Em um antiquário pouco charmoso nos arredores de Paris, Grace restaura bricabraques, conserta objetos de valor questionável e recoloca pedras em joias semipreciosas. Ela se apresenta como Julie, diz que é da Califórnia e volta para um quarto alugado toda noite. De um café, ela anonimamente acessa o site do jornal de sua cidade natal. Em Garland, Tennessee, dois jovens acabaram de receber liberdade condicional. Eles cumpriram pena por um crime sobre o qual Grace sabe bastante a respeito. Com um deles, Grace havia se casado, enquanto o outro foi sua grande paixão. Ambos foram presos por um crime que ela mesmo planejou com detalhes exatos, mas a audaciosa fuga deu errado, e Grace, sempre um passo à frente, entrou em um avião com destino à Praga, deixando pelo caminho todos os fatos conhecidos de sua vida e escondendo algo em sua bagagem. Mas agora ela sabe que, de algum modo, uma parte de seu passado irá encontrá-la. Em uma jornada do interior dos Estados Unidos até agitada e decadente cena de arte nova-iorquina e europeia, descobrimos quem Grace era: uma garota com uma vida familiar conturbada e devastada, além de um talento para seduzir ? até se deparar com o que ela realmente deseja e ver tudo desmoronar. Começa, então, um jogo de espera de gato e rato, uma história de mentiras e logro, apostas desesperadas e identidades duplas. Envolvente e sombrio, Ponto cego reinventa a trama clássica de assalto e oferece uma nova abordagem do estereótipo da femme fatale ? dessa vez, do ponto de vista feminino. Com toques de Patricia Highsmith e dos melhores suspenses de Hitchcock, o romance de estreia de Rebecca Scherm é um noir contemporâneo repleto de surpresas e reviravoltas.
Um assassinato, uma verdade oculta. As raízes do silêncio são muito mais profundas do que se pode imaginar. Alicia Berenson escreve um diário para colocar suas ideias em ordem. Ele é tanto uma válvula de escape quanto uma forma de provar ao seu adorado marido que está bem. Ela não consegue suportar conviver com a ideia de que está deixando Gabriel preocupado, de que está lhe causando algum mal. Alicia Berenson tinha 33 anos quando matou seu marido com cinco tiros. E nunca mais disse uma palavra. O psicoterapeuta forense Theo Faber está convencido de que é capaz de tratar Alicia, depois de tantos outros falharem. E, se ela falar, ele será capaz de ouvir a verdade?
Dois séculos de terror esperam por você em A Criatura, o novo lançamento do autor de O Demonologista e Os Condenados pela DarkSide® Books. Como bem pontuou o mestre Stephen King, ?o medo clássico tem um novo nome: Andrew Pyper?. Para dar vida à sua própria criatura, Pyper dissecou alguns dos monstros sagrados do século XIX. Mary Shelley, Robert Louis Stevenson e Bram Stoker viram personagens do livro e se inspiram num ser imortal e cruel para escreverem suas obras-primas góticas. Assim, os mitos de Frankenstein, O Médico e o Monstro e Drácula ganham novas perspectivas e ficam tão assustadores como em suas origens. A Criatura é muito mais do que uma homenagem aos mestres do passado. Sua narrativa costura elementos de thriller policial e terror psicológico com forças sobrenaturais além de nossa compreensão. O mal se apresenta em diversas formas, e ele pode estar vigiando o seu lar neste exato momento. A história se inicia quando a dra. Lily Dominick, uma psiquiatra forense, precisa avaliar a sanidade de um criminoso. Só que este não é o típico psicopata com quem ela está acostumada a lidar. Há algo diferente neste homem. Algo mágico, sinistro e íntimo, que, de alguma maneira, parece conectado com sua infância, no Alasca. Quando tinha apenas seis anos, sua mãe morreu de forma brutal e misteriosa. Ao contrário do que concluiu a polícia na época, ela sabe que o responsável não foi um urso faminto. Entre lembranças imprecisas e pesadelos constantes, Lily esconde uma certeza: quem matou sua mãe foi... um monstro real. Com dois protagonistas que vivem a dinâmica combativa e fascinante de Clarice Starling e Hannibal Lecter em O Silêncio dos Inocentes, A Criatura envereda o leitor por um manicômio abandonado em Budapeste, um teatro vazio no West End de Londres e até mesmo uma cela subterrânea na Romênia. Tudo isso numa narrativa que não deixa o leitor largar o livro por nada ? nem ao menos um monstro ? nesse mundo. Prepare-se para devorar mais este romance soturno de Andrew Pyper, uma das grandes revelações da literatura dark contemporânea. O autor, presente em diversas listas de mais vendidos pelo mundo, foi consagrado pelos darksiders e se tornou o primeiro autor best-seller da DarkSide® Books, com o livro O Demonologista. Agora, A Criatura chega numa edição monstruosa e em capa dura, com o padrão de qualidade psicopata da editora mais dark do Brasil.
