A trajetória de um dos mais icônicos nomes da música brasileira. Como Raulzito, o garoto de classe média de Salvador que era fã de Elvis Presley, se transformou em Raul Seixas, um dos maiores ícones da cultura pop brasileira? Como o jovem sonhador, depois de ?passar fome por dois anos na cidade maravilhosa?, conquistou as gravadoras e o grande público? E como o criador de ?Maluco Beleza? e ?Sociedade Alternativa?, responsável por versos que se confundem com a contracultura dos anos 1970, foi derrotado pelas drogas e pelo alcoolismo na década seguinte, mas sem deixar de produzir hits inesquecíveis? Jotabê Medeiros, autor de Apenas um rapaz latino-americano, cultuada biografia de Belchior, e crítico musical de larga experiência, responde a essas perguntas e apresenta, neste livro vertiginoso, a primeira biografia de Raul à altura de sua importância.
A biografia definitiva do homem que revolucionou o jornalismo brasileiro e testemunhou eventos decisivos do Brasil no século XX. Samuel Wainer (1912-1980) foi dos maiores nomes da imprensa brasileira de todos os tempos. Fundador da cadeia de jornais Última Hora, transformou a indústria da notícia no país, em especial por meio da valorização profissional dos jornalistas, do design arrojado de suas publicações e de extrema sensibilidade às questões de um público antes não contemplado pelos noticiosos. Testemunha ativa de acontecimentos que moldaram o Brasil contemporâneo, Wainer despertava paixões e ódios na mesma medida. Professando a crença de que a imprensa deveria ter lado ? no seu caso, o do trabalhismo ?, enfrentou inimigos poderosos num contexto de extrema polarização ideológica, mas também foi amigo íntimo de presidentes, generais, ministros e empresários, relações das quais sempre soube tirar proveito. Com amparo em fontes diversas ? muitas inéditas ? e dezenas de entrevistas, Karla Monteiro procura equilibrar as ambivalências desse formidável personagem, e entrelaça a aventurosa e mundana biografia de Wainer às tramas secretas do poder entre a ditadura do Estado Novo e a alvorada da Nova República.
Nesta autobiografia, que traz toques de Miséria à Americana e Evicted, Stephanie Land narra sua experiência como diarista; uma bela e corajosa investigação da pobreza nos Estados Unidos. Aos 28 anos, Stephanie Land planejava se livrar das raízes de sua cidade natal e ir em busca do seu sonho de entrar na universidade e se tornar escritora, mas seus planos foram interrompidos quando um romance de verão se transformou em uma gravidez inesperada. Ela começou a fazer faxina para se sustentar e, comprometida com o sonho de proporcionar à filha a melhor vida possível, trabalhou durante o dia e fez aulas online durante a noite para obter um diploma, e começou a escrever sem parar. Stephanie escreveu as histórias reais não contadas: histórias de norte-americanos sobrecarregados e sub-remunerados. Dependendo de vales-refeição e cupons WIC (programa de nutrição suplementar para mulheres, bebês e crianças) para comer. De programas governamentais que lhe proporcionavam moradia, mas que também funcionavam como casas temporárias. De funcionários públicos indiferentes que a consideravam uma pessoa de sorte por receber assistência, embora não fosse esse o seu sentimento. Ela escreveu para recordar a luta, para acabar, algum dia, com os estigmas profundamente enraizados do trabalhador pobre. Superação explora as vulnerabilidades da classe média alta norte-americana e a realidade de como é estar a serviço dela. ?Eu me tornara um fantasma sem nome?, escreve Stephanie a respeito de sua relação com os clientes, muitos dos quais sequer conheciam seu rosto, mas sobre quem ela aprendia muita coisa. Ao descobrir mais sobre a vida dos clientes ? suas tristezas e, também amores ?, ela começa a encontrar esperança na própria jornada. Sua escrita compassiva e incisiva de jornalista dá voz ao trabalhador ?servil?, a quem busca o sonho americano e está abaixo da linha de pobreza. Superação é a história de Stephanie, mas não somente dela. É um testemunho inspirador da força, da determinação e da grande vitória do espírito humano. Elogios a Superação : ?Intenso e envolvente, Superação elucida as dificuldades de ser pobre? a frustração constante de não ter uma rede de proteção, as formas como nossa sociedade está sistematicamente projetada para manter os pobres na pobreza e a