Em Orgulho e preconceito, Jane Austen nos apresenta os Bennets: uma família nobre, porém sem dinheiro, composta pelo pai, pela mãe e por cinco moças, todas em idade de se casar e nenhuma com direito a herdar a propriedade da família. Para assegurar o futuro delas, é preciso encontrar pretendentes de boa posição ? uma busca que atormenta a senhora Bennet e, consequentemente, a família toda.
A chegada de novos vizinhos provoca um alvoroço na vizinhança ao apresentar dois jovens solteiros e abastados: o senhor Bingley, por quem Jane Bennet, a primogênita, logo se apaixona; e o senhor Darcy, um homem orgulhoso que desperta o desprezo de Elizabeth Bennet, a segunda irmã mais velha e heroína desta história. Para viver um grande amor, no entanto, eles terão de repensar suas convicções e reavaliar seus sentimentos.
Esta envolvente narrativa traz o que há de melhor na literatura de Jane Austen: um enredo repleto de reviravoltas, personagens inesquecíveis e diálogos aguçados. Com sua característica ironia refinada e traços de comédia, a autora coloca em evidência a condição feminina na sociedade de sua época. Publicada em 1813, esta que é sua principal obra tornou-se também uma das mais importantes da literatura. Um livro universal e atemporal, que ganha agora uma edição para colecionador em capa dura que apresenta ilustrações das principais personagens da narrativa e com acabamento suave ao toque.
Clássico ganha edição com nova tradução e apresentação de Rita von Hunty Um exercício de imaginação escrito em 1948 sobre como o futuro se mostrava ameaçador, 1984?retrata um mundo de extrema burocracia e autoritarismo, em que telas estão em toda parte observando a rotina das pessoas. Por meio das palavras, a verdade E manipulada e a misEria da população se manifesta na dificuldade de expressão de pensamentos e sentimentos. A leitura deste clássico em nosso tempo leva à pergunta inevitável: quais faces o autoritarismo previsto por George Orwell teria hoje?? Com tradução de Bruno Gambarotto, apresentação de Rita von Hunty ? do canal Tempero Drag ? e artes de Matheus Santa Cruz, 1984 se une a outras duas obras clássicas da distopia publicadas pela Biblioteca Azul: Admirável Mundo Novo e Fahrenheit 451.
Um romance surpreendentemente atual e engenhoso sobre identidade, raça e sexualidade, vencedor do Man Booker Prize em 2019. Garota, mulher, outras é um verdadeiro marco da ficção britânica. O romance causou furor quando publicado: venceu o Man Booker Prize em 2019, foi aclamado por nomes como Barack Obama, Roxane Gay, Ali Smith e Tom Stoppard e incluído nas listas de melhores livros do ano por veículos como The Guardian, Time, The Washington Post e The New Yorker. A forma, por si só, não é nada convencional: trata-se de um gênero híbrido, composto de versos livres e sem pontos finais. O resultado é uma dicção singular e envolvente, que prende o leitor da primeira à última página. O pano de fundo dessas histórias é uma Londres dividida e hostil, logo após a votação do Brexit: um lugar onde as pessoas lutam para sobreviver, muitas vezes sem esperança, sem que as suas necessidades sejam atendidas e sem que sejam ouvidas. Nesse ambiente opressor, as vozes de Garota, mulher, outras formam um coro e levantam reflexões poderosas sobre o machismo, o racismo e a estrutura da sociedade. ?Brilhante, inventivo.? ? Sunday Times ?O livro mais envolvente que li o ano todo. (...) Este romance é uma aula sobre contar histórias. Absolutamente inesquecível.? ? Roxane Gay ?Garota, mulher, outras mudou meu jeito de pensar.? ? Tom Stoppard ?Bernardine Evaristo pode tirar qualquer história de qualquer tempo e transformá-la em algo vibrante, com vida.? ? Ali Smith
Escrito em 1918, Felicidade é um ícone do movimento feminista. Traz o retrato sensível de uma jovem mulher casada e desafia o leitor a questionar sua posição na sociedade inglesa da época. Neste livro, a história vem acompanhada de outros 9 contos da neozelandesa Katherine Mansfield, um dos mais importantes nomes da literatura inglesa.
