Como o tribalismo, o populismo, o nacionalismo e a política identitária estão destruindo a democracia. Jonah Goldberg afirma, em O suicídio do Ocidente, que somente uma vez, nos últimos 250 mil anos, os humanos se depararam com uma forma de romper o ciclo eterno de pobreza, fome e guerra que definiu boa parte de nossa história - na Inglaterra do século XVIII, com o surgimento do capitalismo democrático liberal. Se a democracia, o individualismo e o livre mercado fossem o destino da humanidade, teriam aparecido muito antes na nossa escalada evolutiva. Nas últimas décadas, as virtudes políticas que alçaram o Ocidente à posição em que se encontra hoje se tornaram vícios. Somos cada vez mais direcionados a ver nossas tradições como sistemas de opressão, exploração e privilégio, o princípio da liberdade sofre ataques constantes vindos de todas as direções. Neste momento em que o autoritarismo, o tribalismo, a política identitária, o nacionalismo e o culto à personalidade estão destruindo as democracias por dentro, Goldberg expõe as tendências suicidas do Ocidente de ambos os lados do espectro político. Para que o Ocidente sobreviva, precisamos reconhecer e agradecer por tudo que a civilização nos proporcionou e redescobrir os ideais que nos tiraram da lama no passado para que não retornemos a ela. 'Nas melhores circunstâncias, toda empreitada importante exige esforço. O milagre do capitalismo democrático liberal não é autossustentável. Dê as costas a sua manutenção e ele se despedaçará. Considere-o favas contadas e as pessoas começarão a ceder a seus impulsos naturais de tribalismo. As melhores perderão toda a convicção e as piores serão tomadas por passional intensidade. As coisas entrarão em colapso.? O suicídio do Ocidente é um livro corajoso e necessário. Um apelo urgente para democracias que estão em perigo por terem perdido a vontade de defender os valores e as instituições que garantem a liberdade e a prosperidade necessárias à manutenção da sociedade.
Uma reflexão atual, pragmática e, sobretudo, esperançosa acerca das questões contemporâneas mais prementes no país Luís Roberto Barroso se tornou conhecido dos brasileiros por sua atuação corajosa, lúcida e invariavelmente comprometida com o interesse público como ministro do Supremo Tribunal Federal. Mas seus horizontes intelectuais transcendem as responsabilidades como juiz. Ele é, há décadas, um estudioso das grandes questões da vida brasileira e mundial. Em Sem data venia, Barroso escreve pela primeira vez para um público amplo, não acadêmico, sobre nossos problemas mais candentes: a desigualdade, a polarização político-ideológica, a perda de representatividade dos partidos, os desafios na preservação do meio ambiente e na educação, o racismo estrutural e as ameaças à liberdade de expressão. Sem mencionar o que ele descreve na Introdução como ?o desencontro ético do país, que se evidenciou no Mensalão e explodiu com a Operação Lava Jato. Uma espantosa naturalização das coisas erradas, que se materializavam em desvios de dinheiro público, propinas e achaques?. De uma perspectiva própria, fundamentada em evidências e de amplo horizonte, Barroso aborda a realidade atual sem escamotear a gravidade dos problemas ou a urgência de enfrentá-los. Mas, diferentemente de muitos, também enfatiza o quanto avançamos nas últimas décadas e afirma que somos, sim, capazes de encontrar o caminho para uma sociedade justa, próspera e moderna. Nas palavras dele, ?o Brasil vive um momento de refundação. Há uma velha ordem sendo empurrada para a margem da história e uma nova ordem chegando como luz ao final da madrugada. Não me refiro a governos, sejam eles quais forem, mas à cidadania e suas novas atitudes. O dia começa a nascer quando a noite é mais profunda. A claridade, porém, não é imediata. A elevação da ética pública e da ética privada no Brasil é trabalho para mais de uma geração. A notícia boa é que já começou?.