humilhação dos menos afortunados causada pela burocracia implacável.? ? Roxane Gay, autora dos best-sellers Má Feminista ? Ensaios Provocativos de uma Ativista Desastrosa e Fome: Uma Autobiografia do (Meu) Corpo. ?O comovente livro de Stephanie Land, Superação, é um aviso claro de que algo não vai bem no sonho americano e dá voz a milhões de ?trabalhadores pobres? batalhando em um país que precisa deles, mas que não quer enxergá-los. Neste relato triste e esperançoso sobre observar a vida do lado de fora, a autora nos faz imaginar como nos sairíamos esfregando e aspirando os vestígios de uma fartura que sempre parece fora de alcance. ? Steve Dublanica, autor do best-seller Confissões de
Profundamente envergonhado com os líderes de seu país, que se renderam sem resistência aos ocupantes alemães na Segunda Guerra Mundial, o jovem dinamarquês Knud Pedersen, de 15 anos, se juntou a seu irmão e a um punhado de colegas da escola para tomar uma atitude contra os nazistas, já que os adultos não o fariam. Batizando seu clube secreto com o nome do impetuoso líder britânico, os jovens patriotas do Clube Churchill cometeram incontáveis atos de sabotagem, despertando a fúria dos alemães, que acabaram identificando e prendendo os garotos. Mas seus esforços não foram em vão: as façanhas do clube e a captura de seus membros ajudaram a desencadear uma resistência generalizada na Dinamarca. Intercalando sua narrativa com as memórias em primeira pessoa de Knud Pedersen, Phillip Hoose conta neste livro a história inspiradora desses jovens heróis de guerra.
"O mais conhecido e comentado romance da história da filosofia trazido ao público em todos os seus detalhes, iluminando a trajetória de dois dos mais influentes pensadores da atualidade.
A autora consegue a proeza de contextualizar filosofia, política, limites éticos e, naturalmente, o amor com rigor e imparcialidade. Traz a atmosfera de grande ebulição criativa e de extrema polarização política de um dos séculos, o século XX, de maior desenvolvimento e cooperação na cultura e na ciência e de maior letalidade em conflitos armados."
O mundo de hoje não seria o mesmo sem Cleópatra: uma soberana culta, inteligente e dotada de extraordinária habilidade tanto na diplomacia quanto na guerra. Uma mulher poderosa, incrivelmente moderna para a época e, ao mesmo tempo, capaz de causar enormes explosões amorosas. Mas quem foi realmente a última rainha do Egito? Apesar de fazer parte do imaginário de todos, sua figura histórica ainda é pouco conhecida e conta com diversos episódios enigmáticos, uma vez que foram poucos os fatos que resistiram ao tempo e à destruição. Alberto Angela decidiu não apenas reconstruir a vida de Cleópatra e seus habilidosos movimentos no xadrez internacional, mas também os amores e as paixões da rainha que, em certo sentido, conquistou Roma, rastreando fontes históricas, consultando estudos modernos e nos levando até as caóticas ruas da capital do mundo antigo, o cais do excêntrico porto de Alexandria e os sangrentos campos de batalha, encontrando pessoas, histórias e costumes. Com seu estilo inigualável, Alberto Angela nos faz reviver o período que marcou uma grande mudança na história de Roma, relatando o assassinato de Júlio César, que decreta o fim da República, a morte de Marco Antônio e de Cleópatra (cuja tumba nunca foi encontrada) e o nascimento do Império com Augusto no poder. Cleópatra ? A rainha que desafiou Roma e conquistou a eternidade é uma viagem no tempo entre o Ocidente e Oriente, uma redescoberta da mulher sábia que conquistou seu lugar em uma era fascinante e agitada, repleta de contradições, intrigas, paixões e conflitos que marcaram nosso passado e ajudaram a formar a civilização como a conhecemos hoje.
Carta a minha filha revela o caminho de Maya Angelou em busca da melhor maneira possível de viver e se tornar a personagem principal da própria história. Com seu estilo único, mesclando relato confessional e poesia, ela concebe uma espécie de manual, contando sua trajetória fascinante e também seus anseios para um futuro que está nas mãos das herdeiras de seu legado. Conhecida por estar no front do movimento pelos direitos civis, a autora e ativista não apenas nos dá seu testemunho de luta, mas nos presenteia com um tocante relato de exaltação à vida. Esta edição conta com prefácio inédito da escritora Conceição Evaristo.
