O que aprendi com Hamlet, novo livro de Leandro Karnal, revela as lições deixadas pela principal peça de William Shakespeare numa combinação entre a experiência de um homem do século XVI e outro do século XXI. Tendo lido e relido a obra muitas vezes, o autor refletiu sobre as lições que seu protagonista, o príncipe melancólico da Dinamarca, deixou e, mesmo nesta era de selfies felizes, continua a deixar. ?O itinerário de viver é obrigatório até o fim, e Hamlet é uma companhia para ele. Shakespeare é o banquete dos sentidos e eu sou o convidado penetra que, sem ter condições de ombrear com o brilho do inglês, vem dizer apenas isto: aqui Hamlet me deu a mão e ajudou, segurou a vela e iluminou minha vida comum?, afirma Karnal. Com a colaboração de Valderez Carneiro da Silva, tradutora e especialista em Shakespeare, o autor cruza as passagens da peça como uma espécie de coaching ? uma curadoria de vida. Cada capítulo descreve cada ato da tragédia e, como esta, lança um olhar original sobre a espécie humana e a sociedade ? daquele tempo e de hoje.
A crise do coronavírus gerou grandes mudanças em nossas vidas, tanto no pessoal quanto na social. Mas será que nossa vida voltará a ser o que era antes? Esta obra divida em quatro capítulos aborda a chance que temos de aprender a conviver com o tempo. Como recuperar as relações inter pessoais após tanto tempo distante? Este livro não trará respostas, mas provocações.
Nesta obra rigorosamente filosófica, Byung-Chul Han reflete, tomando como referência Kant, Heidegger, Lévinas e Canetti, entre outros, sobre a re-ação à morte para indagar a complexa tensão entre este conceito em relação aos de poder, identidade e transformação. Morte e alteridade se inspira na fenomenologia e na literatura contemporânea para contrapor as reações de ou a ênfase do eu ou o amor heróico na hora de encarar a morte. Além disso, mostra outra maneira de ?ser para a morte? em um modo de tomar consciência da mortalidade que conduz à serenidade. Dessa maneira, tematiza-se uma experiência da finitude com a qual se aguça uma sensibilidade especial para o que não é o eu: a afabilidade.
"O que o leitor tem nas mãos é um tratado de patifaria intelectual. Mas não para uso dos patifes, e sim de suas possíveis vítimas. Trata-se de um receituário de precauções contra a argumentação desonesta, aquele tipo de polêmica interesseira onde o que importa não é provar, mas vencer. Ensina a reconhecer e a desmontar as artimanhas do debatedor capcioso ? o sujeitinho que, nada tendo a objetar seriamente às razões do adversário, procura apenas desmoralizá-lo ou confundir a platéia para fazer com que o verdadeiro pareça falso e o falso verdadeiro. Na maior parte dos casos, um homem tanto mais gesticula e dramatiza em defesa de suas opiniões quanto menos está seguro delas por dentro, por não as haver examinado bem.
Tradução da ?Dialética erística? de Schopenhauer: Daniela Caldas e Olavo de Carvalho
Introdução, notas e comentários: Olavo de Carvalho
Sobre os autores:
Olavo de Carvalho (1947?) é o maior escritor brasileiro vivo. Sua obra é um testemunho da força da interioridade humana contra a tirania da coletividade, e do vínculo entre a sinceridade da consciência individual e a objetividade do conhecimento. É autor de muitos escritos, dentre os quais ?Aristóteles em nova perspectiva?, ?A dialética simbólica?, ?A filosofia e seu inverso?, ?O futuro do pensamento brasileiro? e ?O jardim das aflições?.
Arthur Schopenhauer (1788?1860) publicou a exposição completa de seu sistema filosófico, ?O mundo como vontade e representação?, aos 31 anos, e dali em diante tudo que escreveu foram acréscimos que em nada alteram as linhas mestras de seu pensamento. A ?Dialética erística? é um dos muitos complementos que redigiu para sua obra principal.
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A coletânea de fragmentos póstumos de Nietzsche apresentada neste livro chamará a atenção do leitor, antes de tudo, pela variedade e pela heterogeneidade de seus temas e perspectivas. O leitor que aceitar o desafio de lê-lo poderá apreciar também o interesse e a originalidade de cada fragmento, surpreender-se com as analogias e os contrastes que subjazem à sua diversidade temática.
