"Apaixonado por futebol e animado pela onda que cresce no Brasil às vésperas da Copa, Nelson Motta reuniu as crônicas que escreveu durante a cobertura de sete Copas do Mundo, duas Olimpíadas e um Pan-americano nessa animada Resenha Esportiva, com o melhor e o pior, os grandes dramas e comédias que testemunhou dentro e fora de campo. Além de relembrar vitórias e derrotas, passes e gols que ficaram marcados na história do futebol, Nelson mergulha nas curiosidades de cada país que sediou um Mundial e acompanha as aventuras dos torcedores brasileiras em terras estrangeiras. Com ele, fazemos check-in, vamos às ruas, às partidas, aos bares e às festas. Entre Copas e copos, taças e taças, Resenha esportiva é uma empolgante prévia e um delicioso aperitivo da euforia que está prestes a dominar os corações apaixonados pela bola rolando. Como escreveu Pedro Bial: A Copa de 2014 começa agora, com o relançamento desses pitéus literários de Nelson Motta.
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Em "A pirâmide invertida", o britânico Jonathan Wilson refaz todo o roteiro histórico da tática no futebol: desde as origens do jogo, quando o caos ainda reinava, seus relatos percorrem a já longínqua era dos cinco atacantes, passam pelas grandes transformações da segunda metade do século XX e chegam enfim aos tempos modernos, em que a ?pirâmide? se inverteu completamente para consagrar os esquemas com apenas um homem na linha de frente.
A obra, que é uma referência internacional entre os livros dedicados ao futebol, vem cumprindo nos países onde já foi publicada um papel fascinante: o de induzir uma mudança gradual no comportamento dos apaixonados pelo esporte. Temas como a observação dos aspectos táticos do jogo, o entendimento dos movimentos dos atletas em campo e o gosto pela história do futebol passaram por um verdadeiro reposicionamento de expectativas: de tópicos pouco conhecidos, nem sempre bem-vindos nas conversas do dia a dia ou nos bate-papos pela televisão, transformaram-se em favoritos de crítica e público.
E a razão para isso é simples: o livro toma o leitor pelo braço, desde a primeira página, em um passeio pela história do esporte das massas, registrando ao longo do caminho cada etapa da evolução do jogo e revelando em detalhes os traços de estilo e as ideias inovadoras dos personagens mais importantes de todo esse processo, os grandes homens que fizeram do futebol o que ele é ? uma paixão que não conhece fronteiras.
O enredo traz histórias curiosas sobre a origem do futebol e sua chegada ao Brasil, a relação do esporte com a igreja, de como surgiu o movimento Atletas de Cristo.
Craques que passaram pelo futebol paranaense, ídolos que conquistaram o coração de torcedores, ex-atletas que marcaram época com camisas de grandes times revelam como usaram a fé para superar desafios, sinalizando de que apesar dos inúmeros títulos, a maior glória ainda está por vir.
Cartão vermelho, do jornalista Ken Bensinger, é um relato chocante do escândalo da Fifa. Bensinger narra a história como um tradicional thriller de máfia e acompanha a ascensão e queda dos maiores cartolas do futebol internacional, como João Havelange, criador do milionário sistema de propinas que se propagou por décadas na instituição; Chuck Blazer, um norte-americano de classe média que enriqueceu do dia para a noite e se tornou o estopim de toda a investigação; o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, condenado por crimes como lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa e fraude; e o homem mais poderoso do esporte, o ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter, que tentou manter sua posição a qualquer custo, mesmo depois de ser indiciado por diversos crimes relacionados à corrupção. A Fifa foi considerada uma organização mafiosa e os
réus envolvidos no caso foram investigados pela mesma equipe do FBI responsável por botar atrás das grades os capos ítalo-americanos.
Uma das mais conhecidas frases do mundo da bola diz que, no futebol, a velocidade é essencial, mas a pressa... totalmente dispensável. De fato: para que o jogo flua a contento de quem o pratica e, principalmente, de quem o assiste, é fundamental que a bola role, que seja plena a dinâmica, mas importantíssimo que ela não se confunda com afobação ? se isso se der, a jogada não deu.
Mas como contar de forma resumida uma história cujos primeiros registros datam de cerca de 2.500 anos atrás? Como contextualizar cada fato importante ligado ao surgimento, ao desenvolvimento, enfim, à consolidação do futebol como o esporte mais popular do planeta ? com ênfase no futebol nacional ?, a importância de cada craque, seja dos campos ou dos bancos, a transformação de um simples jogo na maior paixão não só dos brasileiros, mas de bilhões de torcedores espalhados pelo mundo?
