O que o mantém preso? Do que você é escravo?
Dos traumas da infância?
De um relacionamento frustrado?
De um emprego de que não gosta? Da sua rotina?
Liberte-se!
Após um terrível acidente, um jovem acorda preso a uma cama de hospital, sem conseguir se mexer, se comunicar ou sequer fechar os olhos. Apesar de todos acreditarem que se encontra em coma, ele é capaz de ver e ouvir tudo o que acontece à sua volta.
Sem esperanças de se recuperar e sentindo-se profundamente solitário, ele é surpreendido por uma sábia voz interior que começa a lhe explicar como suas escolhas erradas o levaram a essa situação.
A partir dessa conversa transformadora, ele aprende a ver episódios dolorosos do seu passado com os olhos renovados, cheios de ternura e compaixão. E descobre que é possível deixar para trás o pesado fardo de ressentimentos, medos e culpas que quase destruiu sua vida.
"""Operação Condor"" deveria ser uma versão ampliada de ""O Beijo da Morte"", mas acabou se tornando um inédito. O livro é narrado por Verônica, amante do Repórter, um homem que destruiu sua vida tentando desvendar o mistério das mortes de Juscelino Kubitschek, João Goulart e Carlos Lacerda, ocorridas num curto espaço de tempo, quando os militares estavam no poder e os três políticos poderiam aglutinar as forças da oposição. A partir da exumação dos restos mortais de Goulart, ex-presidente deposto com o golpe militar de 1964, e da volta aos arquivos do Repórter, Verônica se confronta com seu passado e descobre documentos reveladores de que o Brasil, muito antes da Operação Condor, já monitorava atividades de brasileiros no exterior - notadamente de militantes e políticos de oposição, considerados suspeitos de conspirar contra o Regime Militar, com total apoio e colaboração do Itamaraty. Como no livro anterior, os autores Carlos Heitor Cony e Anna Lee têm como estratégia narrativa a mistura de reportagem, depoimento e ficção."
A Amazônia praticamente acabou. O pouco que resta após décadas de aniquilamento é insuficiente para abrigar os kaajapukugi, uma tribo isolada e misteriosa que agora se vê diante da própria extinção. As informações precárias que temos a respeito desses índios vêm do igualmente enigmático Boaventura, um sertanista que, até onde se sabe, foi o único a ter contato com a tribo, dedicando sua vida a protegê-la do homem branco. Com a iminência do fim, Boaventura traça um plano ousado: transferir os cinquenta kaajapukugi remanescentes para o México, onde serão recebidos como refugiados políticos. A ideia causa comoção, e o mundo assiste atento aos preparativos do resgate. Todavia, Boaventura morre em circunstâncias mal explicadas, e cabe a um colega indigenista completar a operação. Assim, da noite para o dia, o plano recai sobre esse obscuro funcionário mexicano que vinha ajudando o sertanista brasileiro a levar os kaajapukugi para o México. Tendo perdido os pais há pouco tempo, e com parco conhecimento sobre a tribo, é ele quem vai narrar este assombroso romance de Joca Reiners Terron.
A morte e o meteoro é uma intrincada aventura literária, que combina segredos ancestrais, índios anarquistas, insetos alucinógenos e uma viagem sangrenta pelos lugares mais sombrios do passado e do futuro. Enquanto o indigenista mexicano investiga a vida de Boaventura e as circunstâncias de sua morte, o leitor se verá em um labirinto de pistas falsas e ruas sem saída.
Em 1945, Paulina Hoffmann é uma jovem crescendo em meio aos horrores da Berlim nazista. Depois de fugir com sua mãe, tenta reconstruir a vida na Espanha pós-guerra, atravessando conflitos e relacionamentos conturbados através do refúgio no amor de seus filhos e única neta, Alicia. Em 2016, com a morte da avó, Alicia herda um apartamento em Berlim que, até então, sua família não sabia da existência. No meio de um tumultuado divórcio, ela decide ir para a Alemanha à procura de respostas sobre os mistérios por trás da vida dessa avó que sempre admirou. Um romance cheio de mistério e poesia entrelaçando a história de duas mulheres numa jornada de autoconhecimento, perdão e reconciliação.
Dois meses antes de seu casamento, James Donato viajou até o México a fim de solucionar uma questão familiar, mas desapareceu em alto-mar e foi dado como morto. Anos depois, ele desperta de um estado de fuga dissociativa e se descobre em Oaxacá sob a identidade do artista Carlos Dominguez, viúvo e pai de dois filhos. Nesse meio-tempo, a noiva de James, Aimée Tierney, seu grande amor, seguiu a vida sem ele.