Ninguém é imune à loucura. Sophie, que sempre levou uma vida pacífica, começa a apresentar pequenos sinais preocupantes, que se acumulam, e de repente tudo se acelera. Seria ela responsável pela morte da sogra, do marido com deficiência?
Pouco a pouco, ela se vê envolvida em vários assassinatos, dos quais, curiosamente, não se lembra. Desesperada, mas com alguma lucidez, Sophie foge, muda de nome, de vida, se casa, mas o doloroso passado a alcança.
Texto de rara crueza, com uma intriga original e irrefreável, Bodas de sangue é um romance estonteante, uma fábula cruel e amoral sobre assédio e vingança, um thriller diabólico sobre o qual pairam as sombras de Hitchcock e de Brian de Palma.
Eleito livro notável pelo New York Times
Foi na literatura que Apollo Kagwa encontrou refúgio depois de seu pai abandoná-lo e é do amor aos livros que ele faz sua renda, com um negócio chamado Improbabilia. Ele está se adaptando à nova rotina depois de ter um filho com Emma, sua esposa bibliotecária, quando algo nela muda. A falta de energia e de interesse da mãe pela criança poderiam ser sintomas de uma depressão pós-parto ? mas quando Emma toma uma atitude drástica, fica claro que o problema é mais grave que isso.
Agora, em busca de sua família, Apollo vai descobrir o que se esconde nas sombras de Nova York. Nesta jornada sombria, ele encontrará lugares há muito perdidos e aprenderá a temer mais as nuances das pessoas que ama do que as lendas que se concretizam diante de seus olhos. Em Nova York, nem tudo é o que parece.
A menina Wen, de sete anos, está de férias com seus pais, Eric e Andrew, em um chalé isolado perto de um tranquilo lago em New Hampshire. Numa tarde, quando Wen está caçando gafanhotos no jardim à frente da casa, um estranho aparece inesperadamente. Leonard é o maior homem que Wen já viu, mas ele é jovem e amigável, e a conquista quase de imediato. Leonard e Wen conversam e brincam até Leonard de repente pedir desculpas. ?Nada do que vai acontecer é culpa sua.? Outros três estranhos chegam ao chalé carregando objetos não identificáveis de aparência ameaçadora. ?Precisamos de sua ajuda para salvar o mundo.? Assim começa uma narrativa insuportavelmente tensa e envolvente sobre paranoia, sacrifício, apocalipse e sobrevivência que se intensifica até culminar numa conclusão devastadora, na qual o destino de uma família inseparável está, possivelmente, entrelaçado ao futuro de toda a humanidade.
Às vezes, o que existe atrás de uma porta pode libertar ou matar você.
Até onde vai a sua curiosidade?
Rapazes e garotas estão sendo criados em escolas especiais. Um grupo não sabe da existência do outro ? até agora. No alto de uma torre embrenhada em uma floresta e isolada do restante do mundo, temos J. Ele é um dos vinte e seis rapazes de um internato que tem como objetivo formar prodígios em artes, ciências e atletismo.
Até hoje J só teve contato com as outras pessoas que vivem ali: os colegas são sua única família e todos acreditam ser filhos do fundador da escola. A vida acadêmica é tudo o que conhecem ? e tudo o que lhes é permitido conhecer. Mas J suspeita da existência de algo mais fora dali, para além da Torre em que vive, algo que não querem que ele veja. É então que começa a questionar. Qual o verdadeiro propósito daquele lugar? Por que os alunos não podem sair? E que segredos o pai está escondendo deles? Enquanto isso, do outro lado da floresta, em um internato muito parecido com o de J, uma jovem chamada K vem se fazendo as mesmas perguntas.
Ao investigar os mistérios por trás de suas estranhas escolas, talvez os dois acabem descobrindo algo... que não deveriam.
