nullNas páginas do livro, a autora oferece aos leitores "fotografias com palavras". Segundo ela, Oficina Natureza - haikais é dedicado aos que amam o verde e se preocupam com ele. Na introdução, Nilva explica que partir para São José dos Ausentes é fazer um pacto de cumplicidade com o meio-ambiente. "Lá a natureza está sempre a nos surpreender. Ela é antiga e é nova. Ela é criativa e não se repete. Basta que pratiquemos o exercício de observá-la nos mínimos detalhes e não sairemos de mãos vazias". Nilva Ferraro é natural de Erechim (RS). É formada em Direito e atualmente dedica-se à literatura e às artes plásticas. Publicou seu primeiro livro de haikais em 1992, Luzes de Outono, seguido de Fruto Maduro - Centúria de Haikais; Tatuagem de Amor - poemas de mãe para filho e de filho para mãe; O Poema nosso de cada dia - poemas para orar; Pulga trapezista e mergulho na mata - haikais. Recentemente teve seus livros publicados em braile, pela Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul.
Os originais dos contos que integram este livro foram localizados ainda em versões manuscritas e datiloscritas entre os pertences de Guimarães Rosa após seu falecimento. Publicado em 1969, Estas estórias traz oito narrativas longas, além da ?entrevista-retrato? intitulada ?Com o vaqueiro Mariano?. Mantendo a excelência narrativa que marcou a escrita rosiana, os contos justificam sua publicação. Em ?A estória do homem do Pinguelo?, temos a presença simultânea de dois narradores, um de personalidade culta e outro de perfil mais simples, com linguagem marcadamente popular. No conto ?Meu tio o Iauaretê, o narrador-protagonista é um homem do sertão que, ao caçar onças, acaba por se identificar com o universo animal mais do que poderíamos imaginar. A edição da Global traz ao fim um texto de Walnice Nogueira Galvão, crítica literária e especialista na obra de Guimarães Rosa, intitulado ?O impossível retorno?.
Os livros são a nossa chave de acesso para nos tornarmos melhores do que somos. A capacidade deles de produzir essa transcendência suscitou discussões, alegorizações e desconstruções sem fim. O encontro com o livro, assim como com o homem ou a mulher, que vai mudar a nossa vida, frequentemente em um instante de reconhecimento do qual não se é consciente, pode ser completamente casual. O texto que nos converterá a uma fé, nos fará aderir a uma ideologia, dará a nossa existência um fim e um critério, podia estar ali a nos esperar na estante dos livros em promoção, dos livros usados e em desconto. Talvez empoeirado e esquecido, na estante exatamente ao lado do livro que procurávamos.
"Pandemia e puerpério. São essas duas realidades que Anna, Victor e Violeta precisam navegar. Anna e Victor são um casal acostumado, nas palavras dele, a ""sair e se divertir juntos"". E Violeta acabou de chegar. O noticiário de seus primeiros dias de vida é marcado por um vírus que agora se espalha pelo mundo. Em pouco tempo, o trio se vê isolado num apartamento em Copacabana, uma ""boneca russa de isolamentos"" sem prazo para acabar. Durante quarenta dias, a jornalista Anna Virginia Balloussier registrou a rotina da família em pandemia, num instantâneo brutalmente sincero (e ocasionalmente hilário) sobre maternidade, relacionamentos e álcool em gel. Uma das novas vozes do jornalismo brasileiro, Anna Virginia faz dos grandes perrengues e pequenas alegrias um diário comovente desses tempos tão sombrios."
é difícil encontrar alguém que não tenha sofrido com o fim de um amor ou com uma paixão não correspondida. ou então que tenha se entregado tanto a alguém ou algo que parou de se reconhecer. e não tem jeito, esses são exemplos daquele tipo de coisa que deixa uma cicatriz. nosso amor-próprio se despedaça, achamos que não merecemos ser amados. chegamos até a duvidar se esse tal amor existe. nos fechamos para o mundo. porém, com o passar do tempo, conforme aprendemos com a vida, essas cicatrizes se tornam motivo de orgulho. percebemos que só é possível amar alguém se você se amar por inteiro. porque as cicatrizes vão permanecer e é preciso não apenas que nós as amemos, mas também que alguém ame nossas marcas. Neste livro, a jovem poeta e autora Andressa Gonçalves nos conduz por seu particular caminho tortuoso, que lhe rendeu os textos curtos, dilacerantes e fundamentais aqui reunidos ? responsáveis por ensinar a ela que nada é mais importante do que se amar. São pequenas histórias sobre aprender a virar ? e amar ? você mesmo.
Publicado pela Tulipas Negras Editora, A certeza das coisas impossíveis traz contos inéditos de Marcio Renato dos Santos que, por meio da ficção, problematiza temas como amor, morte, violência urbana, traição, desejo e outras questões humanas. O desenho da capa é de Robson Vilalba e o texto de apresentação é da tradutora e professora da UFSC Dirce Waltrick do Amarante.
Marcio Renato dos Santos é autor dos livros de contos Minda-au (Record, 2010), Golegolegolegolegah! (Travessa dos Editores, 2013), 2,99 (Tulipas Negras, 2014), Mais laiquis (Tulipas Negras, 2015), Finalmente hoje (Tulipas Negras, 2016) e Outras dezessete noites (Tulipas Negras, 2017). A convite da editora baiana Casarão do Verbo, escreveu o Dicionário amoroso de Curitiba, com verbetes sobre a capital paranaense, cidade onde nasceu e vive.