NW segue o passo de quatro londrinos Nathan, Natalie, Leah e Felix , conforme eles deixam o bairro de suas infâncias e passam a viver numa cidade tão acolhedora quanto áspera. O enfrentamento com a vida adulta se dará numa Londres que é ao mesmo tempo brutal e bela, complicada e reveladora. E é após um encontro fortuito que esses quatro personagens, vivendo a exata encruzilhada entre quem eram e quem querem ser, vão finalmente enxergar as escolhas do passado se desenrolando no futuro.
É Natalie, que se reinventou como uma pessoa de sucesso, mas que assiste a sua vida descarrilhar. Ou Leah, insegura com o prospecto da maternidade. Ou ainda Nathan, preso a um destino infeliz desde os tempos de escola. A complexa topografia da Londres moderna é explorada nesse vívido retrato sobre ambição e apatia, mudança e continuidade e, no limite, sobre as barreiras sociais e pessoais e os modos que encontramos para derrubá-las.
Marcos Meier, psicólogo e educador, é o autor de Massada, um romance histórico ambientado na Roma Antiga. A personagem principal, Hadassa, é uma mulher forte que tem embates ideológicos e religiosos com a família. Parte do livro se passa na fortaleza de Massada, em Israel, que dá nome ao livro, e é inspirado em um acontecimento real, conhecido como o maior suicídio coletivo da história. A mensagem principal do livro, que se repete no início e no fim da história, é: "sempre há uma saída", colocando em pauta um tema sempre delicado, mas que precisa ser discutido: o suicídio.
A Macabra Filmes, em parceria com a DarkSide Books, realiza um grande sonho dos fãs de horror no Brasil: a coleção completa de Livros de Sangue, de Clive Barker, chega para os leitores brasileiros com um tratamento? visceral. Chegou a hora de mergulhar no clássico moderno do horror escrito pelo mestre inigualável do gênero. Clive Barker já é autor da casa. Hellraiser, Candyman e Evangelho de Sangue demonstraram os prazeres do horror ao longo da história da DarkSide Books, mas o que os leitores mais desejavam estava por vir: Livros de Sangue é a obra máxima do autor, e estava fora de catálogo há décadas. Agora, ela volta ? e bem a tempo de celebrar os oito anos da editora. O primeiro volume da coleção Livros de Sangue chega em outubro pela DarkSide Books através do selo Macabra, que apresenta livros e quadrinhos com uma voz artística única e transgressora, e conta com uma tradução cuidadosa de Paulo Raviere ? já conhecido entre os darksiders por seu trabalho em O Mal Nosso de Cada Dia, O Médico e o Monstro e Outros Experimentos e Antologia Macabra. Cesar Bravo, autor de vhs: Verdadeiras Histórias de Sangue, também empresta seu talento para homenagear o gênio macabro em uma introdução exclusiva para a edição brasileira aprovada pelo próprio Clive Barker. O mestre do horror visceral tem uma escrita peculiar, provocante e poética, e nos leva a teatros assombrados, estações de trem escuras e vazias, penitenciárias duvidosas e promove encontros que ficarão para sempre na memória dos leitores. Livros de Sangue é um verdadeiro pacto, um mergulho na mente sombria de Clive Barker e nos monstros que moram dentro de nós. A Colheita Macabra na DarkSide BooksA Macabra Filmes e a DarkSide® Books selaram um pacto eterno e inauguraram, no início de 2020, o selo Macabra para apresentar livros e quadrinhos transgressores ao público brasileiro. O selo, que já publicou Vitorianas Macabras, Medicina Macabra e Antologia Macabra, apresenta agora a sua segunda safra do ano: Livros de Sangue, a antologia definitiva do mestre Clive Barker, A Garota da Casa ao Lado, um dos clássicos contemporâneos mais perturbadores já publicados, Invasores de Corpos, obra-prima do terror e da ficção científica, e Condado Maldito, a série de horror em quadrinhos sobre bruxas e assombrações. A fazenda está pronta para cultivar o horror em todas as suas formas.