O terror pode estar presente em qualquer lugar. Ele pode se esconder em uma foto que guarda uma lembrança querida, em uma única pessoa em um shopping lotado, nas nuvens e seus diversos e estranhos formatos e até mesmo em algo tão pequeno e insignificante quanto uma agulha. Nesta coletânea de histórias inéditas, Joe Hill, autor best-seller do The New York Times, nos faz perceber que a presença do horror não está apenas ligada a clichês como lugares escuros, casas velhas e monstros além da imaginação, mas que, mesmo em um belo dia de sol em meio a uma multidão, você nunca está verdadeiramente a salvo. Em ?Instantâneo?, um adolescente tenta ajudar uma vizinha idosa que luta contra o Alzheimer, mas logo percebe que a perda de memória dela ocorre por causa de um estranho homem munido de uma estranha máquina fotográfica. ?Carregado? apresenta um segurança de shopping que, usando o próprio revólver, impede um tiroteio em massa e se torna herói do movimento a favor do porte de armas. No entanto, conforme a verdade sobre o tiroteio é revelada, a pressão talvez seja maior do que ele pode aguentar. Em ?Nas alturas?, um rapaz faz seu primeiro voo de paraquedas para impressionar o amor de sua vida e acaba caindo em uma nuvem sólida que tem a capacidade de realizar seus desejos. E, para finalizar, ?Chuva? acompanha a jornada de uma jovem que presencia uma tempestade de afiadas agulhas de cristal que matam e destroem tudo o que encontram abaixo. Em cada uma dessas histórias um mundo de terror espetacular nos é apresentado, mas sem deixar de ter seus momentos ternos, edificantes e, acima de tudo, realistas. O motivo principal de Joe Hill é apresentar a dicotomia entre o bem e o mal presente em cada ser humano. Ao explorar temas clássicos da literatura com um toque de sobrenatural, Tempo estranho é uma coletânea estelar de ?um dos maiores escritores de horror dos Estados Unidos?, segundo a revista Time.
"O que poucas pessoas têm em mente é que Cultura, no sentido mais amplo da palavra, não se restringe apenas ao entretenimento. O objetivo maior e primeiro da Cultura é nos transformar em pessoas melhores, agregando novos conhecimentos e percepções sobre nós mesmos, os outros e o entorno em que vivemos ? é isso que A Contrapartida faz. A sua leitura nos proporciona uma série de profundas e valiosas reflexões sem, contudo, deixar o entretenimento e o suspense de lado.
Com relação ao suspense, gostaria de fazer uma breve analogia com o mundo do cinema para ser mais claro em minha exposição. Um bom thriller é aquele que nos causa ansiedade para ver a próxima cena e nele os acontecimentos não são óbvios e declarados. Enfim, é o que aconteceu comigo quando li A Contrapartida ? eu queria saber o que estava para acontecer na próxima página, de modo a poder ligar os fatos apresentados no livro e ter as respostas às perguntas que a leitura indiretamente me fazia.
Inevitavelmente, a leitura do livro me remeteu à Hollywood. Quando nos referimos a thrillers, logo vem à mente o nome de Alfred Hitchcock, cuja genialidade se encontrava em entender profundamente a psiquê do ser humano e em criar um estado emocional tão intenso no público, que seus filmes se transformavam imediatamente em sucesso. Essa mesma genialidade foi reproduzida aqui neste livro. O autor conseguiu criar caminhos mentais de condução de nós, leitores, em um mundo imaginativo de suspense e mistério dignos de um grande blockbuster.?
Lion Andreassa ? produtor e diretor de cinema da Lumix Art Films
"A pequena cidade de Castle Rock testemunhou alguns eventos estranhos ao longo dos anos mas existe uma história que nunca foi contada até agora
Viaje de volta a Castle Rock nesta história eletrizante de Stephen King o mestre do terror e Richard Chizmar autor premiado de A Long December O universo misterioso e assustador dessa pacata cidadezinha do Maine já foi cenário de outros clássicos de King como Cujo e A zona morta e deu origem à série de TV da Hulu
Há três caminhos para subir até Castle View a partir da cidade de Castle Rock: pela rodovia 117 pela Estrada Pleasant e pela Escada Suicida Em todos os dias do verão de 1974 Gwendy Peterson de doze anos vai pela escada que fica presa por parafusos de ferro fortes (ainda que enferrujados pelo tempo) e sobe em ziguezague pela encosta do penhasco
Certo dia um estranho a chama do alto: ?Ei garota Vem aqui um pouco A gente precisa conversar você e eu? Em um banco na sombra perto do caminho de cascalho que leva da escada até o Parque Recreativo de Castle View há um homem de calça jeans preta casaco preto e uma camisa branca desabotoada no alto Na cabeça tem um chapeuzinho preto arrumado
Vai chegar um dia em que Gwendy terá pesadelos com isso
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