"Sequência do best-seller internacional que conquistou milhões de leitores no mundo todo.
Depois de descobrir que seu lindo namorado, um simples professor de história da Universidade de Nova York, é, na verdade, o herdeiro de uma das famílias mais ricas de Cingapura e de sobreviver a todas as tentativas orquestradas pela mãe dele, a poderosa Eleanor Young, para tentar separá-los, Rachel Chu acha que, agora, está preparada para qualquer coisa. Ah, ela não poderia estar mais enganada...
Às vésperas de seu casamento com Nick, ela recebe a visita de um homem que sempre sonhou conhecer: seu próprio pai. Isso acaba arrastando o casal para um mundo capaz de deixar até o herdeiro de uma das maiores fortunas da Ásia de queixo caído. Em Xangai, eles conhecem a realidade dos novos-ricos, que, ao contrário dos chineses do continente, cuja fortuna vem sendo acumulada e multiplicada ao longo de várias gerações, não têm o menor pudor em ostentar. De uma hora para a outra, viajar de jatinhos particulares pela Ásia não era nada perto do Boeing 747-8i privativo no qual, em vez de quatrocentos assentos, há uma sala de cirurgia equipada com uma UTI e um lago de carpas!
Em Namorada podre de rica, a aguardada continuação do best-seller que conquistou milhões de fãs no mundo inteiro e que foi adaptado para o cinema, Kevin Kwan narra, com seu humor satírico e perspicaz, uma história onde (quase) nada é inventado e nos faz mergulhar no mundo glamoroso e inacreditável das pessoas mais ricas da China.
"
O quarto de Jacob, de 1922, é o primeiro livro experimental de Virginia Woolf. E as técnicas narrativas aqui utilizadas ainda causam, quase cem anos depois, a mesma estranheza que provocaram no início da segunda década do século passado. Mas é uma estranheza que vem acompanhada das recompensas e prazeres do novo e do inesperado. Está enxertado de pequenos ensaios sobre a ilusão identitária, sobre as mazelas do patriarcado, sobre os horrores da sanha militarista. Mas também há ilhas e remansos de pura poesia, de um lirismo deslumbrante, de um prazer estético radical e cristalino. O livro parece construído de fragmentos desconexos, de fiapos narrativos, de vinhetas isoladas. A narrativa dá pulos; salta, inesperadamente, de um contexto para outro; subverte a linearidade temporal e espacial. O personagem principal nunca é realisticamente revelado, nunca se deixa mostrar inteiramente. Ler O quarto de Jacob é uma experiência, existencial e, literariamente falando, transformadora.
Mesclando a crise familiar com a crise política do país, Arquivo das crianças perdidas mostra uma empatia única com a situação atual. Através de diversas vozes, sons e imagens, Valeria Luiselli cria um romance virtuoso. Uma família viaja de carro de Nova York para o Arizona durante as férias de verão, com o objetivo de chegar até a terra dos Apaches. No carro, eles passam o tempo como podem, com jogos e música, mas no rádio a notícia da ?crise da imigração? não para de aparecer. Centenas de crianças cruzam a fronteira do México para os Estados Unidos só para serem presas do outro lado ? ou pior, ficarem perdidas no deserto. Conforme a família passa pelos estados do Tennessee, Oklahoma e Texas, a crise que eles mesmos enfrentam se torna mais clara. Os pais se distanciam cada vez mais, e as crianças ? um menino e uma menina ? são puxadas para o abismo que se abre. Um livro de temática ampla, Arquivo das crianças perdidas reflete a onipresença da ?crise da imigração? ao deixá-la como pano de fundo constante ? Luiselli nunca traz a política para o foco de sua narrativa, mas sempre a insere no contexto. Arquivo das crianças perdidas é também uma crítica à tecnologia, uma análise sobre a volta do rádio como importante meio de comunicação, a estética vintage, entre outros. Mas seu maior tema é a escuta: este livro mostra como precisamos escutar tudo a nossa volta para melhor entender o mundo em que vivemos. ?Nas mãos de Luiselli, o romance volta a sua melhor forma: eletrizante, elástico, impressionante e novo.? ? The New York Times ?Traz para o centro da discussão os erros que estão sendo cometidos com as crianças imigrantes. Além de pedir que a complacência cega seja deixada de lado.? ? LA Review of Books ?Uma impressionante mistura de empatia e intelectualidade que mostra a habilidade de Valeria Luiselli em conjugar político, histórico e pessoal.? ? NPR ?Valeria Luiselli se recusa a aceitar um mundo pior.? ? The Washington Post
"Ana Clara é uma menina sonhadora. Cheia de esperança, vê a beleza e a magia da vida em tudo. Mas, conforme cresce, percebe que o mundo não é exatamente como imaginava e decepciona-se com a maneira como as pessoas se relacionam no vilarejo onde vive.