A península Ibérica se desgarra da Europa e, à medida que navega à deriva pelo Atlântico, vai recriando a própria identidade. Narrativa de corte surrealista, belíssima parábola sobre o isolamento dos povos ibéricos em relação a seus irmãos europeus ao longo dos séculos. Racham os Pirineus, a Península Ibérica se desgarra da Europa. Transformada em ilha - Jangada de Pedra -, navega à deriva pelo oceano Atlântico. A esse espetacular acidente geológico somam-se outros insólitos que unem os quatro personagens principais do romance numa viagem apocalíptica e utópica pelos caminhos da linguagem e, por meio dela, pelos da arte e da cultura peninsulares. A história dos povos ibéricos, José Saramago a conta e reconta pela memória de um narrador, múltiplo de si mesmo e dos personagens cujas andanças acompanha. Os mitos se costuram nas pedras da fratura de que se fez a jangada. Neles se recuperam as crônicas, peregrinações de heróis anônimos ou notórios da identidade ibérica, todos notáveis, D. Quixote entre uns, os peregrinos de Santiago de Compostela na Idade Média entre outros. Narrativa perfeita na qual os fantasmas do inconsciente pousam familiarmente no cotidiano, surrealismo vigoroso que torna o incomum realidade, criando as condições oníricas para virar o mundo às avessas e, então, contar-lhe, com ironia e graça, os transtornos de erros e acertos, de enganos e desenganos. Posto assim ao contrário de si mesmo e de suas aparentes e reais firmezas, o mundo abre-se para a aventura ficcional da desconstrução das certezas das palavras e dos objetos, deixa-se viajar no estranhamento que daí decorre, reencontra-se em signos velhos e cristalizados: signos novos contudo, nos enigmas em que se tornam, reveladores também nas fantásticas soluções narrativas que desencadeiam. Carlos Vogt A caligrafia da capa é de autoria da escritora Ana Maria Machado
Logo de início, Peter Handke anuncia o tom: ?Está ficando sério de novo!?, diz o protagonista, alter ego bem pouco dissimulado e crítico mordaz do próprio escritor. Nesse jogo de duplo espelho em que o ensejo é saber o quanto há da persona Handke em cada trecho, fato é que temos aqui o último ? embora com o Prêmio Nobel de 2019 nunca se sabe ao certo ? ensaio autorretratado da série de cinco. O confronto com a escrita percorre e traspassa a série e chega aqui a bom porto, não sem sua carga de ironia e sarcasmo, finamente moldada pelos anos. Handke parodia a si mesmo, faz circunvoluções em torno do escrever e do não conseguir escrever (tão importante quanto), camuflando-se sob as abas de efêmeros cogumelos brotando (como a escrita?) em florestas encantadas. Brotam selvagens e resistentes, contra ventos e intempéries ? a metáfora com a escrita nunca é fortuita. Fato é que Handke ou seu irrequieto farejador dos bosques encara todas as dificuldades de mundo em cumprir a meta de escrever um compêndio micológico. O todo em meio a considerações múltiplas, por vezes saborosamente alucinógenas, em que o alterno handkeano cai em reflexão precisa e condoída sobre o que vem a ser a criação literária, e nisso o romancista, dramaturgo, ensaísta e roteirista austríaco é mestre inconteste. E por falar em devaneio, que tal termos aqui um advogado de tribunal internacional (de Haia?) no papel de sábio bufão colhendo seus preciosos fungos de terno gravata? Em Handke, ao fim e ao cabo tudo tem sua razão e nada é gratuito.
"A vida não é feia nem bonita, é original ?A obra-prima de Svevo [...], que não precisa temer o juízo do tempo.? Eugenio Montale ?Último cigarro!? ? promete, incontáveis vezes, Zeno Cosini, protagonista e anti-herói deste que é considerado um dos mais importantes romances do século XX. O tabagista Cosini está em tratamento psicanalítico na tentativa de largar o vício e, por sugestão de seu analista, começa a registrar suas memórias numa espécie de autobiografia com fins terapêuticos. Hesitante, pusilânime, neurótico, procrastinador e pouco resoluto, Cosini, um narrador pouco confiável, conta sua vida e seus amores ? adornando-os ? ao mesmo tempo em que faz reflexões metafísicas (?A vida não é feia nem bonita, é original!?). O resultado é uma narrativa em várias camadas, que oferece uma visão lúcida e por vezes hilária da natureza humana, considerada por muitos o melhor romance italiano de todos os tempos."
Esta obra é a mais conhecida e célebre história de amor de todos os tempos. Conta a história de amor de um casal de jovens ? Romeu e Julieta ?, que apesar de serem oriundos de famílias rivais, apaixonam-se. Porém, o que o jovem casal não sabe é que o destino lhes reserva um final trágico que será capaz de colocar fim ao ódio entre as famílias.Texto Integral
Ratos e homens, publicado originalmente em 1937, é um dos mais belos textos de John Steinbeck (1902-1968) um dos maiores romancistas do século 20 e até hoje um dos livros mais lidos do autor. George e Lennie são dois amigos bem diferentes entre si. Ge
Alan Christoffersen é um jovem publicitário bem-sucedido, comanda sua própria empresa, ao lado do sócio, e é loucamente apaixonado por sua esposa, McKale. Sua vida parece perfeita até que ocorre um terrível acidente enquanto ela montava à cavalo. Alan larga tudo para acompanhar o tratamento da esposa, momento em que Kyle, seu sócio, aproveita para roubar todo o dinheiro da empresa. Então McKale morre... Arrasado, sem a mulher que amava e traído pelo sócio ele se vê sufocado naquele lugar. Então sai de casa sem rumo, com uma mochila nas costas, e inicia uma longa caminhada em direção ao sul. Era uma busca por respostas e um tempo para tentar pensar o que fazer. Durante o caminho ele faz descobertas impressionantes sobre seus sentimentos, conhece pessoas incríveis e vislumbra novamente um sentido para a sua vida. Ele encontra dentro dele algo que jamais lhe poderia ser tirado novamente.
No início da Idade Média, as legiões romanas retiram-se das ilhas da Britânia, deixando o poder nas mãos de Uther Pedragon, o Alto Rei dos bretões. O governante, porém, perece em seu leito de morte sem a perspectiva de um herdeiro direto para quem deixar o trono. Alheio a isso, Artorex, filho de criação de lorde Ector, cresce na isolada Quinta Poppiniddi. Sua vida muda quando três homens misteriosos o visitam e ordenam que ele receba uma educação de cavaleiro. Com o passar dos anos, Artorex se torna um guerreiro corajoso e hábil. Quando os homens retornam e o convocam para ajudar a conter a ameaça saxã que se aproxima, é momento do rapaz provar seu valor. Apenas ele pode unir os celtas novamente, dando início a uma das maiores lendas da humanidade.