Charles Darwin em suas próprias palavras. O naturalista, viajante e controverso autor de A origem das espécies, que revolucionou o pensamento ocidental. Apresentando centenas de citações cuidadosamente selecionadas por Janet Browne ? biógrafa de Darwin e professora de história da ciência em Harvard -, este livro é baseado nas obras determinantes do grande cientista, em sua autobiografia, cartas para amigos e anotações de seus cadernos científicos pessoais. Um retrato multifacetado que fornece pronto acesso às ideias de Darwin e conduz os leitores através de suas principais realizações: sua juventude e a famosa viagem a bordo do Beagle; a gradual perda da fé religiosa; o desenvolvimento e a publicação da teoria da seleção natural. O livro também expõe reações e críticas com as quais ele se deparou ao questionar as convicções dominantes sobre a criação, tanto de cientistas quanto de formadores de opinião da Inglaterra vitoriana. Darwin por Darwin traz sobretudo uma nova perspectiva sobre um homem extraordinário. Indo além da figura pública, do botânico e geólogo inovador, estão ainda presentes o marido e pai afetuoso e o entusiasta escritor de cartas. São registros reveladores sobre sua personalidade e vida familiar. Inclui cronologia de vida e obra de Darwin. A edição impressa apresenta belo projeto gráfico, em capa dura. ?Darwin surge com vivacidade: o atirador com ouvido apurado para música, o pai amoroso, o aspirante a antropólogo e o cientista consumado, ?movido por uma espécie de instinto de tentar decifrar a verdade?.? Nature
"Confrontado com uma grave doença degenerativa, o experiente jornalista registra seu processo de debilitação física e ao mesmo tempo revisita a história de um grande segredo familiar. Uma prosa corajosa e pungente, sem concessões, um testemunho de fidelidade ao humor e de amor à vida. Em julho de 2016, Nirlando Beirão foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). O ímpeto de registrar em prosa a rápida evolução da doença avivou no jornalista o antigo projeto de escrever a história do amor secreto de seus avós paternos. Nascido em Portugal, António Beirão formou-se padre no seminário de Viseu, onde teve como colega um xará de sobrenome Salazar. Beirão se mudou para o Brasil no início do século passado, e tornou-se pároco numa pacata cidade no interior de Minas Gerais. Encantado pela jovem Esméria de Miranda, o vigário trocou o amor divino pela paixão terrena. O casal fugiu de Oliveira, deixando para trás sua história, um segredo que pairaria como uma sombra sobre as futuras gerações. Em Meus começos e meu fim, o passado familiar se mescla aos duros desafios das vivências do momento. Como se falar de um amor proibido e corajoso pudesse impedir qualquer acesso de autocomiseração. ?Os textos de Nirlando Beirão sempre estiveram entre os melhores do jornalismo brasileiro. Neste livro, ele reúne histórias do passado para confrontá-las com as adversidades enfrentadas por alguém com uma doença que impõe debilidade muscular progressiva, com graves limitações físicas. O resultado é uma reflexão profunda sobre o significado e a fragilidade da existência humana.? ? Drauzio Varella"
ANOTAÇÕES DE UM SARGENTO DO EXÉRCITO, não é biografia, conta episódios vividos e outros dos quais o autor tomou conheci mento,
também diz de colegas de trabalho, do lugar onde nasceu, Agudos do Sul-PR, e de pessoas de va lor que lhe deram e dão atenção e apoio.
Hoje a marginalidade não está latente nem amorfo, mas, fazendo-se valer com eventos anárquicos á sua existência, os quais se confundem com a delinquência.Os ataques aos postos policiais da cidade de São Paulo propagaram pânico e dezenas de mortes ao longo de três dias, enquanto nos presidios rebeliões eram orquestradas pelo PCC-primeiro comando da capital, protestando pela remoção repentina de 800 presos da liderança do movimento penitenciário de Segurança Máxima de Presidente Venceslau, causando a morte de 154 pessoas entre cidadãos, policiais civis, militares e agentes penetenciários, comprova a existência desse segmento, embora restrito aos limites do anarquismo e da criminalidade, como a Ponta do Iceberg.