Para preservar a pureza em seu coração, ela recebe um misterioso pergaminho que fortalece suas crenças de que é possível espalhar Luz por onde passa. Seu maior poder, o amor, será a chave para que ela interprete os sentimentos das pessoas à sua volta.
Em um redemoinho de emoções com desfechos surpreendentes, suas virtudes e imperfeições se intensificarão em uma mistura de medo e fé, desilusão e esperança, receio e confiança.
Neste seu primeiro romance, a apresentadora Ana Maria Braga traz uma emocionante história e nos convida a descobrir como pequenas atitudes podem trazer grandes transformações para a sua vida e para a humanidade."
Romance que colocou Tom Wolfe no primeiro time dos grandes romancistas do século XX e que permaneceu por mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times, A fogueira das vaidades retorna às livrarias do país em nova edição com capa dura. No livro, Wolfe expõe as consequências do atropelamento de um jovem negro na vida de Sherman McCoy, um yuppie de Wall Street que entra por engano no Bronx e, por medo de um assalto depois que o pneu do carro fura, atropela um dos jovens e foge. Síntese de uma época, A fogueira das vaidades narra o colapso de um investidor de Wall Street, e escrutina um mundo onde fortunas são feitas e perdidas num piscar de olhos. O livro é o primeiro de uma série de sete títulos de Wolfe a voltar às prateleiras no Brasil.
A casa onde Elio passa os verões é um verdadeiro paraíso na costa italiana, parada certa de amigos, vizinhos, artistas e intelectuais de todos os lugares. Filho de um importante professor universitário, o jovem está bastante acostumado à rotina de, a cada verão, hospedar por seis semanas na villa da família um novo escritor que, em troca da boa acolhida, ajuda seu pai com correspondências e papeladas. Uma cobiçada residência literária que já atraiu muitos nomes, mas nenhum deles como Oliver.
Elio imediatamente, e sem perceber, se encanta pelo americano de vinte e quatro anos, espontâneo e atraente, que aproveita a temporada para trabalhar em seu manuscrito sobre Heráclito e, sobretudo, desfrutar do verão mediterrâneo. Da antipatia impaciente que parece atravessar o convívio inicial dos dois surge uma paixão que só aumenta à medida que o instável e desconhecido terreno que os separa vai sendo vencido. Uma experiência inesquecível, que os marcará para o resto da vida.
Com rara sensibilidade, André Aciman constrói uma viva e sincera elegia à paixão, em um romance no qual se reconhecem as mais delicadas e brutais emoções da juventude. Uma narrativa magnética, inquieta e profundamente tocante.
Sir Richard Kenworth tem menos de um mês para encontrar uma esposa?
Por isso sabe que não pode ser muito exigente. Mas, quando vê Iris Smythe-Smith ao violoncelo no tradicionalmente desafinado recital de sua família, pensa que o destino trabalhou a seu favor. Ela é o tipo de garota que não atrai muitos olhares, porém algo o faz ter certeza de que é a escolha perfeita.
Iris Smythe-Smith já se acostumou a ser subestimada?
Com seu cabelo muito claro, a pele alva e o jeito discreto, ela quase sempre passa despercebida, ainda que seja a única do Quarteto Smythe-Smith que realmente sabe tocar um instrumento - não que alguém consiga escutá-la em meio à cacofonia dos concertos. Por isso, quando o charmoso Richard Kenworthy pede para ser apresentado a ela, Iris fica envaidecida, mas também desconfiada.
E quando o pedido de casamento dele se transforma numa situação comprometedora, Iris tem a sensação de que ele está escondendo algo? ainda que Richard pareça mesmo apaixonado e que o coração dela esteja implorando para que diga sim.
Zyrk pode estar com as horas contadas: a híbrida acabou de cruzar o portal e o frágil equilíbrio entre os quatro clãs encontra-se definitivamente ameaçado. Há milênios forças ocultas espreitam, aguardando apenas o momento de emergir das sombras e mostrar seu poder.
Fugir e sobreviver. Aceitar e lutar. Há muitos caminhos, mas qual deles seguir se a Morte possui várias faces?