"ÉMILE DURKHEIM (1858-1917) FOI UM SOCIÓLOGO ANTROPÓLOGO E FILÓSOFO FRANCÊS CONSIDERADO UM DOS FUNDADORES DA SOCIOLOGIA MODERNA A SEU VER O QUE OS SOCIÓLOGOS PRECISAM ""É SER REGULARMENTE INFORMADOS DAS PESQUISAS QUE SE FAZEM NAS CIÊNCIAS ESPECIAIS HISTÓRIA DO DIREITO DOS COSTUMES DAS RELIGIÕES ESTATÍSTICA MORAL CIÊNCIAS ECONÔMICAS ETC PORQUE É AÍ QUE SE ENCONTRAM OS MATERIAIS COM OS QUAIS SE DEVE CONSTRUIR A SOCIOLOGIA"" ESTA EDIÇÃO TRAZ OS ARTIGOS PUBLICADOS POSTUMAMENTE ""REPRESENTAÇÕES INDIVIDUAIS E REPRESENTAÇÕES COLETIVAS"" ""DETERMINAÇÃO DO FATO MORAL"" ""RESPOSTAS ÀS OBJEÇÕES"" E ""JUÍZOS DE VALOR E JUÍZOS DE REALIDADE"" A OBRA IMORREDOURA DE DURKHEIM É UM MARCO NA CONSOLIDAÇÃO ACADÊMICA DA SOCIOLOGIA"
Reunidos em um único volume, Apologia de Sócrates e O Banquete são dois dos mais importantes diálogos de Platão. Apologia de Sócrates aborda o evento do julgamento e condenação do filósofo, bem como sua bela defesa: em vez de defender sua vida, defendeu suas ideias e a integridade de sua consciência. O Banquete é a narrativa feita por Apolodoro acerca do banquete que Agatão ofereceu a alguns amigos, entre eles Sócrates e Aristóteles, debatendo o tema do amor.
Uma das mais expressivas e fecundas obras do pensamento grego e uma das que mais influenciaram a posteridade do mundo ocidental. Ética a Nicômaco revela o mais produtivo e laborioso filósofo da antiguidade às voltas com a conceituação e a investigação dos elementos fundamentais da ciência do caráter e dos costumes. Trata-se de texto de referência indispensável e obrigatório a todos os estudantes e cultivadores da filosofia, das artes e das ciências humanas, destacadamente o direito, a psicologia, a antropologia, a sociologia e a política. Edição ampliada com novos textos introdutórios e notas.
Publicado, em 1943, O SER E O NADA dá continuidade a uma reflexão que já se iniciara no princípio do século com pensadores como Kierkegaard, Jaspers e Heidegger, exercendo uma incontornável influência sonre as cinco últimas décadas. Sartre desenvolveu um prodigioso e completo sistema de "explicação total do mundo" através de um exame detalhado da realidade humana como ela se manifesta, estudando o abstrato concretamente. Ao ser publicado, O SER E O NADA causou espanto, polêmica, protestos, admiração. Com sua originalidade transgressora e contestações às verdades eternas da tradição filosófica, constitui o apogeu da primeira fase da filosofia sartriana.
Considerada uma das obras clássicas da filosofia alemã, As dores do mundo apresenta uma série de reflexões sobre a existência, propondo uma nova forma de se pensar a dor e a felicidade. Temas como o amor, a morte, a arte, a moral, a religião, a política, o homem e a sociedade ilustram a teoria exposta por Schopenhauer na presente obra.Indicada a todos os estudiosos e pensadores da conduta humana, quer ligados às áreas da própria filosofia, da sociologia, da religião, como a profissionais de toda e qualquer área em que se faça necessário o entendimento dos meandros que constituem a base do comportamento humano. O filósofo traz reflexões sobre a existência, cuja finalidade, segundo ele, seria a própria dor, constituindo-se o mundo num lugar de expiação. Para Schopenhauer, faz-se necessário refutar as premissas estabelecidas pelos sistemas metafísicos que entendem o mal como algo negativo. Pois, do seu ponto de vista, ao contrário do bem, o mal é que deve ser considerado positivo, uma vez que somente ele se faz, de fato, sentir. O autor tece aqui suas considerações fundamentando-se na teoria de que "O bem, a felicidade, a satisfação são negativos porque não fazem senão suprimir um desejo e terminar um desgosto, em geral, achamos as alegrias abaixo da nossa expectativa, ao passo que as dores a excedem sobremaneira".