Romance original, desprovido das características próprias do gênero, A paixão segundo G.H. conta, através de um enredo banal, o pensar e o sentir de G.H., a protagonista-narradora que despede a empregada doméstica e decide fazer uma limpeza geral no quarto de serviço, que ela supõe imundo e repleto de inutilidades. Após recuperar-se da frustração de ter encontrado um quarto limpo e arrumado, G.H. depara-se com uma barata na porta do armário. Depois do susto, ela esmaga o inseto e decide provar seu interior branco, processando-se, então, uma revelação. G.H. sai de sua rotina civilizada e lança-se para fora do humano, reconstruindo-se a partir desse episódio. A protagonista vê sua condição de dona de casa e mãe como uma selvagem. Clarice escreve: ?Provação significa que a vida está me provando. Mas provação significa também que estou provando. E provar pode se transformar numa sede cada vez mais insaciável.? Nova edição do de um dos mais conhecidos romances de Clarice Lispector, agora com projeto gráfico de Victor Burton e capa criada a partir de pinturas da própria Clarice. Esta edição traz posfácio do cineasta Luiz Fernando Carvalho que adaptou o texto para o cinema.
"Não existem segredos para uma família em quarentena. Uma semana é muito tempo para passar com a família... A família Birch irá se reunir em Weyfield Hall, para o Natal, pela primeira vez em muitos anos. Emma está eufórica com a chegada da filha mais velha, Olivia, mesmo sabendo que o único motivo para o seu regresso é a quarentena à qual deverá se submeter após ter sido voluntária no tratamento de uma epidemia devastadora na África. Enquanto Emma se esforça para parecer tranquila e para agradar a filha recém-chegada, seu marido, Andrew, jornalista e renomado crítico de restaurantes, passa os dias isolado em seu escritório, revirando o passado e revivendo seus dias de glória como um correspondente de guerra. Phoebe, a filha mais nova, vive em um mundo frívolo que gira somente ao seu redor, e durante a quarentena se dedica de forma obsessiva à organização de sua cerimônia de casamento, para o desgosto de Olivia que tenta superar o choque cultural causado pelo contraste entre os luxos da vida de sua família e as mazelas de um país subdesenvolvido. Pelos próximos sete dias ninguém poderá entrar nem sair da casa. Isolados do mundo e presos à companhia indesejada uns dos outros, uma semana pode se tornar uma eternidade para os Birch. Especialmente quando todos têm segredos a esconder. Um deles prestes a bater à porta. ""O enredo é genial e os resultados são hilários e emocionantes."" - Daily Mail ""Muito engraçado e encantadoramente britânico"" - People ""Hornak embebe cada personagem com uma singularidade que destaca a sua perspectiva da natureza humana."" - Publishers Weekly ""A magnífica estreia de Hornak é sagaz, engraçada e pungente ao mesmo tempo."" - Library Journal"
"Ele se sente em casa num tribunal ou num cais, no palácio de um bispo ou no pátio de uma estalagem. Ele pode redigir um contrato, treinar um falcão, delinear um mapa, interromper uma briga de rua, mobiliar uma casa e comprar um júri. É capaz de citar uma passagem adequada dos antigos autores, de Platão a Plauto, de trás para a frente. Ele conhece a poesia atual e sabe recitá-la em italiano. Trabalha o tempo todo, é o primeiro a se levantar e o último a ir para a cama."" Assim a narradora de Wolf Hall define, em uma passagem exemplar, seu enigmático, astuto e fascinante protagonista: ""ele"" não é outro senão Thomas Cromwell, personagem ao mesmo tempo obscuro e crucial na história inglesa. De raízes humildes, Cromwell galgou por seus próprios méritos as mais altas hierarquias do reino e se tornou o principal conselheiro do rei Henrique VIII. Foi ele quem abriu os tortuosos caminhos para o divórcio entre Henrique e Catarina de Aragão, foi ele quem encontrou as justificativas legais para o casamento entre o monarca e Ana Bolena, e foi ele quem guiou a Inglaterra em seu rompimento com a Igreja de Roma. Apesar de seu impacto na história inglesa, pouco se sabe sobre a vida particular de Cromwell, que não nos deixou cartas nem memórias pessoais. Em Wolf Hall, a grande romancista inglesa Hilary Mantel preenche as lacunas da história com sua aguçada imaginação e um estilo narrativo único, que jamais recai no fraseado postiço de época, tampouco no anacronismo inverossímil. Numa combinação de registros que apenas grandes estilistas conseguem realizar, Mantel constrói a ascensão de Cromwell desde suas origens miseráveis e brutais, passando pelos anos a serviço do malfadado cardeal Wolsey, até a conquista de um perigoso lugar ao sol, tornando-se o braço forte do inconstante e às vezes terrível Henrique. Vencedor do Man Booker Prize, a principal premiação literária na Inglaterra, Wolf Hall é um romance em que a História ressurge nítida e cortante como a lâmina do carrasco."
