Hoje a marginalidade não está latente nem amorfo, mas, fazendo-se valer com eventos anárquicos á sua existência, os quais se confundem com a delinquência.Os ataques aos postos policiais da cidade de São Paulo propagaram pânico e dezenas de mortes ao longo de três dias, enquanto nos presidios rebeliões eram orquestradas pelo PCC-primeiro comando da capital, protestando pela remoção repentina de 800 presos da liderança do movimento penitenciário de Segurança Máxima de Presidente Venceslau, causando a morte de 154 pessoas entre cidadãos, policiais civis, militares e agentes penetenciários, comprova a existência desse segmento, embora restrito aos limites do anarquismo e da criminalidade, como a Ponta do Iceberg.
"""Escrito como forma de conhecer personalidades femininas e trazer inspiração e motivações para novas gerações de mulheres, Vozes femininas faz uma interessante abordagem ao entrevistar quarenta mulheres e lhes perguntar sobre suas histórias, ideias, experiências, traumas, aspirações, família etc. Ao dar-lhes espaço e voz, Zoë Sallis reúne várias daquelas que, por muitas vezes, foram silenciadas em uma sociedade machista e patriarcal, porém, não desistiram e marcaram seus nomes na história de uma forma ou de outra. Algumas já são nomes conhecidos na mídia, outras, não. Mas, agora, serão. Vozes Femininas leva o leitor a pensar e a refletir o quanto o mundo e os recortes sociais são diferentes para cada uma. Em suas páginas, mulheres de diferentes raças, religiões, carreiras e nacionalidades expõem não apenas suas opiniões, mas transmitem aquilo que acreditam da forma como foram criadas e socialmente adaptadas. As mais diversas personalidades instigam e fazem com que o leitor pense quais seriam suas respostas e o quão significativas elas seriam para as próximas gerações. Mais do que agir, é preciso ouvir para não perpetuar erros do passado. ?Perguntas notáveis respondidas por mulheres admiráveis... Uma coleção fascinante.? ? Maya Angelou ?Quem enfrenta o mundo com confiança suficiente para saber quem é pode ter entraves, mas não duvida das próprias decisões.? ? Marie Colvin ?Não posso mudar o que aconteceu comigo, mas posso mudar o que faço sobre isso.? ? Kim Phuc ?Para mim, todas as mulheres são heroínas? ? Mary Kayitesi Blewitt """
Faltava escrever apenas um capítulo de suas memórias quando Graciliano Ramos faleceu, em 1953. Apesar de inacabado, o livro foi publicado de forma póstuma, originalmente em quatro volumes, com uma ?Explicação final? de Ricardo Ramos fazendo as vezes de conclusão, e logo tornou-se o maior sucesso do autor ? já renomado, mas pouco lido pelo público em geral. Graciliano Ramos foi preso em Maceió, em março de 1936, e ficou detido, sem acusação formal, passando por prisões em Recife e no Rio de Janeiro, até ser libertado em janeiro de 1937, um dos mais ilustres prisioneiros vitimados pela repressão do governo Vargas. Testemunho político de alto nível literário, as Memórias do cárcere reafirmam a qualidade excepcional da escrita de um dos maiores escritores brasileiros.
Liudmila Petruchévskaia nasceu no Hotel Metropol, na mesma rua do Kremlin, sede do governo russo, em uma família de intelectuais bolcheviques que perderam grande parte de seu status social depois de 1917. Neste livro, a autora narra sua infância extremamente difícil: a constante falta de comida e aquecimento, os períodos passados na rua e as adversidades crescentes enfrentadas pela família.
À medida que ela desvenda sua criação itinerante, vemos, tanto em sua notável falta de autopiedade quanto nas fotografias ao longo do texto, seu instinto feroz e sua habilidade em dar voz a uma nação de sobreviventes. Um livro excepcional que fornece um vislumbre do dia a dia do regime comunista russo.
Um relato potente que reúne duas visões em diferentes épocas de um dos homens mais intrigantes de todos os tempos.
Em 1991 a biografia definitiva de Brock Yates penetrou o verniz brilhante e impecável da Ferrari e revelou a verdade por trás das relações bizarras de Enzo Ferrari e sua obsessão fanática pela velocidade. Sua publicação despertou tanto o furor dos admiradores do fundador da empresa quanto a admiração de historiadores. Agora, sua filha, Stacy Bradley, volta à obra do pai para acrescentar a ela informações cruciais sobre a trajetória da empresa após a morte do fundador, análises sobre as relações econômicas que a Ferrari desenvolveu ao longo dos anos e novas fotos incríveis e inéditas.
Mesmo diante de tantas adversidades, preto nos traz as paixões pela vida coletiva, os medos e receios da lida diária, relembra as amizades e os parceiros e nos oferece seus aprendizados do cotidiano, onde sentimos pulsar muita energia para embalar os dias desafiadores em que vivemos. Na forma única de escrever e nas histórias inspiradoras, preto zezé revela sua capacidade empreendedora, sua habilidade mediadora e sensata de dialogar e, a partir de uma maneira singular e amorosa, sua visão inovadora e ousada da favela como ambiente de potência e poder.
O palhaço Pennywise, de It: A Coisa, é apenas uma ficção macabra perto de Pogo, o alter ego de John Wayne Gacy. Cidadão modelo. Empresário de sucesso. Voluntário do hospital. Um dos assassinos em série mais sádicos de todos os tempos. Poucas pessoas podiam ver o monstro cruel sob a maquiagem colorida de palhaço que Gacy usava para entreter as crianças. Poucas pessoas podiam imaginar o que estava enterrado em sua casa de horrores. Quando um adolescente desapareceu pouco antes do Natal de 1978, Gacy foi detido e uma equipe de investigadores foi enviada até sua casa com um mandado de busca. Enquanto vasculhavam o local procurando por pistas, toparam com indícios cada vez mais comprometedores e sinistros. O promotor do caso, Terry Sullivan, começava então a maior caçada de sua carreira.
