Com primorosa tradução de Carlos Nougué, que reproduz a beleza da prosa lavelliana, o ensaio é estruturado em artigos curtos que constituem uma rigorosa cadeia argumentativa. O tempo, o eu, a eternidade, Deus e o conhecimento estão entre as muitas noções que são discutidas à medida que se descreve analiticamente a ideia do ser. Na introdução e na conclusão, Lavelle analisa os acertos e insuficiências, conforme a filosofia do espírito, de correntes como o empirismo, a fenomenologia e, sobretudo, o existencialismo.
"?Somo-nos desconhecidos?Publicado em 1887, nos anos de maturidade do autor, Sobre a genealogia da moral perscruta de onde surgiram nossos conceitos e preconceitos morais e, em se tratando de Friedrich Nietzsche (1844-1900), o faz implodindo, ao mesmo tempo, o castelo da metafísica ocidental e os pilares das ilusões da religião. Retomando mais detidamente tópicos que já havia tocado em obras anteriores, como as ideias básicas da nossa moralidade ? os conceitos de bem e mal ? e como foram desenvolvidas, Nietzsche parte do princípio de que o homem é um ser histórico.No primeiro dos três ensaios, são demonstradas as raízes profundamente arraigadas do cristianismo na moral ocidental pós-socrática. Na segunda parte, Nietzsche fala da origem da consciência moral, da mudança do ser humano de uma ?besta selvagem? a ?animal manso?. Já na terceira, aborda a gênese do tipo de poder que ele chama de ?sacerdotal? ? poder de cunho religioso que ele detonará, com toda ênfase, em o anticristo, de 1888.Eis uma das obras mais acessíveis do autor, que demonstra que as relações históricas entre nobres e escravos moldaram nossa suposta moralidade.".
Uma mensagem para o século XXI e A procura do ideal, reunidos aqui pela primeira vez para o leitor brasileiro, podem ser considerados como a melhor introdução a um dos maiores pensadores do século XX. Um manifesto contra as ideologias totalitárias. Nesses dois límpidos discursos, Berlin quis expor as questões, do seu pensamento e da sua experiência, que considerava essenciais ? aquilo que ele mesmo definia como sendo o seu ?credo breve?.
"A busca humana pela felicidade
Arthur Schopenhauer (1788-1860) é um dos mais importantes nomes da filosofia em língua alemã, junto com Kant, Hegel, Nietzsche e Wittgenstein. Mais de trinta anos após lançar as bases de sua filosofia em O mundo como vontade e representação, tornou-se conhecido por Parerga e paralipomena (1851). Deste vasto tratado de mais de mil páginas contendo aquilo que o próprio autor chamou de ?escritos esparsos?, Aforismos para a sabedoria de vida compõe o segundo quarto.
Nestes ensaios, o pensador se dirige ao leitor com uma linguagem clara e acessível, deixando de lado terminologias filosóficas, para refletir sobre os principais fatores que influenciam a busca humana pela ?boa vida? ? uma existência agradável e moralmente justa. Um dos introdutores da filosofia oriental e budista aos pensadores europeus, Schopenhauer discorre sobre a amizade, a simplicidade, a felicidade, a vida, a morte, a honra, sempre com um olhar sereno e estável.
Aqui está, em toda sua exuberância, a sabedoria daquele que, admitindo a ausência de Deus e o sofrimento intrínseco à experiência humana, enxergava na reflexão, na arte e na conduta moral os grandes trunfos da humanidade, influenciando todos os pensadores posteriores."
"Uma discussão imperdível
O que pode dizer um homem que fez o voto de se dedicar a Deus a outro que está plenamente convencido de Deus não
existe? O que pode ouvir um crente de um ateu? O que um ateu pode aprender? São questões assim que guiaram o
encontro entre o padre Fábio de Melo e o historiador Leandro Karnal e resultaram neste livro. Um debate rico e respeitoso
entre um cético e um católico que oferece uma referência importante aos brasileiros crentes e não crentes.
Com coragem para provocar um ao outro e humildade para aceitar os argumentos, os autores discutiram pontos
fundamentais, como se o mundo é melhor ou pior sem Deus e se a religião ajuda ou atrapalha. Questionaram o quanto
a fé faz falta e discutiram as esperanças, os medos e a morte no horizonte de quem crê e quem não crê. Crer ou não
crer é o resultado de muitas horas de conversa entre um dos padres mais amados do país com um dos mais populares historiadores. Uma obra que irá agradar e enriquecer milhões de leitores."
?Este não é um livro sobre marketing. É um livro sobre a existência?, avisa o filósofo Luiz Felipe Pondé, logo na abertura de Marketing existencial. Seu objetivo não é indicar caminhos para o mercado, nem auxiliar os leitores a serem consumidores mais felizes. É analisar por que a produção de bens em nossa época foi, pouco a pouco, se confundindo com os anseios existenciais dos indivíduos e deixou de atender à mera satisfação de necessidades básicas. Neste século XXI, a difusão de ?bens de significado? passa à vanguarda do mercado, conduzido por um ?marketing existencial? que busca vender produtos não apenas materiais, mas, sobretudo, os imateriais, na forma de bálsamos para as angústias mais profundas das pessoas. Em sua provocante reflexão, o autor recorre à filosofia da existência ? de Kierkegaard a Sartre, de Unamuno a Camus ? para examinar como as questões essenciais dos seres humanos permanecem vivas e sem resposta, mesmo na ?sociedade do cartão de crédito?.
Vontade de Potência é uma obra tumultuária e multiforme. As meias-tintas, os matizes, o esfumaçado, o sutil escapam ao formalismo rígido da lógica aristotélica e permitem, por isso, ao crítico da obra nietzscheana, descobrir a maior parte de suas contradições. Repetiremos muitas vezes que para se entender Nietzsche forçoso é, primeiramente, "sentir-se" Nietzsche. Devemos analisar sua obra não no formalismo de uma lógica que ele combateu, mas no impreciso, no tênue da lógica que ele desvenda, vária, matizada como a vida.
Rousseau analisa aqui a função do Estado na sociedade a partir da metáfora do corpo formado pela cabeça e pelos membros. Mostra como toda sociedade política é composta de interesses e regras próprias, mas sempre subordinadas à vontade da maioria.