"Em ""O ofício"", uma novela em duas partes (""Resmesló"", 1985), o cultuado escritor russo Serguei Dovlátov (1941?1990) descreve com impagável (auto) ironia ""as peripécias de seus manuscritos"". A primeira parte da novela, ""O livro invisível"", escrita entre 1975 e 1976, retrata as tentativas frustradas de publicação do jovem escritor na União Soviética, onde prevalecia uma burocracia ilógica e absurda. Também é descrita a talentosa geração de escritores dos anos 1960 de Leningrado (atual São Petersburgo) da qual fizeram parte Anatóli Náiman, Evguéni Rein, Joseph Brodsky e Vladímir Maramzin. Em ""O jornal invisível"" (1984/85), Dovlátov narra o início de sua vida nos EUA, os quiproquós de um jornal russo nova-iorquino, e o começo de seu reconhecimento como escritor. A segunda parte do livro mostra, hilariamente, o estranhamento do refugiado soviético por entre os arranha-ceús de Nova Iorque, que ?é a tal ponto medonha que atinge certa harmonia?. Se em ""Parque Cultural"" (ed. Kalinka, 2016), o autor-narrador hesita em partir de seu país natal, em ""O ofício"" o encontramos na América, que também não é poupada de seu ?implacável espírito de observação?. Com uma forma concisa, fragmentada e metalinguística, ""O ofício"" é conduzido por uma narração em primeira pessoa, em que realidade e fantasia são continuamente confundidas, criando um universo artístico único."
Clarissa Dalloway inicia um belo dia de verão caminhando por uma Londres da qual estivera isolada. Dividida entre os preparativos de uma festa e as lembranças de um passado bucólico, ela faz o balanço da vida que tem vivido. E é assim que mergulha em emoções submersas e questionamentos existenciais, em uma viagem de autoconhecimento e reflexão que, de certa forma, é também uma viagem nossa.
"?Era uma satisfação para o dr. Watson encontrar-se uma vez mais na sala em desordem do primeiro andar de Baker Street, ponto de partida de tantas aventuras memoráveis.? No entanto, ele não esperava encontrar o seu amigo Sherlock Holmes correndo perigo. O incrível detetive inglês estava prestes a concluir o caso da Pedra Mazarino e estava sendo ameaçado de morte. O toque da campainha parecia anunciar a Watson um destino trágico para aquela noite. Essa é uma das mais fabulosas histórias narradas por Watson sobre as aventuras do detetive inglês mais arguto do mundo, e este é o último livro escrito por Conan Doyle sobre Sherlock Holmes. O volume reúne 12 contos: ""A pedra Mazarino"", ""O problema da ponte de Thor"", ""O homem que andava de rastros"", ""O vampiro de Sussex"", ""Os três Garidebs"", ""O cliente ilustre"", ""Os três frontões"", ""O soldado pálido"", ""A juba do leão"", ""O fabricante de tintas aposentado"", ""A inquilina de rosto coberto"" e ""O velho solar de Shoscombe""."
Será que um casal apaixonado consegue sobreviver às tentações de um mundo de luxo e glamour?Imagine como seria namorar um dos homens mais bonitos do mundo. Um homem cujo rosto está estampado em todas as capas de revistas. Não tão divertido quanto parece ? é o que Anna Scott logo descobrirá.Aposentado do rugby aos 33 anos, não demora para Nick receber um convite para trabalhar como modelo fotográfico. Mas, por trás da fachada glamorosa, se esconde uma horrível realidade: drogas, álcool, todos os pecados capitais e muitas pessoas dispostas a dormir com outras para conquistar seu lugar ao sol.É uma vida muito difícil, principalmente para quem está em um relacionamento sério. E Nick precisa aprender rápido a desviar das armadilhas desse caminho ou correrá o risco de perder tudo ? inclusive a mulher da sua vida.
...Essa exata hora, esse exato momento, é o único da vida, que Nádia não poderia nem sonhar em provocá-la .
Diandra vira o rosto calmamente, quase em câmera lenta, olha bem dentro dos olhos da oponente, ,com todo ódio do mundo, o ódio dos bandidos, ódio por ter perdido seu querido pai, o ódio por saber que tem participação de seus próprios tios, que por dinheiro destruiram sua vida, e também o ódio de tanta provocação vinda de Nádia. Aguentou calada, sem esboçar qualquer reação por tanto tempo. Mas agora não, hoje com certeza, não.
- Qual é loirinha azeda? Não vai dizer nada? Diz Nádia.
Diandra ainda olha fixamente dentro dos olhos da inimiga e paira um silêncio no ar, apenas o suspense da encarada e, de repente, ela solta um poderoso soco na boca de Nádia que faz um dente voar longe.
Começa com todas as forças a dar tapas e contínuos socos, a derruba com tanta porrada. Não para, bate muito e de várias formas. Ao fundo está tocando alto a música "Eu quero Ver o Oco" do Raimundos, e as pancadas vão acontecendo em um ritmo frenético, se misturando ao ritmo da música...