Sullivan reconstruiu a investigação ? de registros de violência no passado de Gacy à horrível descoberta de mais de trinta vítimas atribuídas ao assassino e ao chocante relato de testemunhas oculares ? para levar o leitor ao centro de um julgamento e seus desdobramentos.
Killer Clown Profile: Retrato de um Assassino, novo livro da linha Crime Scene®, da DarkSide® Books, traz detalhes de investigações e audiências de John Wayne Gacy pela voz de quem caçou e prendeu o assassino em série brutal. Capítulo a capítulo vemos o caso se desenrolar, e as duas faces de Gacy ? a do empresário bem-sucedido que ainda encontrava tempo para se dedicar aos interesses da comunidade e aquela que os psiquiatras nomeados pelo tribunal pintaram em seu julgamento ? se mesclarem. Raramente é possível fazer um retrato tão profundo e fiel de um monstro.
A história de Gacy veio à tona e perturbou profundamente os moradores de Chicago. Como confiar novamente nas figuras que os rodeavam? O julgamento foi repleto de depoimentos e conjecturas obscenas da defesa, mas terminou com Gacy condenado à morte. Ele aguardou a execução de sua sentença por catorze anos, e usou seu período de isolamento para pintar diversos quadros (palhaços, autorretratos, figuras religiosas e bastante polêmicas), muitos dos quais foram vendidos ? outros tantos queimados.
Poucos anos depois da condenação de Gacy, as pessoas viriam a se assustar novamente com palhaços, mas dessa vez na ficção: Stephen King lançou It: A Coisa em setembro de 1986, deixando para sempre a imagem perturbadora do palhaço Pennywise na mente de todos. Apesar de nunca ter confirmado a inspiração, os fãs do escritor de coração assombrado relacionam a origem do personagem com o visual de Gacy. E para quem sofre de coulrofobia, meio sorriso distorcido pela maquiagem excessiva já basta para causar pesadelos.
Paris, 1941. O país é ocupado pelo exército nazista e o medo invade as casas e as ruas francesas. O poder de Hitler se mostra absoluto e brutal na França? É durante um dos períodos mais turbulentos da História que a emocionante narrativa de Joseph e Maurice se desenrola. Irmãos judeus de 10 e 12 anos de idade, eles perambulam sozinhos pelas estradas, vivendo experiências surpreendentes, tentando escapar da morte e em busca da zona livre para ganhar a liberdade. Essa é uma história real, autobiográfica, cuja espontaneidade, ternura e humor comprovam o triunfo da humanidade e da empatia nos momentos mais sombrios, quando o perigo está sempre à espreita... Os meninos que enganavam nazistas conta a fantástica e emocionante epopeia de duas crianças judias durante a ocupação, narrada por Joseph, o mais jovem.
Elon Musk é o empreendedor mais ousado de nosso tempo. Uma mistura de Thomas Edison, Henry Ford, Howard Hughes e Steve Jobs, ele é o homem por trás dos cobiçados esportivos elétricos da Tesla Motors, dos painéis e baterias de energia solar popularizados pela SolarCity e dos foguetes espaciais da SpaceX, construídos do zero com recursos privados e muito mais baratos que qualquer versão já lançada pelas agências governamentais. Entre as próximas metas de Musk está a colonização de Marte.
Nesse livro, o experiente jornalista de tecnologia Ashlee Vance apresenta um olhar inédito sobre a vida e as realizações inacreditáveis do homem mais audacioso do Vale do Silício. Fundamentado em mais de cinquenta horas de conversas com Musk e entrevistas com mais de trezentas pessoas ligadas a ele, Vance investiga em detalhes a trajetória muitas vezes instável e controversa das empresas de Musk e traça um retrato impressionante do personagem complexo que renovou a indústria com uma série de inovações de enorme impacto político e econômico, num vislumbre do que pode vir a ser o futuro encabeçado pelo progresso de seus negócios visionários.
Em uma época como a atual, em que a maioria das empresas prefere o lucro fácil ao risco de desenvolver tecnologias radicalmente novas, Musk se destaca como o único empresário com dinamismo e visão suficientes para comandar e revolucionar três indústrias ao mesmo tempo. Se ele é simplesmente um lunático ou a mente mais brilhante a ter posto os pés neste planeta, só o tempo dirá, mas sua biografia, hoje, já é parte relevante da história.
Um balanço da ocupação americana no Iraque por quem estava lá. Neste livro, Rory Stewart narra o período em que ficou no Iraque e viu as expectativas da Coalizão frustradas por uma série de circunstâncias desfavoráveis. Uma das primeiras descobertas do autor foi que apenas eleições locais poderiam dar aos políticos a legitimidade para agir. O autor não relata apenas as conseqüências de uma guerra, mas traz uma abordagem lúcida da burocracia pontuada pelo fogo cruzado, e, assim, faz um livro lúcido e emocionante, que revela o que realmente aconteceu após a invasão norte-americana.
Neste Clássico da literatura contemporânea, Primo Levi dá um testemunho pungente de uma tragédia que afetou milhões de pessoas. Considerando o mais belo livro já escrito sobre a existência massacrada dos judeus deportados, É isto um homem? não é, no entanto, um relato carregado de ódio e vingança. Desprovidos de esperanças e saúde, os judeus nos campos de extermínio dificilmente poderiam ser identificados com os homens que eram antes da tragédia. Muito menos seus algozes sem rosto, senhores de escravos, mas sem vontade própria, num campo de morte onde ela, afinal, era o menor dos males.