Neste romance que prenderá a atenção do leitor do começo ao fim, há uma mistura fascinante de mistério, romance e suspense, e a maneira como a autora manipula as expectativas e as reviravoltas certamente causarão fortes emoções à medida que novos caminhos são traçados para cada personagem.
Baseado em fatos reais, este romance narra um período fascinante e ainda misterioso da vida de Coco Chanel. E para o leitor entrar ainda mais no clima da história, a capa do livro traz uma deliciosa fragrância. Na efervescente Paris de 1919, no ápice de sua carreira, Gabrielle sofre um revés: seu amante morre num acidente. Muitos temem que ela não consiga mais produzir, mas Chanel se renova com um projeto que lhe devolve a vontade de viver: a criação de um perfume que sintetize uma fragrância misteriosa e moderna, a combinação de muitos elementos, o cheiro do amor. Em sua busca pelo aroma perfeito, ela se inspira no perfume de Catarina, a Grande, e conhece Dimitri Romanov, príncipe russo exilado na França. Ao mesmo tempo em que se abre novamente para a vida, Gabrielle cria o Chanel N° 5, que se tornará o perfume mais famoso do mundo.
O primeiro livro solo de Bel Rodrigues mostra como o machismo pode, em apenas 13 segundos, mudar completamente a vida de uma garota. Lola está no último ano do ensino médio e acabou de terminar um relacionamento. Ela sabe que foi a melhor decisão, mas ainda assim não é fácil encarar o vestibular e um coração partido ao mesmo tempo. Tudo que Lola quer agora é colocar a vida em ordem, descobrir a si mesma e reavaliar suas prioridades. Sua maior paixão é o canto, e por isso, incentivada pelos amigos, ela cria um canal no Youtube onde posta covers de suas músicas favoritas.
"Em ""O ofício"", uma novela em duas partes (""Resmesló"", 1985), o cultuado escritor russo Serguei Dovlátov (1941?1990) descreve com impagável (auto) ironia ""as peripécias de seus manuscritos"". A primeira parte da novela, ""O livro invisível"", escrita entre 1975 e 1976, retrata as tentativas frustradas de publicação do jovem escritor na União Soviética, onde prevalecia uma burocracia ilógica e absurda. Também é descrita a talentosa geração de escritores dos anos 1960 de Leningrado (atual São Petersburgo) da qual fizeram parte Anatóli Náiman, Evguéni Rein, Joseph Brodsky e Vladímir Maramzin. Em ""O jornal invisível"" (1984/85), Dovlátov narra o início de sua vida nos EUA, os quiproquós de um jornal russo nova-iorquino, e o começo de seu reconhecimento como escritor. A segunda parte do livro mostra, hilariamente, o estranhamento do refugiado soviético por entre os arranha-ceús de Nova Iorque, que ?é a tal ponto medonha que atinge certa harmonia?. Se em ""Parque Cultural"" (ed. Kalinka, 2016), o autor-narrador hesita em partir de seu país natal, em ""O ofício"" o encontramos na América, que também não é poupada de seu ?implacável espírito de observação?. Com uma forma concisa, fragmentada e metalinguística, ""O ofício"" é conduzido por uma narração em primeira pessoa, em que realidade e fantasia são continuamente confundidas, criando um universo artístico único."
Do autor de As crônicas de Artur, o primeiro volume da série Crônicas Saxônicas O último reino é o primeiro romance de uma série que conta a história de Alfredo, o Grande, e seus descendentes. Aqui, Cornwell reconstrói a saga do monarca que livrou o território britânico da fúria dos vikings. Pelos olhos do órfão Uthred, que aos 9 anos se tornou escravo dos guerreiros no norte, surge uma história de lealdades divididas, amor relutante e heroísmo desesperado. Nascido na aristocracia da Nortúmbria no século IX, Uthred é capturado e adotado por um dinamarquês. Nas gélidas planícies do norte, ele aprende o modo de vida viking. No entanto, seu destino está indissoluvelmente ligado a Alfred, rei de Wessex, e às lutas entre ingleses e dinamarqueses e entre cristãos e pagãos. O último reino não se resume a cenas de batalhas bem escritas e reviravoltas cheias de ação e suspense. O livro apresenta os elementos que consagraram Cornwell: história e aventura na dose exata. Uma fábula sobre guerra e heroísmo que encanta do início ao fim.
Piera tem certeza: está cometendo a maior loucura da sua vida ao assistir, escondida, ao casamento de seu ex-noivo. Depois de seis anos de relacionamento, entrar de penetra na comemoração foi tudo que André deixou para ela. E olhar a cena não a faz feliz, mas encerra uma fase de sua vida. Hora de recomeçar.
Mas como recomeçar se seu coração está cheio de dor? Envolver-se com a história de Piera é como descobrir que sempre há um lado muito bom a ser revelado. Mesmo que tudo pareça tão difícil.