Nina acorda entre a vida e a morte na terceira dimensão, levada para a sombria Thron. Richard, o nada confiável resgatador de apaixonantes olhos azul-turquesa, luta contra sua própria natureza. Cruel e sanguinário, Rick está confuso e cada vez mais cercado por seus inimigos.
Mesmo o melhor dos guerreiros, o mais temido e destemido, está protegido da força de um grande amor?
Ele e a híbrida viajarão por toda Zyrk, e ela irá se deparar com um universo fantástico, um mundo violento, o plano da Morte. Lutando para se libertar de seus medos e determinada a encontrar seu caminho e sua identidade, Nina embarcará em uma jornada de descobertas arrasadoras, um percurso sem volta.
Mas a garota das pupilas verticais descobrirá que as vontades do coração podem ser mais traiçoeiras que lendas ou maldições.
Escrito na cabeceira de morte de sua primeira mulher, numa situação de aguda necessidade financeira, Memórias do subsolo condensa um dos momentos mais importantes da literatura ocidental, reunindo vários temas que reaparecerão mais tarde nos últimos grandes romances do escritor russo. Aqui ressoa a voz do "homem do subsolo", o personagem-narrador que, à força de paradoxos, investe ferozmente contra tudo e contra todos contra a ciência e contra a superstição, contra o progresso e contra o atraso, contra a razão e a desrazão; mas investe, acima de tudo, contra o solo da própria consciência, criando uma narrativa ímpar, de altíssima voltagem poética, que se afirma e se nega a si mesma sucessivamente.
Não é por acaso que muitos acabaram vendo neste livro uma prefiguração das ideias de Freud acerca do inconsciente. O próprio Nietzsche, ao lê-lo pela primeira vez, escreveu a um amigo: "A voz do sangue (como denominá-lo de outro modo?) fez-se ouvir de imediato e minha alegria não teve limites".
O REI DO INVERNO é o primeiro volume da trilogia As crônicas de Artur do escritor inglês Bernard Cornwell sobre o lendário guerreiro Artur, que passou para a história com o título de rei, embora nunca tenha usado uma coroa. Um dos mais importantes autores britânicos da atualidade, Cornwell já foi traduzido para mais de dezesseis línguas e seus romances alcançaram rapidamente o topo das listas de mais vendidos: foram mais de 4 milhões de exemplares em todo mundo. A chave de seu sucesso está na criteriosa pesquisa histórica e na narrativa envolvente com a qual Cornwell disseca a vida de seus personagens.
O REI DO INVERNO conta a mais fiel história de Artur, sem os exageros míticos de outras publicações. A partir de fatos, este romance genial retrata o maior de todos os heróis como um poderoso guerreiro britânico, que luta contra os saxões para manter unida a Britânia, no século V, após a saída dos romanos. "O livro traz religião, política, traição, tudo o que mais me interessa," explica Cornwell, que usa a voz ficcional do soldado raso Derfel para ilustrar a vida de Artur. O valoroso soldado cresce dentro do exército do rei e dentro da narrativa de Corwell até se tornar o melhor amigo e conselheiro de Artur na paz e na guerra.
Cornwell resgata, em O REI DO INVERNO, curiosidades dos confrontos no início da era cristã, como o ritual do xingamento. Os comandantes dos exércitos rivais esquentavam o ânimo para a batalha se encontrando no meio do campo e trocando insultos. "Artur era péssimo nisso. Pois até mesmo no último minuto ele queria que o inimigo gostasse dele," relembra o personagem de Derfel.
Nesta versão da lenda, Artur - filho bastardo do rei Uther Pendragon - penhora sua fidelidade e proteção para Mordred, herdeiro legítimo do trono. Numa Bretanha habitada por cristãos e druidas, dividida entre diferentes senhores feudais e seus respectivos interesses e ameaçada pela invasão dos saxões, Artur emerge como um poderoso e corajoso guerreiro capaz de inspirar lealdade e unir o país. Uma personalidade complexa, impelida por honra, dever e paixão, iniciada com maestria por Cornwell em O REI DO INVERNO, e finalizada em Inimigo de Deus e Excalibur, próximos títulos da trilogia.
Apesar de morar nos Estados Unidos desde 1979, quando se casou e desistiu de uma carreira como produtor de TV para se tornar escritor, Cornwell reteve o senso de fina ironia britânico. Ele coleciona mapas e gosta de pesquisar sobre conflitos famosos visitando os campo de batalha.