Esse foi o maior desafio, e a única forma de superá-lo seria usar o poder de síntese sem menosprezar detalhes, utilizar uma linguagem direta sem comprometer a compreensão, explicar a presença daquele atleta ou treinador em detrimento da ausência daquele outro jogador ou técnico sem esquecer que a preferência por este ou aquele, seja ele qual for, é uma questão subjetiva, muitas vezes de pura paixão clubista.
Apesar do título, este livro deve ser lido sem pressa. É que somente dessa forma se conhecerão exatamente o poder e o significado de um grito de GOOOOOL!!!
O estádio Joaquim Américo Guimarães é o mais antigo em atividade do Brasil. Inaugurado oficialmente em 06 de setembro de 1914 foi o primeiro estádio paranaense.
O campo da Baixada do Água Verde, como era conhecido no seu início, pertencia ao Internacional, clube que junto do América, originou o Atlético em 1924. Na época o Atlético herdou o estádio que estava construído numa área locada. Anos mais tarde houve a possibilidade de adquirir a área em definitivo.
Nestes 100 anos, a Baixada passou por inúmeras transformações. A maior delas quando deu lugar a uma imponente Arena. E é essa história que está retratada no livro ?Estádio Joaquim Américo Guimarães ? Arena da Baixada ? 100 Anos?. Uma obra que todo atleticano deve ter na sua estante.
Antes de ser um aficionado por futebol, Marcelo Duarte é aficionado por boas histórias. Às vésperas da Copa do Mundo, Duarte - autor entre outros títulos de O Guia dos Curiosos - aguça a curiosidade dos brasileiros amantes de futebol com o lançamento de 100 camisas que contam as histórias de todas as Copas.
?Não sou exatamente um colecionador de camisas de futebol. Mas tenho um armário cheio delas?, afirma o autor na apresentação de sua obra. ?O único critério para comprar e guardar camisas é que elas tenham alguma história por trás para contar?. Como jornalista que carrega o histórico de quatro coberturas de Mundiais é que Duarte resolveu reunir e compartilhar algumas delas com os leitores.
Uma das mais queridas, segundo ele, é a da Seleção da Sérvia e Montenegro, que disputou em 2006 sua primeira e última Copa. Os dois países se separariam logo depois. "Foi até difícil comprar a camisa nas lojas de Munique".
Entre as 100 eleitas, o autor não escolheu apenas camisas de campeões, mas de seleções que puderam se sentir vitoriosas simplesmente por estarem ali na maior competição do planeta. O livro traz ainda as camisas dos mais espetaculares goleiros e os uniformes dos árbitros nas vinte edições das Copas. Há também os fardamentos completos que as seleções usaram nas 64 partidas da Copa do Mundo do Brasil, em 2014.
O livro termina com o divertido capítulo "A curiosa moda das Copas", com dez vestimentas que entraram para a história sem terem entrado em campo. Foram usadas nos bastidores por técnicos, dirigentes e comentaristas, como o terno marrom de Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegação brasileira nas Copas de 1958 e 1962, e uma homenagem dos bolivianos que acabou em gafe na Copa do Mundo de 1930.
Ele foi ídolo de todos os times em que jogou. Eleito o melhor jogador do mundo em 1994, foi o herói da Seleção Brasileira que conquistou o tetracampeonato mundial nos Estados Unidos, quando também foi escolhido o craque da Copa. Depois de ter marcado mais de mil gols, o ?Baixinho? virou um gigante na política. Primeiro, como deputado federal; em seguida como senador, com o maior número de votos para esse cargo, na história do estado do Rio de Janeiro.
O político Romário vem fazendo tanto barulho no Congresso quanto fazia nos gramados. Foi ele, por exemplo, quem brigou pela criação da CPI do Futebol, que investigou as suspeitas de irregularidades na gestão da CBF e do Comitê Organizador da Copa do Mundo no Brasil. Foram dois anos de dezenas de depoimentos, investigações e coleta de provas, que coincidiram com o maior escândalo do futebol mundial, o Fifagate, operação norte-americana que levou à prisão vários cartolas do futebol.
Neste livro, o agora escritor Romário lembra os grandes momentos de sua carreira, conta como o nascimento de sua filha caçula, Ivy, que tem síndrome de Down, também contribuiu para mudar a sua vida e levá-lo à política. E revela, em detalhes, o processo da CPI, cujo objetivo, segundo ele, é colocar na cadeia quem enriqueceu ilicitamente às custas do esporte de maior apelo popular do planeta.
Em um mundo em constante mutação, como é o do futebol, só a inteligência pode ajudar verdadeiramente, uma vez que, além de saber agir com eficácia, torna-se fundamental saber pensar acerca do modo como se age. Por isso, nos mais recentes anos do futebol moderno, a componente tática vem sendo cada vez mais valorizada e difundida. No Brasil, especialmente, essa dimensão do desempenho desportivo tem sido estudada e aplicada por muitos profissionais da área, desde as categorias de base até o futebol profissional.