Cem anos depois da sua primeira publicação, O Potomak se revela aos leitores lusófonos como um baú de preciosidades. Neste livro, encontramos máximas consagradas de Jean Cocteau e um vanguardismo literário extraordinário, em que texto e imagem compõem, conjuntamente, a narrativa de um romance dedicado a Igor Stravinsky, ou seja, à música, mas criado a partir de um encantamento com a dança, mais precisamente com o Balé Russo de Serge Diaghilev. Quando, em uma noite de 1912, Diaghilev disse a Cocteau: ?Surpreenda-me?, este não poderia ter-lhe dado uma resposta melhor: O Potomak. Nesse universo perfeitamente coctaliano, o narrador nos leva consigo em suas visitas a um aquário situado no subsolo da praça da Madeleine, em Paris, onde se encontra exposto o Potomak, um monstro aquático gelatinoso inspirador de poesia. Além desses passeios poéticos e filosóficos, somos convidados a fazer uma viagem desenhada, a bordo de um navio, na companhia dos pacatos Mortimar e dos Eugenes, seres canibais. Mário de Andrade também não ficou indiferente a esta obra: o modernista brasileiro conservava em sua biblioteca as edições francesas de 1919 e 1924. É chegado o momento de você também se deixar surpreender. Wellington Júnio Costa
"No século IX antes do nascimento de Cristo, a nação de Israel era governada por Acabe e sua esposa fenícia, Jezabel. O então Reino de Israel, composto de dez tribos, apesar de conhecer os ensinamentos dados por Deus desde os tempos de Moisés, insistiu em se manter rebelde a Deus e se aprofundou na adoração de outras divindades criadas pelas culturas de outros povos, dentre eles Baal, cuja adoração foi encorajada pela então rainha Jezabel, de Sidom.
Havia, naquela época, uma corrupção generalizada em Israel, incluindo seus reis, líderes, sacerdotes mais elevados e pessoas comuns do povo. Os profetas em evidência eram Elias e Eliseu, e conclamavam o povo a um arrependimento para que se voltassem novamente aos caminhos de Deus. Uma seca avassaladora trouxe um quadro de crise, escassez e aridez. Uma mulher fenícia, desesperada com sua situação de miséria, é impactada com uma mensagem trazida por um andarilho estrangeiro que lhe fala do Deus de Israel.
Como ela e seus vizinhos reagiriam diante daquela nova mensagem que lhes era transmitida de maneira amorosa? Qual seria o Deus que realmente poderia trazer chuva e descanso a uma terra árida e sedenta da providência divina? Esse Deus se importa com cada pessoa e atenta para as suas dificuldades?"
Andrew Miller: É um poderoso empresário, que administra o próprio navio de luxo, herdado pelo seu falecido pai. Moreno, alto, viril, e muito sedutor, está sempre cercado de belas mulheres.
Porém ele acaba sendo traído por uma delas, e uma vastidão de acontecimentos ocorre, e sua vida toma outro rumo.
Completamente arrasado, ele é obrigado a se afastar definitivamente de todas as turistas do cruzeiro.
Até que um dia, conhece Sabrina Ventures, uma nova funcionária da agência de turismo. Quebrando todas as barreiras dele, ela conseguiu conquistar o que nenhuma mulher havia conseguido até então: Seu coração.
Sabrina Ventures: Recém-formada em turismo, seu sonho era poder viajar e conhecer o mundo, e quando surgiu à oportunidade para trabalhar em um transatlântico internacional, não pensou duas vezes e se candidatou a vaga. "E tudo que era para ser um mar de rosas se torna seu pior pesadelo".
Em meio ao luxo, riqueza e traições, ela se apaixonou pelo homem errado, e quase todos os que estão à sua volta querem mantê-la afastada de Andrew Miller.
Uma guerra que dura cem anos. Uma praga que devasta um continente. Uma rivalidade que pode destruir tudo.
Na Inglaterra do século XIV, quatro crianças se esgueiram da multidão que sai da catedral de Kingsbridge e vão para a floresta. Lá, elas presenciam a morte de dois homens. Já adultas, suas vidas se unem numa trama feita de determinação, desejo, cobiça e retaliação. Elas verão a prosperidade e a fome, a peste e a guerra. Apesar disso, viverão sempre à sombra do inexplicável assassinato ocorrido naquele dia fatídico.
Ken Follett encantou milhões de leitores com Os pilares da Terra, um épico magistral e envolvente com drama, guerra, paixão e conflitos familiares sobre a construção de uma catedral na Idade Média. Agora Mundo sem fim leva o leitor à Kingsbridge de dois séculos depois, quando homens, mulheres e crianças da cidade mais uma vez se digladiam com mudanças devastadoras no rumo da História.
A infância de Clara foi marcada por uma madrasta má e por um pai ausente. Tristan, seu meio irmão, era a única pessoa que se importava com ela. Contudo, por obra do destino, eles viveram separados durante longos anos. Quando se reencontraram, em uma ilha da família, para passar um mês de férias, algo de mágico ou trágico aconteceu. Eles se apaixonaram perdidamente... Sim, um amor impossível de se viver. Será possível, Tristan e Clara, abdicarem deste amor? Ou viver intensamente em pecado? Clara vai descobrir que o pecado não mora ao lado, e sim, dentro do coração de cada um.
Depois de descobrir que foi traída virtualmente, Mallory não pensou duas vezes antes de xingar Jeremy em uma rede social e sumir do mapa. Ela decidiu ser totalmente vintage e viver com sua avó quando era adolescente, nos anos sessenta, época em que as relações iam além da superficialidade das redes sociais.
Mas Mallory não imaginava que viver sem tecnologia seria tão difícil. Como fazer as pesquisas da escola sem internet? Como esquentar um lanche sem a praticidade do micro-ondas? Como falar com as amigas sem mensagens do celular ou e-mail?
Quero ser vintage apresenta as semelhanças e as diferenças dessas duas épocas de maneira muito divertida, mas o que torna a leitura ainda mais irresistível são inesperadas reviravoltas e as relações entre personagens tão reais.