Das três ideologias dominantes do século XX ? fascismo, comunismo e liberalismo ?, apenas o liberalismo resiste. Isso criou uma situação peculiar: os proponentes do liberalismo tendem a esquecer que este é uma ideologia, e não o estado final natural da evolução política. Como defende Patrick J. Deneen neste livro provocador, o liberalismo fundamenta-se em uma série de contradições: advoga igualdade de direitos enquanto promove uma desigualdade material sem precedentes; a sua legitimidade baseia-se no consenso e, no entanto, desencoraja os compromissos cívicos em prol do privatismo; defende a autonomia individual, mas deu origem ao sistema estatal mais abrangente da história humana. Neste livro o autor adverte: as forças centrípetas que se fazem sentir na nossa cultura política não são falhas superficiais, mas características inerentes de um sistema cujo sucesso está gerando seu próprio fracasso. ?O liberalismo fracassou ? não por não ter sido capaz de atingir suas metas, mas por ter sido fiel a si mesmo. Fracassou por ter sido bem-sucedido. À medida que o liberalismo ?se tornou mais plenamente o que é?, à medida que sua lógica interna se tornou mais evidente e que suas contradições internas ficaram mais manifestas, geraram-se patologias que são a um só tempo deformações de seu discurso e realizações da ideologia liberal.? Patrick J. Deneen
"Se estamos falando hoje de liberdade, isso é quase certamente resultado do trabalho de Murray N. Rothbard (1926-1995). Sua obra é extensa, diversa e profunda, ao ponto que seria razoável questionar se o dia dele tinha mais horas que normal.
""Anatomia do Estado"" é um de seus trabalhos mais diretos. O texto é uma descrição, sem rodeios, sem emoção, sem fantasias, do que o Estado realmente é. É curioso como boa parte das críticas que esse livro atrai é justamente por sua franqueza, por não tentar dar um significado maior a algo tão simples.
Toda pessoa deveria ler ""Anatomia do Estado"", afinal é básico entender a verdade sobre o sistema que controla todos os aspectos de sua vida. As conclusões podem ser chocantes, mas irrefutáveis. É impossível emergir dessa leitura sem uma nova visão do Estado, e do que deve ser feito com ele.
-- Raphaël Lima (Youtuber criador do canal Ideias Radicais)"
"""Tendo o príncipe necessidade de saber usar bem a natureza do animal, deve escolher a raposa e o leão, pois o leão não sabe se defender dos laços (das armadilhas) e a raposa não sabe se defender da força bruta dos lobos. Portanto, é preciso ser raposa, para conhecer as armadilhas, e leão, para aterrorizar os lobos.""
""Um príncipe não deve ter nenhum outro objetivo ou pensamento, nem estudar nada além da guerra e das suas regras e disciplina, pois essa é a única arte que compete a quem governa, e ela é tão forte que não apenas mantém aqueles que nascem príncipes, mas muitas vezes permite a homens de condição comum subir àquele posto. E, ao contrário, vê-se que, quando os príncipes pensaram mais em descansar do que nas armas, perderam o seu estado. E a primeira causa que faz você perder o governo é negligenciar essa arte, e o que lhe permite conquistar o estado é o ser mestre dessa arte."" - Maquiavel
Escrito em 1513 por Nicolau Maquiavel, a primeira edição desse livro foi publicada postumamente em 1532. É, na verdade, um dos tratados políticos mais fundamentais já elaborados pelo pensamento humano. ""O príncipe"" tem papel crucial na construção do conceito de Estado Moderno e mapeia como conquistar, conduzir e manter o poder."
O Professor Robson A. Costa nesta exposição descreve as ideologias chegando a uma visão geral sobre elas, o que possibilita o correto posicionamento político dos leitores, uma vantagem para os embates intelectuais da atualidade.
Como matemático, jurista e livre pensador aplicou a Lógica à História, obtendo a possibilidade de prever o futuro, pelo conhecimento dos valores defendidos em cada circunstância analisada. Leitura recomendada...
Robson Ari da Costa: professor de Ciências, especialista em Educação, bacharel e especialista em Direito e graduado em Matemática pelo Ceuclar. Atuou como professor, jurista e sindicalista. Mestrando em Educação.
Você está cansado de ouvir sempre as mesmas falácias sendo ditas por boa parte dos simpatizantes das ideias esquerdista? Não sabe como responder a elas? Faltam-lhe dados e argumentos consistentes para que você possa desmascarar as alegações deles? Se você respondeu positivamente a essas indagações, este livro foi escrito para você. No livro 'Não, Sr. Comuna!' você verá 23 falácias ditas pelos simpatizantes das ideias da esquerda serem desmascaras, com argumentos consistentes, baseados em fatos, dados e autores gabaritados. Ao final da leitura do livro, os leitores possuirão uma sólida base teórica para não acreditar nos engodos esquerdistas abordados nos 23 capítulos. E terão subsídios para transmitir com propriedade os conhecimentos adquiridos nesta obra sempre que quiserem fazê-lo.
O Príncipe foi dedicado ao governante de um Estado ameaçado. Nesse contexto, Maquiavel defende a autonomia da Política em relação à moral e a prerrogativa absoluta do governante para garantir a estabilidade do Estado e o bem comum da nação. A obra revela os mecanismos da conquista e da manutenção do poder do Príncipe em vista da sabedoria e perenidade do Estado.