Diversão e paixão na Escócia, com quatro autoras de romances de época. Terra de lendas ancestrais e de belezas selvagens, a Escócia tem o poder de despertar o romantismo. As vozes mais potentes dos romances de época se unem nesta coletânea de contos para apresentar quatro jovens prestes a descobrir o amor nesse lugar indomável, repleto de clãs, honra e paixão. JULIA QUINN esbanja sagacidade e abusa do senso de humor afiado que se tornou sua marca registrada para contar a história de uma adorável dama inglesa que se vê em um casamento de faz de conta com um escocês atraente e sedutor e, de repente, descobre que o desejo que sente por seu noivo de mentira é muito real. STEPHANIE LAURENS apresenta um cavalheiro rico que constata, após anos sem vê-la, que sua inimiga de infância se transformou em uma linda mulher. Agora ele vai fazer de tudo para conquistá-la antes que ela cometa o pior erro de sua vida e se case com o homem errado. CHRISTINA DODD narra a saga de uma jovem escocesa encantadora e voluntariosa que é sequestrada por um inglês arrogante, porém irresistível. Em cenas de tirar o fôlego, ela tenta não sucumbir à proposta apaixonada de seu captor. KAREN RANNEY escreve sobre a lenda escocesa que diz que o chefe do clã deve se casar com uma mulher que ele não conhece. Mas só o amor verdadeiro e apaixonado poderá mostrar ao sensual Laird de Sinclair quem é a noiva que o destino lhe reservou.
Ninguém se lembra do meu verdadeiro nome. Ninguém sabe a verdade sobre aquele verão. No verão de 1862, um grupo de jovens artistas liderado pelo talentoso e passional Edward Radcliffe segue para Birchwood Manor, uma bela casa de campo às margens do rio Tâmisa. O plano é passarem um mês isolados em uma aura de inspiração e criatividade. No entanto, ao fim do verão, uma mulher está morta e outra desaparecida, uma herança inestimável se perdeu, e a vida de Edward está arruinada. Mais de 150 anos depois, Elodie Winslow, uma arquivista de Londres, descobre uma bolsa de couro contendo dois itens aparentemente sem conexão: a fotografia de uma mulher de aparência impressionante, vestida em roupas vitorianas, e o caderno de desenho de um artista, que inclui o rascunho de uma grande casa à beira de um rio. Por que Birchwood Manor parece tão familiar a Elodie? E quem é a linda mulher na fotografia? Será possível, depois de tanto tempo, desvendar seus segredos? Narrada por diversos personagens ao longo das décadas, A prisioneira do tempo é uma história de assassinato, mistério e roubo, de arte, amor e perda. Entremeando cada página, há a voz de uma mulher que teve seu nome apagado da história, mas que assistiu a tudo de perto e mal pode esperar pela chance de contar sua versão dos fatos.
Um professor, militante da educação, que tinha 24 anos em 1964. Quarenta anos depois, à beira da aposentadoria e prestes a mudar de cidade, ele se vê às voltas com a visita de um irmão, o convite para uma entrevista e a necessidade de organizar seus papéis na casa que já foi vendida.
Com uma prosa ímpar, espécie de "invenção reflexiva" que combina devaneio e esforço de investigação, Beatriz Bracher criou uma narrativa arriscada, necessária e incomum no panorama da nossa ficção contemporânea.
Do autor de As crônicas de Artur, o primeiro volume da série Crônicas Saxônicas O último reino é o primeiro romance de uma série que conta a história de Alfredo, o Grande, e seus descendentes. Aqui, Cornwell reconstrói a saga do monarca que livrou o território britânico da fúria dos vikings. Pelos olhos do órfão Uthred, que aos 9 anos se tornou escravo dos guerreiros no norte, surge uma história de lealdades divididas, amor relutante e heroísmo desesperado. Nascido na aristocracia da Nortúmbria no século IX, Uthred é capturado e adotado por um dinamarquês. Nas gélidas planícies do norte, ele aprende o modo de vida viking. No entanto, seu destino está indissoluvelmente ligado a Alfred, rei de Wessex, e às lutas entre ingleses e dinamarqueses e entre cristãos e pagãos. O último reino não se resume a cenas de batalhas bem escritas e reviravoltas cheias de ação e suspense. O livro apresenta os elementos que consagraram Cornwell: história e aventura na dose exata. Uma fábula sobre guerra e heroísmo que encanta do início ao fim.